Autor Tópico: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade  (Lida 57576 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline SnowRaptor

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 17.962
  • Sexo: Masculino
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #350 Online: 24 de Abril de 2008, 00:03:51 »
Ah, fala sério! Quer definições precisas em ciência?

Defina precisamente:

a) vida
A Biologia não é um monolito. Seus módulos que podem ser chamados de ciência por seguirem o método científico nào dependem da definição de vida.

b) continente
Geografia não é ciência. Não se faz previsão falseável em geografia. Pelo menos não uma que dependa da definição de continente.
Geofísica, que até faz previsões, não depende da definição de continente.

c) planeta (a discussão não acabou não, viu?...)
Planeta é só um nome pra catalogar coisas. As previsões que se faz em torno dos nacos de matéria que voam pelo espaço não dependem da definição de planeta.

Um fenômeno normal seria um fenômeno natural, que existe na natureza, seja essa natureza do mundo físico que conhecemos, ou de natureza psíquica, como as fobias, telepatia...
Tá, um fenômeno normal é, então, por definição, alguma coisa que acontece. Puxa. Então a "paranormalidade" fala sobre coisas que acontecem. Okay, prossigamos: qual a grande alegação da paranormalidade e o que ela pode acrescentar ao que conhecemos do mundo e como ela pode colaborar para fazermos previsões mais precisas?
« Última modificação: 24 de Abril de 2008, 00:06:33 por SnowRaptor »
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline darkshi

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 461
  • Sexo: Masculino
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #351 Online: 24 de Abril de 2008, 00:17:24 »
Tá, um fenômeno normal é, então, por definição, alguma coisa que acontece. Puxa. Então a "paranormalidade" fala sobre coisas que acontecem. Okay, prossigamos: qual a grande alegação da paranormalidade e o que ela pode acrescentar ao que conhecemos do mundo e como ela pode colaborar para fazermos previsões mais precisas?

Eu definiria paranormalidade como fenômenos que não podem ser descritos por modelos que descrevem o mundo "normal".
 

Offline FxF

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.720
  • Sexo: Masculino
  • Yohohoho!
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #352 Online: 24 de Abril de 2008, 00:29:23 »
Paranormalidade ou metafísica não são bons nomes. Deixam a entender que as coisas não podem ser entendidas ou previstas. São baseados em uma necessidade de acreditar que nem tudo possa ser explicado.

O termo "paranormalidade" não é muito encorajador para céticos. Melhor seria os crentes descreverem como "fenômeno geralmente descrito como paranormal".

Offline Nina

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.805
  • Sexo: Feminino
    • Biociência.org
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #353 Online: 24 de Abril de 2008, 00:55:42 »
Paragenética é o termo utilizado na conscienciologia para se referir as manifestações do psicossoma (o períspirito do espiritismo) na ressoma (reencarnação), ou seja os processos de ligação da consciência com a biologia, durante o nascimento.

Esse processo se dá através da fixação das energias conscienciais (energossoma, corpo energético) na formação do novo corpo. Assim as manifestações somáticas, o desenvolvimento, se dá de acordo com a genética e com a paragenética.

Mas é bom lembrar o princípio das instituições conscienciocêntricas, o princípio da descrença, ou seja, não acredite em nada do que eu digo, tenha suas próprias experiencias.

Como é que as manifestações se dão de acordo com a genética? Qual o processo?
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Adriano

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.672
  • Sexo: Masculino
  • Ativismo quântico
    • Filosofia ateísta
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #354 Online: 24 de Abril de 2008, 05:11:08 »
Paragenética é o termo utilizado na conscienciologia para se referir as manifestações do psicossoma (o períspirito do espiritismo) na ressoma (reencarnação), ou seja os processos de ligação da consciência com a biologia, durante o nascimento.

Esse processo se dá através da fixação das energias conscienciais (energossoma, corpo energético) na formação do novo corpo. Assim as manifestações somáticas, o desenvolvimento, se dá de acordo com a genética e com a paragenética.

Mas é bom lembrar o princípio das instituições conscienciocêntricas, o princípio da descrença, ou seja, não acredite em nada do que eu digo, tenha suas próprias experiencias.

Como é que as manifestações se dão de acordo com a genética? Qual o processo?
É o mesmo processo biológico, da chamada ciência convencional pela conscienciologia. Um outro pilar epistêmico da conscienciologia é a multidimensionalidade, a existência de diversas dimensões de manifestações conscienciais.

Assim existiria a dimensão intrafísica, que é a mesma dimensão física adimitiva pela física da ciência convencional. O veículo de manifestação da consciência que se manifesta nessa dimensão é o soma, coincidido com os demais (a descoincidência seria a projeção).

O processo chamado de ressoma, que é a integração energética do psicossoma (da dimensão psicossomática, extrafísica, astral ou espiritual) no corpo humano ainda não é bem explicado.  :?



Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline SnowRaptor

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 17.962
  • Sexo: Masculino
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #355 Online: 24 de Abril de 2008, 07:49:28 »
É o mesmo processo biológico, da chamada ciência convencional pela conscienciologia. Um outro pilar epistêmico da conscienciologia é a multidimensionalidade, a existência de diversas dimensões de manifestações conscienciais.

O que você chama de "dimensão"?

Assim existiria a dimensão intrafísica, que é a mesma dimensão física adimitiva pela física da ciência convencional. O veículo de manifestação da consciência que se manifesta nessa dimensão é o soma, coincidido com os demais (a descoincidência seria a projeção).
O que você chama de "intrafísica"?
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Vitor Moura

  • Nível 22
  • *
  • Mensagens: 824
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #356 Online: 24 de Abril de 2008, 07:58:28 »
Eu só não queria que o Newton ficasse com a glória sozinho da descoberta do Cálculo. É injusto. É como citar apenas Darwin como autor da Teoria da Evolução, quando Wallace também deve ser citado.

E?

Por isso que estão a 10 paginas afirmando que vc não consegue responder as perguntas de maneira correta.

É mesmo? Vejamos.

Em algum momento disse Newton é um grande gênio, que suas descobertas foram únicas? Não. Apenas disse que o que entrou para a historia sobre a vida de Newton foram suas contribuições praticas a física e a matemática.

E estou estou justamente dizendo que vc está errado. Não foi só isso que entrou pra história, meu caro.
Gente mais leiga só sabe de fato isso. Porém, para gente mais culta, todo mundo sabe que ele foi um tremendo calhorda.

http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton

Starting in 1699, other members of the Royal Society (of which Newton was a member) accused Leibniz of plagiarism, and the dispute broke out in full force in 1711. Newton's Royal Society proclaimed in a study that it was Newton who was the true discoverer and labeled Leibniz a fraud. This study was cast into doubt when it was later found that Newton himself wrote the study's concluding remarks on Leibniz. Thus began the bitter Newton v. Leibniz calculus controversy, which marred the lives of both Newton and Leibniz until the latter's death in 1716.

http://en.wikipedia.org/wiki/Newton_v._Leibniz_calculus_controversy

Enquanto seus estudos sobre ocultismo, que muitos biografos dizem que esse era realmente o que ele investia seu tempo hj não passam de uma nota de roda pé. Não faz diferença se ele fez tudo sozinho ou se roubou de alguem.

A situação já está bem diferente. Pelo menos na wikipedia, não é mais uma nota de rodapé, mas tópicos inteiros.

http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Religious_views
http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Newton.27s_effect_on_religious_thought
http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Views_of_the_end_of_the_world

Para ficar no estilo desse forum. Esse seu argumento é um belo "Olha o gavião!".

Já vimos que este está longe de ser o caso....

Offline Vitor Moura

  • Nível 22
  • *
  • Mensagens: 824
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #357 Online: 24 de Abril de 2008, 08:27:12 »
Ah, fala sério! Quer definições precisas em ciência?

Defina precisamente:

a) vida
A Biologia não é um monolito. Seus módulos que podem ser chamados de ciência por seguirem o método científico nào dependem da definição de vida.

Imagina! Biologia só quer dizer "o estudo da vida"! Quer dizer, vc tem uma ciência inteirinha estudando algo que não é bem definido. Tal qual a parapsicologia. Não há diferenças, meu caro. E, já disse, Parapsicologia é Ciência, é aceita como tal pela AAAS, várias universidades do mundo a ensinam. Agora, vamos passar a outras questões, sim?

Um fenômeno normal seria um fenômeno natural, que existe na natureza, seja essa natureza do mundo físico que conhecemos, ou de natureza psíquica, como as fobias, telepatia...
Tá, um fenômeno normal é, então, por definição, alguma coisa que acontece. Puxa. Então a "paranormalidade" fala sobre coisas que acontecem. Okay, prossigamos: qual a grande alegação da paranormalidade e o que ela pode acrescentar ao que conhecemos do mundo e como ela pode colaborar para fazermos previsões mais precisas?

Vamos a um texto que reponde tais questões muito bem:

PARAPSYCHOLOGY AND ITS CONTRIBUTIONS TO
KNOWLDEGE

CARLOS S. ALVARADO
Adapted from the 2002-2003 Presidential Address to the Parapsychological Association


FOR MANY CRITICS parapsychology is a colossal waste of time. Nothing has been accomplished, no useful or practical knowledge has been produced. At best, some unexplained results have been found in research. But these findings are not replicable, may have conventional explanations, and simply do not deserve the time and resources devoted to them. While I disagree with these views, in these short comments I will not focus on the occurrence or otherwise of the phenomena, nor on the validity or its lack, of particular explanatory concepts. I would instead like to take a broader view and argue that our efforts as parapsychologists have contributed to knowledge in a variety of ways.

There is more to learn about human functioning than science suggests

Over a hundred years ago Frederic W. H. Myers (1900) stated that the duty of psychical researchers was "the expansion of science herself (p. 123). Much of our work indicates that the communication with the environment we refer to as ESP and PK requires at least an extension of current physics and psychology. In other words, there is more to human capabilities than official science teaches. Parapsychological research serves as a reminder of other possibilities, of challenges we only hope science at large will take on. Certainly official science has not accepted that we have established the reality of phenomena that require an expansion of physical and psychological principles. Nonetheless, I agree with Emily Kelly (2001) when she states: "If psychical research does nothing more than continually shake complacent assumptions about fundamental questions concerning mind, consciousness, volition, that alone is a significant contribution to science" (p. 86).

Studies of apparitions and out-of-body experiences (OBEs) show hidden dimensions of the functioning of the mind (Green, 1968; Tyrrell, 1953). Even if we reduce them to hallucinatory   productions,    they    show   the potential of the mind to construct complicated experiences that affect people's lives in profound ways. Another example is the phenomena of mental mediumship. As argued by Flournoy (1911) and Sudre (1926), among others, in addition to veridical productions, we also have learned from the studies of psychical researchers that the mind has a tendency to create personalities in ways that show amazing capabilities of creativity and imagery, not to mention story telling. Psychical research was a significant force to the idea that: "The talents of the unconscious show even more variety than those of consciousness" (Richet, 1923, p. 44).

The above-mentioned phenomena, whatever their explanation, also tell us much about the powers of the subconscious mind. This is clear in Myers's (1903) discussions of sensory and motor automatisms, and in similar later discussions of spontaneous ESP experiences (e.g.,L. E.Rhine, 1981).

Study of the frequency and complexity of the features of the phenomena

Our studies show that claims of psychic experiences are more common than previously realized. Questionnaire surveys — such as those reported by Palmer (1979), Usha and Pasricha (1989), and Zangari and Machado (1996) in the United States, India and Brazil, respectively — support this view. While it is true that these are questionnaire responses with no follow-up, they open the door for further research.

Simply put, many parapsychological studies document the variety of human experience and thus expand the views of their range derived from the behavioural sciences. In addition, when one gets into the study of the features of the experiences, the forms ESP takes, the complex patterns of features found in apparitions and in OBEs and near-death experiences (NDEs), one realizes that our field has contributed much to the cataloguing and mapping of a variety of experiences and states of consciousness (for an overview see Irwin, 1994). Particular examples of such efforts include Edmund Gurney's analysis of the development of telepathic hallucinations (Gurney, Myers & Podmore, 1886), Ernesto Bozzano's (1907) study of symbols in ESP, Celia Green's (1968) study of OBE features, Ian Stevenson's (1970) analysis of ESP impressions and Graziela Piccinini and Gian Marco Rinaldi's (1990 ) study of veridical (sometimes apparitional) phenomena reported in relation to deaths.

Some of this work - Sybo Schouten's (1979) analyses of ESP experiences and my own work with OBEs (Alvarado & Zingrone, 1998-99) -shows the further complexity of the experiences by documenting the interaction of their features with other features and with other variables.

This view of complexity is further enhanced when we pay attention to our past history and study the investigations conducted around mental mediums. The detailed studies that Theodore Flournoy (1900) conducted with medium Helene Smith and Eleanor Sidgwick's (1915) analyses of work conducted with medium Leonora Piper have taught us much about stages and features of trances, and the imagery involved in the mentation.

Contributions to the development of ideas in psychology

I have recently briefly reviewed some historical work supporting this view (Alvarado, 2003). Some historians of psychology, such as Re'gine Plas (2000), have argued that interest and research in psychic phenomena were an important element in the development of psychology. The unconscious mind was intimately related to interest in telepathy and the like, as seen in the work of Pierre Janet and Charles Richet, among others.

The early work of members of the Society for Psychical Research in England contributed much to the development of ideas of the subconscious mind as well as to the study of dissociation. This was particularly true of the work of Edmund Gurney on stages of hypnosis and Frederic W. H. Myers's writings about the subliminal mind. While not everyone agreed on the psychical research aspects of this work (e.g., telepathy), these writings were known and cited by many both in Europe and in the United States (Alvarado, 2002).

Furthermore, parapsychology has contributed to the development of ideas about the mind, particularly those which treat the mind-body problem and ideas of the non-physical. Examples of this are the ideas Myers (1903) stated in his hundred-year-old classic Human Personality and Its Survival of Bodily Death. In Myers's view telepathy "is exercised by something within us which is not generated from material elements, nor confined by mechanical limitations, but which may survive and operate uninjured in a spiritual world" (Vol. 1, p. 24). This phenomenon represented a principle of the metetherial, or a "spiritual or transcendental world in which the soul exists" (Vol. 1, p. xix). In his view the mind and the spirit used the nervous system to communicate but were independent of it. As he wrote in relation to mediumship, but also describing his view of the mind-body problem: "The spirit selects what parts of the brain-machinery he will use, but he cannot get out of that machinery more than it is constructed to perform" (Vol. 2, pp. 190-191). So while Myers postulated mind-body independence, he believed that the expression of consciousness was conditioned by the physical configuration and limitations of the nervous system.

There are several additional examples of ideas about the independence of the mind from the body in relation to parapsychological phenomena. J. B. Rhine argued that: "The psi researches show the natural human mind can escape physical boundaries under certain conditions ... Accordingly a distinct difference between mind and matter, a relative dualism, has been demonstrated by the psi experiments." (J. B. Rhine, 1947, p. 205). Further examples include the writings of John Beloff (1990), Charles Tart (1979), and Robert Thouless and B. P. Wiesner (1947). Today we study ideas about the mind of Aristotle, Galen and Descartes, some of which are not considered valid today by psychologists and psychiatrists. But they are considered valuable as contributions to humankind's attempt to understand itself, as the eternal quest for self-knowledge. In the same way, all of the above-mentioned concepts are contributions to the history and philosophy of ideas that should be acknowledged even if psychic phenomena are controversial.

On another issue, the transformative effects of parapsychological experiences have begun to be studied, a topic parapsychologists have been reticent to study. We have made contributions to the study of personal transformations related to psychic experience, as seen in the work of Palmer (1979), Kennedy and Kanthamani (1995) and in my own work with OBEs (Alvarado & Zingrone, 2003), all of which has been published in parapsychological journals.

In recent times most of the studies on the relationship of OBEs to psychological processes or experiences such as dissociation (Irwin, 2000) and dreams (Alvarado & Zingrone, 1999), as well as studies of the features of the experience (Alvarado & Zingrone, 1998-99; 1999), have been published in parapsychology journals. There is no doubt that, as I have argued elsewhere, a good part of the contributions to our understanding of the psychology of OBEs have come from parapsychologists (Alvarado, 1992). In fact OBE work represents one of our most recent contributions to psychology and to the more specific area of altered states of consciousness.

Combating superstition and evaluating popular claims

There are many ideas and traditions about psychic phenomena that have been regarded as superstitions. One of them is the relationship between death and psychic phenomena, a relationship supported in the case of apparitions in such early studies as the Census of Hallucinations (Sidgwick et al., 1894). In addition, these associations were reinforced by later work that admittedly suffered from sampling problems. This includes case collection studies of death-related phenomena by Ernesto Bozzano (1923), Camille Flammarion (1922-1923) and more recent work (Piccinini & Rinaldi, 1990; Wright, 2001).   -

The claim that mediums can communicate with the dead is still debated among psychical researchers, but a variety of studies from the nineteenth century to our own time have produced evidence for the acquisition of veridical statements by mediums (for an overview see Braude, 2003). In contrast, many of the early discussions in which automatic writing was seen as the production of the subconscious mind were published in psychical research journals by Frederic W. H. Myers (1884) and William James (1889). This contributed to the idea that not everything that appears to come from discarnate spirits is necessarily so. Our contributions to demystify all kind of claims are particularly important in terms of public education.

In other instances, such as the investigations of the levitation claims of practitioners of Transcendental Meditation, there has been no supportive evidence to back the claims in question (Mishlove, 1983). The evaluation of Transcendental Meditation claims brings us to the testing of psychic development claims. Two studies done in the 1970s did not support the claims of followers of Silva Mind Control (Brier, Savits & Schmeidler, 1975; Vaughan, 1974). This is an important line of research in which parapsychologists may contribute useful information to consumers of development programs.

An additional line of research valuable in this context could be empirical investigations of the claims of many occult systems of thought. Is there some way we can test for concepts discussed by authors such as Allan Kardec and Annie Besant? In my own OBE research I have tested hypotheses based on some of Robert Crookall's ideas (Alvarado, 1984) and on the experiences of Sylvan Muldoon (Alvarado & Zingrone, 1998-1999).

Contributions to statistical techniques

Philosopher and skeptic Ian Hacking (1988) has argued that some of the early use of randomization and probability calculations took place in the context of nineteenth-century studies of telepathy. A particularly influential paper was that published by Charles Richet (1884) in the Revue Philosophique which inaugurated the use of probability theory in psychical research at a time when psychologists were using statistical methods only infrequently. Following this, British researchers continued the use of statistical calculations in such classic works dealing with spontaneous experiences as Phantasms of the Living (Gurney, Myers & Podmore, 1886) and the Census of Hallucinations (Sidgwick, et al., 1894), not to mention experimental work. Later parapsychologists, from H. F. Saltmarsh and S. G. Soal (1930), J. Gaither Pratt (1936) and Charles Stuart (1942), to later contributions (summarized by Burdick & Kelly, 1977), developed ways to evaluate experimental free-response material quantitatively. It may be argued that the best of our current techniques may be adapted to aspects of the study of subliminal perception, unconscious learning and dream and waking imagery.


Contribution to critical thinking and to the study of fraud and self-deception

Parapsychologists are frequently criticized for their so-called gullibility, for having being duped, and for their acceptance of research with fraudulent subjects. While this may apply to some individuals, it is also important to remember that psychical researchers have a track record in terms of a tradition of self-criticism and the detection and exposure of fraud.

Awareness of methodological problems has been frequently discussed in the literature. This includes evidential problems in nineteenth-century spontaneous cases (Gurney, Myers & Podmore, 1886) and the later discussions of D. J. West (1948) and Tony Cornell (2002). Workers in the field have also been liberal with criticism of each other's work. Examples of this include methodological criticisms of Akers (1984) and Hansen (1990). While criticism can go overboard, and sometimes has, there is no question that parapsychology as a profession has made an important contribution to critical thinking.

Instructive cases of fraud have been reported since the nineteenth century. In Edmund Gurney's (1888) famous note about the early SPR studies of thought-transference with the Creery sisters he stated: "It is necessary ... to state that in a series of experiments with cards ... two of the sisters ... were detected in the use of a code of signals; and a third has confessed to a certain amount of signalling in the earlier series." (p. 269). Other examples include the fraudulent poltergeist manifestations discussed by Hereward Carrington (n.d., pp. 2-19), the hand substitution tricks of physical medium Carancini (Baggally, 1910), and Eugene Osty's (1930) photographic detection of fraud with physical medium Stanislawa P. More recently we could mention the writings of Ejvegaard and Johnson (1981) on an apparition case, Delanoy (1987) on metal bending, and Stevenson and colleagues (Stevenson, Pasricha & Samararatne, 1988) on cases of the reincarnation type.

Some have focused on psychological aspects of fraud. A good historical example is the important but almost forgotten paper by Ochorowicz (1896) on unconscious fraud with Palladino. There was also the investigation of medium Anna Burton in which unconscious fraud was documented (Hamilton, Smyth & Hyslop, 1911). The reporting of cases with no motivation or no apparent reason for fraud was the subject of papers by Sidgwick (1894) and Feilding (1905). The latter referred to poltergeist manifestations fraudulently produced by a solicitor that brought financial disaster to the perpetrator. Delanoy's (1987) more recent discussion of a fraudulent metal bender also touches on motivations for fraud.

Concluding remarks

While these are important contributions, the problem we face as parapsychologists is that our work is generally ignored. Very few scholars outside the field cite our findings. Many psychologists interested in the mind-body problem, spirituality, the dying process, dissociation, altered states of consciousness and in human potential at best pay no attention to parapsychology, and at worst seek to suppress the enterprise. The same may be said of many historians of science and of psychology and psychiatry.

The situation regarding the acceptance of the contributions of parapsychology discussed in this short note mirrors the debate over the ontological status of psi phenomena. That is, while many parapsychologists tend to have a positive outlook, this outlook is not shared by many outside our field. While we may comfort ourselves by saying others are unreasonable or ignorant of the evidence (which sometimes is true), we will not help our field much if we do no more than this. If we are the only ones who see parapsychology as providing contributions to knowledge we will do little but talking among ourselves. It is for this reason that we need to continue, not only the research, but also the attempts to communicate it to others that do not attend our conventions nor read our literature.

Fortunately there are some weak trends suggesting the acknowledgement of at least some aspects of our work (e.g., Alvarado, 2002; Barns's, 2003; Cardena, Lynn, & Krippner, 2000). But experience has taught us to be hesitant to accept these few triumphs to get our work into the outer world. At this point in the history of parapsychology we need to continue our efforts hoping that our contributions will eventually be recognized in wider intellectual circles.[/i]

Acho que foi tudo muito bem respondido, não?  :)


 

Offline darkshi

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 461
  • Sexo: Masculino
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #358 Online: 24 de Abril de 2008, 08:54:59 »
Eu só não queria que o Newton ficasse com a glória sozinho da descoberta do Cálculo. É injusto. É como citar apenas Darwin como autor da Teoria da Evolução, quando Wallace também deve ser citado.

E?

Por isso que estão a 10 paginas afirmando que vc não consegue responder as perguntas de maneira correta.

É mesmo? Vejamos.

Em algum momento disse Newton é um grande gênio, que suas descobertas foram únicas? Não. Apenas disse que o que entrou para a historia sobre a vida de Newton foram suas contribuições praticas a física e a matemática.

E estou estou justamente dizendo que vc está errado. Não foi só isso que entrou pra história, meu caro.
Gente mais leiga só sabe de fato isso. Porém, para gente mais culta, todo mundo sabe que ele foi um tremendo calhorda.

http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton

Starting in 1699, other members of the Royal Society (of which Newton was a member) accused Leibniz of plagiarism, and the dispute broke out in full force in 1711. Newton's Royal Society proclaimed in a study that it was Newton who was the true discoverer and labeled Leibniz a fraud. This study was cast into doubt when it was later found that Newton himself wrote the study's concluding remarks on Leibniz. Thus began the bitter Newton v. Leibniz calculus controversy, which marred the lives of both Newton and Leibniz until the latter's death in 1716.

http://en.wikipedia.org/wiki/Newton_v._Leibniz_calculus_controversy

Enquanto seus estudos sobre ocultismo, que muitos biografos dizem que esse era realmente o que ele investia seu tempo hj não passam de uma nota de roda pé. Não faz diferença se ele fez tudo sozinho ou se roubou de alguem.

A situação já está bem diferente. Pelo menos na wikipedia, não é mais uma nota de rodapé, mas tópicos inteiros.

http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Religious_views
http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Newton.27s_effect_on_religious_thought
http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Views_of_the_end_of_the_world

Para ficar no estilo desse forum. Esse seu argumento é um belo "Olha o gavião!".

Já vimos que este está longe de ser o caso....

Olha o gavião!!!

Offline Vitor Moura

  • Nível 22
  • *
  • Mensagens: 824
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #359 Online: 24 de Abril de 2008, 09:00:35 »
Eu só não queria que o Newton ficasse com a glória sozinho da descoberta do Cálculo. É injusto. É como citar apenas Darwin como autor da Teoria da Evolução, quando Wallace também deve ser citado.

E?

Por isso que estão a 10 paginas afirmando que vc não consegue responder as perguntas de maneira correta.

É mesmo? Vejamos.

Em algum momento disse Newton é um grande gênio, que suas descobertas foram únicas? Não. Apenas disse que o que entrou para a historia sobre a vida de Newton foram suas contribuições praticas a física e a matemática.

E estou estou justamente dizendo que vc está errado. Não foi só isso que entrou pra história, meu caro.
Gente mais leiga só sabe de fato isso. Porém, para gente mais culta, todo mundo sabe que ele foi um tremendo calhorda.

http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton

Starting in 1699, other members of the Royal Society (of which Newton was a member) accused Leibniz of plagiarism, and the dispute broke out in full force in 1711. Newton's Royal Society proclaimed in a study that it was Newton who was the true discoverer and labeled Leibniz a fraud. This study was cast into doubt when it was later found that Newton himself wrote the study's concluding remarks on Leibniz. Thus began the bitter Newton v. Leibniz calculus controversy, which marred the lives of both Newton and Leibniz until the latter's death in 1716.

http://en.wikipedia.org/wiki/Newton_v._Leibniz_calculus_controversy

Enquanto seus estudos sobre ocultismo, que muitos biografos dizem que esse era realmente o que ele investia seu tempo hj não passam de uma nota de roda pé. Não faz diferença se ele fez tudo sozinho ou se roubou de alguem.

A situação já está bem diferente. Pelo menos na wikipedia, não é mais uma nota de rodapé, mas tópicos inteiros.

http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Religious_views
http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Newton.27s_effect_on_religious_thought
http://en.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton#Views_of_the_end_of_the_world

Para ficar no estilo desse forum. Esse seu argumento é um belo "Olha o gavião!".

Já vimos que este está longe de ser o caso....

Olha o gavião!!!

Olha a falta de argumentos!  :)

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #360 Online: 24 de Abril de 2008, 09:12:56 »
Eu só não queria que o Newton ficasse com a glória sozinho da descoberta do Cálculo. É injusto. É como citar apenas Darwin como autor da Teoria da Evolução, quando Wallace também deve ser citado.

E?

Por isso que estão a 10 paginas afirmando que vc não consegue responder as perguntas de maneira correta.
Em algum momento disse Newton é um grande gênio, que suas descobertas foram únicas? Não. Apenas disse que o que entrou para a historia sobre a vida de Newton foram suas contribuições praticas a física e a matemática. Enquanto seus estudos sobre ocultismo, que muitos biografos dizem que esse era realmente o que ele investia seu tempo hj não passam de uma nota de roda pé. Não faz diferença se ele fez tudo sozinho ou se roubou de alguem.

Para ficar no estilo desse forum. Esse seu argumento é um belo "Olha o gavião!".

Exatamente isso.

VITOR = OLHA O AVIÃO + FLOOD
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Adriano

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.672
  • Sexo: Masculino
  • Ativismo quântico
    • Filosofia ateísta
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #361 Online: 24 de Abril de 2008, 10:31:12 »
É o mesmo processo biológico, da chamada ciência convencional pela conscienciologia. Um outro pilar epistêmico da conscienciologia é a multidimensionalidade, a existência de diversas dimensões de manifestações conscienciais.

O que você chama de "dimensão"?
Algo como os possíveis universos paralelos, o multiverso. As realidades existenciais.

Assim existiria a dimensão intrafísica, que é a mesma dimensão física adimitiva pela física da ciência convencional. O veículo de manifestação da consciência que se manifesta nessa dimensão é o soma, coincidido com os demais (a descoincidência seria a projeção).
O que você chama de "intrafísica"?
Seria a física convencional, a clássica. Portanto esta seria a dimenção material, descrita pela mecânica clássica.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #362 Online: 24 de Abril de 2008, 11:32:01 »
É o mesmo processo biológico, da chamada ciência convencional pela conscienciologia. Um outro pilar epistêmico da conscienciologia é a multidimensionalidade, a existência de diversas dimensões de manifestações conscienciais.

O que você chama de "dimensão"?
Algo como os possíveis universos paralelos, o multiverso. As realidades existenciais.

Assim existiria a dimensão intrafísica, que é a mesma dimensão física adimitiva pela física da ciência convencional. O veículo de manifestação da consciência que se manifesta nessa dimensão é o soma, coincidido com os demais (a descoincidência seria a projeção).
O que você chama de "intrafísica"?
Seria a física convencional, a clássica. Portanto esta seria a dimenção material, descrita pela mecânica clássica.

To ferrado
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Adriano

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.672
  • Sexo: Masculino
  • Ativismo quântico
    • Filosofia ateísta
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #363 Online: 24 de Abril de 2008, 11:45:00 »
É o mesmo processo biológico, da chamada ciência convencional pela conscienciologia. Um outro pilar epistêmico da conscienciologia é a multidimensionalidade, a existência de diversas dimensões de manifestações conscienciais.

O que você chama de "dimensão"?
Algo como os possíveis universos paralelos, o multiverso. As realidades existenciais.

Assim existiria a dimensão intrafísica, que é a mesma dimensão física adimitiva pela física da ciência convencional. O veículo de manifestação da consciência que se manifesta nessa dimensão é o soma, coincidido com os demais (a descoincidência seria a projeção).
O que você chama de "intrafísica"?
Seria a física convencional, a clássica. Portanto esta seria a dimenção material, descrita pela mecânica clássica.

To ferrado
Porquê quotar a minha postagem para dizer isso?

Não leve muito a sério discussões de internet, isso aqui é para descontrair, bater papo e não um tribunal. Rexale.   :P
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #364 Online: 24 de Abril de 2008, 12:59:45 »
Adriano

 :P to relaxado (agora), fiz uma piada mesmo...

[ ]

“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Laura Demarchi

  • Nível 15
  • *
  • Mensagens: 369
  • Sexo: Feminino
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #365 Online: 24 de Abril de 2008, 13:02:09 »
Adriano meu lindo, o conceito de dimensão na física não corresponde a universo paralelo, quer um exemplo? Um equilibrista numa corda bamba apenas pode se movimentar para frente ou para trás(salvo cair ou pular) um ácaro já pode se mover tanto nos movimentos do equilibrista como adiciona para esquerda ou direita. A corda é a dimensão e quando falamos em mais dimensões, falamos em algo muito pequeno e não consigo imaginar um universo neste caso...mas é minha conclusão, por favor, fique a vontade para refuta-la..

beijos
Porque concluir é melhor que acreditar!

Offline Adriano

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.672
  • Sexo: Masculino
  • Ativismo quântico
    • Filosofia ateísta
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #366 Online: 24 de Abril de 2008, 13:31:32 »
Adriano meu lindo, o conceito de dimensão na física não corresponde a universo paralelo, quer um exemplo?
O Elton me perguntou sobre o que eu chamo de dimensão. Eu expus o meu entendimento e não o da física, já que tenho toda uma percepção diferenciada sobre o que seja a comunidade científica. Em termos de física, ainda estou para estudar melhor o trabalho de Popper sobre a mesma, que ainda é muito ignorado pelo mainstrean.

E mais, eu tenho mais simpatia teórica justamente com os físicos que não são do mainstrean.

Um equilibrista numa corda bamba apenas pode se movimentar para frente ou para trás(salvo cair ou pular) um ácaro já pode se mover tanto nos movimentos do equilibrista como adiciona para esquerda ou direita. A corda é a dimensão e quando falamos em mais dimensões, falamos em algo muito pequeno e não consigo imaginar um universo neste caso...mas é minha conclusão, por favor, fique a vontade para refuta-la..

beijos
O termo dimensão que usei, é no sentido conscienciológico, que no meu entendimento, tem muita relação com o pluralismo dos mundos do conhecimento.

O que você cita como dimenção eu penso ser algo como vetorização, direção de um vetor, na questão principalmente tridimencional da medição do espaço. Não refuto isso, e sim corroboro.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline SnowRaptor

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 17.962
  • Sexo: Masculino
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #367 Online: 24 de Abril de 2008, 13:45:41 »
O que você chama de "dimensão"?
Algo como os possíveis universos paralelos, o multiverso. As realidades existenciais.
Elabore.

O que você chama de "intrafísica"?
Seria a física convencional, a clássica. Portanto esta seria a dimenção material, descrita pela mecânica clássica.
Dimensão é com s.
Como poderíamos testar a existência desses "multiversos"?
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline SnowRaptor

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 17.962
  • Sexo: Masculino
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #368 Online: 24 de Abril de 2008, 13:56:11 »
Boa, Lara :ok:
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline darkshi

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 461
  • Sexo: Masculino
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #369 Online: 24 de Abril de 2008, 14:11:34 »
Adriano meu lindo, o conceito de dimensão na física não corresponde a universo paralelo, quer um exemplo?
O Elton me perguntou sobre o que eu chamo de dimensão. Eu expus o meu entendimento e não o da física, já que tenho toda uma percepção diferenciada sobre o que seja a comunidade científica. Em termos de física, ainda estou para estudar melhor o trabalho de Popper sobre a mesma, que ainda é muito ignorado pelo mainstrean.

E mais, eu tenho mais simpatia teórica justamente com os físicos que não são do mainstrean.

Um equilibrista numa corda bamba apenas pode se movimentar para frente ou para trás(salvo cair ou pular) um ácaro já pode se mover tanto nos movimentos do equilibrista como adiciona para esquerda ou direita. A corda é a dimensão e quando falamos em mais dimensões, falamos em algo muito pequeno e não consigo imaginar um universo neste caso...mas é minha conclusão, por favor, fique a vontade para refuta-la..

beijos
O termo dimensão que usei, é no sentido conscienciológico, que no meu entendimento, tem muita relação com o pluralismo dos mundos do conhecimento.

O que você cita como dimenção eu penso ser algo como vetorização, direção de um vetor, na questão principalmente tridimencional da medição do espaço. Não refuto isso, e sim corroboro.

Então para que usar um conceito que tem outra conotação? Isso gera confusão, problemas de comunicação.

Offline Adriano

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.672
  • Sexo: Masculino
  • Ativismo quântico
    • Filosofia ateísta
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #370 Online: 24 de Abril de 2008, 14:16:00 »
O que você chama de "dimensão"?
Algo como os possíveis universos paralelos, o multiverso. As realidades existenciais.
Elabore.
Além da dimensão física, que a Lara expôs através da exemplifição da movimentação dos organismos biológicos (que professor de físico adora usar) é um tipo, é a da mecânica clássica.

Outra dimensão é a da física quântica,  tão querida pelo pessoal que não é mainstrean. Essa é a física subatômica e que subverte, no meu entendimento, a física clássica.

Porém a física só trata de objetos, de seres inanimados, tem até alguma transdiciplinariedade, como a física anatômica (praticamente fisiologia), e a fisica orgânica, que já envolve um pouco da "dimensão" biológica, da vida, mas ainda não atinge bem estudos das ciências humanas.

Claro que temos a econofísica, que é uma volta a fisiocracia, a teoria econômica anterior a Adam Smith, e que influenciou este, e que considero muito curiosa e tenho interesse em saber mais. É uma confluência entre uma ciência exata e uma humana.

Citação de: Adriano
O que você chama de "intrafísica"?
Seria a física convencional, a clássica. Portanto esta seria a dimensão material, descrita pela mecânica clássica.
Dimensão é com s.
Erro de digitação, acontece, não perca tempo com isso, com detalhes. Se for para discutir ortografia a gente abre um tópico específico, ok?

Como poderíamos testar a existência desses "multiversos"?
Nem sei, isso é com a física. Para os acadêmicos. Nem me envolvo. Até porquê tenho medo dos físicos, estes não permitem a intromissão de pessoas leigas nas discussões altamente matematizadas.

Na consciênciologia a gente faz a auto-experimentação, a projeção pessoal para outra dimensão, não material, não corpórea. É o assunto que o Waldo Vieira desenvolve no seu livro, o Projeciologia. Que para mim faz parte de um programa de pesquisa científica não convencional.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Adriano

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.672
  • Sexo: Masculino
  • Ativismo quântico
    • Filosofia ateísta
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #371 Online: 24 de Abril de 2008, 14:18:42 »
Adriano meu lindo, o conceito de dimensão na física não corresponde a universo paralelo, quer um exemplo?
O Elton me perguntou sobre o que eu chamo de dimensão. Eu expus o meu entendimento e não o da física, já que tenho toda uma percepção diferenciada sobre o que seja a comunidade científica. Em termos de física, ainda estou para estudar melhor o trabalho de Popper sobre a mesma, que ainda é muito ignorado pelo mainstrean.

E mais, eu tenho mais simpatia teórica justamente com os físicos que não são do mainstrean.

Um equilibrista numa corda bamba apenas pode se movimentar para frente ou para trás(salvo cair ou pular) um ácaro já pode se mover tanto nos movimentos do equilibrista como adiciona para esquerda ou direita. A corda é a dimensão e quando falamos em mais dimensões, falamos em algo muito pequeno e não consigo imaginar um universo neste caso...mas é minha conclusão, por favor, fique a vontade para refuta-la..

beijos
O termo dimensão que usei, é no sentido conscienciológico, que no meu entendimento, tem muita relação com o pluralismo dos mundos do conhecimento.

O que você cita como dimenção eu penso ser algo como vetorização, direção de um vetor, na questão principalmente tridimencional da medição do espaço. Não refuto isso, e sim corroboro.

Então para que usar um conceito que tem outra conotação? Isso gera confusão, problemas de comunicação.
Estou aqui para esclarecer, como aconteceu. A dinâmica de um fórum virtual permite que conceitos sejam esclarecidos, sendo o impontante a transmissão do conceito. As palavras apresentam várias assepções, são as chamadas palavras polissêmicas. Não é errado usar um significado dela, se ela tem vários.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Nina

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.805
  • Sexo: Feminino
    • Biociência.org
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #372 Online: 24 de Abril de 2008, 15:16:19 »
Paragenética é o termo utilizado na conscienciologia para se referir as manifestações do psicossoma (o períspirito do espiritismo) na ressoma (reencarnação), ou seja os processos de ligação da consciência com a biologia, durante o nascimento.

Esse processo se dá através da fixação das energias conscienciais (energossoma, corpo energético) na formação do novo corpo. Assim as manifestações somáticas, o desenvolvimento, se dá de acordo com a genética e com a paragenética.

Mas é bom lembrar o princípio das instituições conscienciocêntricas, o princípio da descrença, ou seja, não acredite em nada do que eu digo, tenha suas próprias experiencias.

Como é que as manifestações se dão de acordo com a genética? Qual o processo?
É o mesmo processo biológico, da chamada ciência convencional pela conscienciologia. Um outro pilar epistêmico da conscienciologia é a multidimensionalidade, a existência de diversas dimensões de manifestações conscienciais.

Assim existiria a dimensão intrafísica, que é a mesma dimensão física adimitiva pela física da ciência convencional. O veículo de manifestação da consciência que se manifesta nessa dimensão é o soma, coincidido com os demais (a descoincidência seria a projeção).

O processo chamado de ressoma, que é a integração energética do psicossoma (da dimensão psicossomática, extrafísica, astral ou espiritual) no corpo humano ainda não é bem explicado.  :?


Ah... é o mesmo processo biológico?

E onde na genética ortodoxa há evidências de que um espírito deixa uma marca biológica no novo corpo (seja uma mancha na pele ou um gene compartilhado que não possa o ser por ancestralidade)?

Genética estuda os caracteres herdáveis dos organismos biológicos. Ou seja, estuda DNA, RNA e um pouco do proteoma. Me localize então qual seria o objeto de estudo da "paragenética" e quais as evidências de que exista tal processo.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Moro

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 20.984
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #373 Online: 24 de Abril de 2008, 15:26:52 »
Poxa Nina, vc ainda não sabe

É o perispírito.
Existe também o DNA ectoplasmático malthusiano (aquele que permite a passagem de característica adquiridas), inclusive já fiz um paper que vou passar para a assoZiação de parapsicologos, que é filiada ao AAAS, o que garante a veracidade dos papers publicados.

Quando você é atropelado por um trator, o trator não esmaga seu DNA, mas esmaga o DNA ectoplasmático malthusiano, gerando deformações na sua próxima vida. Chico Xavier já havia falado de vidas em Vênus, o que já foi provado.

Então, só não aceita quem não quer
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Nina

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.805
  • Sexo: Feminino
    • Biociência.org
Re: Globo Repórter do dia 11 de abril de 2008 - Tema: Paranormalidade
« Resposta #374 Online: 24 de Abril de 2008, 15:35:08 »
:histeria:
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!