A AMORC usa a alquimia como metáfora, referindo-se a ela como alquimia mental, isto é, a capacidade de se transformar em alguém melhor para si mesmo e para a sociedade. No entanto, perdem-se em outras xaropadas mil como a projeção da consciência (equivalente à projeção astral), curas à distância e outros poderes do âmbito do sobrenatural. Ela usa uma forma inteligente para promover o auto-engano estimulando que todas as experimentações e estudos das monografias sejam pessoais e privadas naquilo que denominam "sanctum", uma espécie de altar em que o discípulo se senta diante de um espelho entre velas. Como não há testemunhas, vale apenas o que é experimentado, no melhor estilo das evidências anedóticas. Existem templos, lojas e capítulos que promovem iniciações, cerimônias especiais (batizados, casamentos e funerais), cursos, palestras e atividades sociais em geral. Nesses locais as pessoas comentam suas experiências e quem conta sempre aumenta um ponto, fazendo surgir estórias inacreditáveis e igualmente improváveis. Apenas mais um negócio do setor de xaropes espirituais.