Autor Tópico: Morte e não-existência  (Lida 14704 vezes)

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Offline Moro

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #100 Online: 07 de Agosto de 2008, 16:54:02 »
o que você chama de dualidade?

a realidade relativa é dual, calor - frio, sujeito - objeto, vida - morte. etc etc.

Isso é uma marretada interpretativa. Já ouvi falar, tudo tem dois pólos, dois lados, mas é só uma groselha.
As pessoas criam palavras para definir sob um contexto antropomórfico a realidade perceptível e se espantam que tudo pareça dual, exatamente da mesma forma como pensamos.

Primeiro vamos tirar o óbvio:
As coisas não são "duais": qual o meu recíproco, o de uma pedra, o do ferro?
Quanto é calor, quanto é frio? você não se espanta que esse calor e frio é justamente o que é para o ser humano?

O bem e o mau são recíprocos? o que é o bem e o que é o mau, em que quantidade, em que cultura, em que situação...
Sujeito e objeto, pode ser ameba e pedra? ou tem que ser humano...

resumindo, o fruto da maneira com que as pessoas pensam se torna evidência, para muitos, que há uma lógica suprema nisto... non sense.
Já ouvi o seguinte: A^2=B^2+C^2 e isso seria assim mesmo se as pessoas não existissem... portanto.... você pode imaginar

Só que se o sujeito tivesse montado seus experimentos em uma geometria não plana, A^2 poderia ser menor do que B^2+C^2, e termos geometrias tâo funcionais quanto temos hoje, e o sujeito iria ficar impressionado com a relação matemática
« Última modificação: 07 de Agosto de 2008, 17:16:10 por Agnostico »
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Offline Mauricio Rubio

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #101 Online: 07 de Agosto de 2008, 16:58:47 »
Nossa, definitivamente você está LONGE de entender o que eu estou falando. Não é a toa que não conseguimos manter um dialogo interessante.

Não quero ser chato não, mas já cansei desse tópico.
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Re: Morte e não-existência
« Resposta #102 Online: 07 de Agosto de 2008, 17:14:00 »
mas tem que Ver, e quando você Ve você Sabe ou você consegue explicar
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Re: Morte e não-existência
« Resposta #103 Online: 07 de Agosto de 2008, 17:22:09 »
mas tem que Ver, e quando você Ve você Sabe ou você consegue explicar

O primeiro passo para aprender é ter humildade, até agora o que não faltou nesse tópico foram tentativas minhas de tentar explicar o que eu estava querendo dizer. Não sou dono da verdade, ninguem aqui precisa aceitar o que eu digo, mas não vou perder meu tempo com quem acha que tudo que eu digo são groselhas.

Abraços.
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Re: Morte e não-existência
« Resposta #104 Online: 07 de Agosto de 2008, 17:33:49 »
Humildade tem que ter quem me fica dizendo que Viu a verdade, que Sabe, que temos que Ver, meio que iluminado, ...  e depois não tem o que dizer.
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Re: Morte e não-existência
« Resposta #105 Online: 07 de Agosto de 2008, 17:46:00 »
E não temos realmente que VER? Não é a minha verdade, nem a sua, a verdade existe por si mesma, quer você tenha a capacidade de compreende-la ou não.
Se em algum momento eu dei a entender que eu tinha visto tal verdade, me desculpe, pois isso obviamente não tem qualquer fundamento. Mas isso não faz com que eu não tenha qualquer sentido de compreensão em relação ao mundo. Como eu disse, nós aparentemente estamos discutindo coisas diferentes e não conseguimos chegar à nenhum consenso, visto que eu exponho minhas idéias e você diz que elas são groselhas. Cada um de nós tem a visão de mundo diferente, alguns tem a visão totalmente distorcida pela ignorância, alguns tem mais inteligencia e tem mais discernimento, e outros são plenamente sábios, iluminados, isso óbviamente é uma verdade que independe de qualquer crença. Aqui no forum todos nós temos certa inteligencia e certo discernimento, mas todos continuanos imersos na ignorância, tentei criar uma discussão saudável, que até certo ponto foi possivel, mas em vista de muitos preconceitos o nivel da discussão não se manteve em uma patamar interessante e eu prefiro não continuar com ela.

Abraços.
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Re: Morte e não-existência
« Resposta #106 Online: 07 de Agosto de 2008, 19:13:57 »
E não temos realmente que VER? Não é a minha verdade, nem a sua, a verdade existe por si mesma, quer você tenha a capacidade de compreende-la ou não.

Veja que estranho. Tratamos por óbvio que só conhecemos a nossa interpretação do algo e não o algo e agora você diz que a verdade existe por si mesma, quer eu tenha a capacidade de vê-la ou não.
Que verdade?? Quem vê a verdade?? Vemos através do Budismo?? E ao vermos viramos Super-Homens???
Você tem que se expor Maurício, falar algo, e não ficar tentando fugir de afirmar algo que todos nós já sabemos o que é, e ainda por cima dando um ar de mistério

Se em algum momento eu dei a entender que eu tinha visto tal verdade, me desculpe, pois isso obviamente não tem qualquer fundamento. Mas isso não faz com que eu não tenha qualquer sentido de compreensão em relação ao mundo. Como eu disse, nós aparentemente estamos discutindo coisas diferentes e não conseguimos chegar à nenhum consenso, visto que eu exponho minhas idéias e você diz que elas são groselhas.

Bom, quando você disse que quando eu Ver vou Saber, posso imaginar que você Viu ou acreditou em alguém que Viu.
No primeiro caso, perguntei o que você Viu e você não quis dizer... no segundo caso, perguntei o que escreveu quem tinha Visto e ví coisas banais...
Então, não sei o que você quer que eu diga...  Já disse para você, todos os crentes acham que tem a verdade nas mãos e que os outros não conseguem vê-la... e todos ficam bravos quando céticos pedem evidências....  e eu debato aqui esperando que alguém me diga algo que faça sentido

Cada um de nós tem a visão de mundo diferente, alguns tem a visão totalmente distorcida pela ignorância, alguns tem mais inteligencia e tem mais discernimento, e outros são plenamente sábios, iluminados, isso óbviamente é uma verdade que independe de qualquer crença. Aqui no forum todos nós temos certa inteligencia e certo discernimento, mas todos continuanos imersos na ignorância, tentei criar uma discussão saudável, que até certo ponto foi possivel, mas em vista de muitos preconceitos o nivel da discussão não se manteve em uma patamar interessante e eu prefiro não continuar com ela.

100% errado... Ninguém é plenamente sábio, iluminado e isso oviamente depende de crença. Você acha o buda, tem cara que acha maomé, outros jesus, e eu não acho nenhum deles e nenhum outro
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Offline Fenrir

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #107 Online: 07 de Agosto de 2008, 20:29:23 »
Citar
Entao, neste sentido a 'meditacao' em relacao a 'meditacao-em-si' nao e mais precisa
que 'casa' em relacao a 'casa-em-si'. Ou nao?

Sim

Citar
Talvez nao, pois uma vez que sabemos a definicao de uma casa ou o que é uma casa, prontamente identificamos uma ao ve-la. Sabemos ligar 'casa' com a casa-em-si.

Acho que o mesmo vale para conceitos abstratos, de coisas nao-tangiveis: sabemos ligar 'alegria' a uma manifestacao qualquer dela (alegria-em-si, nao em sentido absoluto, Platonico, generico, mas como uma manifestacao concreta da coisa que associamos à palavra 'alegria' e a suas definicoes!).

Mas e quanto a meditacao? Vemos a raiva-em-si quando nos deparamos com um rosto num esgar, sobrancelhas franzidas e etc e identificamos isto como 'raiva'.
Entao como ligar 'meditacao' à meditacao-em-si, como no exemplo da raiva ou da alegria?

Bom, primeiro que se eu sou cego e nunca vi a cor vermelha, não adianta um milhão de descrições sobre o que é a luz vermelha porque eu não carregaria a experiência direta do que é aquilo, já se eu tivesse visto, e outra pessoa também tivesse visto, poderiamos discutir aspectos da luz vermelha, que também não seriam a luz em si, mas tornaria a comunicações de ideias a respeito da luz possivel. Se eu nunca senti raiva, nunca senti alegria, como esperar sentir a mesma coisa só com palavras? Impossivel, é por isso que é necessaria a experiência direta.

Além disso, estamos muito acostumados a nos utilizar desses conceitos genericos e por isso acabamos generalizando tudo. Quando olhamos para uma casa e dizemos que é aquilo é só uma casa, muitas vezes não contemplamos diretamente aquele objeto com todas as suas caracteristicas, particularidades, beleza e etc. Assim é também com a natureza, as pessoas não vêem a beleza das coisas porque dizem, olha aquilo é uma rosa, aquilo é uma arvore, aquilo é isso, isso é aquilo. Nós estamos imersos em nomes e por causa dessa imersão deixamos de ver as coisas mais profundamente, isso é bastante claro não é?

Sobre a meditação, o que não faltam são definições do que é meditar, que meditar é isso, meditar é aquilo, métodos, técnicas etc etc. Assim como foi a classificação do que é meditação para o ilovefoxes, assim como o que é meditar pra sua mãe, assim como o que é meditar para o seu pai. Levando como exemplo a absorção mental em um estado alterado de consciência, como é possivel descrever esse estado para uma pessoa que nunca o experimentou? As descrições ficariam no nivel superficial da mente, no nivel dos pensamentos e dos conceitos, isso também não é claro?

Eu por exemplo evito entrar nesse tipo de assunto nesse forum, mas já utilizei algumas vezes plantas enteogenas que também levam a tais estados alterados de consciência. É possivel explicar verbalmente a profundidade da experiência? Eu tenho a certeza que não, podemos ouvir relatos dos outros, mas isso não se compara em nada a ter a experiência direta, isso é muito, muito claro.

Nós nos desviamos do assunto principal, e algumas discussões aqui estão sendo infrutiferas, então espero que não venham agora com moralismo pra cima de mim, podemos retornar ao foco do tópico que seria discutir a não-existencia após a morte?

Abraços.

Sim, desviamos do assunto principal, mas as discussoes continuam interessantes.
Eu, particularmente, nao vim com moralismo algum.

Prova de que a discussao esta interessante é o fato que voce deu uma boa replica ao argumento, na forma de uma situacao em que nao e possivel comunicar uma coisa a outra pessoa e nao obstante esta coisa e perfeitamente real, como no caso de cores para quem e cego de nascenca, ou generalizando, no caso de qualquer sensacao a quem nao tem meios de percebe-la (um outro exemplo seria explicar a 9a sinfonia para alguem surdo de nascenca).

Se voce quiser prosseguir, gostaria de perguntar se voce considera que a meditacao para quem nao a conhece nem a experimentou é como as cores para um cego ou os sons para o surdo.

Talvez fosse melhor abrir outro topico, ja que este diz respeito a morte e nao-existencia.
Se for assim, eu gostaria de sugerir que a discussao fosse nao somente sobre a meditacao, mas sobre se existem experiencias que sao reais mesmo nao sendo transmissiveis para alguem cujos 5 sentidos sao perfeitamente normais (de forma analoga a cores para um cego).
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Offline Mauricio Rubio

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #108 Online: 08 de Agosto de 2008, 11:05:31 »
Citar
Se voce quiser prosseguir, gostaria de perguntar se voce considera que a meditacao para quem nao a conhece nem a experimentou é como as cores para um cego ou os sons para o surdo.

Cara, novamente eu digo que depende de o que chamamos de "meditação". Para mim, meditar envolve entre outras coisas, a atenção, então quando estamos atentos ao mundo e a nós mesmos surgem insights a partir dessas observações que modificam nossa visão de mundo, uma pessoa que trabalha o dia inteiro, que chega em casa e cuida dos filhos, da mulher, que está sempre envolvida em atividades e não tem tempo para PARAR, tem menos tempo para observar o mundo e a si mesmo, portanto é de se esperar que tais insights não surjam. Esse é um exemplo.

Além disso, a meditação é uma das muitas ferramentas no que se refere ao auto-conhecimento. É bastante claro, como eu disse a alguns posts atras, que o processo do pensar é automatico, mas quando estamos envolvidos com tais pensamentos nós achamos que somos nós mesmos ( entidades separadas ) que pensam, mas quando estamos atentos e observamos sem nos envolver com esse processo, surgem também insights de como é seu funcionamento, e com isso a nossa clareza a isso também aumenta. E nós não nos envolvemos somente com nossos pensamentos, nós nos envolvemos com o corpo, com as sensações etc etc, quando nos observamos em julgamento algum, surgem também insights a esse respeito.

Além disso, podemos observar nosso próprio conteudo mental, nossos desejos, nossas frustrações, nossa ignorância, nosso sofrimento etc etc, observando essas coisas sem julgamento estamos sempre atentos e sempre aprendendo a cerca de nós mesmos e com isso ocorrem transformações na nossa maneira de ser e lidar com o mundo.

Isso são exemplos de coisas simples que estão presentes em todos os momentos das nossas vidas, não dependem de nenhuma religião ou ideologia especifica, isso é bastante claro apesar de existirem pessoas insistirem em não ver o óbvio.

Indo além disso existem os estados alterados de consciência, ou estados meditativos de absorção mental. Chegar num estado desse de concentração é bem dificil, não requer apenas vontade, requer esforço e não existe maneira desses estados de concentração se manifestarem se levo uma vida de louco e a noite chego em casa e tento meditar, tem que existir uma harmonia em todos os momentos da vida, isso tambem é bastante claro. Esses estados de absorção fazem com que nos voltemos inteiramente ao nosso interior, os sentidos são deixados de lado e vamos na direção inversa do que estamos acostumados na nossa consciência cotidiana, então novamente digo que isso tem que ser experimentado diretamente.

Nesses estados a clareza mental é absurda, agora imagine por exemplo tentar descrever o que é a Libertação, ou o Nirvana. De que adiantam as descrições se não experimentarmos aquilo por nós mesmos? Para mim é claro que essas coisas estão longe de depender de uma religião ou ideologia especifica, mas isso não impede que o conhecimento a respeito do assunto seja reunido para servir como fonte de informação para outras pessoas, assim como acontece na ciência. Se quiser continuar esse assunto podemos abrir outro tópico, mas não adianta vir alguem que só tem um conhecimento superficial sobre o assunto querendo dar uma de cético que duvida de tudo e falar que tudo isso são groselhas.

Abraços.
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Re: Morte e não-existência
« Resposta #109 Online: 08 de Agosto de 2008, 15:52:21 »
Mauricio, você voltou a fazer afirmações groselhadas...
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Offline Moro

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #110 Online: 08 de Agosto de 2008, 16:06:17 »
Cara, novamente eu digo que depende de o que chamamos de "meditação". Para mim, meditar envolve entre outras coisas, a atenção, então quando estamos atentos ao mundo e a nós mesmos surgem insights a partir dessas observações que modificam nossa visão de mundo, uma pessoa que trabalha o dia inteiro, que chega em casa e cuida dos filhos, da mulher, que está sempre envolvida em atividades e não tem tempo para PARAR, tem menos tempo para observar o mundo e a si mesmo, portanto é de se esperar que tais insights não surjam. Esse é um exemplo.

Quais insights? Pode ser comunicado?

Além disso, a meditação é uma das muitas ferramentas no que se refere ao auto-conhecimento. É bastante claro, como eu disse a alguns posts atras, que o processo do pensar é automatico, mas quando estamos envolvidos com tais pensamentos nós achamos que somos nós mesmos ( entidades separadas ) que pensam, mas quando estamos atentos e observamos sem nos envolver com esse processo, surgem também insights de como é seu funcionamento, e com isso a nossa clareza a isso também aumenta. E nós não nos envolvemos somente com nossos pensamentos, nós nos envolvemos com o corpo, com as sensações etc etc, quando nos observamos em julgamento algum, surgem também insights a esse respeito.

então, os insights tem a ver que somos um? Clareza quanto a que, pode ser comunicado?

Além disso, podemos observar nosso próprio conteudo mental, nossos desejos, nossas frustrações, nossa ignorância, nosso sofrimento etc etc, observando essas coisas sem julgamento estamos sempre atentos e sempre aprendendo a cerca de nós mesmos e com isso ocorrem transformações na nossa maneira de ser e lidar com o mundo.

Isso são exemplos de coisas simples que estão presentes em todos os momentos das nossas vidas, não dependem de nenhuma religião ou ideologia especifica, isso é bastante claro apesar de existirem pessoas insistirem em não ver o óbvio.

Que óbvio? Que é bom termos tempo para pensar? Sim, isso realmente é óbvio... o que mais é óbvio? pode ser comunicado?

Indo além disso existem os estados alterados de consciência, ou estados meditativos de absorção mental. Chegar num estado desse de concentração é bem dificil, não requer apenas vontade, requer esforço e não existe maneira desses estados de concentração se manifestarem se levo uma vida de louco e a noite chego em casa e tento meditar, tem que existir uma harmonia em todos os momentos da vida, isso tambem é bastante claro. Esses estados de absorção fazem com que nos voltemos inteiramente ao nosso interior, os sentidos são deixados de lado e vamos na direção inversa do que estamos acostumados na nossa consciência cotidiana, então novamente digo que isso tem que ser experimentado diretamente.

Nesses estados a clareza mental é absurda, agora imagine por exemplo tentar descrever o que é a Libertação, ou o Nirvana. De que adiantam as descrições se não experimentarmos aquilo por nós mesmos? Para mim é claro que essas coisas estão longe de depender de uma religião ou ideologia especifica, mas isso não impede que o conhecimento a respeito do assunto seja reunido para servir como fonte de informação para outras pessoas, assim como acontece na ciência. Se quiser continuar esse assunto podemos abrir outro tópico, mas não adianta vir alguem que só tem um conhecimento superficial sobre o assunto querendo dar uma de cético que duvida de tudo e falar que tudo isso são groselhas.


Aí está... o Nirvana... chegamos no paraíso de cristo... e não tem nada a ver com a religião.... sei.

E o que alguém viu neste grau de clareza absurda? Pode ser traduzido em algum benefício que eu possa reconhecer? Alguém escreveu algo de iluminado neste estágio?

Muito importante maurício:

Você tem que entender que não estou pegando no teu pé, veja:

1- Não há benefícios reconhecíveis
2- Não há experiência que possa ser passada
3- Há grandes promessas... (tenho os textos que vc enviou)... e nada de evidência

nessas condições, é dragão na garagem puro...

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Offline Shinigami-Ateu

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #111 Online: 19 de Agosto de 2008, 16:56:11 »
A morte pode arrancar todas as nossas camadas superficiais, construções ilusórias como personalidade, memorias e etc, aquisições externas, como familia, amigos e bens. Mas de qualquer maneira, após a morte, o oceano de nascimentos e mortes continua a existir continuamente, vida após vida.

Após a minha própria morte, outros "eus" experimentarão o nascimento e a morte, e novas construções serão adquiridas, pelas experiências de vida, pelo ambiente, e por todas as outras coisas que moldam esse "eu".

Por causa do apego ao "eu" é que tememos tanto a morte, tememos que deixaremos de existir, que deixaremos de experimentar o futuro, mas a não-existência pode ser real?

Parece que já vi esse dilema do "eus" em algum lugar, acho que foi no Evangelion. rs....
Cada pessoa que lhe conhece, constrói uma imagem do seu eu, pensndo assim, existem vários "eus", se você deixa de existir em dado momento, a sua imagem refletida na mente de todos que o conhecem vai existir por um tempo, mas com o passar dos anos ela se acaba, e no fim, nem uma lembrança, nem um sinal de sua tênue passagem pelo globo terrestre existirá mais

A morte para aquele que morre e o fim absoluto, nada mais importa, nada mais tem valor, suas obras, feitos e ações não valem mais nada para você que deixou de existir.
Mas o ciclo da vida continua, a morte alimenta esse ciclo, sem morte não existe vida, após a sua morte as moléculas que compões seu corpo passaram a constituir outra coisa e assim sucessivamente.

Algumas pessoas querem ser imortais, tem um medo terrivel da morte, mas a morte é uma coisa maravilhosa, imaginem viver 200, 300 anos ou mais 500, 1000 anos. No mesmo corpo, com as mesmas ideias, com os mesmos preconceitos, com as mesmas limitações impostas pela própria mente, isso seria realmente horrivel.
Discordo, falando por mim, eu já mudei muito, mudei a maneira de pensar inúmeras vezes, adquiri e  perdi preconceitos, não sou estático.

A morte dos outros nos assusta porque quem passa por ela vai em direção ao desconhecido, e nós tememos o que não conhecemos. Vendo de uma perspectiva "de fora" os outros morrerem, nós podemos ter a ideia de que tal pessoa deixou de existir, mas o aconteceu foi que aquelas limitações grosseiras que encobriam o verdadeiro ser foram deixadas para trás, mas por causa do incrivel apego que temos as nossas próprias limitações e as limitações dos outros nós tememos deixa-las.
Vejo o medo da morte como algo relacionado ao medo do desconhecido algo genético, imagine a vida há algumas centenas de anos atrás, o medo do desconhecido era uma arma eficiente para preservação da espécie.
A maioria das pessoas não querem deixar de existir, mesmo aquelas que acreditam em vida após a morte, em reencarnação, porque será?


Mas é esse realmente o eu? Existe um "eu" que me pertence? um "eu" único? ou todos os "eus" não passam de construções temporárias moldadas por uma infinidade de variaveis internas e externas? Será que não são essas idéias limitadas a respeito de nós mesmos e do mundo que surgem em nós mesmos pela ignorância que fazem com que não consigamos enchergar aquilo que é verdadeiramente REAL e essa ignorância é que gera o medo, o sofrimento e todos os males que estão presentes na vida de todos os seres humanos desse planeta?
O "Eu" não passas de informações gravadas em seu cérebro e nos cérebros daqueles que você em contato, meros impulsos elétricos que são processados por nossos cérebros, e quando esse processamento deixa de ser realizado, o "EU" vai deixar de existir, e nada mais importa.

No fim é GAME-OVER para todos, infelizmente.




"Por que temer a morte? Enquanto eu sou, a morte não é; e, quando ela for, eu já não serei. Por que deveria temer o que não pode ser enquanto sou?”.

Offline Q

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #112 Online: 19 de Agosto de 2008, 18:52:53 »
Só temos certeza de uma coisa nesta vida :  A MORTE.

De resto alguns tecem teorias e outros com o sentido mais apurado veem coisas que nós não vimos.

A vida sem DEUS e reencarnação para mim seria sem sentido pq só a reencarnação pode explicar essas desgraças diarias que vejo por ai ...
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Não temam amigos.
O maximo que pode acontecer nesta vida é a MORTE e a Morte não existe!

Offline FZapp

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #113 Online: 19 de Agosto de 2008, 19:01:31 »
Explicação ou conforto espiritual  ?
--
Si hemos de salvar o no,
de esto naides nos responde;
derecho ande el sol se esconde
tierra adentro hay que tirar;
algun día hemos de llegar...
despues sabremos a dónde.

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Offline Q

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #114 Online: 19 de Agosto de 2008, 19:04:08 »
Explicação ou conforto espiritual  ?

Um ou outro ou os dois!

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Offline Shinigami-Ateu

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #115 Online: 20 de Agosto de 2008, 08:15:26 »
Só temos certeza de uma coisa nesta vida :  A MORTE.
A vida sem DEUS e reencarnação para mim seria sem sentido pq só a reencarnação pode explicar essas desgraças diarias que vejo por ai ...
Porque?
O homem não é mau o bastante e por isso precisa de algo mais mau para poder castigá-lo?

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Offline Gigaview

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #116 Online: 20 de Agosto de 2008, 14:33:39 »
Não querendo continuar essa discussão, mas sobre meditação:

Meditação é a prática de controle da mente. Passa a ser capaz de atingir estados alterados da mente, o que gera efeitos colaterais como redução da respiração, etc. A princípio pode servir como relaxamento/entretenimento.
Assim como a bebida tinha uma explicação religiosa, de ligação da alma, o mesmo acontece com os efeitos da meditação.

Sim, essa é a sua visão sobre o que é meditação, não é a coisa em si.

Só entenda que eu não quero ser chato, nem achar que sei de tudo. Mas nós temos muitas idéias sobre as coisas, muitos conceitos e a palavra nunca é a coisa. Sua definição sobre o que é meditação é extremamente superficial e é um erro dizer que ela é isso ou aquilo, principalmente quando aquilo que estamos definindo foge do nosso espectro de experiencia pessoal.

Abraços.

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Offline Tupac

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #117 Online: 22 de Agosto de 2008, 21:57:37 »
Só temos certeza de uma coisa nesta vida :  A MORTE.

NOP. Eu tenho outra certeza.  2+2=4.
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Skorpios

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #118 Online: 23 de Agosto de 2008, 06:47:26 »
Só temos certeza de uma coisa nesta vida :  A MORTE.

NOP. Eu tenho outra certeza.  2+2=4.

Será ? Tem aquela história...

Se for um matemático dirá que é 4
Se for um filósofo dirá que pode ser 4 ou 22 dependendo da colocação
E se for um contador, perguntará : Quanto quer que dê ?

Offline Tupac

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #119 Online: 23 de Agosto de 2008, 07:22:44 »
Só temos certeza de uma coisa nesta vida :  A MORTE.

NOP. Eu tenho outra certeza.  2+2=4.

Será ? Tem aquela história...

Se for um matemático dirá que é 4
Se for um filósofo dirá que pode ser 4 ou 22 dependendo da colocação
E se for um contador, perguntará : Quanto quer que dê ?
:histeria: tenho que arrumar um contador desses...
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Offline Luis Dantas

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #120 Online: 23 de Agosto de 2008, 11:26:03 »
Explicação ou conforto espiritual  ?

Um ou outro ou os dois!

Mas uma explicação não é verdadeira só porque traz conforto.  O que se faz quando é preciso escolher?
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Offline Dr. Manhattan

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #121 Online: 23 de Agosto de 2008, 12:08:19 »
Só temos certeza de uma coisa nesta vida :  A MORTE.

Já eu, nem essa certeza tenho. :)
ver: ../forum/topic=7209.50.html

Mas sério, acho que a morte é uma questao ainda muito mal interpretada. Ela envolve vários fenômenos distintos e independentes que coincidem de
ocorrer sempre em conjunto, e por isso acabamos por considerar inexoravelmente conectados. No caso: o fim da consciência, a destruicao do ego,
o "desligamento" da atividade cerebral, a irreversibilidade desse desligamento, o fim da percepcao de tempo, etc.

Só para pegar um exemplo: a irreversibilidade do "desligamento" da mente é uma consequência acidental do tipo de hardware do cérebro.
A falta de oxigenacao nas células causa uma cascata de processos que resultam na degradacao da estrutura celular. É perfeitamente possível
imaginar estruturas que pudessem replicar fielmente a atividade dos neurônios e que nao tivessem esse modo de falha. Afinal de contas, os transitores
deste computador nao se degradam cada vez que eu o desligo. Sabe-se também que é possível a ausência de consciência sem a morte
(sonambulismo, por exemplo). E o ego talvez nao tenha essa unidade nem invariabilidade que imaginamos (será que posso dizer que realmente
sou a mesma pessoa que a 20 anos atrás?)
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Offline Luis Dantas

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #122 Online: 23 de Agosto de 2008, 13:21:41 »
Nós com certeza não somos a mesma pessoa que 20 anos atrás.  Até mesmo fisicamente.
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Offline Galthaar

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #123 Online: 23 de Agosto de 2008, 15:31:35 »
Só temos certeza de uma coisa nesta vida :  A MORTE.

Só para pegar um exemplo: a irreversibilidade do "desligamento" da mente é uma consequência acidental do tipo de hardware do cérebro.
A falta de oxigenacao nas células causa uma cascata de processos que resultam na degradacao da estrutura celular. É perfeitamente possível
imaginar estruturas que pudessem replicar fielmente a atividade dos neurônios e que nao tivessem esse modo de falha. Afinal de contas, os transitores
deste computador nao se degradam cada vez que eu o desligo. Sabe-se também que é possível a ausência de consciência sem a morte
(sonambulismo, por exemplo). E o ego talvez nao tenha essa unidade nem invariabilidade que imaginamos (será que posso dizer que realmente
sou a mesma pessoa que a 20 anos atrás?)


Eu já pensei em uma hipótese parecida várias vezes. Será que se transferirmos o nosso cérebro (digo, o programa instalado nele) para uma máquina, poderíamos experimentar as sensações deste novo eu? Será que tal transferência será possível através da tecnologia?

Caso seja possível transferir, também será possível fazer cópias... Isto me sugere uma evidência intuitiva de que mesmo com a transferência de nossa mente para outro lugar, deixaríamos de existir de qualquer forma... É certo que surgirá um novo ser com experiências já acumuladas, que pensará (pelo menos no instante inicial), como o ser que foi transferido.

De qualquer maneira, eu gostaria da idéia de uma preservação tecnológica, mas tenho a impressão de que para nós, já é tarde demais, hehehe.
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Offline Q

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Re: Morte e não-existência
« Resposta #124 Online: 04 de Setembro de 2008, 10:50:54 »
Eu apostaria minhas fichas que a morte é uma dissolução no nada.

Entretanto se eu estiver errado e a mim estiver destinado qualquer outra coisa que não o nada, mesmo o inferno cristão (ou o céu...), sairei no lucro.


O nada não existe e é coisa nenhuma!
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Não temam amigos.
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