Só pra constar hehe: Gigaview, pelo que vi, não afirmou nenhuma vez que ser 'medium' ou 'espírita' é ser doente mental.
Não, diretamente. No entanto, foi exatamente a ideia que deixou transparecer. O título do tópico já diz tudo. Ninguem gosta de ser ofendido. Este é um tópico aberto para discussões frutíferas e sensatas. Se eu fosse um espírita ou um médiun, não sou, mas se fosse, sentiria-me profundamente ofendido. Eu quando quero ofender a alguem, o faço diretamente, sem rodeios. Mas tudo bem! Já recebi o meu prêmio pelo que disse. Talvez eu não o tenha compreendido como deveria. Talvez eu mereça mesmo o castigo.
Como espírita, eu respondo o seguinte:
Eu não li o tópico inteiro para saber se alguém de fato relacionou o Espiritismo à loucura, ou se só trataram o tema hipoteticamente. Mas se alguém o fez, e a acusação for verdadeira, eu não deveria me sentir ofendido por quem tenta me abrir os olhos. Se a acusação é falsa, eu, como espírita, deveria sentir mais é pena de quem cai no ridículo de acusar em falso, pois que uma acusação falsa será sempre desmentida, mais cedo ou mais tarde. Logo, seja num caso ou noutro, não há motivos para ficar ofendido.
E além do mais, os espíritas não precisam que os não-espíritas fiquem ultrajados por eles. Os espíritas são bem grandinhos para sentirem as próprias dores e saberem se defender das críticas, e mais fácil ainda é se defender das críticas mentirosas e levianas. Difícil, na realidade, é se defender da crítica certeira. Se os espíritas não conseguissem se defender de uma acusação tão ridícula e absurda quanto essa, melhor mesmo seria abandonar o Espiritismo e escolher outra crença (ou quem sabe, descrença...). Aliás, no dia em que eu não conseguir encontrar argumentos para defender logicamente o Espiritismo de uma acusação qualquer, seja ela qual for, eu renuncio ao Espiritismo como crença no mesmo instante.
Situação diversa, que fique claro, seria se os espíritas estivessem sendo perseguidos, presos, tendo os seus direitos de cidadão extintos, etc... Nesse caso, sim, talvez precisássemos da ajuda de não-espíritas, e não a desprezaríamos, em defesa da liberdade de crença e de opinião. Mas não é esse o caso, ao menos no Brasil e, logo, os espíritas não precisam de nenhuma ajuda dos não-espíritas para defenderem a sua crença, e muito menos para tomarem as suas dores.
Um abraço.