Faz tempo que não entro aqui no forum, mas parece que tem bastante dúvidas aqui sobre câmeras. Vou tentar esclarecer algumas aqui.
O diafragma da primeira deve estar no máximo em 2 e o da última em 6 pra ter um desfoque desses...
Na verdade, Diego, a relação profundidade de campo <> diafragma só o que determina a profundidade. O tamanho do sensor também influencia muito. Por exemplo, em uma câmera compacta, f/2.8 é tudo em foco. Em uma 35mm, 2.8 é um desfoque forte. Em câmeras médio formato, f/2.8 é o suficiente pra você não conseguir fazer foco de tão "fino" que é o espaço que você tem de área em foco.
Essas imagens são representações, mas seria possível obter esse desfoque com f/5.6 se você estivesse fotografando em médio formato (que é 6cm por 4,5cm)
Elton, você que esta acompanhando, a T4i vale a pena pra gente que tem a T2i?
Quem disse que eu tou acompanhando? Um dia eu tomei um sisto quando falaram que existia a T4i.
Mas eu nem tou olhando pra ela porque eu vou deixar pra fazer meu upgrade pra quando eu puder pegar uma de dois dígitos.
Pelo que eu vi na wiki, o processador DIGIC 5 é mais rápido que o nosso DIGIC 4 e deixa ela fazer 5FPS o que eu achei legal, mas o mais legal é que todos os 9 pontos de AF dela são cross-type, isso é muito conveniente, principalmente pra mim que uso todos os 9, dependendo do enquadramento.
Mas eu não sei se vale a grana pra trocar .
Porque eu tava cogitando a 5D pro ano que vem, vamos ver o que o futuro me reserva..
Em geral, os upgrades das máquinas de entrada são só pra subir mega-pixels ou colocar pequenas funções que não fazem muita diferença. t3i e t4i provavelmente são quase iguais, mesmo tendo um preço diferente. Dependendo do que você quiser fazer, compensa mais você avançar a categoria e não o modelo. Por exemplo, sair das amadoras de entradas e pular pras amadoras avançadas (que no caso da canon são 60d e 7d)
Quanto a 5d, a imagem é fantástica e a maleabilidade pra você trabalhar com uma MarkII (ou Mark III se você quiser gastar mais) é imensamente maior. MAS tem que ver se compensa. É ilusão pensar que o gasto é só na câmera, porque você precisará de novas lentes (e lentes de full frame são mais caras... tipo bem mais caras), além de um computador que aguente e talvez até correr atrás de um programa que consiga ler seu arquivo raw (o lightroom 3, por exemplo, não lê imagens da Mark III)
Então, embora a qualidade seja realmente melhor o gasto vai ser realmente maior.
Na verdade, quando dizem que a câmera não importa, isso não é de tudo mentira; porque a câmera só importa se a sua não faz o que você precisa que ela faça. Talvez pra melhorar a qualidade das fotos seja muito mais interessante aprender tratamentos melhores no pós processamento (lightroom e PS) do que uma câmera melhor, visto que muito do que se faz e se considera uma foto boa é resultado de um tratamento pesado ou de uma produção bem feita. E isso, sim, independe da câmera.
No meu caso e no caso de fotógrafos profissionais, uma câmera que não seja full frame não compensa por algumas causas. Mas isso é muito mais relativo ao mercado do que a própria qualidade de trabalho que podemos entregar com uma câmera melhor (mesmo que eu possa tirar uma foto boa com uma câmera fraca, alguém vai cobrar o mesmo por uma qualidade de imagem melhor por conta da câmera melhor, então isso força a trabalhar com uma câmera melhor).
E Isso me leva ao próximo ponto.
Para o Snow e o Diego.
Uma máquina como esta
http://www.techtudo.com.br/review/canon-eos-7d/canon-eos-7d-uma-poderosa-camera-dslr-para-fotografias-profissionais.html
dá para fazer algo de bom, não?
Vocês comprariam?
A grande vantagem dessas câmeras é que você não precisa ficar se preocupando em fazer upgrade delas de tempos em tempos. Ela atende perfeitamente a um profissional e vai te atender da mesma maneira daqui há 10 anos.
A realidade é que, embora a 7D não seja uma câmera ruim, ela não é uma câmera profissional. Ela é uma câmera amadora avançada e isso significa algumas coisas. 12 bits de cor (o que faz muita diferença), sensor cropado, pontos focais reduzidos talvez sejam os maiores. Coisas que funcionariam pra alguém que usa a câmera por hobby não funcionam pra um profissional. E como eu disse, isso tem a ver mais com mercado.
Então, quando você diz que a câmera vai te atender da mesma maneira daqui 10 anos, você não está errado. Porque daqui pra frente os avanços se resumem a fps, video e megapixels nesse nível de câmera. E pra um amador isso não é tão relevante, já que você não precisa de 10fps pra capturar um carro de formula um ou de 80 MP para fazer um outdoor.
Mas, infelizmente, pelo lado profissional você não conseguiria nem trabalhar em "high standards" com uma 7D porque o nível de trabalho é mínimo de full frame. E nesse caso equipo importa. 15 pontos de foco fazem diferença e 24 pra 36mp também.
Não me recordo da pessoa pra quem disse isso, mas vou repetir aqui. Infelizmente, fotografia digital é mais feita pra área profissional do que pra área de hobby. Se você se interessa em fotografar por hobby, existe uma beleza muito maior em usar boas câmeras de filme do que boas câmeras digitais. Revelar o próprio filme é mágico. A textura é diferente e você acaba aproveitando muito mais pelo simples fato de não precisar sentar a bunda na cadeira e se preocupar com o melhor tratamento.
Então, se a ideia é hobby, não deixe de cogitar uma Rolleiflex ou uma Pentax 645 pra você trabalhar com filmes 6x4,5cm. Até uma nikon Fm10, que custa meros 200 dólares trás uma beleza diferente pras fotos e deixa todo o processo mais artesanal, que é de fato a ideia de se ter um hobby.
Se a ideia é snapshots, nada melhor que o Iphone pra você ter sempre por perto.