Autor Tópico: Estatais nos EUA  (Lida 17515 vezes)

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Offline Moro

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #75 Online: 14 de Setembro de 2008, 21:26:47 »
Helder

Pelo que entendi todo seu discurso se resume a isso:

1- Os EUA sempre falaram que deveria deixar o mercado se guiar sozinho

Aqui eu pergunto: Quem disse isso do governo?
Existe uma diferença ENORME entre o discurso que os EUA fazem, de menos protecionismo, e o que prega o Fox/Herf
Por exemplo, nem o consenso de Washington fala isso.

Então te pergunto:
Contra quem exatamente você está reclamando?
Você está reclamando contra outorgadores de crédito que exigem certas regras para a conceder seu próprio dinheiro?

2- Os EUA estão a beira do desastre
Cara eu ouço isso há muito tempo de pessoas que adorariam que isso acontecesse e nem sabem porque direito.
As pessoas confundem o espantalho que criam a respeito dos EUA com o próprio EUA

Para seu conhecimento, se acontece algo que você está dizendo, o mundo todo ia tomar uma trolha, então querer ver os EUA se foder na economia é querer foder alguém com a própria bunda, se me permite a piada.

3- Uma demonstração que não gosta das teorias econômicas.
Aqui gostaria de entender qual...

Outro ponto, Helder

Você falou de hipocrisia, eu falei do espantalho, mas vamos lá:

De acordo com o seu julgamento, qual o governo que não é hipócrita?

Chaves, Lula, Reagan, Evo...  dá uma dica para mim para eu entender qual é o seu parâmetro para julgar os EUA como os malvadões da história.


Outro: O que faliu neste caso foi uma pollitica intervencionista, Helder. E eu mesmo assim estou defendendo a intervenção.
Você não deveria estar fazendo esta festa toda cara...


« Última modificação: 14 de Setembro de 2008, 21:31:45 por Agnostico »
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline Luiz Souto

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #76 Online: 14 de Setembro de 2008, 23:06:06 »

Fico satisfeito de ver que mais uma vez a realidade contradiz teoriazinhas político filosóficas da economia e dá um soco na cara de vários economistas políticos metidos a cientistas .  Nada como os fenômenos para desmoralizar uma teoria, para assim colocar teorias chinfrins em seu devido canto.    :ok:      :ok: 

Essas teorias chinfrins e chinfrudas da economia são recheadas de ideologias, incorporam visões políticas e filosóficas,  e não chegam  nem no pé do chinelo de nenhuma teoria da Física ou da Química, estas sim ciências  de primeiríssima categoria  e com altíssimo grau de acerto em suas previsões.    :ok:      :ok: 

A economia  é amplamente utilizada para beneficiar grupos de poder . De neutra e objetiva ela não tem nada !   Eu não acredito de modo algum na objetividade e neutralidade da economia e de economistas  e nem tampouco na eficácia de várias teorias econômicas . É tão fácil encontrar previsões furadas da  economia !     8-) 

Economistas  falam  de modo arrogante,  sendo que  várias vezes estão escorados  em  teorias frágeis, como se estas fossem sólidas e poderosas como as da Física e Química.  Nada mais falso do que isso.

Me dá satisfação quando a verdade aparece  e desmascara a fragilidade e a falsidade de algumas teorias econômicas altamente contaminadas de ideologias.   :oba:      :oba:      E extensamente utilizadas  para fazer pessoas de trouxas  e dominá-las.    :x     :x   


Eu não fico nem um pouco contente com a crise americana , embora concorde que ela serve para contrapor aos ideólogos neo-liberais (que mesmo agora reclamam da intervenção estatal ou colocam a culpa no Estado).
O custo dos erros econômicos não são nunca pagos pelos que as criaram mas pelos que verão suas economias destruídas e seu nível de vida cair , quem paga pela crise americana em primeiro lugar são os que ficaram inadimplentes e sem casas.
Dirão que os mercados terminarão por se ajustar , o que é verdade , mas e as pessoas? Elas não são fatores econômicos , cifras em uma equação embora assim pareçam quando se fala a fria retórica "científica" do economês. As pessoas comuns , os assalariados , os que vivem de seu trabalho e não especulam no grande jogo do mercado financeiro só perderão e apenas em longo prazo talvez recuperem suas economias , mas quem vai pagar a angústia e o sofrimento de quem passou por esta tempestade?

Não vejo nada para comemorar , muito menos para gastar smileys sorridentes...
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

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Offline Moro

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #77 Online: 14 de Setembro de 2008, 23:29:15 »
2
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Offline Luis Dantas

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #78 Online: 14 de Setembro de 2008, 23:46:04 »
3
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

Offline JJ

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #79 Online: 15 de Setembro de 2008, 09:31:26 »
Souto, Agnóstico e Dantas,


Não comemoro a crise econômica em si e sim a  falsificação, a contradição entre a experiência  observável no mundo real  e certas  idéias  de parte dos  economistas,   especialmente alguns arrogantes  que  acham que  acham que  suas idéias são o supra sumo da verdade e  indiscutíveis,   que também  são mentirosos, pois dizem que suas idéias são objetivas e ideologicamente neutras.  Sendo que considero que  algumas idéias da  economia são  bastante comprometidas  com os interesses dos detentores dos meios de produção.     


Tanto não comemoro a crise em si, tanto que vocês podem ver em meu post anterior, que acredito que  a intervenção do governo   americano  deverá  ser suficiente  para evitar  uma crise séria como a de 1929.     


 :|

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Agora estou com pouco tempo disponível  para explicar melhor o que penso sobre  economia,  então só devo  postar outras respostas  neste próximo final de semana.


Até breve,
« Última modificação: 15 de Setembro de 2008, 22:32:47 por Helder »

Offline Ricardo RCB.

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #80 Online: 15 de Setembro de 2008, 12:41:40 »
Estou começando a ficar preocupado de estarmos à beira de uma grande depressão econômica, como na década de 30... Mais um grande banco dos EUA esta em vias de quebrar, o Lehman Brothers. Quanto dinheiro os EUA tem para bancar todas estas empresas falindo???

Do UOL : 

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15/09/2008 - 10h27
Bovespa vai despencando cerca de 4% com crise global

Da Redação
Em São Paulo
Texto atualizado às 11h43

As principais Bolsas de Valores do mundo operam em forte queda nesta segunda-feira, depois que o Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, anunciou que vai declarar sua concordata.

Às 11h35, o Ibovespa, principal indicador do mercado brasileiro de ações, tombava 3,88%, a 50.361,69 pontos (acompanhe gráfico da Bolsa com atualização constante). Mais cedo, chegou a registrar baixa de mais de 6%.

O dólar comercial subia 1,57%, negociado a R$ 1,809 na venda (veja quadro com a cotação do dólar atualizada).

O fracasso das negociações para a venda do Lehman Brothers nos últimos dias provocou grandes incertezas nos investidores, que temem um movimento semelhante com outros bancos.

As Bolsas da Ásia e da Oceania fecharam em forte queda. Os mercados na Austrália, Cingapura e Taiwan caíram até 4%. O feriado em alguns países da região reduziu o volume de negócios.

Fonte : Aqui

Na reportagem original existem mais links para o assunto, inclusive sobre Merryl Linch e AIG.

Sobre o Lehman Brothers também :

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15/09/2008 - 08h49
PricewaterhouseCoopers assume administração do Lehman Brothers International
Londres, 15 set (EFE).- A empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers (Pwc) anunciou hoje que está assumindo a administração do Lehman Brothers International (Europe), após a quebra do banco de investimentos.

Tony Lomas, Steven Pearson, Dan Schwarzmann e Mike Jervis, sócios na Pwc, foram nomeados administradores conjuntos para "reduzir gradativamente" os negócios de uma forma o mais ordenada possível, indicou a firma em comunicado.

Normalmente, uma companhia passa a ser administrada quando a direção da mesma acredita que esta é insolvente ou será insolvente e, a partir de então, as competências dos diretores cessam imediatamente.

O banco de investimentos Lehman Brothers, que era o quarto dos Estados Unidos, se declarou hoje em quebra em uma iniciativa que, embora fosse considerada inevitável, terá grandes conseqüências para o sistema financeiro do país.


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Offline JJ

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #81 Online: 15 de Setembro de 2008, 13:04:58 »
Achei um tempinho e não resisti :   :P


12/09/2008 - 15h53
Análise: por que bancos gigantes dos EUA estão enfrentando risco de quebrar?

Da Redação
Em São Paulo
http://economia.uol.com.br/ultnot/2008/09/12/ult4294u1655.jhtm   

Em seis meses, dois grandes bancos americanos estiveram à beira de quebrar, sendo que 11 menores efetivamente foram à bancarrota.

O caso mais recente é o do Lehman Brothers, o quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos. Ele perdeu mais de 74% de seu valor de mercado ao longo da semana e procura um comprador. O governo americano estaria ajudando na operação.

Uma situação similar já havia acontecido em março deste ano, quando o Federal Reserve (banco central dos EUA) socorreu o Bear Stearns, o quinto maior banco de investimento americano, que quase faliu antes de ser comprado pelo JP Morgan Chase, com intervenção do governo dos EUA.

Na raiz desse abalo financeiro, está a chamada crise do "subprime" (financiamentos a clientes não tão confiáveis), iniciada em meados do ano passado. Por se tratar de uma das atividades mais rentáveis dos Estados Unidos, nos últimos anos os bancos começaram a investir de forma maciça em imóveis e ampliaram seus produtos nesse segmento.

Formou-se então uma bolha imobiliária nos EUA, com a procura cada vez maior por imóveis. Os preços dos bens atingiram níveis muito elevados. A venda de casas e apartamentos chegou ao limite, e os preços começaram a cair devido à menor procura.

Atração e risco

Embora o Lehman Brothers seja um banco de investimentos e não de empréstimos, portanto, sem ligação direta com a crise do "subprime", sua contaminação com o problema aconteceu, pois, no auge do otimismo com a compra de imóveis, a instituição decidiu investir no setor. A explicação é do economista e vice-presidente da SulAmérica Investimentos, Marcelo Mello. O mesmo aconteceu no Bear Stearns.

Com a queda no preço dos imóveis e os fundos de investimento e ações perdendo valor, os donos dessas aplicações amargaram prejuízo.

No caso do Lehman Brothers, nos nove primeiros meses deste ano, houve perda acumulada de US$ 6,212 bilhões, contra lucro de US$ 3,3 milhões registrados em igual período de 2007.

Para tentar salvar as ações, o banco anunciou nesta semana o corte do dividendo trimestral de US$ 0,68 para US$ 0,05 por ação, além da redução de seu grau de exposição a ativos vinculados ao setor imobiliário e a empréstimos hipotecários.

Com a crise agravada, o Lehman Brothers começou a procurar um potencial comprador. O Bank of América seria um dos interessados no negócio.

Resgate bem-vindo

O resgate que o governo norte-americano estaria preparando para o Lehman Brothers, negociando sua venda para um consórcio que engloba diversas instituições privadas, é a melhor atitude a ser tomada, na opinião de Mello.

Ele afirma que as autoridades dos Estados Unidos estão agindo para evitar o risco sistêmico, termo utilizado quando uma instituição financeira não tem recursos suficientes para quitar dívidas que possui com outros bancos, causando um efeito dominó com a quebra de toda a estrutura financeira do país.

"O governo dos EUA deixou quebrar mais de 10 bancos de porte menor, que não tinham clara política de governança. Mas quando se trata de instituições maiores e representativas em determinado mercado, o risco de quebra mundial é muito grande", diz.

Melo avalia que o papel do governo é justamente o de evitar que instituições de qualidade sofram perdas financeiras e criem uma debandada geral de investidores. O preço desta atuação, afirma o economista, é elevado e depende do dinheiro público, oriundo da contribuição de impostos.

"Mas é um preço que vale a pena pagar. É um movimento correto, e instituições de quase todo o mundo já fizeram isso. O que não pode é permitir que a crise chegue ao extremo", afirma.


(Reportagem: Ana Carolina Lourençon)


  :!:


Isso é flagrantemente  anti-liberal ,


Santo Hayek e seus seguidores não concordam :  tem que deixar passar , laissez-passer,  deixem o deus mercado atuar .


O grande demônio governo      :diabo:         vai pagar caro por essa afronta.   


Santo Hayek     :hipocrita:   mandará um castigo dos céus  por essa afronta ao deus mercado livre.
 

« Última modificação: 15 de Setembro de 2008, 13:10:04 por Helder »

Offline JUS EST ARS

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #82 Online: 15 de Setembro de 2008, 13:06:31 »


Que é isso cara, você parece o Lord falando de teístas.



Offline Luis Dantas

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #83 Online: 15 de Setembro de 2008, 13:21:34 »
Eu também acho.  Qual o sentido de criticar os liberais por não serem fundamentalistas?

Imagino que haja coisas mais sérias para criticar neles, inclusive.
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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #84 Online: 15 de Setembro de 2008, 15:28:39 »
Bem, como disse dias atrás, aconteceu mesmo: Lehman Brothers pediu concordata para não falir hoje. Como será que está a saúde financeira de bancos como o JP Morgan e o Bank of America? Se este último falir, será o fim...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #85 Online: 15 de Setembro de 2008, 17:56:33 »
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15/09/2008 - 17h32
Bovespa despenca 7,59%, a maior queda desde 11 de setembro de 2001; dólar sobe 1,74%
Da Redação
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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) despencou nesta segunda-feira depois que o Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, anunciou que vai declarar sua concordata.

O Ibovespa, principal indicador do mercado brasileiro de ações, fechou em forte queda de 7,59% e atingiu 48.416,33 pontos. É a maior queda diária desde os atentados ao World Trade Center de 11 de setembro de 2001. Na contramão, o dólar comercial refletiu o temor generalizado dos investidores com a crise mundial e subiu 1,74%, cotado a R$ 1,812 para venda.

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #86 Online: 15 de Setembro de 2008, 17:59:56 »
Entenda a quebra do banco Lehman Brothers

O Lehman Brothers, quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, pediu concordata após incorrer em perdas bilionárias em decorrência da crise financeira global.
Temores de que a carteira de ativos do banco, em grande parte ancorada em valores hipotecários, valia muito menos do que o originalmente estimado minaram a confiança na instituição de 158 anos.

Do ano passado para cá, Lehman Brothers viu suas ações despencarem mais de 95%.

A seguir, entenda as causa da quebra do banco e as conseqüências para o mercado financeiro e os seus clientes.

Por que o Lehman Brothers pediu concordata?

O Lehman Brothers é considerado um dos maiores operadores de empréstimos a juros fixos de Wall Street e havia investido fortemente em títulos ligados ao mercado do chamado subprime, o crédito imobiliário para pessoas consideradas com alto risco de inadimplência.

Com esses investimentos agora considerados arriscados demais, analistas dizem que era inevitável que aumentasse a desconfiança em relação ao Lehman Brothers – particularmente depois do colapso do banco Bear Stearns, no início do ano.

No período de junho a agosto do ano passado, o banco anunciou uma baixa contábil de US$ 700 milhões, ao revisar para baixo o valor de seus investimentos em hipotecas para imóveis residenciais e comerciais.

Neste ano, esse valor subiu para US$ 7,8 bilhões, levando o banco a anunciar, na semana passada, o maior prejuízo líquido de sua história.

O banco também admitiu que ainda possuía US$ 54 bilhões em investimentos atrelados ao mercado imobiliário com risco potencial de difícil avaliação.

Com a desconfiança a respeito da segurança desses investimentos, houve uma queda no valor das ações da empresa na semana passada, em meio ao fracasso de negociações para levantar bilhões de dólares para dar garantia de solidez a investidores.

Como isto me afeta?

Ninguém tem cheque ou conta corrente do Lehman Brothers. Trata-se de um banco especializado em grandes e complexas operações e investimentos.

Apesar disso, o colapso da instituição provavelmente será sentido por milhões de pessoas em todo o mundo – pelo menos indiretamente. Muitos bancos e fundos de pensão têm negócios com o Lehman Brothers ou com firmas como fundos de hedge que operam exclusivamente com o banco.

Desatar as complexas relações do Lehman Brothers pode levar semanas ou até meses. Neste tempo, o mercado financeiro permanecerá confuso. Muitos bancos não saberão exatamente em que medida estão expostos ao Lehman, e será difícil liberar recursos nestes casos.

Ao mesmo tempo, isto deve intensificar a crise de crédito, com conseqüências potencialmente negativas para as companhias e os consumidores.

O colapso dramático do Lehman Brothers também já abalou as bolsas, com os preços de ações despencando em todo o mundo.

Há outras companhias enfrentando problemas parecidos aos do Lehman Brothers?

Sim – por exemplo, o banco Merrill Lynch, outro grande banco de investimento americano. O Bank of America anunciou uma fusão com a instituição, em um negócio envolvendo cerca de US$ 50 bilhões.

Com a crise, havia muitos temores a respeito da carteira de investimento do Merrill Lynch e quanto dela era atrelada ao subprime.

A maior dor de cabeça, porém, é em relação à seguradora AIG, uma das maiores do mundo. Ela teria pedido ao banco central americano, o Federal Reserve, um empréstimo de curto prazo de US$ 40 bilhões.

Com a AIG em dificuldades, milhões de consumidores e companhias seriam afetados em todo o mundo. O sistema financeiro como um todo também seria atingido.

Por que o Tesouro americano não resgatou o Lehman Brothers?

Quando o Bear Stearns começou a dar sinais de ser afetado pela crise, o Tesouro americano ajudou o JP Morgan Chase a comprá-lo.

Além disso, na semana passada, o governo na prática nacionalizou as firmas de hipoteca Fannie Mae e Freddie Mac, que entre si possuem ou avalizam cerca de metade do mercado de hipotecas americano, avaliado em US$ 12 trilhões.

Os contribuintes americanos correm o risco de ter um prejuízo de bilhões de dólares com essas injeções de recursos, por isso está cada vez mais difícil politicamente para o governo socorrer companhias privadas.

Ao rejeitar conceder garantias para uma operação de compra do Lehman Brothers pelo banco britânico Barclays, analistas dizem que o Tesouro americano traçou uma linha para demarcar a vontade de usar dinheiro público no resgate a bancos que tomaram decisões equivocadas.

Em vez disso, autoridades preferiram apoiar o sistema de outras formas, anunciando medidas para facilitar o acesso de empresas com dificuldades financeiras a créditos de emergência.

Qual o tamanho do Lehman Brothers?

Fundado em 1850 por três judeus imigrantes da Alemanha, o Lehman Brothers é há décadas um proeminente banco de investimentos de Wall Street.

Suas operações são com governos, companhias e outras instituições financeiras e emprega 25 mil pessoas em todo o mundo.

Seu principal negócio é a compra e venda de ações e ativos de renda fixa, pesquisa, gerenciamento de investimentos e fundos.

Desde o início da crise nos mercados financeiros, a instituição viu o valor de sua ação encolher de US$ 82 para menos de US$ 4, uma queda de 95%.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/09/15/entenda_a_quebra_do_banco_lehman_brothers__1833952.html

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Offline Moro

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #87 Online: 16 de Setembro de 2008, 00:17:24 »
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Não comemoro a crise econômica em si e sim a  falsificação, a contradição entre a experiência  observável no mundo real  e certas  idéias  de parte dos  economistas,   especialmente alguns arrogantes  que  acham que  acham que  suas idéias são o supra sumo da verdade e  indiscutíveis,   que também  são mentirosos, pois dizem que suas idéias são objetivas e ideologicamente neutras.  Sendo que considero que  algumas idéias da  economia são  bastante comprometidas  com os interesses dos detentores dos meios de produção.     


Tanto não comemoro a crise em si, tanto que vocês podem ver em meu post anterior, que acredito que  a intervenção do governo   americano  deverá  ser suficiente  para evitar  uma crise séria como a de 1929.     


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Agora estou com pouco tempo disponível  para explicar melhor o que penso sobre  economia,  então só devo  postar outras respostas  neste próximo final de semana.


Até breve,


Helder, já respondi a isso N vezes...

Falsificação de quem? Pode ser mais específico?
O que os americanos fizeram de errado agora? Você está criticando eles por fazerem o que sempre fizeram, que é intervier, sendo que você concorda com a intervenção?
E já prevendo sua resposta, da para ser específico sobre essa pregação do livre mercado que você tá afirmando tanto?
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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #88 Online: 16 de Setembro de 2008, 01:34:33 »
No cenário de armadilhas da crise global e do dólar, pior decisão é a tomada de afogadilho

Sucesso da economia faz o investidor de fora tirar daqui o lucro que compensa as perdas no país de origem

Dinâmica e sujeita a movimentos quase sempre imprevisíveis, como a recente valorização do dólar nos mercados globais, apesar de os juros estarem negativos nos EUA e do estresse total em Wall Street devido à expectativa de novas quebras, a economia nunca é uma obra acabada. A pior decisão neste cenário é a tomada de afogadilho.

O dólar sobe no mundo pela convicção de que os EUA devem sair do marasmo mais cedo que a Europa da zona do euro e também porque se disseminou a crença de que os traumas financeiros serão de algum jeito absorvidos pelo Federal Reserve, guardião atento da moeda.

Mas ciente de que a miséria da banca é a outra face da devassidão fiscal e monetária dos EUA desde os anos 70, em parte corrigida no governo Clinton e novamente estourada pela redução de impostos na gestão Bush e as guerras sem fim no Iraque e Afeganistão.

É isso que leva à onda dirigista, antiliberal, portanto, nos EUA. Só que isso não é feito para corrigir excessos do mercado, como é comentado em vários círculos, da esquerda à direita liberal, mas para sanar as seqüelas dos excessos dos governos americanos. É o Estado que aliciou os mercados ao mau caminho, não o contrário.

Hoje é o Lehman Brothers que colapsou. Ontem colapsavam as grandes casas de refinanciamento de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac - passadas ao controle estatal até que baixe a poeira. A mensagem é clara: o que não ameaça à solvência bancária pode quebrar. E foi o que aconteceu com o Lehman Brothers. O resto está protegido pelo guarda-chuva da reserva monetária do Fed.

Outro evento possivelmente precificado pelos mercados financeiros é a especulação de que o sucessor de George W. Bush, seja ele quem for, fará ajustes estruturais profundos na economia, visando mudar a ênfase do consumo sustentado em crédito para investimentos tanto em infra-estrutura como em inovação.

A prioridade já anunciada por Barack Obama e John McCain é livrar os EUA do petróleo importado, com investimentos maciços em energias alternativas.

Imagens instantâneas

Estas questões não podem ser abafadas pela fotografia do massacre da economia americana. O que os índices de mercado e as manchetes informam são imagens instantâneas da economia, não o que se passa nos subterrâneos da economia real. Como no início dos anos 70 e no fim dos 80, ambos de crise aguda ditada pelos choques do petróleo, e outra vez em 1987, o ano do grande crash da Bolsa de Nova York.

Em todas estas situações extremas, os EUA saíram do atoleiro pela inovação e tecnologia. Primeiro, a tecnologia de processos, depois a da informação, a internet. Agora, aposta-se em energia.

Normalidade da crise

Nesta transição, tal como no Brasil durante o ajuste para cortar a dependência externa da economia, manifestada por fortes déficits da balança comercial e em contas correntes, empresas e bancos mais fracos ficam pelo caminho, o desemprego avança, a fé no futuro vai ao chão.

Tal processo começou aqui em 1999, com maxidesvalorização do real e juros no espaço. Os frutos só surgiram em 2003, com Lula eleito em boa parte com o voto de protesto para mudar tudo aquilo.
E nem precisou fazer muito mais, já que as três grandes crises nos oito anos anteriores estavam esgotadas, substituídas pela onda das commodities demandadas pelos países emergentes, sobretudo a China.

O mundo emergente usou os dólares exportados pelos EUA para montar uma estrutura industrial de exportação. Não por acaso, para os próprios EUA.

Sucesso que prejudica

Impossível entender o que se passa com o dólar sem considerar as relações especiais, siamesas mesmo, entre EUA e China, a rigidez das políticas salariais e trabalhistas da Europa e a indexação dos preços do petróleo e das principais commodities à moeda americana.

Os movimentos são financeiros, mas também de mudanças de fundo da economia. Assim é que se deveria também considerar a valorização do dólar no Brasil. Ela reflete a saída de capitais para cobrir as perdas de investidores estrangeiros nos EUA e na Europa, não a tal da aversão ao risco.

O sucesso relativo da economia fez do Brasil o mercado onde os investidores e multinacionais vem buscar o “caixa” para reforçar seus negócios capengas nos países de origem.

O Banco Central reagiu ao contrafluxo com outra pancada de 0,75 ponto de percentagem da Selic, não o meio ponto que três de seus oito diretores preferiam na reunião da última quarta-feira. Mais certo é apostar que não será desta vez que o dólar levantará vôo.

Selic regula o dólar

Já há quem atribua a depreciação aos déficits em conta corrente, que podem preocupar, mas ainda é cedo para que se tornem um risco. Por ora, as entradas de capitais compensam as saídas. E é por isso que o Banco Central aperta a Selic já nem tanto pela inflação.

Se o movimento importador se estabilizar, o que requer que o consumo doméstico desacelere, o dólar deve até recuperar terreno frente ao real, mas não sai de controle. Essa é a prioridade macro atual, já que a continuidade do ciclo de expansão do investimento, à falta de poupança pública, continuará pressionando as contas externas.

O risco é que os preços externos caiam mais que o esperado e as remessas de renda não arrefeçam, eventos hoje difíceis de prever.

http://cidadebiz.oi.com.br/paginas/45001_46000/45270-1.html

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #89 Online: 16 de Setembro de 2008, 12:01:46 »
Citação de: Luiz Souto
embora concorde que ela serve para contrapor aos ideólogos neo-liberais (que mesmo agora reclamam da intervenção estatal ou colocam a culpa no Estado).
E qual o problema, isso é tabú? Estão pondo a culpa no Estado, assim como você (parece, pois não é de hoje que os EUA usam de intervenção) está pondo no liberalismo.
Se a intenção não era falir, não havia o que o Estado "regular". Acho que investimentos bem sucedidos e mal sucedidos existem em qualquer sistema político que respeite a propriedade privada.
« Última modificação: 16 de Setembro de 2008, 12:04:05 por Ilovefoxes »

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #90 Online: 16 de Setembro de 2008, 15:12:45 »
Seguradora AIG é forçada a levantar fundos para evitar concordata

Após o desabamento do Lehman Brothers, a seguradora americana AIG se encontra no olho do furacão da crise financeira no Wall Street devido à sua forte exposição a produtos financeiros de alto risco.

A ação da American International Group (AIG) perdeu 60,8% ontem na Bolsa de Nova York. Desde o início do ano, a companhia já perdeu 93% de seu valor no mercado financeiro.

A AIG precisava levantar US$ 20 bilhões para honrar seus compromissos com os investidores e foi autorizada a receber o dinheiro de suas filiais no exterior, segundo David Paterson, governador do estado de NY.

Segundo Paterson, o objetivo dessa quantia é "obter liquidez para as operações diárias da casa matriz", seu principal problema, pois a AIG está "financeiramente saudável", com US$ 77,9 bilhões de excedentes de fundos próprios.

A AIG tem sua sede em NY e compete ao governo estadual supervisionar as companhias de seguros. Segundo o New York Times, o ex-número um mundial do seguro chegou, inclusive, a pedir para o Federal Reserve (Fed, banco central americano) um empréstimos de US$ 40 bilhões.

A AIG, primeira seguradora americana, tem atividades muito diversificadas, O grupo está presente sobretudo no ramo de leasing (locação e venda), de aviões, empréstimos imobiliários e empréstimos ao consumo. Ela detém uma filial especializada em atividades de mercados, a AIG Financial Products Corp. (AIGFP), que corresponde praticamente a um banco de investimentos.

É desta filial que vem as principais dificuldades do grupo, que registrou uma perda líquida de US$ 18 bilhões nos nove últimos meses.

Dentro destas atividades de mercado, pouco desenvolvidos entre as demais seguradoras, a AIG emitiu um número muito elevado do "credit default swaps" (CDS), dos instrumentos financeiros tranquilizando os investidores contra as moratórias de um emissor de obrigações.

Estes produtos complexos, frequentemente ligados ao mercado imobiliário americano, estão no centro da crise bancária atual e já provocaram enormes desvalorizações de ativos no mundo inteiro.

A AIG já teve de passar por US$ 25 bilhões de desvalorização, devido ao fato de um aumento de inadimplências dos proprietários de casas nos EUA.

Segundo um documento enviado às autoridades do mercado americano (Securities and Exchange Commission, SEC), em 30 de junho de 2008, a AIG havia acumulado uma exposição considerável de US$ 441 bilhões  destes produtos.

Brasil

No Brasil, a AIG tem uma participação de 50% na Unibanco AIG Seguros & Previdência. A outra metade pertence ao Unibanco. Segundo a imprensa brasileira, o Unibanco AIG é independente e não sofre interferência dos resultados da AIG.

A AIG pretende ceder sua atividade de financiamento de leasing de aviões, a International Lease Finance Corporation (ILFC), que possui uma frota de 1.000 aeronaves.

A seguradora tem 74 milhões de clientes no mundo, a maioria deles americanos, que ficarão sem seguro em caso de concordata da sociedade. Ela empregava 116.000 pessoas em 130 países no fim de 2007.

Bolsas americanas

As bolsas de valores dos EUA registravam fortes perdas na manhã desta terça-feira, com o S&P atingindo o menor nível desde outubro de 2005, devido às preocupações sobre a habilidade da seguradora AIG de garantir o capital necessário para evitar ser rebaixada por agências de classificação. O Dow Jones recuava 0,39%, para 10.876 pontos, logo após cair quase 1,5%.

O Standard & Poor's perdia 1,10%, a 1.179 pontos e o Nasdaq declinava 0,96%, para 2.158 pontos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2008/09/16/seguradora_aig_e_forcada_a_levantar_fundos_para_evitar_concordata_1848990.html

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Offline Luiz Souto

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #91 Online: 16 de Setembro de 2008, 15:52:14 »
Se a intenção não era falir, não havia o que o Estado "regular".

Não entendi o que quis dizer com esta frase. Poderia explicar?
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #92 Online: 16 de Setembro de 2008, 19:00:54 »
O proprietário do banco não queria falir, nada do que ele fez foi com a intenção de falir. O Estado não faria diferença alguma, já que tomaria as ações no mesmo sentido (melhor para o banco). Ao menos que o Estado fosse decidir onde e com quem investir em nome do proprietário do banco.
No caso de fazer doações a um capital privado com o dinheiro público, como fez, nem se comenta. Poder, pode, mas não deve, e imagino que isso vá ainda mais contra os ideais da esquerda do que da direita.

A crise mais me parece uma situação de "maior o tamanho, maior a queda", o que não vejo como justificativa para não crescer.

Offline PauloCesar

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #93 Online: 17 de Setembro de 2008, 09:48:20 »
O FED deu um chequinho de US$ 85 bi pra AIG...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u445702.shtml
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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #94 Online: 17 de Setembro de 2008, 15:50:57 »
O FED deu um chequinho de US$ 85 bi pra AIG...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u445702.shtml

Comentário do FED sobre o assunto:

Citar
Prevenção

Em comunicado, o Fed declarou que a decisão sobre o resgate da AIG contou com "todo o apoio do Tesouro(americano)" e que o acordo para o empréstimo inclui condições feitas para "proteger os interesses do governo americano e dos contribuintes".

O banco central americano afirmou ainda que agiu para prevenir um fracasso que poderia prejudicar a economia global.

Segundo o analista econômico da BBC Greg Wood, a amplitude do pacote de resgate da AIG é um sinal da preocupação causada pela crise financeira.

Ele afirma ainda que o fracasso da empresa - que possui segurados em 100 países e garante negócios e investimentos ao redor do mundo - teria um impacto maior no mercado financeiro do que o colapso do Lehman Brothers.

A falência da AIG significaria que muitos bancos e fundos de investimento nos EUA e ao redor do mundo perderiam a cobertura dos riscos abrangidos pelos seguros em um momento em que a falta de liquidez deve crescer.

Apoio

Em comunicado, a Casa Branca afirmou que o presidente George W. Bush apóia o acordo anunciado pelo Fed "no interesse de promover a estabilidade dos mercados financeiros e de limitar o dano à economia em geral".

O governador de Nova York, David Paterson, também manifestou seu apoio à decisão do Fed e disse que seria difícil prever o impacto de uma eventual falência da seguradora.

"Seus tentáculos se expandem pelas avenidas dos negócios, das hipotecas, dos crédito e fundos e de incontáveis modos que afetam consumidores, motoristas, proprietários de casas, passageiros", disse.

O resgate da AIG é o terceiro pacote anunciado pelo governo americano para salvar instituições financeiras neste mês, depois de assumir o controle das gigantes Fanny Mae e Freddie Mac.

Nesse caso, a decisão do Fed é ainda mais surpreendente porque o banco central permitiu que o Lehman Brothers pedisse a concordata sem anunciar um pacote de investimentos para tentar prevenir a quebra do banco de investimentos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/09/17/fed_anuncia_emprestimo_de_us85_bi_salvar_aig_1864912.html

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Offline Luis Dantas

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #95 Online: 17 de Setembro de 2008, 16:54:26 »
Uma bola de neve crescendo... esse dinheiro para a AIG só é solução muito a curto prazo.
Wiki experimental | http://luisdantas.zip.net
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Em 18 de janeiro de 2010, ainda não vejo motivo para postar aqui. Estou nos fóruns Ateus do Brasil, Realidade, RV.  Se a Moderação reconquistar meu respeito, eu volto.  Questão de coerência.

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #96 Online: 17 de Setembro de 2008, 16:59:16 »
Mãe de todas as bolhas financeiras é a inflação exportada pelos EUA via dólares vagabundos

Erro foi tratar o estouro das hipotecas com intervenções cirúrgicas, não como crise sistêmica

Com o mercado interbancário virtualmente trancado há um ano e a suspeita marcando ponto nas esquinas de Wall Street, era questão de tempo que a desdita do sistema financeiro dos EUA virasse uma chacina. A metástase da banca exige mais que medidas de almanaque, como os socorros pontuais do Federal Reserve, ou mesmo dramáticas, mas isoladas, o caso da estatização orquestrada pelo Tesouro dos gigantes do refinanciamento de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac.

O erro foi tratar o estouro da bolha do mercado hipotecário entre julho e agosto do ano passado com intervenções cirúrgicas em apoio a bancos em apuros, não como crise sistêmica contratada há mais de trinta anos. O Fed, do professor Ben Bernanke, e a Secretaria do Tesouro, do financista Hank Paulson, responderam com tratamento de microeconomia a doença de fundamento macroeconômico dos EUA.

Uma sociedade viciada em dívidas contraídas para consumir mais do que ela produz e roladas com um dinheiro não obtido com trabalho e produção está condenada à exaustão. A normalidade é só aparente – e funciona apenas enquanto a ciranda financeira não pára. A mãe de todas as bolhas é a inflação exportada pelos dólares vagabundos.

O sistema financeiro dos EUA é a outra face da miséria do dólar, que expressa deformidades macroeconômica antigas, resultantes dos déficits orçamentários e das contas externas bancados, primeiro, com emissão de moeda e ativos financeiros lastreados no início na economia real. Assim foi dos anos 70, quando os EUA romperam com a equivalência do dólar ao ouro, ao fim da década de 80.

Depois, quando a liquidez monetária perdeu relação racional com a produção econômica, começam a surgir as bolhas de especulação, e a todas se seguiu um final traumático. A das ações terminou em 1987 com o crash da Bolsa de Nova York. Num único dia, 19 de outubro, o índice Dow Jones desabou 22%, depois de uma semana em que já caíra 9,5%, a pior desde a invasão da França pela Alemanha, em 1940.

As bolhas se sucedem em intervalos de três a quatro anos. Teve a das saving and loans, quando mais de três mil bancos de poupança faliram. O evento foi precursor da atual débâcle das hipotecas.

O traço comum a tais crises foi, sempre, não a falta de controle, mas o verdadeiro incentivo dos sucessivos governos americanos para que a banca encontrasse meios de dar lógica à montanha de dívidas públicas e privadas. O meio de financiar os déficits sem inflação.

Conivência acadêmica

Os financistas foram ficando inventivos. Eles tiveram a simpática adesão da academia para criar fundamentos supostamente racionais à “exuberância irracional”, expressão cunhada pelo ex-presidente do Fed Alan Greenspan, que, no entanto, foi o grande patrono de toda insensatez ao derrubar os juros nos EUA para 1% ao ano. Depois, se calou diante do corte de impostos no início do governo Bush.

Com tal pano de fundo, veio a maior de todas as ilusões, a tal da “nova economia”, o “estelionato consentido” que gerou empresas com zero de receita avaliadas em bilhões de dólares. As tais dot.com, firmas de internet que marcavam ponto na bolsa eletrônica Nasdaq.

O show de Wall Street

A fraude das dot.com acabou em 2001. Saiu de cena quando entrava em cartaz o vodu dos derivativos. O show de Wall Street, isto é, do dólar, não podia parar. Os derivativos são operações válidas ao permitir antecipar receita real convertida em ativo financeiro.

A tal securitização foi corrompida por matemáticos a soldo da banca, que criaram títulos inspirados na lógica de seitas exotéricas, não há como pensar outra coisa, tamanha sua complexidade. Tais papéis, chamados de tóxicos, hoje corroem os bancos mais que as hipotecas.

Apogeu das maldades

A bolha das hipotecas e os derivativos de crédito foram o apogeu das perversidades financeiras de um mercado que, à primeira vista, estava alinhado com o propósito do aparato monetário formal do Fed e Tesouro, voltado a justificar os déficits gêmeos do país, sem a seqüela da monetização das emissões. Em última instância, trata-se de girar a economia acima do potencial, sem descambar em inflação.

Esse é o nó nos EUA. O resto são seqüelas. Como o colapso de um banco com 158 anos, o Lehman Brothers, a venda forçada do Merrill Lynch para o Bank of America e a corrida da AIG, maior seguradora dos EUA, atrás de US$ 40 bilhões para não quebrar. O problema dos EUA é fiscal e de solvência, com Wall Street no olho do furacão.

Redes de cumplicidade

Um sistema assim se serve e é servido pelas redes de cumplicidade entre o banco central e a teia financeira institucional. Ela gerou arranjos infernais, viabilizados pela leniência das autoridades de controle. Como no Brasil dos anos 80, quando começou a se trocar o financiamento inflacionário do Tesouro por títulos de dívida então negociados no que se chamava de open market, mercado aberto.

Tanto pela inexperiência como pelo volume de financiamento exigido pelo governo e, sobretudo, a expectativa de altos ganhos, muitos bancos se entupiram de papéis e foram à lona, quase uma centena em quinze anos. Vários por má fé. Como agora nos EUA.

O rabo parou de abanar o cachorro quando se fez o ajuste fiscal. É o que resta aos EUA.

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #97 Online: 17 de Setembro de 2008, 17:12:59 »
Entenda a operação de resgate da seguradora AIG
 
O Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, anunciou um empréstimo de US$ 85 bilhões para tentar evitar a falência da seguradora AIG, a maior do país.

Em retorno, o governo assumirá o controle de quase 80% das ações da empresa e o gerenciamento dos negócios.

O pacote de resgate foi anunciado um dia depois da quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, que pediu concordata e provocou a queda no preço de várias ações no mercado financeiro global.

A seguir, entenda as causas dos problemas financeiros enfrentados pela AIG e seus efeitos no mercado financeiro global.

Por que a AIG necessitava de um pacote de resgate?

A seguradora American International Group (AIG) foi fortemente afetada pela crise no mercado de crédito que vem sacudindo os mercados financeiros há pouco mais de um ano.

O principal negócio da empresa é vender seguros, mas não apenas para pessoas comuns que compram seus serviços, como seguro imobiliário.

A companhia também fornece serviços para grandes empresas, especialmente bancos.

Ao fazerem grandes operações, os bancos contratam seguradoras, como a AIG, para socorrê-las no caso de seus negócios darem errado.

A AIG estava sob forte pressão financeira depois de ter registrado perdas em três trimestres consecutivos que totalizaram US$ 18,5 bilhões.

O rombo está diretamente ligado a problemas relacionados ao mercado de crédito imobiliário, já que a empresa desempenhava um papel importante ao assegurar instituições financeiras em todo o mundo contra riscos.

Apesar de ser uma empresa bem-sucedida, os lucros da AIG estavam bloqueados em negócios e investimentos que não são fáceis de vender ou difíceis de avaliar.

Para sobreviver, a seguradora precisava de dinheiro urgentemente e o Federal Reserve era o único preparado para prestar socorro.

Eu tenho uma apólice de seguros com a AIG. O que devo fazer?

Nada. O governo americano acredita que a AIG é grande demais para quebrar. As apólices de seguro da AIG continuam em vigor.

Por que o governo resgatou a AIG e não o banco Lehman Brothers?

A AIG oferece seguros para muitas instituições bancárias que fazem empréstimos corporativos e imobiliários.

Os bancos contrataram seus serviços para se proteger contra os riscos que esses empréstimos representam, como inadimplência dos clientes.

Uma das razões por trás do contrato das seguradoras é garantir às instituições reguladoras que esses empréstimos representam o menor risco possível.

Com isso, elas podem emprestar mais dinheiro do que, de fato, possuem.

Se a AIG quebrasse tais transações de alto risco não poderiam ser asseguradas e colocaria toda a indústria financeira global em sérios apuros.

As injeções de recursos para socorrer companhias privadas é uma decisão cada vez mais difícil para o governo americano, já que os contribuintes americanos correm o risco de ter um prejuízo de bilhões de dólares.

Quando o Bear Stearns começou a dar sinais de ser afetado pela crise, o Tesouro americano ajudou o JP Morgan Chase a comprá-lo.

Além disso, na semana passada, o governo na prática nacionalizou as firmas de hipoteca Fannie Mae e Freddie Mac, que entre si possuem ou avalizam cerca de metade do mercado de hipotecas americano, avaliado em US$ 12 trilhões.

Ao rejeitar conceder garantias para uma operação de compra do Lehman Brothers pelo banco britânico Barclays, analistas dizem que o Tesouro americano traçou uma linha para demarcar a vontade de usar dinheiro público no resgate a bancos que tomaram decisões equivocadas.

Em vez disso, autoridades preferiram apoiar o sistema de outras formas, anunciando medidas para facilitar o acesso de empresas com dificuldades financeiras a créditos de emergência.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/09/080917_aig_qa_fp.shtml

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #98 Online: 17 de Setembro de 2008, 20:22:33 »
Péssimas noticias, a bola da vez agora são os bancos Goldman Sachs, Morgan Stanley e o Washinton Mutual que já se pôs a venda para não falir...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: Estatais nos EUA
« Resposta #99 Online: 17 de Setembro de 2008, 20:23:59 »
Citar
17/09/2008 - 19h45
Crise se agrava e bancos nos EUA correm para fechar acordos

Por Jack Reerink

NOVA YORK (Reuters) - Uma onda de desesperadas negociações entre instituições financeiras invadiu Wall Street nesta quarta-feira, dia em que as ações atingiram mínimas em três anos em meio a novos sinais sobre a fragilidade do setor.

O Morgan Stanley estava discutindo uma fusão com a potência bancária Wachovia, segundo noticiou o New York Times. O presidente-executivo John Mack recebeu um telefonema do Wachovia nesta quarta-feira, mas também está em busca de outras opções, segundo o jornal.

"Neste mercado, qualquer coisa é possível. Parece que o mercado quer que o modelo de banco de investimento desapareça", disse Danielle Schembri, analista de corretoras do BNP Paribas em Nova York.

O Washington Mutual, maior banco de poupança do país, colocou-se à venda, segundo fontes, confirmando uma notícia do New York Times. Potenciais interessados incluem Citigroup, JPMorgan, Wells Fargo e HSBC, de acordo com as fontes.

Mais tarde o chairman do Wells Fargo disse que não iria revelar no que "nós estamos ou não interessados".

Já a concessora de hipotecas britânica HBOS chegou a um acordo em ações com o Lloyds TSB para criar uma gigante hipotecária de 28 bilhões de libras (50 bilhões de dólares).

A onda de acordos em potencial segue o resgate surpresa, no valor de 85 bilhões de dólares, da seguradora AIG pelo Federal Reserve na véspera, um movimento que não conseguiu acalmar os mercados.

"Parem a insanidade", pediu um relatório do UBS quando as ações financeiras estavam em queda livre.

O resgate da AIG segue o colapso do Lehman Brothers Holdings e a venda da Merrill Lynch para o Bank of America Corp, além de movimentos de bancos centrais em todo o mundo para inundar o sistema financeiro com recursos.

"O medo agora é sobre quem será o próximo", afirmou John O'Brien, vice-presidente sênior do MKM Partners. "Quase parece que as pessoas pegam um livro e dizem qual será o próximo alvo. E isso espalha um temor contínuo."

As ações do Morgan Stanley caíram 43 por cento e as do Goldman recuaram 27 por cento, mesmo após ambos divulgarem resultados trimestrais acima do esperado na terça-feira.

Isso levantou comentários de que os dois principais bancos de investimentos dos Estados Unidos que ainda restam podem ter que se juntar a um banco comercial para sobreviver à turbulência.

"Acho que o Goldman Sachs e o Morgan Stanley se tornarão parceiros de dança. Eles não querem ser... a vítima desta semana", disse William Larkin, gestor de renda fixa do Cabot Money Management.

O custo de proteção da dívida do Morgan Stanley e do Goldman saltou, refletindo os temores dos investidores de que seus títulos não sejam mais seguros que aquelas considerados como "junk". O porta-voz do Goldman Lucas van Praag disse que a queda dos papéis da empresa é "resultado de um temor completamente irracional e não é baseado em fundamentos". O Morgan Stanley culpou os investidores de curto prazo.

Enquanto isso, a Casa Branca disse estar "preocupada sobre mais empresas".

E em um sinal de uma ação regulatória com pouco efeito aparente, a SEC, o órgão regulador do mercado de capitais dos EUA, restringiu as vendas a descoberto.

"Parece que a SEC está um dia atrasada... O Morgan Stanley claramente está na mira dos vendedores a descoberto", disse Andrew Brenner, vice-presidente sênior do MF Global.

As autoridades norte-americanas já gastaram 900 bilhões de dólares para aliviar os problemas dos setores financeiro e imobiliário. Grande parte desse dinheiro pode ser recuperado, se os ativos não caírem ainda mais.

Neste ano, o governo já socorreu as agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac e o Fed estruturou a venda do falido banco de investimento Bear Stearns ao JPMorgan Chase .

(Colaboraram Svea Herbst-Bayliss, Jon Stempel, Jennifer Ablan, Joseph Giannone, Jeffrey Hodgson e Kevin Plumberg)
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