Autor Tópico: O PT e o avanço na política.  (Lida 14193 vezes)

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Offline uiliníli

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #125 Online: 11 de Outubro de 2008, 16:49:50 »


Esse pessoal da esquerda não pode falar muito....

O Gabeira comprou essa cuequinha onde?

















No Cazaquistão?


Offline Dodo

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #126 Online: 11 de Outubro de 2008, 16:51:32 »
Moderação, socorro.


O uilinili tá postando fotos de homens suados e de tanguinha.

ECA.
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

Offline Donatello

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #127 Online: 11 de Outubro de 2008, 16:51:50 »
Uilinili!!!! se não tá querendo arrumar briga comigo, tá? :histeria:

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #128 Online: 11 de Outubro de 2008, 16:54:54 »
Vamos fazer as contas: O Donatello, o JCatino, eu... já dá para fazer uma revolução aqui no CC.
Eu fui além, pois fiz parte da direção de um sindicato. Serei o chefe da revolução.

E eu quase segui carreira militar.

Temos pontos de vista bem diferentes.


Peraí, Arcanjo. Você foi do tiro de guerra.
Nada a ver.
Paga dez pela insolência.
:P



"EU QUASE SEGUI CARREIRA MILITAR"

Mesmo no TG eu podia ter continuado, lá na época tinha inscrição para entrar em uma escola do exército onde poderia seguir em frente até chegar a oficial.

Por uns problemas pessoais não pude fazer isso.




Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #129 Online: 11 de Outubro de 2008, 16:56:51 »


Esse pessoal da esquerda não pode falar muito....

O Gabeira comprou essa cuequinha onde?

















No Cazaquistão?




Sei lá...

Offline uiliníli

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #130 Online: 11 de Outubro de 2008, 16:58:57 »
Moderação, socorro.


O uilinili tá postando fotos de homens suados e de tanguinha.

ECA.

Como você sabe que eles estão suados? :roll:  Controle sua imaginação, Dadá, digo, Dodo... :biglol:

Uilinili!!!! se não tá querendo arrumar briga comigo, tá? :histeria:

Imperdoável essa cuequinha! :lol:

Offline Dodo

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #131 Online: 11 de Outubro de 2008, 17:03:06 »
"EU QUASE SEGUI CARREIRA MILITAR"

Mesmo no TG eu podia ter continuado, lá na época tinha inscrição para entrar em uma escola do exército onde poderia seguir em frente até chegar a oficial.

Por uns problemas pessoais não pude fazer isso.

Calma, Arcanjo, é brincadeira.
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Alfred E. Newman

Offline Moro

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #132 Online: 11 de Outubro de 2008, 22:12:16 »
Para você ver como são as coisas. Se você tivesse lido o que escrevi lá no início do meu post, sobre os dez anos de sindicato, pode imaginar que eu sai decepcionado. Por causa disso, abandonei esta visão maniqueísta que você me acusa de ter.
Dei um exemplo para tentar esclarecer o meu ponto de vista, muito parecido, naquela época, com o que hoje eu vejo defendido por alguns. A única diferença é que aqui acusa-se o PT por tudo, e eu sei que essa mania de ver apenas um dos lados como sendo o bom e o certo, custa caro, como custou a nós do sindicato.

Eu li...
OK, mas você deveria deixar mas claro o que é passado e presente.. A impressão que dava é que você falava como o novo Dodo, e não como o velho Dodo...
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline Moro

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #133 Online: 11 de Outubro de 2008, 22:44:06 »
Citar
Em tempo: eu não gosto de ditaduras nem de direita, nem de esquerda, nem de centro, muito menos quando a ditadura vem de cima !
Tirando o trocadilho imoral :P, eu também acho que a ditadura vindo de cima é pior do que a ditadura vindo das urnas (leia-se por ditadura aí um governo que embora tivesse apoio popular tivesse posições que refletiam contra os direitos deste ou daquele grupo).
Primeiro, se o golpe com Jango ou a derrubada do governo militar pelos guerrilheiros acontecesse, não seria com o aval da população. em 64, houve grande apoio da população e meios de comunicação ao golpe.
Segundo, porque não teria sido uma eleição...
Terceiro, um golpe com Jango nossa situação estaria muito mais para Allende

Partindo do princípio de que eu concordasse que o governo de João Goulart caminhasse para o lado da URSS, o que já disse que não me parece verdadeiro. Me parece que caminhava muito mais para os braços da Alemanha Ocidental e para o Reino Unido (sociais-democratas à esquerda)... mas vá lá...
E também não gosto de nenhuma ditadura, por mais que a voz do povo me pareça às vezes a voz do cão...

PQP, Donattelo, agora você forçou.

Quer dizer que nosso pais, com o povo que tem, iria ter sido uma noba GB ou Alemanha Ocidental por causa do... JANGO. To ferrado.
É incrível isso: As vezes surge algumas visões bastante interessantes, a história sendo instrumentalizada pela política

Solano Lopez estava levando o Paraguai para se tornar um pais desenvolvido, até afrontar a GB e acabar sendo detonado por Brasil e Argentina, mesmo sendo na verdade um ditador que por fim, iniciou a guerra ao invadir o Brasil

Allende iria curar os problemas do Chile, trazendo a paz social, mesmo sendo um inepto, tentando modificar a estrutura economica e política de um país com pouco mais de 50% de votos e uma sociedade conservadora

E agora, ouço que Jango, outro inepto, iria levar o Brasil Varonil para o primeiro mundo.

Quanto ao golpe:

1- Lembre-se da questão da revolta dos marinheiros (cabo anselmo), a demissão do ministro da marinha e a pessoa que Jango colocou no lugar, um sujeito próximo ao partido comunista. Havia outros casos de insubordinação apoiados pelo governo, os militares tinham deixado explicito que não iriam aceitar
2- Lembre-se das várias mensagens que Jango dava, ao visitar por exemplo Mao e elogiar diversas vezes o sistema chines (como pode)
3- Jango adorava uma estatização
4- Em 63 Jango determina 30 dias de estado de sítio ao congresso nacional. Isto foi visto como um prenuncio de golpe.
5- Brizola, cunhado de Jango, estatiza empresas norte americanas. Lembre-se de 59, Cuba...

Cara, o mais bonzinho naquela situação ja tinha vendido a mãe cinco vezes, mas há um consenso que a esquerda estava, ideologicamente, determinada a assumir o poder total. Isto lhe parece estranho, conhecendo a biografia das pessoas envolvidas e as forças polítcas brasileiras? Pense bem se faria sentido à época no brasil a existência de um partido democrata sueco... Você pode racionalizar o que era o brasil daquela época Donatello, luta pelo poder, visões tacanhas de todos os lados, mundo conturbado, comissio do Jango/Brizola ai na central, dois caras com perfil incendiário...
« Última modificação: 11 de Outubro de 2008, 22:49:47 por Agnostico »
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #134 Online: 11 de Outubro de 2008, 23:28:33 »
Citação de: Agnostico
Primeiro, se o golpe com Jango ou a derrubada do governo militar pelos guerrilheiros acontecesse, não seria com o aval da população. em 64, houve grande apoio da população e meios de comunicação ao golpe.

Eu não sabia disso. Quer dizer que a mesma população que aprovou Jango com ampla margem num plebiscito em 1963 passou a odiá-lo tanto a ponto de apoiar um ataque a democracia devido ao mesmo em menos de 1 ano?


Se me fosse dado a escolher apenas entre uma ditadura da esquerda radical e a dos militares, eu escolheria sem pestanejar a dos militares, mas ainda não estou plenamente convencido de que Jango realmente tinha intenções golpistas. Ele tinha amplo apoio da população, e ao que eu saiba não tinha nada de "comunista". O maior defeito que eu vejo nele é a incompetência política.



Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Donatello

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #135 Online: 11 de Outubro de 2008, 23:56:50 »
Citação de: Agnostico
Citação de: Donatello
Partindo do princípio de que eu concordasse que o governo de João Goulart caminhasse para o lado da URSS, o que já disse que não me parece verdadeiro. Me parece que caminhava muito mais para os braços da Alemanha Ocidental e para o Reino Unido (sociais-democratas à esquerda)... mas vá lá...
E também não gosto de nenhuma ditadura, por mais que a voz do povo me pareça às vezes a voz do cão...

PQP, Donattelo, agora você forçou.

Quer dizer que nosso pais, com o povo que tem, iria ter sido uma noba GB ou Alemanha Ocidental por causa do... JANGO. To ferrado.
É incrível isso: As vezes surge algumas visões bastante interessantes, a história sendo instrumentalizada pela política

Hehe, juro que eu quando eu estava postando cheguei a escrever "(resguardadas as devidas proporções)"... mas acabei achando que ia ficar vago (quais devidas proporções deveriam ser resguardadas) e seria desnecessária a ressalva. Deveria ter mantido.

Não, não acho que Jango fosse nos levar ao primeiro mundo (embora também suponha que não teríamos tantas perdas econômicas quanto tivemos com os militares, mas eu posso supor qualquer coisa já que não teremos mesmo como saber)... comparei ao Labour e ao SPD só em relação ao caminho menos estatista de socialismo que me parece que o Brasil rumava. Menos estatista não significa nada estatista, ou não seria socialismo... e na Europa Ocidental inteira também houve estatizações (ou a manutenção das que já tinham sido feitas... ou a construção de novas estatais a partir do zero... faz pouca diferença) e você também podia ver governantes europeus ao lado de Mao ou de Stalin sem que necessariamente reprisassem as práticas destes em seus territórios. Willy Brandt liderou aproximações políticas com o Leste Europeu na Alemanha mas nunca foi comunista e muito menos totalitarista. Margareth Thatcher "teve" que mudar muita coisa na Grã-Bretanha quando tomou o lugar de Wilson.

Talvez tenha alguma importância lembrar que o partido que Brizola (o tal "monstro que guiava a cabeça vazia de Jango pra lá e pra cá") criou quando voltou ao Brasil recebeu uma rosa (e não uma foice e um martelo) na bandeira. Sim, você vai lembrar que mais de uma década e um longo exílio haviam passado, mas isto não impediu que outros que também haviam passado pelos mesmos anos e pelo mesmo exílio fundassem (ou reorganizassem, como queiram) os PCS brasileiros, né? Então talvez a cabeça de Brizola (e "por conseguinte", a de Jango) já não fosse tão comunista assim.
« Última modificação: 12 de Outubro de 2008, 00:47:40 por Donatello van Dijck »

Offline Moro

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #136 Online: 12 de Outubro de 2008, 09:22:03 »
Não, não acho que Jango fosse nos levar ao primeiro mundo (embora também suponha que não teríamos tantas perdas econômicas quanto tivemos com os militares, mas eu posso supor qualquer coisa já que não teremos mesmo como saber)... comparei ao Labour e ao SPD só em relação ao caminho menos estatista de socialismo que me parece que o Brasil rumava. Menos estatista não significa nada estatista, ou não seria socialismo... e na Europa Ocidental inteira também houve estatizações (ou a manutenção das que já tinham sido feitas... ou a construção de novas estatais a partir do zero... faz pouca diferença) e você também podia ver governantes europeus ao lado de Mao ou de Stalin sem que necessariamente reprisassem as práticas destes em seus territórios. Willy Brandt liderou aproximações políticas com o Leste Europeu na Alemanha mas nunca foi comunista e muito menos totalitarista. Margareth Thatcher "teve" que mudar muita coisa na Grã-Bretanha quando tomou o lugar de Wilson.

Talvez tenha alguma importância lembrar que o partido que Brizola (o tal "monstro que guiava a cabeça vazia de Jango pra lá e pra cá") criou quando voltou ao Brasil recebeu uma rosa (e não uma foice e um martelo) na bandeira. Sim, você vai lembrar que mais de uma década e um longo exílio haviam passado, mas isto não impediu que outros que também haviam passado pelos mesmos anos e pelo mesmo exílio fundassem (ou reorganizassem, como queiram) os PCS brasileiros, né? Então talvez a cabeça de Brizola (e "por conseguinte", a de Jango) já não fosse tão comunista assim.

Donatello,  não há nenhum sentido em comparar Brizola, que poderia ter colocado uma rosa ou uma pizza em sua bandeira, com os governantes citados e principalmente os contextos citados.

Você deve ter visto um debate do Brizola Donatello. Em uma mesma resposta, ele podia criticar o capitalismo internacional, apoiar o Collor, cantar a internacional socialista enquanto levava o RJ para o buraco.

Só que era 40 anos mais novo, louco pelo poder. Lembre-se que Fidel não se dizia comunista em 59, alguns dizem que de fato isso não estava em suas prioridade, fez o que fez como um instrumento para a tomada do poder.

Insisto na minha última questão: Você, conhecendo a luta de poder que estava acontecendo, os fatos que citei que Jango havia feito (ex fechar o congresso), o perfil dos dois, a conhecida inaptidão de Jango... Como você disse, nunca saberíamos o que iria ter ocorrido, mas há razões para se supor que ele fosse fazer o que achasse necessário para se perdurar no poder. De fato, muitos historiadores falavam que havia dois golpes em curso, o da direita e o da esquerda.
« Última modificação: 12 de Outubro de 2008, 09:40:30 por Agnostico »
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #137 Online: 12 de Outubro de 2008, 09:39:41 »
Eu não sabia disso. Quer dizer que a mesma população que aprovou Jango com ampla margem num plebiscito em 1963 passou a odiá-lo tanto a ponto de apoiar um ataque a democracia devido ao mesmo em menos de 1 ano?


Se me fosse dado a escolher apenas entre uma ditadura da esquerda radical e a dos militares, eu escolheria sem pestanejar a dos militares, mas ainda não estou plenamente convencido de que Jango realmente tinha intenções golpistas. Ele tinha amplo apoio da população, e ao que eu saiba não tinha nada de "comunista". O maior defeito que eu vejo nele é a incompetência política.

Jango não tinha nada de comunista da mesma forma que Fidel também não o tinha, DDV. Como dito no post acima, os rumos que sua política havia tomado, a forma que estava querendo contrabalancear o poder antagônico ao seu, o apoio à estatização feita por Brizola à custa de empresas norte-americanas, o apoio à insubordinação militar, o sítio ao congresso (que ninguém cita) eram sinais de um alinhamento com o socialismo.

Não sei quão relevante é isso, mas Prestes soltou aquela fraze famosa em 63 "Estamos no governo, mas ainda não temos o Poder”, e ele tinha relação com Jango.

Pode ser que Jango fosse uma espécie de Kerensky, sendo depois comido pelos mais radicais.
Uma revista brasileira, quando Jango caiu, pois na manchete "Caiu de burro", devido aos avisos frequntes que os militares tinham dado de que não aceitariam insubordinações. Acho que a frase define bem o tipo.

Bom, eu escolheria entre as duas a dos militares também, por menos ruim e menos ideológica. Eu realmente não gosto de ideologias.

Quanto ao apoio da população: O problema era a economia, inflação, o clima de golpe, medo de aventuras a la fidel. Teve aquela marcha carola em SP, de 600 mil pessoas, depois replicada em outros pontos do país.

 

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #138 Online: 12 de Outubro de 2008, 12:24:59 »

Não sei quão relevante é isso, mas Prestes soltou aquela fraze famosa em 63 "Estamos no governo, mas ainda não temos o Poder”, e ele tinha relação com Jango.


Agnóstico , para todos os fins práticos de organização de uma tomada do poder ou mesmo de simples conspiração Prestes era INCOMPETENTE. Fez merda em 1935 , superestimando uma penetração popular que não tinha , e repetiu o erro em 1964:a prova de sua fanfarronice foi a incapacidade absoluta do PCB de articular qualquer resposta ao golpe , esta só viria tardiamente e por grupos dissidentes.

Se me fosse dado a escolher apenas entre uma ditadura da esquerda radical e a dos militares, eu escolheria sem pestanejar a dos militares, mas ainda não estou plenamente convencido de que Jango realmente tinha intenções golpistas. Ele tinha amplo apoio da população, e ao que eu saiba não tinha nada de "comunista". O maior defeito que eu vejo nele é a incompetência política.
Bom, eu escolheria entre as duas a dos militares também, por menos ruim e menos ideológica. Eu realmente não gosto de ideologias.

Ditaduras são ditaduras , menos ruim é um sofisma que não se sustenta. Na opção que vocês colocam eu ficaria com a terceira que sempre existe: contra ambos.
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #139 Online: 12 de Outubro de 2008, 15:09:41 »
Concordo com a primeria afirmação sobre a incompetência de Prestes.

Com a segunda é mais difícil. Iria preferir Castello à Pol Pot por exemplo.
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #140 Online: 12 de Outubro de 2008, 15:44:58 »
Concordo com a primeria afirmação sobre a incompetência de Prestes.

Com a segunda é mais difícil. Iria preferir Castello à Pol Pot por exemplo.

O critério é qual ? O número de mortos?
Então você preferiria Fidel à Pinochet ou aos generais argentinos?
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #141 Online: 12 de Outubro de 2008, 15:49:12 »
Pinochet e os generais argentinos foram um mal proporcional. Pol Pot foi desproporcional, por motivos óbvios.
Certamente prefiro os militares brasileiros a Pinochet...
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #142 Online: 12 de Outubro de 2008, 16:19:02 »
Quanto a Fidel e Pinochet, é difícil. No quesito assassinatos, pau a pau.

Mas o Chile se deu melhor, e estava na cara que o Fidel ia ferrar com Cuba. Então, iria preferir a Pinochet mesmo.
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #143 Online: 12 de Outubro de 2008, 16:20:58 »
A quastão é esta Agnóstico; quando se relativizam ditaduras até onde irá parar o critério de mal menor ?
Neste ponto sou radical: todas as ditaduras se equivalem , levadas em sua lógica todas podem ser potencialmente assassinas , e contagem de corpos não é critério para dizer que uma foi melhor ou pior que a outra.
A partir do momento emque a liberdade é suprimida todos os excessos podem ocorrer e se torna uma questão conjuntural se atingirá um patamar genocida como o Khmer Vermelho. Em 1965 a ditadura indonésia teve em seu cômputo aproximadamente 500 mil mortos na repressão aos comunistas.
A cor das ditaduras é irrelevante.
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #144 Online: 12 de Outubro de 2008, 16:24:47 »
Acho que você deixou a coisa mais genérica do que estava postulado,

Na comparação Pol Pot e Fidel, Fidel e ditadura brasileira, especificamente, é fácil responder.

Quanto a coloração, concordo. Ditaduras de esquerda ou direita, se radicais, criam problemas radicais.
De uma regra geral, quanto mais ideológica é a ditadura, maior é a merda.

Agora, claro que qualquer ditadura é ruim se comparado a liberdade.
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #145 Online: 12 de Outubro de 2008, 16:26:12 »
Quanto a Fidel e Pinochet, é difícil. No quesito assassinatos, pau a pau.

Mas o Chile se deu melhor, e estava na cara que o Fidel ia ferrar com Cuba. Então, iria preferir a Pinochet mesmo.

A questão é o que se considera como "ferrar".
Os índices sociais em Cuba ascenderam acima das médias do continente pelas opções do regime cubano ( assim como a falta de democracia também foi uma opção). Em termos de expectativa de vida , nível de escolaridade , etc...Cuba e Chile se equivalem ,  mas se for ver por outros critérios ( renda , capacidade de consumo) não.

PS.: hora do almoço ,. continuo depois
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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #146 Online: 12 de Outubro de 2008, 16:35:41 »
Não é o que tenho lido Luis.

Vou procurar as fontes...  Fidel ferrou com o presente e futuro de Cuba, esse país poderia ter uma situação muito melhor hoje pela proximidade dos EUA.
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« Resposta #147 Online: 12 de Outubro de 2008, 17:07:18 »
Eu deixei bastante claro que eu preferiria a ditadura dos militares CASO a única escolha possível fosse entre essa e a ditadura comunista. Que ditadura nenhuma presta, isso é ÓBVIO pra qualquer um. Dar poderes absolutos a quem quer que seja nunca foi e nunca será uma decisão sábia.


Entre o regime de Fidel e os outros que Luis Souto citou, eu ainda preferiria esses, pois no regime de Fidel (o regime comunista mais "light" e menos violento que eu conheço) o total estimado de mortos passa de 300 mil, enquanto os de Pinochet e o argentino dificilmente alcançam 40 000. Você citou o caso indonésio como um caso altamente violento de ditadura de direita, cujo total de mortes estimado é 500 mil, o que é fichinha comparado à média dos regimes comunistas (!).

A razão do maior morticínio dos regimes comunistas é que eles querem controlar absolutamente tudo. Tentam interferir em áreas nas quais as pessoas estão bastante acostumadas a ter como apenas de sua alçada (alguns chegam a interferir até nas relações familiares), criam regras e proibições que são bastante estranhas e anti-naturais ao modo de vida que as pessoas estão acostumadas a ter. Quanto mais e maiores proibições há, mais difícil é viver sem desrespeitá-las e portanto maiores "punições" haverão.

Isso explica porque os regimes comunistas costumam ser muito mais mortíferos.

 
« Última modificação: 12 de Outubro de 2008, 17:10:49 por Dono da Verdade »
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Luiz Souto

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #148 Online: 12 de Outubro de 2008, 18:59:54 »
(OK , almoçado retorno ).

Vamos aprofundar esta questão das ditaduras ? Até porque ela , de certa forma, toca também na questão de como o PT passou a encarar a questão social ( diferente das concepções vigentes quando foi fundado).

Porque eu tenho ojeriza às ditaduras? Por questões sentimentais ,filosóficas , éticas? Gostaria de dizer que sim mas a verdade é que não. É por uma questão pura  e simplesmente pragmática: elas não funcionam , elas não só não alcançam o objetivo a que se propõem como mais frequentemente se afastam deles.

Na época atual nenhuma ditadura aspira , em seu discurso , algo que não seja o bem comum ( seja este definido como o bem da nação , do povo) Todas dizem que se tornaram necessárias para afastar o inimigo ( o comunismo , o capitalismo ,...) que ameaça a coletividade , coletividade esta que é considerada INCAPAZ de achar o melhor caminho por si só. Toda ditadura é substitucionista , todo ditador sabe o que é melhor para a coletividade , mais do que a coletividade em si. Não importa se o ditador é um indivíduo ou um coletivo ( o Partido , as Forças Armadas,...) ele decide qual é o problema e qual a solução , quem é o inimigo e quem o amigo ,  e a sua superioridade cognitiva o autoriza a tomar todas as medidas necessárias ( mediadas ditatoriais nunca são superfluas...).

Só que ditaduras são ineficientes pela própia forma de atuarem. Por decidirem de forma autônoma , por necessitarem de todo um aparato burocrático policialesco para se manterem e atuarem , pelas críticas serem abafadas , os erros cometidos só serão detectados e corrigidos após um lapso de tempo muito  maior do que se o controle e a crítica fossem livres. Pela necessidade da repressão e da opressão se multiplica a subserviência e a leniência , a deturpação dos dados e a fraude , a ocultação dos fatos e  a sua distorção...
Numa democracia os erros ocorrem mas eles são mais rapidamente detectados e corrigidos porque são os interessados no resultado da ação que decidiram por ela e a controlam , são eles que acionam os mecanismos de mudança de curso. Numa democracia diversos projetos se confrontam e deste confronto nascem as decisões , não de planos burocráticos orientados para um grupo restrito. É claro que para que a democracia cumpra todas estas funções os instrumentos necessários ( legais , organizativos,...) devem existir , ou a democracia será só um nome.

Toda vez que vejo uma proposição de caráter social (p.ex. cotas para negros , transposição do São Francisco , etc.) me pergunto: quem decidiu? Porque a grande questão é :quem decide o que se faz ou se deixa de fazer? Em suma : quem tem o poder? Para mim a resposta é clara: deve-se criar mecanismos para que a sociedade organizada seja a detentora do poder , em todos os níveis ( por isso sou socialista = democrata radical)

No Brasil , como no resto do mundo , a democracia ainda é uma forma abrandada de substitucionismo onde se considera que o fato de eleger um representante para o parlamento ( de onde ele "ouvirá" o povo) esgota a ação democrática , a partir daí a gestão da sociedade é função e competência dos representantes eleitos e dos especialistas que compõem o Estado.

No caso do PT ele assumiu progressivamente este conceito tecnocrático de democracia , a ação democrática se torna sinônimo de ação parlamentar e o partido sabe e propõe o melhor para a sociedade. As elaborações de antes sobre participação popular , criação de instâncias de poder popular por fora do parlamento ? Perderam-se na poeira do tempo taxadas de "romantismo" , incapaz de dar conta das injunções da política "real". Mas , como disse em outro post, o PT funciona para cumprir o papel que sua cúpula decidiu  e o faz de forma melhor que os partidos que o antecederam no poder pela conjugação de uma organização mais centralizada com um "feeling" para dizer e fazer o que deve ser feito. Vai durar? A margem de manobra para atuar como fiel de uma balança que os ventos da crise mundial podem balançar vai se reduzir? Meu palpite é que sim.
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

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Offline Moro

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Re: O PT e o avanço na política.
« Resposta #149 Online: 12 de Outubro de 2008, 21:40:17 »
(OK , almoçado retorno ).

Vamos aprofundar esta questão das ditaduras ? Até porque ela , de certa forma, toca também na questão de como o PT passou a encarar a questão social ( diferente das concepções vigentes quando foi fundado).

Porque eu tenho ojeriza às ditaduras? Por questões sentimentais ,filosóficas , éticas? Gostaria de dizer que sim mas a verdade é que não. É por uma questão pura  e simplesmente pragmática: elas não funcionam , elas não só não alcançam o objetivo a que se propõem como mais frequentemente se afastam deles.

Na época atual nenhuma ditadura aspira , em seu discurso , algo que não seja o bem comum ( seja este definido como o bem da nação , do povo) Todas dizem que se tornaram necessárias para afastar o inimigo ( o comunismo , o capitalismo ,...) que ameaça a coletividade , coletividade esta que é considerada INCAPAZ de achar o melhor caminho por si só. Toda ditadura é substitucionista , todo ditador sabe o que é melhor para a coletividade , mais do que a coletividade em si. Não importa se o ditador é um indivíduo ou um coletivo ( o Partido , as Forças Armadas,...) ele decide qual é o problema e qual a solução , quem é o inimigo e quem o amigo ,  e a sua superioridade cognitiva o autoriza a tomar todas as medidas necessárias ( mediadas ditatoriais nunca são superfluas...).

Não sei o que você entendeu Luis... Eu sou contrário à ditadura até meu último suspiro, no meu caso e tenho certeza que para o DNV, você está pregando para mais do que convertidos
E eu não gosto do socialismo por se meter onde não é chamado, essa pretensão de poucos saberem o que é melhor para muitos (não vamos falar do socialismo utópico, vamos falar do que existe e já existiu). O estado não pode ter a pretensão que ensina melhor, trata da saúde melhor, etc.. e não deve coibir a iniciativa privada, deve apensa regulá-la

Só que ditaduras são ineficientes pela própia forma de atuarem. Por decidirem de forma autônoma , por necessitarem de todo um aparato burocrático policialesco para se manterem e atuarem , pelas críticas serem abafadas , os erros cometidos só serão detectados e corrigidos após um lapso de tempo muito  maior do que se o controle e a crítica fossem livres. Pela necessidade da repressão e da opressão se multiplica a subserviência e a leniência , a deturpação dos dados e a fraude , a ocultação dos fatos e  a sua distorção...

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No caso do PT ele assumiu progressivamente este conceito tecnocrático de democracia , a ação democrática se torna sinônimo de ação parlamentar e o partido sabe e propõe o melhor para a sociedade. As elaborações de antes sobre participação popular , criação de instâncias de poder popular por fora do parlamento ? Perderam-se na poeira do tempo taxadas de "romantismo" , incapaz de dar conta das injunções da política "real". Mas , como disse em outro post, o PT funciona para cumprir o papel que sua cúpula decidiu  e o faz de forma melhor que os partidos que o antecederam no poder pela conjugação de uma organização mais centralizada com um "feeling" para dizer e fazer o que deve ser feito. Vai durar? A margem de manobra para atuar como fiel de uma balança que os ventos da crise mundial podem balançar vai se reduzir? Meu palpite é que sim.
Talvez porque o modelo proposto simplesmente não funcione...

Mas a questão,  mais uma vez, era apenas uma hipotética escolha entre a ditadura A ou B
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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