Autor Tópico: Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza  (Lida 29913 vezes)

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Offline Muad'Dib

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #225 Online: 03 de Dezembro de 2012, 06:25:05 »
Israel está cometendo (mais) um erro, ao insistir na continuidade dos assentamentos.

Mais um.


Offline LaraAS

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #226 Online: 03 de Dezembro de 2012, 14:06:57 »
Israel está cometendo (mais) um erro, ao insistir na continuidade dos assentamentos.

          Não sei porque seria tanto erro assim.
          Que eu saiba ninguém está pensando em fazer embargos comerciais a Israel, o seu comercio externo continua vigoroso e sem nenhum sinal de que vá deixar de ser assim.

Se ninguém está pensando em fazer embargos comerciais a Israel significa que não há tanto erro na continuidade dos assentamentos em territórios ocupados? Não entendi...

          Em geral, quando se usa a palavra "erro" nesse tipo de caso, se refere a "erro político", no sentindo de erro de tática, no sentindo de um erro que da problemas práticos, que leva o que o que o cometeu a encrencas.

Offline Dr. Manhattan

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #227 Online: 03 de Dezembro de 2012, 15:28:24 »
Israel está cometendo (mais) um erro, ao insistir na continuidade dos assentamentos.

          Não sei porque seria tanto erro assim.
          Que eu saiba ninguém está pensando em fazer embargos comerciais a Israel, o seu comercio externo continua vigoroso e sem nenhum sinal de que vá deixar de ser assim.

Se ninguém está pensando em fazer embargos comerciais a Israel significa que não há tanto erro na continuidade dos assentamentos em territórios ocupados? Não entendi...

          Em geral, quando se usa a palavra "erro" nesse tipo de caso, se refere a "erro político", no sentindo de erro de tática, no sentindo de um erro que da problemas práticos, que leva o que o que o cometeu a encrencas.

E você escolheu uma forma de diagnosticar esse erro. Mas ela não é a única. Você se deu conta da falta de apoio à posição de Israel, no que diz respeito à proposta de criação de um estado palestino? Isso é uma consequência - política, de erros políticos anteriores. E já houve respostas - políticas por enquanto, à proposta de novos assentamentos: Grã Bretanha, França, Suécia, Dinamarca e Espanha chamaram seus embaixadores israelenses para protestar contra esses novos assentamentos. Isso é uma perda de capital político que poderia ser útil no futuro. Por exemplo, Israel está a um passo de atacar o Irã, mas seus líderes vão ter que pesar as possíveis respostas da comunidade internacional a uma ação desse tipo.
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Offline LaraAS

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #228 Online: 03 de Dezembro de 2012, 16:30:29 »
               Bom, quanto a embaixadores, Taiwan por causa de politiquices da China continental, não tem nenhuma embaixada formal de outros países em seu país  e isso não dá problemas, se faz suas funções de outros modos, e também legalmente, e as pessoas saem perfeitamente legalmente de Taiwan para outros países ou vão de outros países para Taiwan, tanto a trabalho como a lazer, e Taiwan participa perfeitamente do comercio, tem multinacionais em seu território, etc....
              A questão é se as pessoas da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia se sentem mesmo ameaçadas por Israel ou se se sentem mesmo agredidas em seus interesses por Israel, e ao mesmo tempo se se sentem mesmo ajudadas pelos palestinos ou  pelos principais países seriamente apoiadores dos palestinos no mundo. Interesses aqui não é só no sentido, material, também no sentido sentimental, de afinidades de personalidade e de verdadeira e sincera empatia.
           E não me parece que isso suceda, é tudo politiquisse, assim como foi a questão do reconhecimento da China continental no lugar de Taiwan, a politiquisse foi o que levou a isso, mas os verdadeiros interesses tanto materiais quanto sentimentais de todos esses países são de apoio a Taiwan.

Offline LaraAS

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #229 Online: 03 de Dezembro de 2012, 16:35:34 »
               Bom, quanto a embaixadores, Taiwan por causa de politiquices da China continental, não tem nenhuma embaixada formal de outros países em seu país  e isso não dá problemas, se faz suas funções de outros modos, e também legalmente, e as pessoas saem perfeitamente legalmente de Taiwan para outros países ou vão de outros países para Taiwan, tanto a trabalho como a lazer, e Taiwan participa perfeitamente do comercio, tem multinacionais em seu território, etc....
              A questão é se as pessoas da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia se sentem mesmo ameaçadas por Israel ou se se sentem mesmo agredidas em seus interesses por Israel, e ao mesmo tempo se se sentem mesmo ajudadas pelos palestinos ou  pelos principais países seriamente apoiadores dos palestinos no mundo. Interesses aqui não é só no sentido, material, também no sentido sentimental, de afinidades de personalidade e de verdadeira e sincera empatia.
           E não me parece que isso suceda, é tudo politiquisse, assim como foi a questão do reconhecimento da China continental no lugar de Taiwan, a politiquisse foi o que levou a isso, mas os verdadeiros interesses tanto materiais quanto sentimentais de todos esses países são de apoio a Taiwan.

           É uma questão muito simples.
           Para quê país um habitante médio dos países da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia, preferiria emigrar se tivesse que sair de seu país e só houvesse duas opções, Israel e Jordânia, por exemplo? É obvio o que a maioria escolheria.....Igualmente na opção entre China continental e Taiwan.

Offline Muad'Dib

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #230 Online: 03 de Dezembro de 2012, 18:33:07 »
O que é que tem a ver uma coisa com a outra Laraas?

A questão que foi colocada aqui foi outra cagada israelense. Outra decisão imoral que o mundo já está dando sinais de estar farto delas. Porque os países muçulmanos são dominados por um bando de psicopatas não dá o direito de nenhum país fazer o que o zionismo está fazendo na Palestina. É muito clara a verdadeira intenção do Bibi Netanyaho e da política israelense desde a sua fundação. Os palestinos fizeram cagadas? Fizeram. O Estado de Israel é o bonzinho da história? Não, não é.

Não tem santos no Oriente médio. Mesmo Israel é um estado cheio de fundamentalistas radicais. Lotado. Tem lugar por lá que uma mulher toma catarrada por se vestir de forma "não modesta" ou cantar.

O que me dá raiva na política israelense é o tratamento dado aos que discordam deles. Para o povo israelense, pelo menos uma grande parte, grande mesmo, todos os países que votaram a favor da Palestina são antisemitas. Eles, descaradamente, usam o seu passado de perseguidos para fazer chantagem emocional.

Casos emblemáticos são os "self-hating jews". É o cúmulo do absurdo.

O povo israelense é um povo fenomenal, altamente inteligente, são um destaque na humanidade, mas o que estão fazendo, é imoral. Eles conseguiram transformar o zionismo - que é o direito do povo judeu voltar para a sua terra histórica, direito muito justo por sinal - em algo que é passível de se traçar um paralelo com o nazismo.

Teve um livro de um rabino importante por lá, se não me engano chama-se "king Torah" ou algo parecido, que era uma monstruosidade sem tamanho.

Sua resposta de que "não houve erro algum", a princípio eu achei que fosse trollagem pura, só para chamar atenção.

Offline LaraAS

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #231 Online: 07 de Dezembro de 2012, 01:26:14 »
               Bom, quanto a embaixadores, Taiwan por causa de politiquices da China continental, não tem nenhuma embaixada formal de outros países em seu país  e isso não dá problemas, se faz suas funções de outros modos, e também legalmente, e as pessoas saem perfeitamente legalmente de Taiwan para outros países ou vão de outros países para Taiwan, tanto a trabalho como a lazer, e Taiwan participa perfeitamente do comercio, tem multinacionais em seu território, etc....
              A questão é se as pessoas da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia se sentem mesmo ameaçadas por Israel ou se se sentem mesmo agredidas em seus interesses por Israel, e ao mesmo tempo se se sentem mesmo ajudadas pelos palestinos ou  pelos principais países seriamente apoiadores dos palestinos no mundo. Interesses aqui não é só no sentido, material, também no sentido sentimental, de afinidades de personalidade e de verdadeira e sincera empatia.
           E não me parece que isso suceda, é tudo politiquisse, assim como foi a questão do reconhecimento da China continental no lugar de Taiwan, a politiquisse foi o que levou a isso, mas os verdadeiros interesses tanto materiais quanto sentimentais de todos esses países são de apoio a Taiwan.

           É uma questão muito simples.
           Para quê país um habitante médio dos países da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia, preferiria emigrar se tivesse que sair de seu país e só houvesse duas opções, Israel e Jordânia, por exemplo? É obvio o que a maioria escolheria.....Igualmente na opção entre China continental e Taiwan.

             E essa questão de lugar para emigrar que seja um lugar bom democraticamente não é tão teórica quanto pode parecer. Vejam o caso da crise da Europa, sobretudo na Espanha, Grécia e Irlanda que onde a crise está sendo grave mesmo. Inclusive já está havendo emigração desses países que voltaram a ser de emigração. em vez de de imigração e depois a atual fase boa da América Latina pode acabar.
             E é claro que Israel e Taiwan são países muito melhores para se imigrar do que a Jordânica e a China continental, inclusive Israel e Taiwan são mais ricos e com mais tecnologia há melhores possibilidades de bons empregos lá do que na Jordânia se bem que é claro que não é só isso, pois a Arabia Saudita rica tem bem menos gente querendo ir para lá, inclusive os próprios árabes dos outros países árabes, na maioria preferem ir para a Europa Ocidental e para os EEUU em vez de para a Arabia Saudita e países árabes petrolíferos do gênero, então quer dizer, as características democráticas de Israel e Taiwan também são fundamentais, inclusive para serem menos implacáveis para com imigrações ilegais (embora nem tanto como a Espanha, mas ainda assim sem a estrema rigidez implacável da Jordânia e da China continental).
              E é bom lembrar, que em crises com muito desemprego os governos capitalistas democráticos, até preferem um pouco que haja um aumento da emigração em época de crise, pois têm que dar menos ajudas sociais e também diminui o desemprego e inclusive há alguns emigrantes mandando dinheiro para a família, inclusive parentes de família extensa, o que também atenua as crises, e tudo isso, aumenta a change de reeleição dos governantes e deputados.
              É verdade que alguns poderiam falar que no caso de Israel eles fazem restrições étnicas quanto aos imigrantes, favorecendo os imigrantes judeus, mas a verdade é que apesar disso, há sim algum espaço para não-judeus, contanto que sejam não-muçulmanos nem árabes muçulmanos (já os árabes judeus já estão quase todos em Israel e esses sim são super aceitados por Israel e foram expulsados dos países árabes e isso já na maioria dos casos nas décadas de 1940 e 1950), inclusive para ajudar a diminuir a proporção dos muçulmanos desses países.
               Com todos esses fatores, acho que não nenhuma chance de que essas coisas pitorescas de aumentar as colonias na Cisjordânia vá atrapalhar no que quer que seja a Israel, até pode ajudar, pois assim dá mais espaço para imigrantes não árabes muçulmanos).
               Os únicos que numa proporção maior se preocupam com esses idiotas de palestinos muçulmanos e de árabes muçulmanos em geral, são os resíduos birrentos dos anti-americanos na maioria herdeiros comunistas, e por tanto, sem nenhum motivo de verdadeiro humanismo para isso, é por por politiquice e birra de pós-comunistas anti-americanos birrentos, por acaso se vê eles interessados pelos chechenos, por exemplo? Eles sim, que sofreram um VERDADEIRO genocidio, com a morte de entre 25% e 40% deles na década de 1940 e isso também aconteceu com mais 5 etnias menos famosas da Rússia, e no caso dos chechenos, ainda por cima, na década de 1990 ainda houve centenas de milhares deles desarmados e inocentes de crimes hediondos assassinados pelos russos (e com apoio dos cerca de 25% de deputados que ainda são eleitos pelo partido comunista russo) e mais essa proporção de torturados, depois ainda fazem o maior melodrama, com aqueles merdinhas de russos mortos no teatro e naquela merdinha de escola.
                Eu quero é que os palestinos se explotam. Politicagem imunda.
             
             

Offline LaraAS

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #232 Online: 07 de Dezembro de 2012, 01:39:38 »
               Bom, quanto a embaixadores, Taiwan por causa de politiquices da China continental, não tem nenhuma embaixada formal de outros países em seu país  e isso não dá problemas, se faz suas funções de outros modos, e também legalmente, e as pessoas saem perfeitamente legalmente de Taiwan para outros países ou vão de outros países para Taiwan, tanto a trabalho como a lazer, e Taiwan participa perfeitamente do comercio, tem multinacionais em seu território, etc....
              A questão é se as pessoas da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia se sentem mesmo ameaçadas por Israel ou se se sentem mesmo agredidas em seus interesses por Israel, e ao mesmo tempo se se sentem mesmo ajudadas pelos palestinos ou  pelos principais países seriamente apoiadores dos palestinos no mundo. Interesses aqui não é só no sentido, material, também no sentido sentimental, de afinidades de personalidade e de verdadeira e sincera empatia.
           E não me parece que isso suceda, é tudo politiquisse, assim como foi a questão do reconhecimento da China continental no lugar de Taiwan, a politiquisse foi o que levou a isso, mas os verdadeiros interesses tanto materiais quanto sentimentais de todos esses países são de apoio a Taiwan.

           É uma questão muito simples.
           Para quê país um habitante médio dos países da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia, preferiria emigrar se tivesse que sair de seu país e só houvesse duas opções, Israel e Jordânia, por exemplo? É obvio o que a maioria escolheria.....Igualmente na opção entre China continental e Taiwan.

             E essa questão de lugar para emigrar que seja um lugar bom democraticamente não é tão teórica quanto pode parecer. Vejam o caso da crise da Europa, sobretudo na Espanha, Grécia e Irlanda que onde a crise está sendo grave mesmo. Inclusive já está havendo emigração desses países que voltaram a ser de emigração. em vez de de imigração e depois a atual fase boa da América Latina pode acabar.
             E é claro que Israel e Taiwan são países muito melhores para se imigrar do que a Jordânica e a China continental, inclusive Israel e Taiwan são mais ricos e com mais tecnologia há melhores possibilidades de bons empregos lá do que na Jordânia se bem que é claro que não é só isso, pois a Arabia Saudita rica tem bem menos gente querendo ir para lá, inclusive os próprios árabes dos outros países árabes, na maioria preferem ir para a Europa Ocidental e para os EEUU em vez de para a Arabia Saudita e países árabes petrolíferos do gênero, então quer dizer, as características democráticas de Israel e Taiwan também são fundamentais, inclusive para serem menos implacáveis para com imigrações ilegais (embora nem tanto como a Espanha, mas ainda assim sem a estrema rigidez implacável da Jordânia e da China continental).
              E é bom lembrar, que em crises com muito desemprego os governos capitalistas democráticos, até preferem um pouco que haja um aumento da emigração em época de crise, pois têm que dar menos ajudas sociais e também diminui o desemprego e inclusive há alguns emigrantes mandando dinheiro para a família, inclusive parentes de família extensa, o que também atenua as crises, e tudo isso, aumenta a change de reeleição dos governantes e deputados.
              É verdade que alguns poderiam falar que no caso de Israel eles fazem restrições étnicas quanto aos imigrantes, favorecendo os imigrantes judeus, mas a verdade é que apesar disso, há sim algum espaço para não-judeus, contanto que sejam não-muçulmanos nem árabes muçulmanos (já os árabes judeus já estão quase todos em Israel e esses sim são super aceitados por Israel e foram expulsados dos países árabes e isso já na maioria dos casos nas décadas de 1940 e 1950), inclusive para ajudar a diminuir a proporção dos muçulmanos desses países.
               Com todos esses fatores, acho que não nenhuma chance de que essas coisas pitorescas de aumentar as colonias na Cisjordânia vá atrapalhar no que quer que seja a Israel, até pode ajudar, pois assim dá mais espaço para imigrantes não árabes muçulmanos).
               Os únicos que numa proporção maior se preocupam com esses idiotas de palestinos muçulmanos e de árabes muçulmanos em geral, são os resíduos birrentos dos anti-americanos na maioria herdeiros comunistas, e por tanto, sem nenhum motivo de verdadeiro humanismo para isso, é por por politiquice e birra de pós-comunistas anti-americanos birrentos, por acaso se vê eles interessados pelos chechenos, por exemplo? Eles sim, que sofreram um VERDADEIRO genocidio, com a morte de entre 25% e 40% deles na década de 1940 e isso também aconteceu com mais 5 etnias menos famosas da Rússia, e no caso dos chechenos, ainda por cima, na década de 1990 ainda houve centenas de milhares deles desarmados e inocentes de crimes hediondos assassinados pelos russos (e com apoio dos cerca de 25% de deputados que ainda são eleitos pelo partido comunista russo) e mais essa proporção de torturados, depois ainda fazem o maior melodrama, com aqueles merdinhas de russos mortos no teatro e naquela merdinha de escola.
                Eu quero é que os palestinos se explotam. Politicagem imunda.
             
           


           Ah....esqueci de duas coisas. Entre os "pró"-palestinos ocidentais e semi-ocidentais, há uma minoria, uma minoria muito pequena, bem pequena mesmo, de sinceramente ingênuos, companheiros de viagem burros dos pós-comunistas birrentos e vingativos, mas são só fantoches.
           E a segunda coisa: Ao contrário do que alguns excessivamente fanáticos do anti-islamismo falam, há sim democracias, islâmicas, a Malásia e a Indonésia e as quase democracias Turquia e Bósnia, mas são TODAS em zona de influencia americana (no caso da Bósnia, depois dos EUA terem salvado os Bósnios e ainda serem seus defensores, acho que se pode dizer isso também da Bósnia)

Offline Pasteur

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #233 Online: 07 de Dezembro de 2012, 01:56:28 »
             E essa questão de lugar para emigrar que seja um lugar bom democraticamente não é tão teórica quanto pode parecer. Vejam o caso da crise da Europa, sobretudo na Espanha, Grécia e Irlanda que onde a crise está sendo grave mesmo. Inclusive já está havendo emigração desses países que voltaram a ser de emigração. em vez de de imigração e depois a atual fase boa da América Latina pode acabar.
             E é claro que Israel e Taiwan são países muito melhores para se imigrar do que a Jordânica e a China continental, inclusive Israel e Taiwan são mais ricos e com mais tecnologia há melhores possibilidades de bons empregos lá do que na Jordânia se bem que é claro que não é só isso, pois a Arabia Saudita rica tem bem menos gente querendo ir para lá, inclusive os próprios árabes dos outros países árabes, na maioria preferem ir para a Europa Ocidental e para os EEUU em vez de para a Arabia Saudita e países árabes petrolíferos do gênero, então quer dizer, as características democráticas de Israel e Taiwan também são fundamentais, inclusive para serem menos implacáveis para com imigrações ilegais (embora nem tanto como a Espanha, mas ainda assim sem a estrema rigidez implacável da Jordânia e da China continental).
              E é bom lembrar, que em crises com muito desemprego os governos capitalistas democráticos, até preferem um pouco que haja um aumento da emigração em época de crise, pois têm que dar menos ajudas sociais e também diminui o desemprego e inclusive há alguns emigrantes mandando dinheiro para a família, inclusive parentes de família extensa, o que também atenua as crises, e tudo isso, aumenta a change de reeleição dos governantes e deputados.
              É verdade que alguns poderiam falar que no caso de Israel eles fazem restrições étnicas quanto aos imigrantes, favorecendo os imigrantes judeus, mas a verdade é que apesar disso, há sim algum espaço para não-judeus, contanto que sejam não-muçulmanos nem árabes muçulmanos (já os árabes judeus já estão quase todos em Israel e esses sim são super aceitados por Israel e foram expulsados dos países árabes e isso já na maioria dos casos nas décadas de 1940 e 1950), inclusive para ajudar a diminuir a proporção dos muçulmanos desses países.
               Com todos esses fatores, acho que não nenhuma chance de que essas coisas pitorescas de aumentar as colonias na Cisjordânia vá atrapalhar no que quer que seja a Israel, até pode ajudar, pois assim dá mais espaço para imigrantes não árabes muçulmanos).
               Os únicos que numa proporção maior se preocupam com esses idiotas de palestinos muçulmanos e de árabes muçulmanos em geral, são os resíduos birrentos dos anti-americanos na maioria herdeiros comunistas, e por tanto, sem nenhum motivo de verdadeiro humanismo para isso, é por por politiquice e birra de pós-comunistas anti-americanos birrentos, por acaso se vê eles interessados pelos chechenos, por exemplo? Eles sim, que sofreram um VERDADEIRO genocidio, com a morte de entre 25% e 40% deles na década de 1940 e isso também aconteceu com mais 5 etnias menos famosas da Rússia, e no caso dos chechenos, ainda por cima, na década de 1990 ainda houve centenas de milhares deles desarmados e inocentes de crimes hediondos assassinados pelos russos (e com apoio dos cerca de 25% de deputados que ainda são eleitos pelo partido comunista russo) e mais essa proporção de torturados, depois ainda fazem o maior melodrama, com aqueles merdinhas de russos mortos no teatro e naquela merdinha de escola.
                Eu quero é que os palestinos se explotam. Politicagem imunda.

 :o

Que aconteceu? Tá mau humorada hoje? Sorte dos palestinos que você não governa Israel!

« Última modificação: 08 de Dezembro de 2012, 15:29:38 por Pasteur »

Offline Geotecton

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #234 Online: 22 de Dezembro de 2012, 11:28:39 »
[...]
Os únicos que numa proporção maior se preocupam com esses idiotas de palestinos muçulmanos e de árabes muçulmanos em geral, são os resíduos birrentos dos anti-americanos na maioria herdeiros comunistas, e por tanto, sem nenhum motivo de verdadeiro humanismo para isso, é por por politiquice e birra de pós-comunistas anti-americanos birrentos, por acaso se vê eles interessados pelos chechenos, por exemplo?

Eles sim, que sofreram um VERDADEIRO genocidio, com a morte de entre 25% e 40% deles na década de 1940 e isso também aconteceu com mais 5 etnias menos famosas da Rússia, e no caso dos chechenos, ainda por cima, na década de 1990 ainda houve centenas de milhares deles desarmados e inocentes de crimes hediondos assassinados pelos russos (e com apoio dos cerca de 25% de deputados que ainda são eleitos pelo partido comunista russo) e mais essa proporção de torturados, depois ainda fazem o maior melodrama, com aqueles merdinhas de russos mortos no teatro e naquela merdinha de escola.

Eu quero é que os palestinos se explotam. Politicagem imunda.

O fato dos soviéticos/russos terem cometido crimes no grau de genocídio com chechenos, georgianos, poloneses, entre outros povos, é justificativa suficiente para que você concorde que ocorra o mesmo com os palestinos?

O seu anti-comunismo visceral e fanático está obliterando a sua capacidade de análise.
« Última modificação: 26 de Dezembro de 2012, 21:39:34 por Geotecton »
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Offline Pasteur

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #235 Online: 22 de Dezembro de 2012, 11:52:26 »

 :o

Que aconteceu? Tá mau humorada hoje? Sorte dos palestinos que você não governa Israel!

Putz, errei de novo... é mal humorada  :hmph: ou poderia ser está de mau humor.

mau humor - bom humor

mal humorada - bem humorada

Offline LaraAS

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #236 Online: 26 de Dezembro de 2012, 21:35:27 »
               Bom, quanto a embaixadores, Taiwan por causa de politiquices da China continental, não tem nenhuma embaixada formal de outros países em seu país  e isso não dá problemas, se faz suas funções de outros modos, e também legalmente, e as pessoas saem perfeitamente legalmente de Taiwan para outros países ou vão de outros países para Taiwan, tanto a trabalho como a lazer, e Taiwan participa perfeitamente do comercio, tem multinacionais em seu território, etc....
              A questão é se as pessoas da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia se sentem mesmo ameaçadas por Israel ou se se sentem mesmo agredidas em seus interesses por Israel, e ao mesmo tempo se se sentem mesmo ajudadas pelos palestinos ou  pelos principais países seriamente apoiadores dos palestinos no mundo. Interesses aqui não é só no sentido, material, também no sentido sentimental, de afinidades de personalidade e de verdadeira e sincera empatia.
           E não me parece que isso suceda, é tudo politiquisse, assim como foi a questão do reconhecimento da China continental no lugar de Taiwan, a politiquisse foi o que levou a isso, mas os verdadeiros interesses tanto materiais quanto sentimentais de todos esses países são de apoio a Taiwan.

           É uma questão muito simples.
           Para quê país um habitante médio dos países da Europa, Américas, tigres asiáticos, Índia, Japão, Austrália e Nova Zelândia, preferiria emigrar se tivesse que sair de seu país e só houvesse duas opções, Israel e Jordânia, por exemplo? É obvio o que a maioria escolheria.....Igualmente na opção entre China continental e Taiwan.

             E essa questão de lugar para emigrar que seja um lugar bom democraticamente não é tão teórica quanto pode parecer. Vejam o caso da crise da Europa, sobretudo na Espanha, Grécia e Irlanda que onde a crise está sendo grave mesmo. Inclusive já está havendo emigração desses países que voltaram a ser de emigração. em vez de de imigração e depois a atual fase boa da América Latina pode acabar.
             E é claro que Israel e Taiwan são países muito melhores para se imigrar do que a Jordânica e a China continental, inclusive Israel e Taiwan são mais ricos e com mais tecnologia há melhores possibilidades de bons empregos lá do que na Jordânia se bem que é claro que não é só isso, pois a Arabia Saudita rica tem bem menos gente querendo ir para lá, inclusive os próprios árabes dos outros países árabes, na maioria preferem ir para a Europa Ocidental e para os EEUU em vez de para a Arabia Saudita e países árabes petrolíferos do gênero, então quer dizer, as características democráticas de Israel e Taiwan também são fundamentais, inclusive para serem menos implacáveis para com imigrações ilegais (embora nem tanto como a Espanha, mas ainda assim sem a estrema rigidez implacável da Jordânia e da China continental).
              E é bom lembrar, que em crises com muito desemprego os governos capitalistas democráticos, até preferem um pouco que haja um aumento da emigração em época de crise, pois têm que dar menos ajudas sociais e também diminui o desemprego e inclusive há alguns emigrantes mandando dinheiro para a família, inclusive parentes de família extensa, o que também atenua as crises, e tudo isso, aumenta a change de reeleição dos governantes e deputados.
              É verdade que alguns poderiam falar que no caso de Israel eles fazem restrições étnicas quanto aos imigrantes, favorecendo os imigrantes judeus, mas a verdade é que apesar disso, há sim algum espaço para não-judeus, contanto que sejam não-muçulmanos nem árabes muçulmanos (já os árabes judeus já estão quase todos em Israel e esses sim são super aceitados por Israel e foram expulsados dos países árabes e isso já na maioria dos casos nas décadas de 1940 e 1950), inclusive para ajudar a diminuir a proporção dos muçulmanos desses países.
               Com todos esses fatores, acho que não nenhuma chance de que essas coisas pitorescas de aumentar as colonias na Cisjordânia vá atrapalhar no que quer que seja a Israel, até pode ajudar, pois assim dá mais espaço para imigrantes não árabes muçulmanos).
               Os únicos que numa proporção maior se preocupam com esses idiotas de palestinos muçulmanos e de árabes muçulmanos em geral, são os resíduos birrentos dos anti-americanos na maioria herdeiros comunistas, e por tanto, sem nenhum motivo de verdadeiro humanismo para isso, é por por politiquice e birra de pós-comunistas anti-americanos birrentos, por acaso se vê eles interessados pelos chechenos, por exemplo? Eles sim, que sofreram um VERDADEIRO genocidio, com a morte de entre 25% e 40% deles na década de 1940 e isso também aconteceu com mais 5 etnias menos famosas da Rússia, e no caso dos chechenos, ainda por cima, na década de 1990 ainda houve centenas de milhares deles desarmados e inocentes de crimes hediondos assassinados pelos russos (e com apoio dos cerca de 25% de deputados que ainda são eleitos pelo partido comunista russo) e mais essa proporção de torturados, depois ainda fazem o maior melodrama, com aqueles merdinhas de russos mortos no teatro e naquela merdinha de escola.
                Eu quero é que os palestinos se explotam. Politicagem imunda.
             
           

           Na verdade, Israel recebe a uma considerável quantidade de refugiados não-judeus de conflitos e ditaduras do mundo, o que importa é que não sejam muçulmanos nem árabes de outras religiões, não sendo muçulmanos nem árabes de outras religiões, Israel tem uma política de portas abertas para refugiados não-judeus do mundo, inclusive para negros fugidos de ditaduras estilo como a de Idi Amim Dada e de Mobutu na África ou fugindo de brigas étnicas como as entre Hutus e Tustisis. Sem dúvida que Israel é muito mais benéfica para a humanidade do que países como a Jordânia e do que os palestinos.

Offline Muad'Dib

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #237 Online: 26 de Dezembro de 2012, 21:37:43 »
Justifica o que eles estão fazendo na Palestina?

Offline Geotecton

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #238 Online: 26 de Dezembro de 2012, 21:46:10 »
Na verdade, Israel recebe a uma considerável quantidade de refugiados não-judeus de conflitos e ditaduras do mundo,...

Quantos refugiados e de onde eles são em sua maioria?

Fonte?


o que importa é que não sejam muçulmanos nem árabes de outras religiões, não sendo muçulmanos nem árabes de outras religiões, Israel tem uma política de portas abertas para refugiados não-judeus do mundo,...

Pelo pouco que sei, Israel não recebe muitos refugiados e a política de imigração era muito restrita, sendo preferencial a recepção de judeus.

Vou procurar a fonte.


é bastante inclusive para negros fugidos de ditaduras estilo como a de Idi Amim Dada e de Mobutu na África ou fugindo de brigas étnicas como as entre Hutus e Tustisis.

Se eu não estiver enganado, estes negros eram judeus ou se converteram à religião dominante.


Sem dúvida que Israel é muito mais benéfica para a humanidade do que países como a Jordânia e do que os palestinos.

Sem dúvida.  ::)
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Offline Geotecton

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #239 Online: 26 de Dezembro de 2012, 21:46:50 »
Justifica o que eles estão fazendo na Palestina?

Ao que parece, e infelizmente, a resposta é "sim".
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Offline Pasteur

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #240 Online: 26 de Dezembro de 2012, 21:58:24 »
           Na verdade, Israel recebe a uma considerável quantidade de refugiados não-judeus de conflitos e ditaduras do mundo, o que importa é que não sejam muçulmanos nem árabes de outras religiões, não sendo muçulmanos nem árabes de outras religiões, Israel tem uma política de portas abertas para refugiados não-judeus do mundo, inclusive para negros fugidos de ditaduras estilo como a de Idi Amim Dada e de Mobutu na África ou fugindo de brigas étnicas como as entre Hutus e Tustisis. Sem dúvida que Israel é muito mais benéfica para a humanidade do que países como a Jordânia e do que os palestinos.

 Israel inicia deportação em massa de imigrantes africanos

Onda de xenofobia contra imigrantes africanos se espalha por Israel

Offline Pasteur

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #241 Online: 26 de Dezembro de 2012, 22:01:57 »
Sem dúvida que Israel é muito mais benéfica para a humanidade do que países como a Jordânia e do que os palestinos.

Sem dúvida.  ::)

Óbvio! Como um povo ocupado pode se desenvolver?

Offline Pasteur

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #242 Online: 26 de Dezembro de 2012, 22:05:39 »
LaraAS, estou ansiosamente esperando mais meia letra racista de sua parte para denunciá-la à moderação.

Offline LaraAS

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #243 Online: 26 de Dezembro de 2012, 23:08:43 »
Na verdade, Israel recebe a uma considerável quantidade de refugiados não-judeus de conflitos e ditaduras do mundo,...

Quantos refugiados e de onde eles são em sua maioria?

Fonte?


o que importa é que não sejam muçulmanos nem árabes de outras religiões, não sendo muçulmanos nem árabes de outras religiões, Israel tem uma política de portas abertas para refugiados não-judeus do mundo,...

Pelo pouco que sei, Israel não recebe muitos refugiados e a política de imigração era muito restrita, sendo preferencial a recepção de judeus.

Vou procurar a fonte.


é bastante inclusive para negros fugidos de ditaduras estilo como a de Idi Amim Dada e de Mobutu na África ou fugindo de brigas étnicas como as entre Hutus e Tustisis.

Se eu não estiver enganado, estes negros eram judeus ou se converteram à religião dominante.


Sem dúvida que Israel é muito mais benéfica para a humanidade do que países como a Jordânia e do que os palestinos.

Sem dúvida.  ::)


    www.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0601200211.htm matéria - Israel quer atrai imigrantes argentinos- nesse caso falando de judeus argentinos é verdade, mas essa preocupação vinda do fato de que nessa época dessa matéria (2002) que fazia anos que cerca de metade dos imigrantes idos para Israel eram não judeus.

    www.pt.wikipedia.org/wiki/Israel  parte sobre demografia

   É verdade que há movimentos populares xenófobos em Israel mas em casos de imigrantes não judeus mas que também são não-árabes nem muçulmanos, o pessoal desses movimentos não são levados a sério, e inclusive em casos de imigrantes ilegais, Israel tem também disposições legais contra medidas duras contra imigrantes ilegais que os países ocidentais atuais também tem e no caso de imigrantes ilegais judeus que também são não-muçulmanos nem árabes, essas disposições legais são compridas.

   

Offline Luiz Souto

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #244 Online: 30 de Dezembro de 2012, 14:32:28 »
Há mais de 50 anos atrás...


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Carta de Gaza

por A. J. Liebling


Repórter da revista The New Yorker durante a Segunda Guerra Mundial, tendo coberto o desembarque aliado na Normandia e a libertação de Paris, A. J. Liebling foi um dos grandes nomes do jornalismo americano do século XX. Ele esteve na Faixa de Gaza em 1957, pouco depois de Israel ter encerrado quatro meses de ocupação do território. Escrito há pouco mais de 50 anos, seu relato continua atual

A pequena cidade - ou talvez seja melhor dizer grande povoado - de Gaza ergue-se no meio do que o falecido conde Wavell, comandante das forças britânicas no Oriente Médio durante a Segunda Guerra, definia como "uma das maiores e mais antigas estradas do mundo, a principal rota entre os primeiros berços conhecidos da civilização, os vales do Eufrates e do Nilo". Partindo do Egito, escreve ele, "seu traçado se mantém próximo ao mar enquanto atravessa o inóspito deserto do Sinai; depois disso, o caminho percorre as planícies férteis dos filisteus e de Sharon, mantendo sempre a leste a alta fortaleza rochosa da Judéia".

De fato, a estrada descreve uma reta da beira do deserto até a cidade de Gaza, atravessando a delgada tira de terras costeiras, hoje conhecida no mundo todo como Faixa de Gaza. A área foi turca até 1918, e em seguida fez parte do Mandato Britânico da Palestina até 1948; no dia em que Israel se libertou, foi invadida pelos egípcios. Wavell se preocupava com Gaza porque os britânicos lá travaram três grandes batalhas contra os turcos, em 1917, no esforço de abrir uma passagem para a Palestina. E conseguiram na terceira tentativa.

Desde o início de 1949, porém, a estrada ligando os berços da civilização foi interrompida por uma barreira armada alguns quilômetros ao norte de Gaza - que, para 300 mil pessoas, se transformou num beco sem saída. A presença de dois terços delas se devia originalmente a um acidente militar. Quando veio o cessar-fogo da guerra israelo-egípcia de 1949, as linhas egípcias extravasaram do Sinai para a extremidade sudoeste da Palestina. Aprisionados por trás dessas linhas ficaram cerca de 250 mil refugiados de língua árabe da região costeira da Palestina. Em sua fuga, tinham enveredado pela estrada histórica rumo ao sul, parando ali por terem chegado à beira de um deserto. É improvável que desejassem atravessá-lo, porque eram palestinos e não egípcios, estirpes tão incompatíveis quanto são diversas as regiões que habitavam.

Seu êxodo foi precipitado e insensato. Muitos dos fugitivos vinham de povoados de poucos quilômetros apenas ao norte da divisa, que se transformaria nos muros da sua prisão. Caso a paz tivesse sido obtida, ou caso os israelenses tivessem conquistado a Faixa antes do armistício, os refugiados teriam sido reabsorvidos por Israel, retornando às suas casas num prazo de semanas ou meses. Mas nenhum tratado sucedeu ao armistício, que jamais conseguiu ser mais que um cessar-fogo muito imperfeito. O estado de beligerância entre Israel e seus adversários continuou, e os refugiados de Gaza, que não eram beligerantes contra ninguém, ficaram onde ainda se encontram hoje.

Durante todo esse tempo, o Egito manteve fechada a saída sul da Faixa, sem nunca se propor a anexá-la ou permitir a seus habitantes a cidadania egípcia ou a liberdade de se mudarem para a região do Nilo. Poucos habitantes de Gaza teriam aceitado essa opção, caso ela lhes tivesse sido oferecida, mas a nenhum deles foi dada a oportunidade de recusar. Por conseguinte, os refu-giados e os residentes mais antigos vêm vivendo juntos, há oito anos, como que encerrados num submarino, às voltas com as incertezas do suprimento de ar e a inexistência de qualquer meio de es-cape. Quando os dramaturgos abordam uma situação de confinamento desse tipo, geralmente produzem diálogos abundantes, e com bom motivo: as pessoas impossibilitadas de tomar qualquer providência efetiva quanto às suas circunstâncias sempre tendem a falar muito. E é isso que os cativos da Faixa de Gaza vêm fazendo, de maneira quase incessante, desde 1949.

A Faixa de Gaza não é uma prisão degradante. Em sua maior parte, é uma região agradável, embora sem grandes atrativos, e plana, com a exceção de uma cadeia de colinas baixas, conhecida como Ali Muntar. Dali para o sul, a paisagem é verde por uns 30 quilômetros, e depois começa a ficar mais pobre e semidesértica, recaindo na este-rilidade absoluta pela altura de Rafah, seu último povoado. Tem cerca de 40?qui-lômetros de extensão de norte a sul, e menos de dez de oeste a leste, mas sua superfície cultivável é ainda mais reduzida por causa das praias e dunas de areia que se estendem ao longo da costa do Mediterrâneo. O solo, onde é mais fértil, alimenta laranjais, eucaliptos, cactos e cabras.

Quando o cessar-fogo surpreendeu os refugiados retidos ali, a área já era superpovoada. Isso porque, além dos camponeses e pescadores lá radicados, nela erguia-se Gaza, a localidade mais importante do sul da Palestina, com uma população de 40 mil habitantes antes da chegada dos refugiados. A vida econômica de Gaza dependia das terras do interior, de que se viu separada pela guerra.

Gaza, conforme se sabe, era um local famoso desde a Antiguidade; era controlada pelos filisteus e é associada a Sansão, o Fanfan la Tulipe da Bíblia, de quem se diz na região que, depois de ter derrubado o templo filisteu sobre a própria cabeça, teria carregado suas colunas nas costas até a extremidade oposta da crista do Ali Muntar, onde a posteridade lhe ergueu um sepulcro em sinal de admiração. Gaza foi capturada em várias ocasiões, por Alexandre, Pompeu, Napoleão e Saladino, o que mostra que devia ser considerada digna de captura, e durante a Idade Média converteu-se num centro têxtil que deu seu nome à gaze francesa ou gauze, em inglês [não o tecido rudimentar de trama aberta usado hoje em curativos, mas um tecido fino e quase transparente de seda ou algodão].

Sua importância moderna pode ser avaliada pelas proporções da sua prisão, a maior que os britânicos construíram em toda a Palestina. A cidade reúne as residências dos muçulmanos donos de terras, cujas propriedades já se estenderam até bem ao norte e a leste dos limites atuais. Com sua população residente e mais os refugiados, a auto-suficiência tornou-se totalmente impossível para a Faixa de Gaza.

Os israelenses, durante os quatro meses da sua primeira ocupação da Faixa, não fizeram nada para reduzir esse inchaço humano, exceto abater a tiros um número ainda incerto de civis quando suas tropas entraram na cidade e, no momento da retirada, remover 25?famílias comprometidas por um excesso de camaradagem com os ocupantes. O contato frequente dos israelenses com os refugiados parecia constituir uma boa oportunidade para o começo de negociações em torno do regresso de alguns deles, e o pagamento de compensações a outros, mas a chance foi desperdiçada. A opinião pública israelense quanto a Gaza pode ser extraída de um artigo de primeira página do Jerusalem Post, assinado pelo "Correspondente Diplomático": "Continuar a administrar essa ilha de sofrimento e ódio seria um empreendimento exaustivo e custoso para um país pequeno como o nosso. A melhor saída para os refugiados é, provavelmente, a mesma escolhida por quase 1 milhão de judeus - a emigração." O conselho do Correspondente Diplomático para as pessoas encerradas num submarino parece ser: chamem um táxi.

Conheço Gaza há apenas dez dias, mas desde o início da minha visita tive a sorte de me beneficiar da perspectiva de um homem que já conhece a região há muito tempo. Trata-se do general Refet Bele, comandante da unidade do Exército turco que defendeu a cidade há quarenta anos, contra os britânicos. O general, estendido ao sol pós-almoço na varanda de uma modesta pensão, contemplava com uma admiração contida as mansões intactas à sua volta. A pensão fica bem distante da antiga parte árabe da cidade, e se ergue em meio às residências dos grandes proprietários de terras. Homem baixo e magro, com uma cabeça de falcão que parece pequena se comparada ao pescoço muito enrugado, vestia um elegante terno de discreto quadriculado; segundo seus próprios cálculos, tem 75?anos de idade.

O general é o representante da Tur-quia na comissão consultiva da Agência das Nações Unidas para o Socorro de Refugiados Palestinos - conhecida pela sigla inglesa Unrwa - e ostenta o status de embaixador. A Unrwa alimenta, medica e educa a comunidade de refugiados que, pela última contagem, totalizava 219 423 pessoas na área de Gaza. O general Bele me disse que, quando a Turquia entrou na sua guerra, ele tinha 33 anos e era major; três anos mais tarde, já comandava um corpo do Exército.

"Com a patente de major, conduzi um destacamento da Palestina até a beira do Canal de Suez, em El Kantara", contou-me ele, "mas não consegui apoio militar para tomar o canal. Apesar disso, os britânicos falaram tão bem de mim que acabei promovido." Suspira, como que absorto em alguma reminiscência que prefere não revelar. "Um inimigo generoso nos ajuda mais que um amigo com inveja", acrescenta ele. Fala francês - disse que aprendeu a língua servindo em guarnições do Cáucaso, a partir da leitura dos romances de Pierre Loti e Paul Bourget. Conta-me que esta é a primeira visita que faz a Gaza depois da sua captura pelos israelenses aos egípcios, no ano passado, e em seguida me dá uma pista para compreender a satisfação que percebo no seu rosto. "Quando defendi Gaza", diz ele, "ela acabou completamente arrasada. Nenhuma casa - nem a menor delas - ficou de pé." Com a palma para baixo, descreve um vasto arco horizontal com a mão direita. Dá para ver que sente orgulho da deterioração da qualidade da guerra do seu tempo para cá.

Perguntei como era a Palestina sob o Império Otomano, e ele respondeu: "Uma terra de felicidade pastoril, onde todos dormiam profundamente à noite. Judeus, árabes e cristãos viviam juntos em segurança. Sentiam que tinham um pai." Para ele, o fomento do nacionalismo árabe pelos britânicos abriu a caixa de Pandora, e deplorou o fim dos impérios Austro-Húngaro e Otomano. "Não tinham força suficiente para inspirar medo", diz ele, "mas quando decidiram ajudar a Alemanha contrabalançaram o colosso russo. Só que foram destruídos e o resultado é o que vemos hoje!" Deixei-o estendido ao sol. Era o homem mais calmo e sensato que conheci em Gaza. Sua viagem de inspeção já se encerrou e, depois de revisitar os campos de batalha, voltará para casa levando presentes para seu filho mais novo, de 7 anos de idade.

Mesmo os membros da equipe internacional da Unrwa estacionados em Gaza sofrem de uma sensação de clausura, embora sua situação não seja tão irremediável quanto a dos 300 mil companheiros de prisão. Dois aviões pousam por semana na Faixa de Gaza, vindos do quartel-general da Unrwa, em Beirute, e qualquer um desses funcionários pode sempre requerer transferência ou se demitir. A vida social já era limitada antes da chegada da Força de Emergência da ONU - os residentes "internacionais" eram onze, nove homens e duas mulheres - no nível mais alto dos 3 mil membros da equipe. Todos os demais eram refugiados, exceto por uns poucos médicos, enfermeiros e professores egípcios e libaneses. Além deles, viviam na área meia dúzia de oficiais observadores da Comissão Mista de Armistício, formada pela ONU, Egito e Israel, e dois missionários médicos batistas americanos, que -di-rigiam um hospital. Alguns dos membros da Unrwa já estavam instalados em Gaza com suas famílias -antes dos combates de novembro, mas pouco antes do ataque israelense elas foram despachadas de avião para Beirute, onde ainda permanecem. O pessoal da Unrwa também sente falta de uma grande cidade onde possa se distrair, como as que existem nos outros países árabes que abrigam refugiados.

A principal fonte do sentimento de encarceramento é o contágio. É difícil viver numa prisão para 300 mil pessoas sem sentimentos ocasionais de claustrofobia.

A maioria dos refugiados se distribui por oito grandes "cidades" de barracões, construídas por eles próprios com materiais e assistência fornecidos pela ONU. Todos os refugiados estão inscritos numa lista de distribuição de rações, mas das 40 mil famílias que as recebem só 24 mil ocupam moradias fornecidas pela Unrwa, num total de 33 mil aposentos; o que dá mais ou menos um aposento e um terço por família, ou quatro pessoas por aposento, de acordo com os padrões dos camponeses árabes. A superlotação não é tão extrema quanto parece, mas os moradores se amontoam na minoria de lares onde um único homem vive com duas ou três mulheres.

A ração alimentar básica consiste apenas em pão - 10 quilos mensais de farinha de trigo por cabeça, que as mulheres transformam em pães redondos e chatos - e quantidades ínfimas de lentilhas ou feijões, óleo ou gordura, açúcar, arroz e, ocasionalmente, tâmaras. O total é de 1 500 calorias diárias; as crianças recebem refeições suplementares na escola. Nada muito brilhante, mas, à la rigueur, o suficiente para impedir a morte de um ser humano por tempo indeterminado.

O refugiado médio, portanto, investe uma parte considerável do seu tempo em pequenos esquemas destinados a transitar da mera subsistência à conquista de mais comida - trabalhando para a ONU, trabalhando para gente que trabalha para a Unrwa, criando uma galinha esporádica ou uma cabra magra, ou então trocando a ração de farinha de trigo branca por uma quantidade maior da farinha local de variedade cinzenta, menos valiosa, mas igualmente nutritiva. O resto do tempo, dedica a discussões políticas e à reflexão.

Pedi a um habitante local, que fala um pouco de inglês, que me descrevesse sua rotina diária. "Acordo de manhã e dou uma volta pelo povoado sem olhar para nada", respondeu ele. "Depois me sento do lado de fora de uma barraca de café, mesmo quando não tenho dinheiro para tomá-lo , e fico ouvindo o rádio. E também jogo trictrac" - uma espécie de jogo-da-velha jogado com pedras na areia. As mulheres não têm muito mais o que fazer, pois cuidar das casas não é tarefa complicada. Também têm filhos e ralham com eles. As crianças são aquelas que passam melhor porque têm a escola para ocupar a cabeça, além da merenda escolar que reforça sua dieta. Cerca da metade da população tem menos de 16 anos de idade, e pelo menos um quarto dos refugiados atuais deve ter nascido na própria Faixa de Gaza. As autoridades dizem que o motivo pelo qual o provável aumento real da população de refugiados não aparece nas estatísticas é que os registros anteriores eram inflacionados por refugiados compreensivelmente interessados em obter rações a mais. No entanto, a diferença entre a população real e a fictícia vem diminuindo constantemente, cada vez que a Unrwa atualiza os seus números.

Esses detalhes comezinhos da vida do refugiado tendem a reduzi-lo a quase nada num raio de vários milhares de quilômetros. Na verdade, um campo de refugiados é um meio que reduz qualquer um a quase nada; nos últimos tempos, só as câmaras de gás, a tortura e a fome são capazes de tornar o sofrimento humano mais dramático, e mesmo eles acabam perdendo a capacidade de chocar.

Mas o camponês árabe da Palestina - condição da maioria dos refugiados - é um tipo humano impossível de se reduzir a uma caricatura. Os programas de rádio que ele escuta são todos discursos políticos ou noticiários marcados por um forte viés político: as rádios Cairo, Damasco e Chipre, a Voz da América e até um programa israelense em árabe. Ele é insaciável. O romantismo político em torno da vingança, que só fez crescer durante os oito primeiros anos em que viveu esse processo, sofreu um choque considerável quando os israelenses demonstraram sua força em novembro passado. Sua esperança de uma solução definitiva para o problema dos refugiados, pela força, viu-se profundamente abalada.

Os egípcios, enquanto estiveram aqui, tentaram reforçar esse romantismo eliminando a expectativa de qualquer outra solução; era uma espécie de traição, por exemplo, um indivíduo admitir que poderia aceitar qualquer compensação dos israelenses por suas terras, caso ela lhe fosse oferecida. Os agentes de segurança egípcios tinham uma participação intensa nas intermináveis discussões públicas, e não havia qualquer tentação de desvio da doutrina oficial marcada pelo tudo ou nada, já que não existia a menor possibili-dade de atravessar a barreira instalada estrada acima. No tempo dos egípcios, não era possível encontrar nenhum refugiado que se declarasse disposto a aceitar suas terras de volta, caso para tanto precisasse retornar individualmente para Israel e ir viver entre judeus. (Não existe qualquer indicação, claro, de que alguma oferta do tipo jamais tenha sido feita.) A lendária intransigência monolítica dos exilados - não só dos refugiados em Gaza, mas de toda a diáspora palestina, no Líbano, na Síria e na
Jordânia - também foi útil na época para Israel, porque eliminava a hipótese do pagamento de compensações a quem quer que fosse.

Acerca do reassentamento dos refugiados em Israel, o argumento israelense é que "precisamos das terras para 100 mil judeus que devem chegar de Portugal" - ou de Pimlico, ou da Guatemala; os detalhes não têm importância. Muitos israelenses, além de não conseguirem ver que isso é um paradoxo, sequer são capazes de perceber o quanto esse argumento soa estranho para alguém de fora do conflito. No entanto, encontramos nas praias de Gaza palestinos que dizem: "Minhas terras ficam a menos de 10 quilômetros daqui, mas foram tomadas para serem entregues a pessoas vindas de mais de 10 mil quilômetros de distância." A diferença de opiniões é irreconciliável. O grau de intransigência, contudo, varia de acordo com as opiniões políticas do intérprete encarregado de acompanhar o visitante - geralmente uma autoridade do campo - e as dos refugiados homens, dotados de boa instrução, bom domínio do inglês ou francês, e geralmente os mais moderados. "Eu aceitaria voltar e ver se conseguiria viver bem no novo meio", disse-me um deles, "e depois tentaria vender minhas terras e me mudar para algum lugar onde me sentisse mais livre."

A incursão do Exército israelense bloqueou a fonte externa de renda mais importante da Faixa de Gaza, além da contribuição da Unrwa para a economia. Trata-se do dinheiro remetido para casa pelos homens da Faixa de Gaza, em número de 5 a 10 mil, que trabalham nos campos petrolíferos da Arábia Saudita, do Kuwait e do Catar. As autoridades egípcias, enquanto estavam no comando, impediam os habitantes de Gaza de penetrar em território egípcio, além do humilde oásis de El Arish (embora abrissem uma exceção para os moradores de Gaza matriculados em universidades egípcias), mas permitiam que os homens deixassem a Faixa para irem trabalhar nos países produtores de petróleo.

Os palestinos tendem a ser mais instruídos e mais tecnicamente avançados que os árabes do Hijaz, a região petrolífera da Arábia Saudita, ou, até mesmo, que os próprios egípcios. Sua força de trabalho é, portanto, muito valorizada nas primitivas terras árabes, e calcula-se que mandem para casa rendimentos da ordem de 25 mil a 100?mil libras egípcias por mês.

Quando os israelenses ocuparam a Faixa de Gaza, toda a comunicação com os países árabes foi naturalmente cortada, visto que Israel ainda se encontra tecnicamente em guerra com eles. Uma das primeiras e mais urgentes tarefas da administração da ONU na Faixa de Gaza será mantê-la aberta à comunicação e à troca econômica nos dois sentidos. Talvez seja possível tirar essas pessoas do submarino.
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

Conheça a seção em português do Marxists Internet Archive

Offline Luiz Souto

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #245 Online: 30 de Dezembro de 2012, 16:11:05 »
               Os únicos que numa proporção maior se preocupam com esses idiotas de palestinos muçulmanos e de árabes muçulmanos em geral, são os resíduos birrentos dos anti-americanos na maioria herdeiros comunistas, e por tanto, sem nenhum motivo de verdadeiro humanismo para isso, é por por politiquice e birra de pós-comunistas anti-americanos birrentos, por acaso se vê eles interessados pelos chechenos, por exemplo? Eles sim, que sofreram um VERDADEIRO genocidio, com a morte de entre 25% e 40% deles na década de 1940 e isso também aconteceu com mais 5 etnias menos famosas da Rússia, e no caso dos chechenos, ainda por cima, na década de 1990 ainda houve centenas de milhares deles desarmados e inocentes de crimes hediondos assassinados pelos russos (e com apoio dos cerca de 25% de deputados que ainda são eleitos pelo partido comunista russo) e mais essa proporção de torturados, depois ainda fazem o maior melodrama, com aqueles merdinhas de russos mortos no teatro e naquela merdinha de escola.
                Eu quero é que os palestinos se explotam. Politicagem imunda.
                     

LaraAS,
Se há algo que se possa dizer de positivo em relação a vocẽ é que é uma ṕessoa de principios: principios racistas , islamofóbicos e patologicamente anticomunistas.

Lendo seus posts fico pensando: como responder ?

Talvez à moda de um poeta que vocẽ adora , Pablo Neruda:
 
    Poderia escrever o post mais revoltado esta noite
        Escrever , por exemplo:
        A noite está fria e uivam os fascistas , ao longe.


Ou cantar à la Cazuza:
     Tua mente está cheia de ratos
         Tuas idéias não correspondem aos fatos


Ou lamentar `moda classica , dizendo como se diz às moscas:
     Quoque tandem , LaraAS, abutere patientia nostra

Mas é melhor deixar outras pessoas mais gabaritadas , porque poetas e palestinos , responderem às suas colocações desprezíveis ( que eles tanto ouviram iguais):

Citar
BILHETE DE IDENTIDADE
Mahmut Darwish


Toma nota!

Sou árabe
O número do meu bilhete de identidade: cinquenta mil
Número de filhos: oito
E o nono… chegará depois do verão!
Será que ficas irritado?

Toma nota!
Sou árabe
Trabalho numa pedreira com os meus companheiros de fadiga
E tenho oito filhos
O seu pedaço de pão
As suas roupas, os seus cadernos
Arranco-os dos rochedos…
E não venho mendigar à tua porta
Nem me encolho no átrio do teu palácio.
Será que ficas irritado?

Toma nota!
Sou árabe
Sou o meu nome próprio – sem apelido
Infinitamente paciente num país onde todos
Vivem sobre as brasas da raiva.
As minhas raízes…
Foram lançadas antes do nascimento do tempo
Antes da efusão do que é duradouro
Antes do cipreste e da oliveira
Antes da eclosão da erva
O meu pai… é de uma família de lavradores
Nada tem a ver com as pessoas notáveis
O meu avô era camponês – um ser
Sem valor – nem ascendência.
A minha casa, uma cabana de guarda
Feita de troncos e ramos
Eis o que eu sou – Agrada-te?
Sou o meu nome próprio – sem apelido!

Toma nota!
Sou árabe
Os meus cabelos… da cor do carvão
Os meus olhos… da cor do café
Sinais particulares:
Na cabeça uma kufia com o cordão bem apertado
E a palma da minha mão é dura como uma pedra
… esfola quem a aperta
A minha morada:
Sou de uma aldeia isolada…
Onde as ruas já não têm nomes
E todos os homens… trabalham no campo e na pedreira.
Será que ficas irritado?

Toma nota!
Sou árabe
Tu saqueaste as vinhas dos meus pais
E a terra que eu cultivava
Eu e os meus filhos
Levaste-nos tudo excepto
Estas rochas
Para a sobrevivência dos meus netos
Mas o vosso governo vai também apoderar-se delas
… ao que dizem!

… Então

Toma nota!
Ao alto da primeira página
Eu não odeio os homens
E não ataco ninguém mas
Se tiver fome
Comerei a carne de quem violou os meus direitos
Cuidado! Cuidado
Com a minha fome e com a minha raiva!

(1964)
[Tradução de Júlio de Magalhães]

Citar
NO NOS IREMOS
 Tawfiq Zayyad

Aquí
encima de vuestros pechos
persistimos
como una muralla
en vuestras fauces
como cascos de vidrio
imperturbables
y en vuestros ojos
como una tempestad de fuego

Aquí
encima de vuestros pechos
persistimos
como una muralla
hambrientos
desnudos
desafiantes
cantando versos
Llenando las irritadas calles
de manifestaciones,
y de orgullo, las cárceles.

Bebeos el mar,
que aquí permanecemos.

Somos los guardas de la sombra
de los naranjos y de los olivos
sembramos las ideas como la levadura en la pasta
nuestros nervios son de hielo
pero nuestros corazones despiden fuego
cuando tengamos sed
exprimiremos las piedras
comeríamos tierra
si tuviéramos hambre
PERO NO NOS IREMOS
y no seremos avaros de nuestra sangre

Aquí
tenemos un pasado
un presente

Aquí está nuestro futuro
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

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Offline Barata Tenno

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #246 Online: 07 de Maio de 2015, 16:55:28 »
Soldados israelenses recebem ordem de atirar pra matar.... Todo mundo, civis ou não.


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He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Pasteur

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #247 Online: 07 de Maio de 2015, 17:37:11 »
Nazistas.

Offline DDV

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #248 Online: 07 de Maio de 2015, 21:57:06 »
É porque os "combatentes" do Hamas não usam uniformes ou outros distintivos que os diferenciem dos não-combatentes (como exige a Convenção de Genebra), daí os soldados israelenses acabam recebendo as instruções  mais adequadas à própria segurança.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Barata Tenno

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Re:Bombardeio israelense mata ao menos 160 em Gaza
« Resposta #249 Online: 07 de Maio de 2015, 22:00:49 »
É porque os "combatentes" do Hamas não usam uniformes ou outros distintivos que os diferenciem dos não-combatentes (como exige a Convenção de Genebra), daí os soldados israelenses acabam recebendo as instruções  mais adequadas à própria segurança.

Traficantes e assaltantes também não usam uniforme, a mesma regra deve valer pra polícia?
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