Sem falar que toda a campanha são de argumentos ad hominem e falsos, pois hoje, muita gente sabe que Hitler era mais um fanático Darwinista que Religioso.
Hitler acreditava no "desenho inteligente", em seleção natural, sendo mais incerto quanto a se acreditava em evolução como origem de novas espécies, embora não mostrasse rejeição a essa possibilidade:
"It was by the Will of God that men were made of a certain bodily shape, were given their natures and their faculties. Whoever destroys His work wages war against God's Creation and God's Will." - Mein Kampf, vol 2, chapter X.
Para um "fanático darwinista", de qualquer forma, ele menciona muito pouco (absolutamente nunca) Darwin em seus textos e discursos. Já a menção a Deus e a satisfação de suas vontades é mais presente.
Alguém sabe se existe algum estudo mais a fundo sobre essa questão da influência darwninista no pensamento nazista? Outros nazistas citando Darwin, e nazistas no meio acadêmico, por exemplo. Sei que tem um livro com um nome como, "de Darwin a Hitler", mas me cheira mais a coisa para ganhar dinheiro do público criacionista ávido para ler algo assim. De qualquer forma tenho que ler mais resenhas e argumentações sobre ele.
Acreditar em Deus e matar "em nome de Deus" são duas coisas bem diferentes. Nas prisões tem milhões de assassinos que acreditam em Deus, no entanto, não mataram em nome de Deus. Além disso, muitas pessoas, de poder, usam o nome de Deus para manobra política. Acredito que foi o caso de Hitler.
No entanto, uma busca rápida no livro (versão digital) por alguns termos darwinistas encontraremos respostas claras:
“Empregadores e empregados nacionais-socialistas são, ambos, encarregados e procuradores da comunidade nacional toda. A elevada medida de liberdade pessoal, que lhes é outorgada em seu agir, é explicável pelo fato de que, de acordo com a experiência, a capacidade do indivíduo é aumentada mais com a concessão de ampla liberdade do que com a coação vinda de cima e é, também,
apropriada para impedir que o processo de seleção natural, que deve ser facilitado aos mais hábeis, aos mais capazes e aos mais diligentes, seja entravado (p. 270)
“A natureza não conhece limites políticos. Preliminarmente, ela coloca os seres neste globo terrestre e fica apreciando o jogo livre das forças. O mais forte em coragem e em diligência recebe o prêmio da existência, sempre atribuído ao mais resistente” (p. 64)
“A lei natural de toda evolução não permite a união de dois movimentos diferentes, mas assegura sempre a vitória do mais forte e a criação do poder e da força do vitorioso, o que só se pode conseguir por meio de uma luta incondicional” (p. 16).