existem aspectos interessantes no debate Ateus X Religiosos.
Quando ocorre na mídia televisiva em que os juízos, opiniões, dependem do fator intelectualidade não se chega a qualquer conclusão independente do posicionamento pessoal, a respeito. Torna-se confuso.
Se os mesmos debatedores se encontrassem, em uma conversa gentil e amigável, apresentariam seus argumentos de forma diferente e haveria maior empatia entre ambos, sabem porque?
A audiência, que emula o orgulho e o amor próprio.
Quando eu dizia sobre o fator intelectual que influenciaria opiniões, quero dizer: o fanático e o semi ignorante, mesmo não sendo religiosos praticantes e sinceros, têm medo do Ateísmo como se este representasse as forças do mal.
Esta a razão porque a ignorância molda o mal juízo sobre céticos e ateus a se expressar numa forma agressiva de lidar com a questão.
Por outro lado ambos os contendores, Religioso e Ateu, têm motivações diferentes neste tipo de debate perante a mídia: o Ateu tem argumentos científicos que são incontestáveis ante aqueles apresentados pelo Crente, mas este não os reconhece por estar blindado contra a razão e a lógica de tais argumentos.
Novamente, sabem porque?
Porque o Religioso "pensa, acredita" que está com a verdade, mas não tem como expressá-la.
E por que ele "pensa, acredita" que está com a verdade?
Porque ele sabe que a ciência não tem todas as respostas e vê nisto uma fraqueza do Ateísmo, quando, de fato, a ciência não tem a obrigação de ter todas as respostas.
Talvez pudéssemos, aqui, desenvolver de forma cordial este debate.