A suposição da existência de um Deus criador é pervasivo por eras, não é algo inventado por algum interesse, embora muitos tenham disto tirado proveito.
Então, negar sem qualquer argumento a possibilidade de sua existência não é próprio do cético, mas do Ateu, puro e simples.
Melhor dizendo, supor deuses é sim uma resposta recorrente para diversas questões, mas não, quem descrê não nega pura e simplesmente, o faz diante da inconsistência do que lhe é apresentado.
Mas é disto que estamos falando, Sergio. Inconsistências, quais?
Esqueça o Deus cristão-judaico, do AT, e atenhamos àquele novo modelo que nada tem a ver com religiões e pastores, está em tudo, até nas pedras, e rege as leis da Evolução.
Só tem dois atributos básicos... Eterno e infinito; vejamos porque:.
Wikipédia
Ex
nihilo nihil fit é uma expressão latina que significa nada surge do nada. É uma expressão que indica um princípio metafísico segundo o qual o ser não pode começar a existir a partir do nada. A frase é atribuída ao filósofo grego Parménides.[1]
O princípio em causa pode ser colocado em relação à origem do universo. Dado que o universo existe, então, ou existiu sempre, ou teve um começo. Se teve um começo, então significa que surgiu do nada, porque o universo, é por definição, tudo o que existe. Mas isto contradiz o princípio de que nada surge do nada. Logo, se o princípio está correcto, o universo existiu sempre. Seguindo este tipo de raciocínio, existem religiões que postularam que o universo não surgiu do nada, mas de um Deus criador, e que esse Deus existiu sempre.
Na filosofia grega, um princípio relacionado é aquele segundo o qual um ser não pode desaparecer no nada, mas somente transformar-se.[2]
O poeta e filósofo grego Lucrécio expressou este princípio no primeiro livro da sua obra De Rerum Natura (traduzido como Sobre a Natureza das Coisas):
Principium cuius hinc nobis exordia sumet, nullam rem e nihilo gigni divinitus umquam.[3]
Tradução em português:
O princípio que tomaremos como base é o de que nada pode ser criado a partir do nada por intermédio de um poder divino.
O princípio pode pensar-se como um antecedente da lei de conservação da massa e da Lei da conservação da energia.[2][4]
O princípio também está ligado à pergunta filosófica que Martin Heidegger e Gottfried Wilhelm Leibniz, entre outros, destacaram: Por que há algo, e não nada?
Na Crítica da razão pura, Immanuel Kant argumentou que não é possível determinar se o mundo tem ou não um começo no tempo.
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