Autor Tópico: Relações do Irã com o Ocidente  (Lida 30331 vezes)

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Offline HeadLikeAHole

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #150 Online: 18 de Maio de 2010, 23:54:00 »
É altamente improvável que o EUA invada o Irã antes de retirar as suas tropas do Iraque. Somente se a coisa estiver crítica.

Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #151 Online: 19 de Maio de 2010, 00:06:02 »
Nossa... o Iran... virou o diabo.... virou o mal absoluto do mundo... ah... mas o Pastor EUA disse.. então é verdade

Offline _Juca_

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #152 Online: 19 de Maio de 2010, 08:22:30 »
Nossa... o Iran... virou o diabo.... virou o mal absoluto do mundo... ah... mas o Pastor EUA disse.. então é verdade

Ninguém disse aqui que o Irã é o mal absoluto...Nem que os EUA são os bonzinhos...Só estamos debadento um fato concreto de ameaças recípocras. Não viaja...

Offline Geotecton

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #153 Online: 19 de Maio de 2010, 09:17:03 »
Nossa... o Iran... virou o diabo.... virou o mal absoluto do mundo... ah... mas o Pastor EUA disse.. então é verdade

Esteban

Nem um e nem outro.

Evite o maniqueísmo.
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Offline Dbohr

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #154 Online: 19 de Maio de 2010, 09:41:41 »
O cínico em mim diz que o Brasil está mais preocupado em jogar confete em cima de si mesmo (ou do Lula) do que propriamente resolver a questão. O idealista lembra que diálogo e entendimento são caminhos que os EUA e demais potências do ocidente costumam deixar de lado nessas horas, preferindo sempre ameaças e sanções. E o estatístico observa que o Irã já fez acordos antes e descumpriu todos eles.

Então, bola dentro do Brasil. Mas eu preferia que as circunstâncias fossem outras.

Offline André Luiz

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #155 Online: 19 de Maio de 2010, 09:43:43 »
Há quem diga que é mais provavel os arabes fazerem alguma coisa antes de EUA e Israel

A rivalidade entre persas e arabes é maior do que com o Ocidente

Mas eu duvido

Offline _Juca_

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #156 Online: 19 de Maio de 2010, 09:56:22 »
O cínico em mim diz que o Brasil está mais preocupado em jogar confete em cima de si mesmo (ou do Lula) do que propriamente resolver a questão. O idealista lembra que diálogo e entendimento são caminhos que os EUA e demais potências do ocidente costumam deixar de lado nessas horas, preferindo sempre ameaças e sanções. E o estatístico observa que o Irã já fez acordos antes e descumpriu todos eles.

Então, bola dentro do Brasil. Mas eu preferia que as circunstâncias fossem outras.

Acho que é bem por aí mesmo.

Agora a posição dos EUA se fragilizaram consideravelmente, já que apesar do acordo eles ainda querem impor as sanções.

Offline Barata Tenno

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #157 Online: 19 de Maio de 2010, 10:17:17 »
O cínico em mim diz que o Brasil está mais preocupado em jogar confete em cima de si mesmo (ou do Lula) do que propriamente resolver a questão. O idealista lembra que diálogo e entendimento são caminhos que os EUA e demais potências do ocidente costumam deixar de lado nessas horas, preferindo sempre ameaças e sanções. E o estatístico observa que o Irã já fez acordos antes e descumpriu todos eles.

Então, bola dentro do Brasil. Mas eu preferia que as circunstâncias fossem outras.

Acho que é bem por aí mesmo.

Agora a posição dos EUA se fragilizaram consideravelmente, já que apesar do acordo eles ainda querem impor as sanções.
Mas agora até a China e a Russia estão a favor das sanções.
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Offline _Juca_

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #158 Online: 19 de Maio de 2010, 10:37:04 »
O cínico em mim diz que o Brasil está mais preocupado em jogar confete em cima de si mesmo (ou do Lula) do que propriamente resolver a questão. O idealista lembra que diálogo e entendimento são caminhos que os EUA e demais potências do ocidente costumam deixar de lado nessas horas, preferindo sempre ameaças e sanções. E o estatístico observa que o Irã já fez acordos antes e descumpriu todos eles.

Então, bola dentro do Brasil. Mas eu preferia que as circunstâncias fossem outras.

Acho que é bem por aí mesmo.

Agora a posição dos EUA se fragilizaram consideravelmente, já que apesar do acordo eles ainda querem impor as sanções.
Mas agora até a China e a Russia estão a favor das sanções.

Mas sem um anúncio oficial dos dois.

Offline Geotecton

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #159 Online: 19 de Maio de 2010, 11:10:15 »
Não somente os EUA, a Rússia e a China, mas também a Inglaterra.

E se os EUA realmente decidirem impor sanções, ninguém poderá fazer nada!
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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #160 Online: 19 de Maio de 2010, 11:24:29 »
O cínico em mim diz que o Brasil está mais preocupado em jogar confete em cima de si mesmo (ou do Lula) do que propriamente resolver a questão.
Na verdade é isso mesmo. O que mais o brasil ganha com o acordo? Mas se não der certo a imagem do Brasil não vai ficar tão boa assim.

Não somente os EUA, a Rússia e a China, mas também a Inglaterra.

E se os EUA realmente decidirem impor sanções, ninguém poderá fazer nada!

Mas o EUA precisa do voto dos outros países do Conselho de Segurança, não?

Offline Geotecton

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #161 Online: 19 de Maio de 2010, 11:37:29 »
O cínico em mim diz que o Brasil está mais preocupado em jogar confete em cima de si mesmo (ou do Lula) do que propriamente resolver a questão.
Na verdade é isso mesmo. O que mais o brasil ganha com o acordo? Mas se não der certo a imagem do Brasil não vai ficar tão boa assim.

Não somente os EUA, a Rússia e a China, mas também a Inglaterra.

E se os EUA realmente decidirem impor sanções, ninguém poderá fazer nada!

Mas o EUA precisa do voto dos outros países do Conselho de Segurança, não?

Em tese, sim!

Mas, o caso de Cuba também precisava da aprovação tanto do Conselho de Segurança como da Assembléia Geral da ONU.

Os EUA nunca obtiveram e ainda assim fizeram o bloqueio econômico, que persiste, oficialmente, há quase 50 anos.

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Temma

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #162 Online: 19 de Maio de 2010, 18:02:26 »
O cínico em mim diz que o Brasil está mais preocupado em jogar confete em cima de si mesmo (ou do Lula) do que propriamente resolver a questão. O idealista lembra que diálogo e entendimento são caminhos que os EUA e demais potências do ocidente costumam deixar de lado nessas horas, preferindo sempre ameaças e sanções. E o estatístico observa que o Irã já fez acordos antes e descumpriu todos eles.

Então, bola dentro do Brasil. Mas eu preferia que as circunstâncias fossem outras.

Assino embaixo suas palavras. Também estou com sérias dúvidas. Apesar de achar importante a intervenção "paz e amor" do Lula, entendo que é necessário ser mais contundente com o Irã.


De qualquer maneira, não posso deixar de registrar como, no jornal da Globo, tomaram partido quanto à questão. o vídeo com o começo do programa do dia 17/05/2010, quando ainda não tinha sido feito o esboço das sanções

http://g1.globo.com/videos/jornal-da-globo/v/ira-concorda-em-entregar-80-de-seu-uranio-enriquecido-para-a-turquia/1265286/#/Edi%C3%A7%C3%B5es/20100517/page/1



Notem como começa: "Ajudado pelo Brasil e pela Turquia, o Irã conseguiu hoje romper o isolamento internacional e adiar a imposição de sanções[...]"


O mais engraçado é que no portal G1, também da Globo, as notícias seguiam mais o sentido da exaltação ao acordo. "Lula/Brasil fecha acordo com Irã", e, no máximo, ceticismo. A cada público, uma notícia diferente...


Eu não sou um militante anti-PIG, e acredito que nunca existirá imprensa 100% imparcial, e considero que o jornalismo da Globo melhorou muito, mas às vezes eles esquecem do próprio passado.  :?

Offline Barata Tenno

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #163 Online: 19 de Maio de 2010, 18:45:22 »
O cínico em mim diz que o Brasil está mais preocupado em jogar confete em cima de si mesmo (ou do Lula) do que propriamente resolver a questão.
Na verdade é isso mesmo. O que mais o brasil ganha com o acordo? Mas se não der certo a imagem do Brasil não vai ficar tão boa assim.

Não somente os EUA, a Rússia e a China, mas também a Inglaterra.

E se os EUA realmente decidirem impor sanções, ninguém poderá fazer nada!

Mas o EUA precisa do voto dos outros países do Conselho de Segurança, não?

Em tese, sim!

Mas, o caso de Cuba também precisava da aprovação tanto do Conselho de Segurança como da Assembléia Geral da ONU.

Os EUA nunca obtiveram e ainda assim fizeram o bloqueio econômico, que persiste, oficialmente, há quase 50 anos.


Mas os principais parceoros comerciais de Cuba eram os EUA ou aliados. No caso do Irã, se não houver participação da Russia e da China o embargo não faz efeito.
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Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #164 Online: 19 de Maio de 2010, 21:14:50 »
http://aureliojornalismo.blogspot.com/2010/05/torcida-contra-o-brasil.html

A torcida contra o Brasil

O mal estar da grande mídia por conta do acordo Brasil-Irã-Turquia


Este final de semana foi cômico para a mídia conservadora que não conseguiu disfarçar o seu mal estar e incômodo com o acordo obtido pelo governo brasileiro com o Irã a respeito da contenda do programa nuclear da nação persa. Na sexta e no sábado, a tônica unânime da mídia hegemônica brasileira foi que o presidente Lula estaria "perdendo tempo", quie estava "arriscando a credibilidade internacional do país" ao tentar negociar com um governo já qualificado como "pária", "autoritário", "desequilibrado", entre outros.





No domingo, a Folha de S. Paulo estampou na matéria sobre o tema o título "Irã dá ao Brasil um polêmico protagonismo" com duas linhas finas: "Gestões de Lula conseguem reduzir isolamento de Teerã e adiar sanções na ONU, mas dificilmente resultarão em recuo iraniano" e "Esforços por acordo com país persa têm gerado críticas à política externa brasileira; presidente se reúne hoje com Ahmadinejad e Khamenei ". A matéria do jornalista enviado especial a Teerã, Sammy Adghirni começa com o seguinte lide: "A despeito do discurso otimista, a mediação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas sobre o programa nuclear iraniano provavelmente não surtirá efeito" As críticas citadas na linha fina vieram de um analista do jornal Washington Post e de um ex-assessor do governo dos EUA, Bill Clinton. Fontes dos EUA. país diretamente interessado em isolar o Irã p or conta da sua estratégia geopolítica internacional que privilegia o enfraquecimento dos países adversários dos Israel e o fortalecimento deste (que, diga-se de passagem, possui armas atômicas).

O jornal O Estado de S. Paulo vai na mesma linha e busca apoio para esta posição na aparentemente insuspeita candidata do Partido Verde, a senadora ex-petista Marina Silva, que critica a tentativa de um diálogo com um "governo que desrespeita os direitos humanos".

Bem, chega o domingo à noite e o acordo é acertado entre Brasil, Irã e Turquia. A aposta no fracasso dá lugar ao ceticismo com misto de inveja e dor de cotovelo. O portal da revista Veja lembra que o Irã já "descumpriu" acordos anteriores e por isto, nada garante que este vai ser cumprido. Lembra ainda que o acordo está restrito a uma das usinas, mas a secretária Hillary Clinton acreditqa existir outras instalações nucleares no Irã. o portal da Veja só esqueceu de lembrar que o governo Bush também disse que o Iraque tinha armas de destruição em massa e por isto invadiu-o. As investigações posteriores mostraram que esta informação era falsa e tudo não passou de um pretexto para aquela guerra absurda.

Na mesma toada de ser cético - agora não quanto a fazer o acordo, mas sim quanto à eficácia do acordo - vieram Folha e Estadão. O jornalão dos Mesquita novamente usaram Marina Silva para reforçar o ceticismo: Para a senadora, a estratégia do Irã ao fechar acordos como o do ano passado e o atual é ganhar tempo. "É bom não perder a perspectiva histórica, de que aquele país tem perseguido a construção de artefatos nucleares e da bomba atômica. Há indícios que preocupam", avaliou (trecho da matéria publicada no portal Estadão hoje).

Na Folha on line, a forma de tentar reduzir a importância do acordo foi destacar o anúncio de que o Irã afirmou que irá continuar enriquecendo urânio a 20% (em uma linha final de um dos vários textos do portal UOL, é dada a informação - sonegada emn quase todas notícias - de que para fazer uma bomba atômica é necessário enriquecer urânio a 90%!). Também repercutiu as opiniões céticas de "analistas internacionais" - sempre dos EUA e das potências nucleares européias, interessadas diretas em bloquear o acesso dos países em desenvolvimento à tecnologia nuclear, porém deu espaço para um articulista iraniano que deu uma visão diferenciada, enfatizando o papel importante de mediação do Brasil e da Turquia, vistos como países "amigos" do Irã, ao contrário dos demais membros do Conselho de Segurança da ONU.

O que chama a atenção nesta cobertura? Primeiro, o alinhamento ideológico da mídia conservadora a uma política internacional de submissão aos Estados Unidos e demais potências mundiais, criticando qualquer iniciativa internacional independente da chancelaria brasileira, em especial a geopolítica Sul-Sul. Segundo, a transformação do espaço de noticiário em lugar de manifestação explícita de opinião e uma "quase torcida" para que estas iniciativas da chancelaria brasileira fracassem e, quando dão certo, a recusa em reconhecer o erro de avaliação. E, terceiro, a postura desavergonhada de ocultação de informações (por exemplo, que este enriquecimento do urânio no Irã não é suficiente, nem de longe, para a fabricação de armas nucleares), de escolha ideológica de fontes (todas elas das grandes potências, em especial dos EUA) e a tentativa de construção de um consenso de que a açã o política das "potências ocidentais" é o lado do bem e o Irã, o lado "mau".

E, travestidos de vestais do bem, os jornais pouco deram espaço - como dão, por exemplo, quando a China ou Cuba expulsam um dissidente político - ao fato de que Israel impediu o pensador judeu norte americano Noam Chomsky de fazer uma palestra em Ramallah porque ele é um crítico áspero da política israelense para os palestinos. Será que isto não é ataque à "liberdade de expressão" ou isto acontece só quando vem do Chave, do Castro ou do Lula?

Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, coordenador geral do CELACC (Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação) e membro do Alterjor (Grupo de Pesquisa de Jornalismo Popular e Alternativo).

Comentários:
 Primeiro, Hillary Clinton afirmou que a diplomacia brasileira não daria certo. Ao ver que Lula tinha obtido sucesso, pediu sanções à ONU, mesmo sem motivos concretos. Ou seja, não interessava se os esforços da chancelaria brasileira dariam certo ou não.
 O que os americanos querem é colocar a máquina de guerra dos Estados Unidos em ação, fazendo a indústria armamentista dos E.U.A. lucrar trilhões de dólares. Os estadunidenses não estão interessados em serem bonzinhos com ninguém, o que querem é serem a polícia do mundo, mesmo sem ninguém ter lhe outorgado este título.
E continua a pergunta: Qual foi o país que cometeu o MAIOR atentado terrorista da história, utilizando duas bombas nucleares no Japão, sem nunca ter sofrido nenhuma sanção da ONU? Então é assim? Quem nunca atacou ninguém com armas nucleares tem que sofrer retaliação e quem já atacou, inclusive mentindo e dizendo que o Iraque tinha armas de destruição em massa (quando não tinha) passa incólume? Sobre isto, a imprensa direitista e ignorante nada fala.

Cada vez mais infelizmente o Governo Obama se parece com o Governo Bush.
Ainda sobre a ONU, algo que não dá para entender: Por que a sede da ONU fica nos Estados Unidos e não em um país realmente neutro, como a Suíça? Será que é para ser mais fácil dela ser um fantoche dos americanos?

« Última modificação: 19 de Maio de 2010, 21:23:05 por Esteban »

Offline Barata Tenno

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #165 Online: 19 de Maio de 2010, 23:11:29 »
Ninguém lembra que a China e a Rússia estão apoiando os EUA nessa? Será que esta rolando um AD Hominem de anti-americanos?
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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #166 Online: 20 de Maio de 2010, 08:50:31 »
Erdogan fala com Obama e Putin sobre acordo nuclear do Irã

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, entrou em contato com seu colega russo, Vladimir Putin, e com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para defender o acordo de troca de urânio fechado pelo Irã com a Turquia e o Brasil.

Segundo um comunicado do Escritório do primeiro-ministro, Erdogan falou na quarta-feira à noite por telefone com Putin e Obama.

Nas conversas, ressaltou sua convicção de que o acordo assinado em Teerã é um triunfo da diplomacia, e constitui a última oportunidade de resolver pacificamente o litígio sobre o programa nuclear iraniano, segundo a nota.

O texto acrescenta que tanto Putin quanto Obama responderam que avaliavam os esforços da Turquia, apesar do presidente americano ter dito que avaliará atentamente a mensagem que o Irã enviará à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A administração de Obama apresentou na terça-feira ao Conselho de Segurança da ONU um projeto de resolução, estipulado previamente com os outros quatro membros permanentes do órgão, para endurecer as sanções contra o Irã.

A apresentação da minuta de resolução aconteceu um dia depois que Turquia e Brasil, dois membros não-permanentes do Conselho, conseguiram um acordo com o Irã, pelo qual Teerã se compromete a enviar à Turquia seu urânio pouco enriquecido em troca de receber, no prazo de um ano, combustível nuclear para seu reator científico.

Fontes oficiais citadas pela imprensa turca afirmam que o país votará contra a resolução apresentada pelos EUA se não se forem considerados os esforços turcos e brasileiros.

O ministro turco de Exteriores, Ahmet Davutoglu, tinha advertido em entrevista que, após este acordo, "a bola" no dossiê do programa nuclear do Irã estava "no campo do Ocidente" e recomendou os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança a trabalharem "em um cenário positivo".

Davutoglu afirmou que os EUA foram bem informados sobre o processo (que levou ao acordo) desde o início, e ressaltou que tudo o que pedia o Ocidente ao Irã estava previsto no acordo da segunda-feira.

Brasil e Turquia convenceram o Irã a se comprometer por escrito a trocar combustível nuclear longe de seu território, mas o acordo defende o direito do país a seguir com o polêmico enriquecimento de urânio.

EUA e outras potências querem que Teerã desista dessa atividade - que pode ser usada para fins militares - para encerrar as suspeitas de que o país tenta desenvolver armamento atômico.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24300863

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Offline Geotecton

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #167 Online: 20 de Maio de 2010, 09:37:58 »
http://aureliojornalismo.blogspot.com/2010/05/torcida-contra-o-brasil.html

A torcida contra o Brasil
[...]
Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, coordenador geral do CELACC (Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação) e membro do Alterjor (Grupo de Pesquisa de Jornalismo Popular e Alternativo).

Vários pontos do senhor Aurélio estão corretos, incluindo: o cerceamento da liberdade que Israel fez ao impedir a palestra do linguista e comunista estadunidense Chomsky; que há um certo maniqueísmo entre que é o "bem" (Ocidente) e quem é o  "mal" (opositores); entre outros.

Mas a pouca qualificação formal do senhor Aurélio para discorrer sobre Política Internacional; a sua apaixonante defesa da diplomacia brasileira neste caso e o fato de ser um "marqueteiro mais refinado" de esquerda também leva-o a mesma condição dos veículos de comunicação a quem ele critica: falta de isenção e consequente suspeição de suas declarações.


Comentários:
Primeiro, Hillary Clinton afirmou que a diplomacia brasileira não daria certo. Ao ver que Lula tinha obtido sucesso, pediu sanções à ONU, mesmo sem motivos concretos. Ou seja, não interessava se os esforços da chancelaria brasileira dariam certo ou não.

É possível. Mas não se pode descartar a hipótese de que os estadunidenses possam ter tido acesso a informações privilegiadas e que o "brilhante marqueteiro de esquerda" e o forista autor desta postagem não tiveram.


O que os americanos querem é colocar a máquina de guerra dos Estados Unidos em ação, fazendo a indústria armamentista dos E.U.A. lucrar trilhões de dólares. Os estadunidenses não estão interessados em serem bonzinhos com ninguém, o que querem é serem a polícia do mundo, mesmo sem ninguém ter lhe outorgado este título.


Puro "achismo" acompanhado de anti-americanismo.

Nenhum país do mundo é "bonzinho" com alguém sem algum tipo de recíproca, e isto vale inclusive para o Brasil. E certamente tal condição vale para  aqueles que nunca experimentaram uma democracia (esquerdistas, teocráticos e personalistas).

Ao fato dos EUA serem a "polícia do mundo", eles o fazem porque não há nenhum país do mundo que possa confrontá-lo. Nenhum. E isto inclui Rússia, China, Alemanha, Inglaterra, Índia e Japão.


E continua a pergunta: Qual foi o país que cometeu o MAIOR atentado terrorista da história, utilizando duas bombas nucleares no Japão, sem nunca ter sofrido nenhuma sanção da ONU? Então é assim? Quem nunca atacou ninguém com armas nucleares tem que sofrer retaliação e quem já atacou, inclusive mentindo e dizendo que o Iraque tinha armas de destruição em massa (quando não tinha) passa incólume? Sobre isto, a imprensa direitista e ignorante nada fala.

EUA e Japão estavam em estado de guerra formal no período de dezembro de 1.941 à setembro de 1.945 e o uso das bombas se deu em um contexto de combate.

Não quero com isto justificar a morte de milhares de pessoas, pois isto é uma tragédia e, sem dúvida, cabe aqui uma discussão sobre questões éticas e morais tanto deste ato como de todo o conflito.

Mas não reconhecer que aqueles dois estados destavam em situação de beligerância é inadmissível. Um pouco de conhecimento de direito internacional não faria mal.


Cada vez mais infelizmente o Governo Obama se parece com o Governo Bush.
Ainda sobre a ONU, algo que não dá para entender: Por que a sede da ONU fica nos Estados Unidos e não em um país realmente neutro, como a Suíça? Será que é para ser mais fácil dela ser um fantoche dos americanos?

Talvez porque os EUA emergiu da WWII como o principal país do mundo, em termos econômicos e militares?
Talvez porque foi os EUA quem financiou (e financia) a maior parte das atividades da ONU e de suas agências?
Talvez porque todas as cidades de todos os demais países do mundo, que participaram na WWII, estavam em ruínas?

A Suíça é realmente um país neutro? O Santo Capital afirma que sim. Mas voce Esteban, afirmando isto? A tua grana está lá também? :biglol:
« Última modificação: 20 de Maio de 2010, 09:41:22 por Geotecton »
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Offline Dbohr

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #168 Online: 20 de Maio de 2010, 09:54:07 »
Ninguém lembra que a China e a Rússia estão apoiando os EUA nessa? Será que esta rolando um AD Hominem de anti-americanos?

Eu ainda acho que essa toada toda é uma grande, enorme cortina de fumaça -- de todos os envolvidos. O Brasil joga confete, EUA/ Israel não mudam o disco, China e Rússia usando aquela duplicidade veeeeelha conhecida; e o Irã jurando de pés juntos que desta vez vai se comportar.

Talvez o único pato nessa história seja a Turquia. Talvez :)

Offline Dr. Manhattan

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #169 Online: 20 de Maio de 2010, 10:17:18 »
O Iran está apenas tentando ganhar tempo. Tempo para conseguir enriquecer U a 90%, daí qualquer discussao sobre
sancoes vai caducar, pois teremos um fato consumado. A diplomacia brasileira está fazendo um jogo irresponsável: parece
aquelas pessoas que querem virar celebridade e para isso fazem alguma coisa "polêmica" para chamar a atencao.
É bom lembrar que essa discussao sobre o projeto nuclear do Iran já tem alguns anos, e o governo iraniano sempre tem
conseguido o que quer.


No final das contas, acho que quem vai dar a palavra final vai ser Israel: se ficar claro que os iranianos estao mesmo tentando
fabricar bombas, nao duvido que os israelense tentem bombardear suas instalacoes nucleares. E nao os culpo.
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Offline André Luiz

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #170 Online: 20 de Maio de 2010, 14:17:41 »

Muitos tambem concordam que é uma tentativa de ganhar tempo


Citar
Acordo nuclear para o Irã: comentário em destaque
18 de maio de 2010, em Análise, Opinião, Política, Relações Internacionais, Tecnologia, Tecnologias Sensíveis, por Nunão



Reproduzimos aqui o comentário da leitora Elizabeth, enviado em 18/05/2010, às 2:30, na matéria “Israel diz que Irã enganou Brasil e Turquia“. Uma análise que coloca em perspectiva aspectos técnicos, políticos e estratégicos muito interessantes a respeito do acordo de troca de material nuclear para o Irã, costurado pela diplomacia brasileira e turca.

“Deixa-me rapidamente explicar a questão da “bomba iraniana”, um assunto complexo altamente resumido.

Para você ter uma bomba atômica é necessário dois tipos de combustível. Urânio acima de 90% ou Plutônio.

Enriquecer Urânio a 90% é caríssimo e demora, foi utilizado no projeto Manhattan como pulverização de risco, não se sabia ao certo se uma bomba de plutônio com a tecnológica da época seria possível nem se urânio a 90% seria viável, então se tentou as duas coisas e ambas deram certo, gerando duas bombas tecnicamente distintas, Fat Man (plutônio) e Litlle Boy (Urânio).

Desde os anos 50, o caminho pelo qual quase todas as bombas atômicas são feitas é pelo uso de plutônio. Para obter este combustível você coloca urânio e um reator e dentro de algum tempo ele produz plutônio.

A questão é que tipo de Urânio você precisa colocar em função do modelo de reator.

Reatores água leve pressurizada: Coloca-se urânio enriquecido.

Reatores água pesada ou grafite: Coloca-se urânio natural (sem enriquecimento).

Os engenheiros iranianos assim como seus colegas do projeto Manhattan sabem que tem muitos desafios técnicos proporcionais a sua tecnologia disponível, então decidiram partir por dois caminhos diferentes.

Caminho 1. O urânio é retirado de três minas na região central do país e levado a uma localidade chamada Ardacam, lá é purificado e gerado o Yellow Cake, depois em Fasa é feita a conversão para hexafluoreto de urânio que é enriquecido em Ramandeh. Este urânio volta para Fasa onde são montados os conjuntos de combustível e estes irão abastecer a usina de Bushehr. Esta usina esta em operação inicial desde o ano passado.

Este é um caminho muito análogo ao Brasileiro deste a mineração a usina o processo é eminentemente civil. O único jeito de construir uma bomba por este caminho é retirar plutônio da usina de Bushehr que é fiscalizada pelos russos e nem mesmo os EUA tem desconfianças quando a honestidade russa neste processo.

Caminho 2. Este é o caminho da bomba iraniana. O caminho do urânio é o mesmo desde as minas na região central até a conversão em Yellow Cake em Ardacam. Porem em Arak, próximo a Teerã há a um reator de água pesada sendo construído, este tipo de reator utiliza urânio natural (que não passa por enriquecimento e portando por controle de nenhum país externo), utiliza água pesada que é fabricada em Kondabh (também próximo a Teerã), ao fabricar água pesada o Ira não precisa de negociar com exportadores deste tipo de insumo da industria nuclear como Argentina e Canadá.

O reator presente em Arak tem algumas características digamos “suspeitas”,

O primeiro é a sua pequena potencia. Ele tem 40MW de potencia térmica o que dá menos de 5MW de potencia útil, se fosse utilizado para gerar eletricidade forneceria o suficiente para uma cidade de apenas 40.000 habitantes.

O segundo é a utilização de urânio natural, por ser moderado a água pesada (livre portando dos percalços políticos e tecnológicos associados ao enriquecimento de urânio).

O terceiro é a sua proximidade com Teerã, um local com pouca estabilidade sísmica (onde normalmente não se constrói reatores por motivos óbvios), mas que é mais facilmente defendido de um ataque aéreo pela proximidade com a capital. O reator de Bushehr por exemplo, esta a 1300Km de Teerã, as margens do golfo não é um lugar fácil de ser atingido por um inimigo, mas é construído em um dos únicos lugares sismicamente estáveis do Irã, por ser um reator comercial não é um algo militar legítimo.

O atual acordo de troca de urânio enriquecido em solo turco muda algo no “caminho da bomba”, na pratica não porque ele esta associado ao “caminho 1” onde os fins são a usina de Bushehr que tem a Rússia como fiadora e utilizações médicas e cientificas de material nuclear enriquecido.

Já o caminho 2, aquele que passa pelo reator de Arak este em nada é afetado, porque como vimos este tipo de reator opera com urânio natural.

EUA e Rússia sabem disto, que esta ofensiva diplomática brasileira dá ao Irã um credito político junto a comunidade internacional, porque afinal de contas o “Irã cedeu” em alguma coisa.

Cedeu porem em um aspecto que nada influencia seu “caminho da bomba”. E tenham certeza esta pirotecnia diplomática brasileira em muito irritou aos países que defendem sanções ao Irã, porque em nada impede o Irã de seguir o caminho da bomba.

Em muito ajuda ganhar tempo ao governo de Teerã.

Porque EUA e Rússia não criticam o Brasil abertamente? Em um primeiro momento para não parecer que estão com dor de cotovelo diplomático, até porque não estão; o que Lula fez foi ajudar Mahmoud Ahmadinejad a parecer mais “flexivel” perante o mundo enquanto seu plano da bomba continua inalterado.

O reator de Arak fica pronto daqui a 12 meses bem como a fabricação de água pesada em Kondabh. Estes são os alvos mais estratégicos para um ataque contra o Irã.

Até 2015 haverá plutônio suficiente para a produção das primeiras ogivas. A bomba atômica do Irã esta com seu make-up de engenharia pronto, falta o combustível e o iniciador de nêutrons.

Informações da Casa Branca, tendenciosas como aquelas produzidas contra o Iraque em 2003?

Não, isto são dados da inteligência russa, país que mais coopera com o Irã hoje em programas nucleares civis, mas que tem colocado mais energia política e diplomática nos últimos 5 anos para evitar um Irã nuclear.

Sabedoria política que sobra em Moscou, mas que falta em Brasília.”

Elizabeth

IMAGEM (complexos em Arak, no Irã, e Kushab, no Paquistão): Global Security

Obs – a imagem foi escolhida pela editoria do Blog, não pela autora do comentário.

Fonte: http://www.forte.jor.br/2010/05/18/acordo-nuclear-para-o-ira-comentario-em-destaque/

Offline Mr. Mustard

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #171 Online: 20 de Maio de 2010, 14:24:53 »
O Iran está apenas tentando ganhar tempo. Tempo para conseguir enriquecer U a 90%, daí qualquer discussao sobre
sancoes vai caducar, pois teremos um fato consumado. A diplomacia brasileira está fazendo um jogo irresponsável: parece
aquelas pessoas que querem virar celebridade e para isso fazem alguma coisa "polêmica" para chamar a atencao.
É bom lembrar que essa discussao sobre o projeto nuclear do Iran já tem alguns anos, e o governo iraniano sempre tem
conseguido o que quer.


No final das contas, acho que quem vai dar a palavra final vai ser Israel: se ficar claro que os iranianos estao mesmo tentando
fabricar bombas, nao duvido que os israelense tentem bombardear suas instalacoes nucleares. E nao os culpo.

Eu também acho. O Irã nunca negou a vontade de varrer Israel do mapa.

Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #172 Online: 20 de Maio de 2010, 14:28:47 »
O Iran está apenas tentando ganhar tempo. Tempo para conseguir enriquecer U a 90%, daí qualquer discussao sobre
sancoes vai caducar, pois teremos um fato consumado. A diplomacia brasileira está fazendo um jogo irresponsável: parece
aquelas pessoas que querem virar celebridade e para isso fazem alguma coisa "polêmica" para chamar a atencao.
É bom lembrar que essa discussao sobre o projeto nuclear do Iran já tem alguns anos, e o governo iraniano sempre tem
conseguido o que quer.


No final das contas, acho que quem vai dar a palavra final vai ser Israel: se ficar claro que os iranianos estao mesmo tentando
fabricar bombas, nao duvido que os israelense tentem bombardear suas instalacoes nucleares. E nao os culpo.

Eu também acho. O Irã nunca negou a vontade de varrer Israel do mapa.
varrer?? não acredito nessa?? se fosse fazer isso.... palestinos seriam mortos também... e o Iran não tem treta com eles

Offline Mr. Mustard

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #173 Online: 20 de Maio de 2010, 14:32:03 »
Isto não é um problema nem para Israel muito menos para o Irã.

Temma

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #174 Online: 20 de Maio de 2010, 15:10:44 »
André Luiz,



Interessante o texto que você postou, sobretudo os aspectos técnicos.


mas fiquei com uma dúvida. Se os EUA e a ONU estão cientes da possibilidade de construção de uma bomba pelo "segundo caminho" do texto, porque o acordo feito com Brasil e Turquia é tão semelhante ao acordo que vinha sendo costurado desde outubro passado? Algo teria mudado desde então?
« Última modificação: 20 de Maio de 2010, 15:37:53 por Temma »

 

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