Autor Tópico: Relações do Irã com o Ocidente  (Lida 30332 vezes)

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Offline Mr. Mustard

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #175 Online: 20 de Maio de 2010, 15:15:22 »
Ms. Mustard,



Interessante o texto que você postou, sobretudo os aspectos técnicos.


mas fiquei com uma dúvida. Se os EUA e a ONU estão cientes da possibilidade de construção de uma bomba pelo "segundo caminho" do texto, porque o acordo feito com Brasil e Turquia é tão semelhante ao acordo que vinha sendo costurado desde outubro passado? Algo teria mudado desde então?

Desculpe-me se eu estou falando groselha, mas eu postei um texto neste tópico?

Offline Dbohr

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #176 Online: 20 de Maio de 2010, 15:26:11 »
Foi o André Luiz :-P

Temma

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #177 Online: 20 de Maio de 2010, 15:37:02 »
Foi o André Luiz :-P

Ah, é isso mesmo. viajei, vou editar lá. DORGAS MANO :lol:



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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #178 Online: 20 de Maio de 2010, 16:12:01 »
http://aureliojornalismo.blogspot.com/2010/05/torcida-contra-o-brasil.html

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Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, coordenador geral do CELACC (Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação) e membro do Alterjor (Grupo de Pesquisa de Jornalismo Popular e Alternativo).

Vários pontos do senhor Aurélio estão corretos, incluindo: o cerceamento da liberdade que Israel fez ao impedir a palestra do linguista e comunista estadunidense Chomsky; que há um certo maniqueísmo entre que é o "bem" (Ocidente) e quem é o  "mal" (opositores); entre outros.

Mas a pouca qualificação formal do senhor Aurélio para discorrer sobre Política Internacional; a sua apaixonante defesa da diplomacia brasileira neste caso e o fato de ser um "marqueteiro mais refinado" de esquerda também leva-o a mesma condição dos veículos de comunicação a quem ele critica: falta de isenção e consequente suspeição de suas declarações.
O Aurélio é o dono do blog, mas não é o autor de todo o texto. Se olhar lá, verá que há um link para a fonte original onde está o nome do autor do texto central: Dennis de Oliveira. O Aurélio só acrescentou o primeiro parágrafo e os comentários no final.

André Luiz,

Interessante o texto que você postou, sobretudo os aspectos técnicos.

mas fiquei com uma dúvida. Se os EUA e a ONU estão cientes da possibilidade de construção de uma bomba pelo "segundo caminho" do texto, porque o acordo feito com Brasil e Turquia é tão semelhante ao acordo que vinha sendo costurado desde outubro passado? Algo teria mudado desde então?
Boa pergunta. Se tudo for como o texto insinua, o acordo que o Brasil e a Turquia costuraram pode ser inútil para os aspectos a que se propõe, mas ele é basicamente o mesmo acordo que os EUA tentaram fazer antes. Se é tão inútil assim, porque eles tentaram fazê-lo antes? Além disso, se o Irã detém todo o processo de produção para os insumos do reator de Arak, acho difícil que sanções impeçam o Irã de utilizá-lo para os seus propósitos.

E quanto a construir o reator em um local de pouca estabilidade sísmica, concordo que não seria uma escolha muito inteligente se o objetivo fosse apenas a geração de energia, mas vendo onde construíram a primeira usina nuclear do Brasil, vejo que há precedentes para a falta de inteligência em escolha de lugares.

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #179 Online: 20 de Maio de 2010, 16:14:31 »
Irã ameaça cancelar acordo se houver sanções da ONU

Parlamentar afirma que acordo com Brasil e Turquia pode ser rejeitado caso Conselho de Segurança da ONU aprove novas sanções

O Irã pode cancelar seu acordo com a Turquia e o Brasil para transferir parte de seu urânio ao exterior se o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma nova rodada de sanções contra o país, disse nesta quinta-feira um membro do Parlamento iraniano.

O Brasil e a Turquia mediaram um acordo nesta semana em que o Irã concordou em enviar parte de seu urânio de baixo enriquecimento ao exterior em troca de combustível para um reator de pesquisa médica. A primeira leva está programada para chegar na Turquia dentro de um mês.

O acordo foi inicialmente sugerido como forma de permitir à comunidade internacional o acompanhamento do material nuclear que o Ocidente suspeita ser para a construção de armas nucleares no Irã.

Turquia, Brasil e Irã fizeram um apelo para suspender as negociações para novas sanções por conta do acordo de troca, mas críticos descrevem o acordo como uma tática para evitar ou adiar as sanções.

Apesar do acordo, Washington circulou um esboço da resolução de sanções, acordado por todos os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU depois de meses de negociações.

"Se (o Ocidente) emitir uma nova resolução contra o Irã, não nos comprometeremos com a declaração de Teerã e o envio de combustível ao exterior será cancelado", disse o legislador Mohammad Reza Bahonar, um dos mais importantes do Parlamento iraniano, à agência de notícias iraniana Mehr.

"As potências junto ao Conselho de Segurança da ONU chegaram a um consenso sobre o Irã e é bem possível que no futuro próximo seja colocado em operação uma quarta rodada de resoluções contra o Irã", acrescentou Bahonar.

As novas sanções teriam como alvo os bancos iranianos e um pedido para inspecionar navios suspeitos de transportar carga relacionada aos programas nucleares e de mísseis do Irã.

O Irã rejeitou anteriormente o esboço de resolução dizendo que falta legitimidade à proposta e que é improvável que ela seja aprovada. O país diz que suas ambições atômicas são puramente sem fins militares e se recusa a suspender o enriquecimento de urânio.

"Os americanos levarão o desejo de prejudicar a nação iraniana aos seus túmulos", disse o presidente Mahmoud Ahmadinejad a militares na quinta-feira, segundo a agência estatal de notícias IRNA.

Brasil e Turquia pedem que ONU evite sanções

Brasil e Turquia pediram na quarta-feira ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que evite adotar sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear. O pedido foi feito em uma carta assinada pelos chanceleres dos dois países, informou o ministério das Relações Exteriores brasileiro.

"Brasil e Turquia estão convencidos de que é o momento de dar uma chance às negociações e evitar medidas que sejam prejudiciais a uma solução pacífica para esta questão", diz o texto assinado pelo ministro Celso Amorim e por seu colega turco Ahmet Davutoglu.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/ira+ameaca+cancelar+acordo+se+houver+sancoes+da+onu/n1237628467230.html

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #180 Online: 21 de Maio de 2010, 16:24:48 »
ONU enfatiza importância de acordo entre Brasil, Turquia e Irã

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, qualificou hoje de "importante" o acordo obtido nesta semana entre Brasil, Turquia e Irã para que a República Islâmica envie seu urânio para enriquecimento no exterior.

"Brasil e Turquia trabalharam juntos para oferecer uma importante iniciativa à resolução das tensões internacionais sobre o programa nuclear do Irã de forma pacífica", afirmou Ban em discurso na Universidade do Bósforo de Istambul.

"Esperamos que esta e outras iniciativas permitam uma solução negociada", acrescentou Ban, que se encontra em Istambul para participar de uma conferência sobre a situação na Somália, organizada pela ONU e pelo Governo da Turquia.

No entanto,o secretário-geral da ONU destacou a necessidade de que, antes de mais nada, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) avalie o acordo nuclear com o Irã do ponto de vista técnico e "profissional".

Fechado na segunda-feira, o acordo inclui o compromisso do Irã de enviar ao exterior, especificamente à Turquia, uma quantidade de 1,2 mil quilos de urânio pouco enriquecido para receber no prazo de um ano 120 quilos do combustível enriquecido a 20%, nível suficiente para o reator médico pretendido pelo país.

Segundo o ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, esse tratamento cumpre, em linhas gerais, a proposta formulada no ano passado pela AIEA. No entanto, o organismo ainda não se pronunciou sobre o novo pacto.

As declarações de Ban ocorrem enquanto o Conselho de Segurança da ONU analisa a proposta dos Estados Unidos de aplicar uma quarta rodada de sanções internacionais ao Irã por causa de seu polêmico programa atômico, suspeito pelas potências ocidentais de ter fins bélicos, o que é negado pelo regime de Teerã.

O projeto de novas sanções conta com o apoio dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - EUA, Rússia, França, China e Reino Unido, os países com direito a veto de resoluções. Eles querem que o Irã detenha o programa de enriquecimento de urânio.

Brasil e Turquia, dois dos dez membros não-permanentes do Conselho, se opõem às novas sanções e defendem negociações diplomáticas para o fim do conflito.

Ambos os países consideram o acordo obtido com o Irã um "triunfo da diplomacia" que abriria novas vias para negociar uma solução pacífica ao contencioso, mas os EUA e outras potências ocidentais acham que a República Islâmica tenta apenas, mais uma vez, ganhar tempo para poder continuar com suas aspirações nucleares.

Desde Tóquio, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse hoje que acredita que o Conselho de Segurança da ONU aprove uma "resolução forte" contra o Irã e advertiu a este país que ficará isolado caso não cumpra com suas obrigações.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24315475

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Offline Geotecton

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #181 Online: 21 de Maio de 2010, 22:32:37 »
http://aureliojornalismo.blogspot.com/2010/05/torcida-contra-o-brasil.html

A torcida contra o Brasil
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Professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, coordenador geral do CELACC (Centro de Estudos Latino Americanos de Cultura e Comunicação) e membro do Alterjor (Grupo de Pesquisa de Jornalismo Popular e Alternativo).

Vários pontos do senhor Aurélio estão corretos, incluindo: o cerceamento da liberdade que Israel fez ao impedir a palestra do linguista e comunista estadunidense Chomsky; que há um certo maniqueísmo entre que é o "bem" (Ocidente) e quem é o  "mal" (opositores); entre outros.

Mas a pouca qualificação formal do senhor Aurélio para discorrer sobre Política Internacional; a sua apaixonante defesa da diplomacia brasileira neste caso e o fato de ser um "marqueteiro mais refinado" de esquerda também leva-o a mesma condição dos veículos de comunicação a quem ele critica: falta de isenção e consequente suspeição de suas declarações.
O Aurélio é o dono do blog, mas não é o autor de todo o texto. Se olhar lá, verá que há um link para a fonte original onde está o nome do autor do texto central: Dennis de Oliveira. O Aurélio só acrescentou o primeiro parágrafo e os comentários no final.

 :ok:
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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #182 Online: 24 de Maio de 2010, 11:08:53 »
Irã detalha acordo de troca de combustível para agência da ONU

O Irã detalhou nesta segunda-feira à agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) um acordo sob o qual se compromete a entregar parte de seu urânio enriquecido. A República Islâmica classificou o acordo como um passo importante no caminho da solução de um impasse com potências mundiais que agora buscam a imposição de sanções ao Irã.

Uma carta assinada pelo chefe do programa nuclear do Irã, Ali Akbar Salehi, foi entregue ao secretário-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, Yuliya Amano, durante reunião de 45 minutos em Viena, disse um diplomata iraniano a jornalistas sem dar mais detalhes.

A emissora de TV estatal em língua árabe do Irã al-Alam citou trechos da carta de Salehi na qual ele afirma que o acordo é "um grande passo adiante" na direção de acabar com as preocupações sobre o programa nuclear do país. Não houve comentário imediato da AIEA.

O acordo para enviar urânio de baixo enriquecimento em troca do combustível necessário para operar um reator de pesquisas médicas tem o objetivo de reduzir os temores de que o Irã possa juntar material suficiente para a fabricação de armas nucleares. O pacto foi mediado pelo Brasil e pela Turquia.

Sob o plano, o Irã transferirá 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento, o suficiente para uma bomba se enriquecido na quantidade certa, para a Turquia em troca de combustível nuclear para seu reator médico.

Mas as potências mundiais expressaram dúvidas sobre a validade do acordo, baseado em uma proposta feita sete meses antes pela AIEA, pois os estoques iranianos de urânio de baixo enriquecimento já cresceu muito desde então, o que pode deixar material suficiente para a construção de uma bomba.

O Irã também já iniciou o refino de urânio em um grau maior.

O porta-voz do Ministério do Exterior do Irã, Ramin Mehmanparast, disse que Irã aceitou o acordo de troca de combustível nuclear para mostrar boa fé aos esforços de reduzir as tensões sobre seu programa nuclear, que o país reitera ser inteiramente pacífico.

"O Irã aceitou as condições para criar uma atmosfera baseada na confiança e na cooperação", disse Mehmanparast em entrevista coletiva durante visita a Istambul.

Ele disse que Teerã espera a aprovação do grupo de países de Viena que, pelo acordo, devem fornecer urânio enriquecido em 20 por cento em troca do urânio enriquecido em 3,5 por cento, que será enviado à Turquia.

"Vamos chegar a um acordo com o grupo após a discussão de todos os detalhes técnicos e oficiais estar completa. Um possível acordo com o grupo de Viena... que dará uma solução política e pacífica para todo o mundo."

O acordo original, mediado entre Irã, Estados Unidos, França e Rússia em outubro, naufragou por conta de divergências sobre detalhes.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse na sexta-feira esperar que o novo acordo abra caminho para uma solução negociada.

Mas os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU concordaram com um novo conjunto de sanções contra o Irã que Washington entregou ao Conselho de Segurança na semana passada.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24343208

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Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #183 Online: 24 de Maio de 2010, 11:18:29 »
http://blogdobourdoukan.blogspot.com/2010/05/vassalagem-nao-tem-jeito-mesmo.html
Vassalagem

Não tem jeito mesmo. O pessoal da Quirguízia é quem tem razão. Pau que nasce torto não tem jeito morre torto.

Nunca vi tanta vassalagem midiática. Sim! Estou falando  sobre o acordo acertado entre Brasil, Turquia e Irã .

Não sabendo que era impossível, foi lá e fez.

Sim! Estou falando do presidente Lula.


Conseguiu trazer à mesa de negociação o Sr. Mahmoud Ahmadinejad quando ninguém mais acreditava.

Nem a ONU, nem os Estados Unidos e nem a Comunidade Européia.

Mas Lula é um sertanejo e o sertanejo é, antes de tudo, um forte.

Palavra de Euclides da Cunha.

Assinado o acordo, o que acontece?

Os donos do mundo, travestidos em cordeiros em pele de lobo (na verdade o inverso), acionaram a mídia vassala, que não deixou por menos.

Uivos e mais uivos.

A baba fétida que soltavam tinha apenas um alvo, Lula, o brasileiro.

Como ele se atreve?

Quem pensa que ele é?

Durante uma semana o brasileiro não foi poupado.

A mídia produzida no Brasil, que de brasileira não tem nada, engasgava na própria baba.

Queria, e continua querendo, mostrar aos donos do mundo que vassalagem é com ela mesmo.

Bateu, vociferou e até amaldiçoou.

Uma ou outra voz solitária tentava destoar do coro geral.

E aí veio a revelação bombástica.

O acordo assinado nada mais era do que o desejado pelos donos do mundo.

Revelou-se a existência de uma carta secreta enviada pelo presidente Obama ao presidente Lula agradecendo seus esforços e desejando sucesso na missão impossível.

Então por que essa mudança repentina de Obama?

Quem o pressionou para mudar de idéia?

Talvez a resposta esteja com o Sr. Henry Ford.

Procure e acharás!

http://virgiliofreire.blogspot.com/2009/09/tudo-que-voce-sabe-sobre-o-ira-e-um.html
Tudo que você sabe sobre o Irã é um Mito
O Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, começa hoje visita oficial ao nosso país.

Forme sua própria opinião, sem ser manipulado pela mídia e pelos sionistas. O artigo abaixo faz uma lúcida análise das idéias e dos discursos do líder Iraniano.

Lembre que o Irã nunca atacou, e que não ameaça atacar outros países. Israel é que tem um discurso belicista e ameaçador.
 (leiam mais no blog)

Offline Moro

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #184 Online: 24 de Maio de 2010, 20:27:38 »
o texto anterior é, digamos, meia boca

esse indicado ao final  http://virgiliofreire.blogspot.com/2009/09/tudo-que-voce-sabe-sobre-o-ira-e-um.html vale a leitura e reflexão
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


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I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #185 Online: 24 de Maio de 2010, 20:43:54 »
o texto anterior é, digamos, meia boca

esse indicado ao final  http://virgiliofreire.blogspot.com/2009/09/tudo-que-voce-sabe-sobre-o-ira-e-um.html vale a leitura e reflexão
se o texto é meia-boca imagina as noticias da Big Media

Offline CyberLizard

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #186 Online: 24 de Maio de 2010, 21:21:33 »
Acabou de sair na imprensa internacional o vazamento de um documento de 1975 no qual Israel negocia armas nucleares com a África do Sul, sob o regime de Apartheid:

http://www.guardian.co.uk/world/2010/may/23/israel-south-africa-nuclear-weapons

Sinceramente, o caos no Oriente Médio já começou faz tempo, não agora. Um país irresponsável com armas nucleares? Já tem faz tempo. E nem sei se o Irã é tão irresponsável assim ou tem uma ligação tão próxima com terroristas talibãs como fala-se tanto. Os órgãos internacionais já assinaram um atestado de incompetência faz muito tempo. As intervenções deles acabaram piorando mais do que ajudando até agora, graças à sua enorme parcialidade.  :(

Offline Barata Tenno

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #187 Online: 24 de Maio de 2010, 21:44:36 »
Vocês ja ouviram a frase:"Dos males, o menor"?
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Unknown

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #188 Online: 25 de Maio de 2010, 10:10:00 »
Acordo é 'concessão máxima', diz enviado do Irã à AIEA

O Irã afirma que a proposta de acordo apresentada à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para obter combustível nuclear enriquecido no exterior é uma "concessão máxima" que mostra que o país está pronto para dar início a um novo capítulo de cooperação com o Ocidente.

O embaixador iraniano na AIEA pediu ao Conselho de Segurança da ONU que responda positivamente à carta formalizando a proposta, entregue na segunda-feira.

Ali Asghar Soltanieh falou com a BBC no dia em que a carta - com os detalhes do acordo mediado pelo Brasil e pela Turquia - foi entregue à agência nuclear da ONU.

O enviado do Irã à AIEA disse que esta é uma "concessão máxima" e pediu ao Grupo de Viena que "aproveite esta oportunidade única" para negociar os detalhes técnicos do acordo.

"Tenho certeza de que eles vão adotar as ações corretas e mudar a postura de confrontação, resoluções e sanções... então, acho que abriremos um novo capítulo de cooperação", afirmou.

Mas algumas potências ocidentais afirmam que o acordo veio tarde demais e os países membros do Conselho de Segurança da ONU esboçaram, na semana passada, um novo pacote de sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear.

Remoção de urânio

Um acordo envolvendo a troca de combustível foi proposto pela primeira vez pela AIEA em outubro passado em conjunto com os Estados Unidos, França e Rússia (o chamado Grupo de Viena), em nome das seis potências mundiais que acreditam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares (Estados Unidos, França, Rússia, China, Alemanha e Grã-Bretanha).

O acordo prevê a troca de 1,2 tonelada de urânio com baixo grau de enriquecimento (3,5%) do Irã por urânio com grau maior de enriquecimento (20%) vindo do exterior para ser usado como combustível em um reator nuclear em Teerã, construído anos atrás pelos Estados Unidos para pesquisas médicas.

Nos últimos oito meses, o Irã tentou mudar os termos deste acordo e, no último dia 17 de maio, anunciou seu compromisso em transferir o urânio, depois de intensa mediação do Brasil e da Turquia.

O novo elemento do acordo em relação ao que estava na mesa em outubro é que o urânio com baixo grau de enriquecimento iraniano seria depositado na Turquia como garantia de que o país receberia o combustível para seu reator.

'Concessão máxima'

"Não teremos certeza, a não ser que este combustível esteja dentro do reator, de que a troca realmente vá acontecer", disse Soltanieh, indicando as suspeitas que permanecem no Irã desde que os Estados Unidos deixaram de cumprir uma série de contratos nucleares com o país depois da Revolução Islâmica, em 1979.

Uma vez que o Irã receber o combustível, o "depósito" seria enviado ao país que tiver fornecido o urânio com maior grau de enriquecimento, possivelmente a Rússia, disse ele.

O enviado do Irã à AIEA afirmou que esta é uma "concessão máxima" e pediu ao Grupo de Viena que "aproveite esta oportunidade única" para negociar os detalhes técnicos do acordo.

"Tenho certeza de que eles vão adotar as ações corretas e mudar a postura de confrontação, resoluções e sanções... então, acho que abriremos um novo capítulo de cooperação", afirmou.

Suspeitas ocidentais

Mas os países ocidentais afirmam que a troca de combustível perdeu valor como forma de aumentar a confiança no Irã, porque os estoques de urânio no país cresceram desde outubro, e porque, em fevereiro, o país decidiu aumentar o grau de enriquecimento de urânio para 20%.

Os países ocidentais temem que, ao desenvolver a tecnologia de enriquecimento, o Irã possa chegar a produzir urânio enriquecido em 90%, o grau necessário para a construção de armas nucleares.

Liderados pelos Estados Unidos, eles discutiram uma nova rodada de sanções contra o Irã no Conselho de Segurança. O acordo mediado pelo Brasil e pela Turquia foi visto por estes países como uma tentativa de Teerã de evitar as sanções.

Para os diplomatas ocidentais, a principal questão é que o Irã continua a enriquecer urânio, desafiando as resoluções da ONU.

Eles se referem às declarações da AIEA de que a falta de cooperação iraniana não permite que a agência confirme se as intenções do programa nuclear do país são pacíficas, como Teerã alega.

Soltanieh, no entanto, deixou claro que o fim do enriquecimento de urânio no Irã não pode ser o ponto de partida das negociações.

Resoluções da ONU como esta "não são possíveis, não são implementáveis" disse ele, defendendo o que chama de direito do Irã, como país membro do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (NPT, na sigla em inglês), de produzir combustível nuclear para fins pacíficos, e sugerindo que o governo iraniano pode reconsiderar o acordo de troca de combustível se o Conselho de Segurança da ONU votar a favor das sanções.

Em vez disso, ele pediu aos dois lados que "abram uma nova avenida para construção de confiança mútua", afirmando que "tem havido um sério déficit de confiança nos últimos 30 anos".

http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=24353970

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Offline _Juca_

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #189 Online: 25 de Maio de 2010, 12:44:12 »
Retrato sincero sobre o Irã, para quem quer saber o que é o Irã de fato.

http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1524

Da Revista NovaE

O Iran que eu conheci – Por Sonia Bonzi

Depois de ter morado no Irã, minha maneira de ver o mundo mudou bastante. Não acredito em mais nada do que diz a grande mídia.

Quando soube que ia morar em Teerã senti um certo medo, mas aceitei o desafio. Comecei uma busca voraz por informações sobre o país, a cidade, a história, o povo. Depois de tudo que li, decidi que viveria em casa, reclusa, lendo, escrevendo, fazendo crochet, inventando moda…

Parti de Londres pronta para o sacrifício. Teria que conviver com os xiitas radicais, terroristas cruéis, apedrejadores de mulheres, exterminadores de homossexuais, homens-bomba, mulheres oprimidas, cobertas com véus…

Eu estava submetida às leis locais e me seria vedado mostrar cabelos, pernas e braços. Ficar em casa era o que mais me atraia. Vestir um chador para sair me parecia um pouco demais. A caminho de Teerã eu depositava o sucesso da minha estadia nos jardins da casa onde fui morar. Ter aquele espaço me bastaria.

Logo ao sair do aeroporto comecei a ter uma imagem diferente de tudo aquilo que eu tinha lido. Tudo tão bonito, belas estradas, muita luz, viadutos com mosaicos, jardins bem cuidados, gente vendendo flores nos sinais, um engarrafamento sem buzinas, pedestres poderosos cruzando entre os carros, rapaziada de cabelo espetado, mocinhos com camisetas apertadinhas, moças lindas, super produzidas e também muitas mulheres de chador. Parques cheios de gente. Muita criança. Muito pic nic.

Dizem que a primeira impressão é a que vale. Gostei da chegada. Não tive medo. Não vi tanques, cadafalsos, escoltas armadas… Gostei das caras, das montanhas, das casas, das árvores, dos muros, do alfabeto que me tornava analfabeta.

Logo no segundo dia eu já tinha entendido que minha leitura sobre o cotidiano não tinha nada de realidade. Eu não precisava usar chador. Podia sair vestida com uma calça comprida, um camisão de mangas compridas e um lenço na cabeça. Senti-me nos anos 70, quando eu não dispensava um lencinho.

Deixei o jardim de casa e fui conhecer Teerã.

A imprensa e os meios de comunicação do ocidente me deixavam confusa. O que eu lia e ouvia não correspondi ao que eu vivia e via.

Encontro um povo é acolhedor, educado, culto, simpático, que gosta de fazer amigos, que abre as portas de casa para os estrangeiros, gosta de música, de dança, de declamar poesia… Não encontrei os problemas de abastecimento que me informaram haveria. Comprava-se de tudo, inclusive uísque e vodka. Bastava um telefonema.

Os temíveis homens-bomba nunca passaram por lá. Ninguém se explodia. Foi horrível constatar que enforcamentos aconteciam de vez em quando. Apedrejamento de mulher adúltera já não acontecia há 14 anos.

Fiquei amiga de muitos gays, fiz e fui a festas espetaculares, tomei vinho feito em casa, viajei sem escoltas pelo país, visitei amigos em suas casas de campo, de praia, de montanha…

Apaixonei-me pela culinária refinadíssima, morro de saudades das nozes, pistaches, castanhas, avelãs, frutas secas. Não me esqueço dos pães, do iogurte, do suco de romã puro ou com vodka…

Conheci a Pérsia profunda: lagos salgados, desertos salgados, as antigas capitais, segui a “rota da seda”, dormi em caravanserais… Sempre assessorada por amigos locais.

Não conheci um iraniano, de nenhuma classe social, que fosse favorável ao regime teocrático instalado no país. Só uma coisa aproxima o povo do governo: o direito à tecnologia nuclear.

A pressão do ocidente fortalece e radicaliza os aiatolás. O povo do Irã não aceita esta interferência mundial. Quem são os ocidentais para dizer a eles o que fazer? Eles não vem o ocidente como um modelo a ser seguido. Eles não acreditam nos governos que já apoiaram Sadam Hussein numa guerra contra eles. Eles não tem razão para acreditar nas grandes potências. Isto incomoda. Melhor demonizá-los. Eles são acusados de não cumprirem acordos. Quem os acusa também não cumpre.
O domínio da tecnologia nuclear é considerado pelo povo do Irã como um direito deles, que sempre tiveram grandes cientistas, que sempre valorizaram o conhecimento, a medicina de ponta, que querem vender energia nuclear..

O povo iraniano não começa uma guerra há mais de 200 anos. Eles não são belicosos. São diferentes de seus vizinhos. A instabilidade no Oriente Médio não é causada pelo Irã. Apesar da força que a imprensa, os governos, as corporações fazem para denegrir a imagem do Irã, eu confesso que o Irã que eu conheci não é o que é descrito pela mídia ocidental.

Não há favelas em Teerã, não há miseráveis pelas ruas. Minorias tem seus representantes no Congresso, judeus tem seus negócios, suas sinagogas, zoroastrianos tem acesa a chama em seus templos. A família é uma instituição valorizada. Refugiados palestinos e iraquianos são mantidos pelo governo e pelo povo iraniano, que lhes oferece abrigo, alimento e escolas…
Não acredito que ameaças e o uso da força possam melhorar a situação na região. Os iranianos não são os iraquianos. Ser mártir para defender a religião ou a pátria é motivo de júbilo até para as mães.

A negociação, o respeito, a falta de arrogância, as informações corretas são as armas para defender a estabilidade no mundo. Pena que muitos interesses financeiros estejam acima dos sonhos de bem-estar e paz.

A escritora Sonia Bonzi é uma das mais antigas colaboradoras da NovaE, escrevendo do Irã e de vários países do mundo.

Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #190 Online: 25 de Maio de 2010, 14:45:58 »

Offline Barata Tenno

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #191 Online: 25 de Maio de 2010, 15:24:17 »
Juca, isso é o Irã de fato ou apenas a opinião de alguém sobre ele? Porque podemos achar um monte de opiniões conflitantes quando nos apoiamos em evidências anedóticas.....
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #192 Online: 25 de Maio de 2010, 15:29:29 »
vejam essa hipocrisia do Malafaia



Malafaia falou isto porque ele (e outros líderes cristãos) promovem turismo religioso na Terra Santa. E se ele disser um ai de Israel, ele e suas ovelhas ficam proibidas de entrar no país.

Offline Barata Tenno

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #193 Online: 25 de Maio de 2010, 15:35:35 »
Ad Hominem....
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Offline Moro

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #194 Online: 25 de Maio de 2010, 15:38:46 »
Juca, acho que a coisa não é tão simples assim, nem contra o Irã, nem contra a grande mídia.
Isso é um tema recorrente aqui..

O Irã acaba de sair de um ciclo fortíssimo de repressão por parte da polícia devido a reclamações sobre fraudes e pedindo uma sociedade mais aberta e menos teocrática.

Note uma coisa: Quando houve os incidentes em SP do PCC, claramente o mundo em que eu vivia não era o mundo que era visto pelas pessoas que assistiam televisão, mas isso é uma questão da mídia, não da grande ou pequena, mas simplesmente da midia.

Veja que pessoas que vêem a midia mais alternativa costumam ter uma visão que soa enviezada para muitos, como ver FHC como vendilhão do templo, os EUA como o demônio, a veja como ultra conservadora (quando na verdade são alinhados politicamente mas são a favor de gays, regulamentação, etc..), e assim vamos.

Voltando ao PCC. Quando vemos a noticia do que ocorria em SP, eu devo entender que a midia conta uma história sobre um fato relevante e que de maneira alguma EU deveria entender aquilo como retrato generalizado do mundo. Eu sei que a midia é assim, todas elas.

Então, quando vemos na verdade uma "grande midia" ou "midia petista" ou uma "midia revolucionaria" isso as vezes representa muito mais uma agressão à ideologia de quem está lendo do que a ideologia do conjunto de pessoas que estão escrevendo naquela midia específica.

A favor de jornais mais complexos e maiores como folha, estado, etc.., o que temos são muito mais pessoas de muito mais opiniões, é comum articulistas com visões bem distintas sobre um mesmo tema, e considero para, o bom leitor, esses são grandes jornais.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #195 Online: 25 de Maio de 2010, 15:40:13 »
Juca, acho que a coisa não é tão simples assim, nem contra o Irã, nem contra a grande mídia.
Isso é um tema recorrente aqui..

O Irã acaba de sair de um ciclo fortíssimo de repressão por parte da polícia devido a reclamações sobre fraudes e pedindo uma sociedade mais aberta e menos teocrática.
Nossa... quando se fala de Iran... todo mundo vira o bonzinho, revoltado.. metido a libertador ("papai USA mandou eu falar")... fraude?? Nunca foi provada a fraude nas eleições do Iran... ao contrário das eleições de 2000 dos EUA.

Citar
Veja que pessoas que vêem a midia mais alternativa costumam ter uma visão que soa enviezada para muitos, como ver FHC como vendilhão do templo, os EUA como o demônio, a veja como ultra conservadora (quando na verdade são alinhados politicamente mas são a favor de gays, regulamentação, etc..), e assim vamos.
Olha.. Lula... e FHC não são exemplos morais. EUAcomo demônio. Oh... um país que se comporta "bem" quer ser chamado de quê?? Não chamemos nenhum país de demônio.




« Última modificação: 25 de Maio de 2010, 15:49:37 por Esteban »

Offline Barata Tenno

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #196 Online: 25 de Maio de 2010, 15:42:01 »
Esse tópico esta virando um amontoado de falácias.... São ad hominens, tu quoque, falsa dicotomia....
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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #197 Online: 25 de Maio de 2010, 15:43:20 »
Esse tópico esta virando um amontoado de falácias.... São ad hominens, tu quoque, falsa dicotomia....
oh.. claro... é tudo falácia mesmo!! quando não te agrada é falácia!!!

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #198 Online: 25 de Maio de 2010, 15:43:52 »
Esse tópico esta virando um amontoado de falácias.... São ad hominens, tu quoque, falsa dicotomia....
oh.. claro... é tudo falácia mesmo!! quando não te agrada é falácia!!!

Vai estudar o que são falácias e depois a gente conversa.
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Offline Esteban

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Re: Relações do Irã com o Ocidente
« Resposta #199 Online: 25 de Maio de 2010, 15:44:45 »
Esse tópico esta virando um amontoado de falácias.... São ad hominens, tu quoque, falsa dicotomia....
oh.. claro... é tudo falácia mesmo!! quando não te agrada é falácia!!!

Vai estudar o que são falácias e depois a gente conversa.
estude você tambem

 

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