Autor Tópico: Pra que serve deus?  (Lida 24660 vezes)

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Offline Tex Willer

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #75 Online: 25 de Junho de 2009, 17:49:09 »
Não concorda com o que eu disse, ou não me fiz entender, Anne?
"A velhacaria e a idiotice humanas são fenômenos tão correntes, que eu antes acreditaria que os acontecimentos mais extraordinários nascem do seu concurso, ao invés de admitir uma inverossímil violação das leis da natureza".  - Hume

Offline Anne

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #76 Online: 25 de Junho de 2009, 18:48:59 »
Não concorda com o que eu disse, ou não me fiz entender, Anne?

 :ok: tendi... concordo contigo...



Offline VALFELIX35

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #77 Online: 01 de Julho de 2009, 21:16:32 »
É incrível como alguém que se diz ateu ou agnóstico deixa pode carecer tanto de racionalidade diante de fatos, então vamos lá:

O universo é regido por leis básicas que chamamos de leis físicas como : Entropia, Gravidade, Aceleração, etc...Sem estas leis nada do que existe poderia existir. Então a pergunta é a seguinte:

1) O que existiu primeiro, as leis que regem o universo ou o universo antes das leis?
2) Segundo o aurélio (dicionário) lei significa:

s. f.
1. Preceito ou regra estabelecida por direito.
2. Norma, obrigação.

Sendo assim, toda lei presupõe a vontade de alguém para algo, ou seja, um raciocinio lógio objetivando um resultado pré definido. Assim sendo, não pode haver lei sem qua haja um legislador. A gravidade não pode ter surgido ao acaso uma vez que o acaso não raciocina. Obviamente o universo possui um arquiteto inteligente.

Offline Contini

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #78 Online: 01 de Julho de 2009, 21:21:50 »
É incrível como alguém que se diz ateu ou agnóstico deixa pode carecer tanto de racionalidade diante de fatos, então vamos lá:

O universo é regido por leis básicas que chamamos de leis físicas como : Entropia, Gravidade, Aceleração, etc...Sem estas leis nada do que existe poderia existir. Então a pergunta é a seguinte:

1) O que existiu primeiro, as leis que regem o universo ou o universo antes das leis?
2) Segundo o aurélio (dicionário) lei significa:

s. f.
1. Preceito ou regra estabelecida por direito.
2. Norma, obrigação.

Sendo assim, toda lei presupõe a vontade de alguém para algo, ou seja, um raciocinio lógio objetivando um resultado pré definido. Assim sendo, não pode haver lei sem qua haja um legislador. A gravidade não pode ter surgido ao acaso uma vez que o acaso não raciocina. Obviamente o universo possui um arquiteto inteligente.



Confira o tópico 'Argumento Cosmológico", essa groselha já foi devidamente refutada lá, assim como outras do tipo.

Boa leitura.
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    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline N3RD

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #79 Online: 01 de Julho de 2009, 21:53:17 »
É incrível como alguém que se diz ateu ou agnóstico deixa pode carecer tanto de racionalidade diante de fatos, então vamos lá:

O universo é regido por leis básicas que chamamos de leis físicas como : Entropia, Gravidade, Aceleração, etc...Sem estas leis nada do que existe poderia existir. Então a pergunta é a seguinte:

1) O que existiu primeiro, as leis que regem o universo ou o universo antes das leis?
2) Segundo o aurélio (dicionário) lei significa:

s. f.
1. Preceito ou regra estabelecida por direito.
2. Norma, obrigação.

Sendo assim, toda lei presupõe a vontade de alguém para algo, ou seja, um raciocinio lógio objetivando um resultado pré definido. Assim sendo, não pode haver lei sem qua haja um legislador. A gravidade não pode ter surgido ao acaso uma vez que o acaso não raciocina. Obviamente o universo possui um arquiteto inteligente.


E de onde diabos veio este arquiteto inteligente ?
Não deseje.

Offline biscoito1r

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #80 Online: 01 de Julho de 2009, 22:01:06 »
É incrível como alguém que se diz ateu ou agnóstico deixa pode carecer tanto de racionalidade diante de fatos, então vamos lá:

O universo é regido por leis básicas que chamamos de leis físicas como : Entropia, Gravidade, Aceleração, etc...Sem estas leis nada do que existe poderia existir. Então a pergunta é a seguinte:

1) O que existiu primeiro, as leis que regem o universo ou o universo antes das leis?
2) Segundo o aurélio (dicionário) lei significa:

s. f.
1. Preceito ou regra estabelecida por direito.
2. Norma, obrigação.

Sendo assim, toda lei presupõe a vontade de alguém para algo, ou seja, um raciocinio lógio objetivando um resultado pré definido. Assim sendo, não pode haver lei sem qua haja um legislador. A gravidade não pode ter surgido ao acaso uma vez que o acaso não raciocina. Obviamente o universo possui um arquiteto inteligente.


E de onde diabos veio este arquiteto inteligente ?

Da falácia do apelo a piedade. Além do mais o tiozinho ali não sabe que lei cientifica tem outra definição.
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Offline West

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #81 Online: 01 de Julho de 2009, 22:32:18 »
É incrível como alguém que se diz ateu ou agnóstico deixa pode carecer tanto de racionalidade diante de fatos, então vamos lá:

O universo é regido por leis básicas que chamamos de leis físicas como : Entropia, Gravidade, Aceleração, etc...Sem estas leis nada do que existe poderia existir. Então a pergunta é a seguinte:

1) O que existiu primeiro, as leis que regem o universo ou o universo antes das leis?
2) Segundo o aurélio (dicionário) lei significa:

s. f.
1. Preceito ou regra estabelecida por direito.
2. Norma, obrigação.

Sendo assim, toda lei presupõe a vontade de alguém para algo, ou seja, um raciocinio lógio objetivando um resultado pré definido. Assim sendo, não pode haver lei sem qua haja um legislador. A gravidade não pode ter surgido ao acaso uma vez que o acaso não raciocina. Obviamente o universo possui um arquiteto inteligente.


Não existe esse negócio de leis naturais. Lei é uma  criação humana. O que existe na natureza são fenômenos que o homem tenda compreender e explicar através do desenvolvimento de modelos aproximativos (e nunca exatos). São esses modelos que costumamos chamar de "leis naturais". Mas, como explicado, de natural não tem nada.
"Houve um tempo em que os anjos perambulavam na terra.
Agora não se acham nem no céu."
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"Acerca dos deuses não tenho como saber nem se eles existem nem se eles não
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Entres elas, o fato de que eles nunca aparecem."
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Offline ronysalles

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #82 Online: 02 de Julho de 2009, 10:11:34 »
Presumindo que haja o tal legislador, eu gostaria de perguntar:

Como ele é?
Onde ele está?
Qual seu propósito?
E Por que tem que ser este, como os teístas pensam, e não outra coisa?
Presumindo que ele tenha existido, quem nos garante que ele ainda está vivo?
E enfim, pra que ele serve? (no sentido prático para a humanidade)


a vontade de alguém para algo, ou seja, um raciocinio lógio objetivando um resultado pré definido. Assim sendo, não pode haver lei sem qua haja um legislador.

“A maior decepção de um crente fervoroso seria, ao chegar no céu, vê um ateu”. ronysalles

Offline Fernando Silva

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #83 Online: 02 de Julho de 2009, 12:38:48 »
É incrível como alguém que se diz ateu ou agnóstico deixa pode carecer tanto de racionalidade diante de fatos, então vamos lá:
E isto dito por alguém que acredita em fantasmas que engravidam virgens...
Obviamente o universo possui um arquiteto inteligente.
Por que "inteligente" ? Se houver um criador, talvez seja um imbecil completo. Faria até mais sentido diante do caos que é o universo.
Talvez já tenha morrido. Talvez já tenha se desinteressado de nós.

Offline Anne

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #84 Online: 02 de Julho de 2009, 15:40:26 »
É incrível como alguém que se diz ateu ou agnóstico deixa pode carecer tanto de racionalidade diante de fatos, então vamos lá:

O universo é regido por leis básicas que chamamos de leis físicas como : Entropia, Gravidade, Aceleração, etc...Sem estas leis nada do que existe poderia existir. Então a pergunta é a seguinte:

1) O que existiu primeiro, as leis que regem o universo ou o universo antes das leis?
2) Segundo o aurélio (dicionário) lei significa:

s. f.
1. Preceito ou regra estabelecida por direito.
2. Norma, obrigação.

Sendo assim, toda lei presupõe a vontade de alguém para algo, ou seja, um raciocinio lógio objetivando um resultado pré definido. Assim sendo, não pode haver lei sem qua haja um legislador. A gravidade não pode ter surgido ao acaso uma vez que o acaso não raciocina. Obviamente o universo possui um arquiteto inteligente.


Q babaquice...

Offline VALFELIX35

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #85 Online: 02 de Julho de 2009, 18:35:47 »
Relaciono abaixo os principais argumentos utilizados pelos ateus, para tentarem sustentar a inexistência de uma força criadora inteligente, a que chamamos de "Deus":

1. Não é possível ver Deus, então Ele não existe

          Ora, o fato de não vermos algo não significa que tal coisa não exista. Podemos citar como exemplo a força da gravidade, que não podemos ver, mas sabemos que ela existe, pois sentimos seus efeitos. Da mesma forma as ondas de rádio, que também não podemos ver, mas podemos captá-las. Os pensamentos também não são visíveis, porém sabemos que eles existem!

           Na verdade, podemos demonstrar a existência de algo pelos seus efeitos, e, como veremos mais adiante, há, na natureza, milhares de "efeitos inteligentes" que demonstram a existência de uma força criadora. Então este argumento ateísta não se sustenta

2. Ninguém consegue responder às perguntas "como Deus surgiu", ou "Quem criou Deus", então Ele não existe

            Mais um argumento falacioso. Quer dizer que, se encontrarmos um livro jogado na rua, um romance, com um enredo inteligente, uma linguagem coerente, porém, o nome do autor estiver apagado, então poderíamos concluir que o autor do livro "não existe"? que o livro "surgiu ao acaso"?  Somente porque não temos como saber o nome do autor? Ilógico! Então, seguindo a mesma linha de raciocínio, o fato de não sabermos "Quem criou Deus", não nos permite afirmar que Ele não existe.

3. Todo o universo surgiu "do nada", ao "acaso", tudo é caos no Universo, não há uma "força inteligente atrás da criação da vida"

            Como demonstraremos logo abaixo, tanto o surgimento da vida quanto o desenvolvimento e evolução do corpo humano é uma extraordinária e complexa obra de engenharia química, elétrica e genética! Então vemos que não existe no universo  "apenas o caos" como muitos ateus erroneamente afirmam, mas sim a aplicação de uma inteligência, com um propósito definido de evolução.
            Afirmar que toda esta espetacular engenharia  é obra do acaso e da coincidência, é uma tese extremamente frágil e desprovida de lógica. Em toda a sequência evolutiva,  percebe-se um efeito inteligente.


Offline VALFELIX35

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #86 Online: 02 de Julho de 2009, 18:38:54 »
"As obras ditas da Natureza são produzidas por forças materiais que atuam mecanicamente, em virtude das leis de atração e repulsão; as moléculas dos corpos inertes se agregam e desagregam sob o império dessas leis. As plantas e os animais nascem, crescem e se multiplicam sempre da mesma maneira, cada um na sua espécie, por efeito daquelas mesmas leis e se acham subordinados a causas materiais, tais como o calor, a eletricidade, a luz, a umidade, etc. O mesmo se dá com os planetas que se formam pela atração molecular e se movem perpetuamente em suas órbitas por efeito da gravitação. Essa regularidade mecânica no emprego das forças naturais não acusa a ação de qualquer inteligência livre.
        Tudo isso é verdade; mas, essas forças são efeitos que hão de ter uma causa. Elas são materiais e mecânicas; não são de si mesmas inteligentes, mas são postas em ação, distribuídas, apropriadas às necessidades de cada coisa por uma inteligência que não é a dos homens. A aplicação útil dessas forças é um efeito inteligente, que denota uma causa inteligente.
     Um pêndulo se move com automática regularidade e é nessa regularidade que lhe está o mérito. É toda material a força que o faz mover-se e nada tem de inteligente. Mas, que seria esse pêndulo, se uma inteligência não houvesse combinado, calculado, distribuído o emprego daquela força, para fazê-lo andar com precisão?

Do fato de não estar a inteligência no mecanismo do pêndulo e do de que ninguém a vê, seria racional deduzir-se que ela não existe?

A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligência e o saber!"

Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.


Offline Contini

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #87 Online: 02 de Julho de 2009, 22:16:08 »
Relaciono abaixo os principais argumentos utilizados pelos ateus, para tentarem sustentar a inexistência de uma força criadora inteligente, a que chamamos de "Deus":

1. Não é possível ver Deus, então Ele não existe

          Ora, o fato de não vermos algo não significa que tal coisa não exista. Podemos citar como exemplo a força da gravidade, que não podemos ver, mas sabemos que ela existe, pois sentimos seus efeitos. Da mesma forma as ondas de rádio, que também não podemos ver, mas podemos captá-las. Os pensamentos também não são visíveis, porém sabemos que eles existem!

           Na verdade, podemos demonstrar a existência de algo pelos seus efeitos, e, como veremos mais adiante, há, na natureza, milhares de "efeitos inteligentes" que demonstram a existência de uma força criadora. Então este argumento ateísta não se sustenta

2. Ninguém consegue responder às perguntas "como Deus surgiu", ou "Quem criou Deus", então Ele não existe

            Mais um argumento falacioso. Quer dizer que, se encontrarmos um livro jogado na rua, um romance, com um enredo inteligente, uma linguagem coerente, porém, o nome do autor estiver apagado, então poderíamos concluir que o autor do livro "não existe"? que o livro "surgiu ao acaso"?  Somente porque não temos como saber o nome do autor? Ilógico! Então, seguindo a mesma linha de raciocínio, o fato de não sabermos "Quem criou Deus", não nos permite afirmar que Ele não existe.

3. Todo o universo surgiu "do nada", ao "acaso", tudo é caos no Universo, não há uma "força inteligente atrás da criação da vida"

            Como demonstraremos logo abaixo, tanto o surgimento da vida quanto o desenvolvimento e evolução do corpo humano é uma extraordinária e complexa obra de engenharia química, elétrica e genética! Então vemos que não existe no universo  "apenas o caos" como muitos ateus erroneamente afirmam, mas sim a aplicação de uma inteligência, com um propósito definido de evolução.
            Afirmar que toda esta espetacular engenharia  é obra do acaso e da coincidência, é uma tese extremamente frágil e desprovida de lógica. Em toda a sequência evolutiva,  percebe-se um efeito inteligente.



Esses "argumentos ateistas" devem ter saido de um site crente, não tem nada a ver com a linha de pensamento cética e é muito infantil.

Voce deveria estudar antes de postar, só um conselho, para não postar essas groselhas. Céticos de verdade não fazem esse tipo de raciocínio simplista e condicionado.

Tente refutar estes:
http://ceticismo.net/religiao/doze-provas-da-inexistencia-de-deus/

Boa leitura^.
« Última modificação: 02 de Julho de 2009, 22:33:46 por Contini »
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Offline Contini

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #88 Online: 02 de Julho de 2009, 22:31:28 »
"As obras ditas da Natureza são produzidas por forças materiais que atuam mecanicamente, em virtude das leis de atração e repulsão; as moléculas dos corpos inertes se agregam e desagregam sob o império dessas leis. As plantas e os animais nascem, crescem e se multiplicam sempre da mesma maneira, cada um na sua espécie, por efeito daquelas mesmas leis e se acham subordinados a causas materiais, tais como o calor, a eletricidade, a luz, a umidade, etc. O mesmo se dá com os planetas que se formam pela atração molecular e se movem perpetuamente em suas órbitas por efeito da gravitação. Essa regularidade mecânica no emprego das forças naturais não acusa a ação de qualquer inteligência livre.
        Tudo isso é verdade; mas, essas forças são efeitos que hão de ter uma causa. Elas são materiais e mecânicas; não são de si mesmas inteligentes, mas são postas em ação, distribuídas, apropriadas às necessidades de cada coisa por uma inteligência que não é a dos homens. A aplicação útil dessas forças é um efeito inteligente, que denota uma causa inteligente.
     Um pêndulo se move com automática regularidade e é nessa regularidade que lhe está o mérito. É toda material a força que o faz mover-se e nada tem de inteligente. Mas, que seria esse pêndulo, se uma inteligência não houvesse combinado, calculado, distribuído o emprego daquela força, para fazê-lo andar com precisão?

Do fato de não estar a inteligência no mecanismo do pêndulo e do de que ninguém a vê, seria racional deduzir-se que ela não existe?

A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligência e o saber!"

Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.



Resumindo esse bullshit todo, esse é o famoso argumento do relojoeiro, tambem conhecido como argumento de Paley. Argumento extremamente ingênuo e já refutado centenas de vezes! Se bem que já vi esse "argumento", mesmo falso melhor colocado que o seu.

Refutado:http://knol.google.com/k/francisco-quiumento/o-argumento-do-relojoeiro-de-paley/2tlel7k7dcy4s/1#


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Offline biscoito1r

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #89 Online: 03 de Julho de 2009, 00:39:52 »
O contini já disse tudo, se você me dissesse que esses argumentos são usado por ateus de 10 anos de idade para justificar para seu coleguinha pq ele não crê em deus, eu até entenderia. Mas agora dizer que ateus usam esse tipo de argumento só me faz perceber o quanto vc é ingenuo.
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Offline N3RD

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #90 Online: 03 de Julho de 2009, 05:34:11 »
Citação de: VALFELIX35
A gravidade não pode ter surgido ao acaso uma vez que o acaso não raciocina. Obviamente o universo possui um arquiteto inteligente.

                                                                           X

2. Ninguém consegue responder às perguntas "como Deus surgiu", ou "Quem criou Deus", então Ele não existe

            Mais um argumento falacioso. Quer dizer que, se encontrarmos um livro jogado na rua, um romance, com um enredo inteligente, uma linguagem coerente, porém, o nome do autor estiver apagado, então poderíamos concluir que o autor do livro "não existe"? que o livro "surgiu ao acaso"?  Somente porque não temos como saber o nome do autor? Ilógico! Então, seguindo a mesma linha de raciocínio, o fato de não sabermos "Quem criou Deus", não nos permite afirmar que Ele não existe.


As coisas não podem surgir ao acaso, menos o seu deus ?

Esta é velha.  :biglol:
Não deseje.

Offline Fernando Silva

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #91 Online: 03 de Julho de 2009, 07:20:26 »
1. Não é possível ver Deus, então Ele não existe
Então ele deve ser ignorado até que seja visto.
         Ora, o fato de não vermos algo não significa que tal coisa não exista. Podemos citar como exemplo a força da gravidade, que não podemos ver, mas sabemos que ela existe, pois sentimos seus efeitos. Da mesma forma as ondas de rádio, que também não podemos ver, mas podemos captá-las. Os pensamentos também não são visíveis, porém sabemos que eles existem!
Não é o caso de Deus.
          Na verdade, podemos demonstrar a existência de algo pelos seus efeitos, e, como veremos mais adiante, há, na natureza, milhares de "efeitos inteligentes" que demonstram a existência de uma força criadora. Então este argumento ateísta não se sustenta
Defina "inteligente". É algo assim?
http://ateusdobrasil.com.br/artigos/contradicoes/o-ser-humano-apice-da-criacao-divina/
2. Ninguém consegue responder às perguntas "como Deus surgiu", ou "Quem criou Deus", então Ele não existe
Estas perguntas se tornarão relevantes depois e só depois que a existência de Deus for um fato incontestável.
3. Todo o universo surgiu "do nada", ao "acaso", tudo é caos no Universo, não há uma "força inteligente atrás da criação da vida"
Até prova em contrário.
           Como demonstraremos logo abaixo, tanto o surgimento da vida quanto o desenvolvimento e evolução do corpo humano é uma extraordinária e complexa obra de engenharia química, elétrica e genética!
Como demonstrado no link acima, o corpo humano é um projeto porco, cheio de remendos tentando consertar as consequências de remendos anteriores.
Então vemos que não existe no universo  "apenas o caos" como muitos ateus erroneamente afirmam, mas sim a aplicação de uma inteligência, com um propósito definido de evolução.
E qual seria esse propósito?
           Afirmar que toda esta espetacular engenharia  é obra do acaso e da coincidência, é uma tese extremamente frágil e desprovida de lógica. Em toda a sequência evolutiva,  percebe-se um efeito inteligente.
Complexo, sim, inteligente ... sei não ...


Offline Gaúcho

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #92 Online: 03 de Julho de 2009, 08:26:28 »
Relaciono abaixo os principais argumentos utilizados pelos ateus, para tentarem sustentar a inexistência de uma força criadora inteligente, a que chamamos de "Deus":

1. Não é possível ver Deus, então Ele não existe

          Ora, o fato de não vermos algo não significa que tal coisa não exista. Podemos citar como exemplo a força da gravidade, que não podemos ver, mas sabemos que ela existe, pois sentimos seus efeitos. Da mesma forma as ondas de rádio, que também não podemos ver, mas podemos captá-las. Os pensamentos também não são visíveis, porém sabemos que eles existem!

           Na verdade, podemos demonstrar a existência de algo pelos seus efeitos, e, como veremos mais adiante, há, na natureza, milhares de "efeitos inteligentes" que demonstram a existência de uma força criadora. Então este argumento ateísta não se sustenta

2. Ninguém consegue responder às perguntas "como Deus surgiu", ou "Quem criou Deus", então Ele não existe

            Mais um argumento falacioso. Quer dizer que, se encontrarmos um livro jogado na rua, um romance, com um enredo inteligente, uma linguagem coerente, porém, o nome do autor estiver apagado, então poderíamos concluir que o autor do livro "não existe"? que o livro "surgiu ao acaso"?  Somente porque não temos como saber o nome do autor? Ilógico! Então, seguindo a mesma linha de raciocínio, o fato de não sabermos "Quem criou Deus", não nos permite afirmar que Ele não existe.

3. Todo o universo surgiu "do nada", ao "acaso", tudo é caos no Universo, não há uma "força inteligente atrás da criação da vida"

            Como demonstraremos logo abaixo, tanto o surgimento da vida quanto o desenvolvimento e evolução do corpo humano é uma extraordinária e complexa obra de engenharia química, elétrica e genética! Então vemos que não existe no universo  "apenas o caos" como muitos ateus erroneamente afirmam, mas sim a aplicação de uma inteligência, com um propósito definido de evolução.
            Afirmar que toda esta espetacular engenharia  é obra do acaso e da coincidência, é uma tese extremamente frágil e desprovida de lógica. Em toda a sequência evolutiva,  percebe-se um efeito inteligente.



Agora troque a palavra "deus" por "fada cor-de-rosa" e seja feliz.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Contini

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #93 Online: 03 de Julho de 2009, 08:31:41 »
Eu ia dizer Saci-pererê! Afinal temos evidencias espíritas da existencia dele...  ::)
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Offline Sr. Jesus

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #94 Online: 03 de Julho de 2009, 16:25:27 »
Estamos mesmo discutindo se há um cara lá em cima nos olhando?  :lol:
O sacrifício é a moralidade do imoral - Ayn Rand

Offline VALFELIX35

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #95 Online: 03 de Julho de 2009, 19:58:43 »
Se deliciem com São Tomás de Aquino e se for possível, refutem-no :

"Ninguém afirma: `Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista".

Esta frase, de um filósofo muito suspeito, por ser esotérico - Joseph de Maistre - tem muito de verdade.

Com efeito, o devedor insolvente gostaria que seu credor não existisse. O pecador que não quer deixar o pecado, passa a negar a existência de Deus.

Por isso, quando se dá as provas da existência de Deus para alguém, não se deve esquecer que a maior força a vencer não é a dos argumentos dos ateus, e sim o desejo deles de que Deus não exista. Não adiantará dar provas a quem não quer aceitar sua conclusão. Em todo caso, as provas de Aristóteles e de São Tomás a respeito da existência de Deus têm tal brilho e tal força que convencem a qualquer um que tenha um mínimo de boa vontade e de retidão intelectual.

É para essas pessoas que fazemos este pequeno resumo dos argumentos de São Tomás sobre a existência de Deus, tendo por base o que ele diz na Suma Teológica I, q.2, a.a 1, 2, 3 e 4.

Inicialmente, pergunta São Tomás se a existência de Deus é verdade de evidência imediata. Ele explica que uma proposição pode ser evidente de dois modos:

1) em si mesma, mas não em relação a nós;

2) em si mesma e para nós.

Uma proposição é evidente quando o predicado está incluído no sujeito. Por exemplo, a proposição o homem é animal é evidente, já que o predicado animal está incluso no conceito de homem.

Quando alguns não conhecem a natureza do sujeito e do predicado, a proposição - embora evidente em si mesma - não será evidente para eles. Ela será evidente apenas para os que conhecem o que significam o sujeito e o predicado. Por exemplo, a frase: "O que é incorpóreo não ocupa lugar no espaço", é evidente em si mesma e é evidente somente aqueles que sabem o que é incorpóreo.

Tendo em vista tudo isso, São Tomás diz que:

a) A proposição "Deus existe" é evidente em si mesma porque nela o predicado se identifica com o sujeito, já que Deus é o próprio ente.

b) Mas, com relação a nós, que desconhecemos a natureza divina, ela não é evidente, mas precisa ser demonstrada. E o que se demonstra não é evidente. O que é evidente para nós não cabe ser demonstrado.

Portanto, a existência de Deus pode ser demonstrada. Contra isso, São Tomás dá uma objeção, dizendo que a existência de Deus é um artigo de fé. Ora, o que é de fé não pode ser demonstrado. Logo, concluir-se-ia que não se pode demonstrar que Deus existe. São Tomás ensina que há dois tipos de demonstração:

1) Demonstração propter quid (devido a que)

É a que se baseia na causa. Ela parte do que é anterior (a causa) discorrendo para o que é posterior ( o efeito).

2) Demonstração quia (porque)

É a que parte do efeito para conhecer a causa.

Quando vemos um efeito mais claramente que sua causa, pelo efeito acabamos por conhecer a causa. Pois o efeito depende da causa, e é, de algum modo, sempre semelhante a ela. Então, embora a existência de Deus não seja evidente apenas para nós, ela é demonstrável pelos efeitos que dela conhecemos.

A existência de Deus e outras verdades semelhantes a respeito dele que podem ser conhecidos pela razão, como diz São Paulo Rom. I, 19), não são artigos de fé. Deste modo, a fé pressupõe o conhecimento natural, assim como a graça pressupõe a natureza e a perfeição pressupõe o que é perfectível.

Entretanto, alguém que não conheça ou não entenda a demonstração filosófica da existência de Deus, pode aceitar a existência dele por fé.

É no artigo 3 dessa questão 2 da 1ª parte da Suma Teológica que São Tomás expõe as provas da existência de Deus. São as famosas 5 vias tomistas.

Iª Via - Prova do movimento

É a prova mais clara.

É inegável que há coisas que mudam. Nossos sentidos nos mostram que a planta cresce, que o céu fica nublado, que a folha passa a ser escrita, que nós envelhecemos, que mudamos de lugar, etc.

Há mudanças substanciais. Ex.: madeira que vira carvão. Há mudanças acidentais. Ex: parede branca que é pintada de verde. Há mudanças quantitativas. Ex: a água de um pires diminuindo por evaporação. Há mudanças locais. Ex: Pedro vai ao Rio.

Nas coisas que mudam, podemos distinguir:

a) As qualidades ou perfeições já existentes nelas.

b) as qualidades ou perfeições que podem vir a existir, que podem ser recebidas por um sujeito.

As perfeições existentes são ditas existentes em Ato.

As perfeições que podem vir a existir num sujeito são existentes em Potência passiva. Assim, uma parede branca tem brancura em Ato, mas tem cor vermelha em Potência.

Mudança ou movimento é pois a passagem de potência de uma perfeição qualquer (x) para a posse daquela perfeição em Ato.

M = PX ---->> AX

Nada pode passar, sozinho, de potência para uma perfeição, para o Ato daquela mesma perfeição. Para mudar, ele precisa da ajuda de outro ser que tenha aquela qualidade em Ato.

Assim, a panela pode ser aquecida. Mas não se aquece sozinha. Para aquecer-se, ela precisa receber o calor de outro ser - o fogo - que tenha calor em Ato.

Outro exemplo: A parede branca em Ato, vermelha em potência, só ficará vermelha em Ato caso receba o vermelho de outro ser - a tinta - que seja vermelho em Ato.

Noutras palavras, tudo o que muda é movido por outro. É movido aquilo que estava em potência para uma perfeição. Em troca, para mover, para ser motor, é preciso ter a qualidade em ato. O fogo (quente em ato) move, muda a panela (quente em potência) para quente em ato.

Ora, é impossível que uma coisa esteja, ao mesmo tempo, em potência e em ato para a mesma qualidade.

Ex.: Se a panela está fria em ato, ela tem potência para ser aquecida. Se a panela está quente em ato ela não tem potência para ser aquecida.

É portanto impossível que uma coisa seja motor e móvel, ao mesmo tempo, para a mesma perfeição. É impossível, pois, que uma coisa mude a si mesma.

Tudo o que muda é mudado por outro.

Tudo o que se move é movido por outro.

Se o ente 1 passou de Potência de x para Ato x, é porque o ente 1 recebeu a perfeição x de outro ente 2 que tinha a qualidade x em Ato.

Entretanto, o ente 2 só pode ter a qualidade x em Ato se antes possuía a capacidade - a potência de ter a perfeição x.

Logo, o ente 2 passou, ele também, de potência de x para Ato x. Se o ente 2 só passou de PX para AX, é porque ele também foi movido por um outro ente, anterior a ele, que possuía a perfeição x em Ato.

Por sua vez, também o ente 3 só pode ter a qualidade x em Ato, porque antes teve Potência de x e só passou de PX para AX pela ajuda de outro ente 4 que tinha a qualidade x em Ato. E assim por diante.

PX ---> AX PX (5) ---> AX PX (4) ---> AX PX (3) ---> AX PX (2) ---> AX (1)

Esta seqüência de mudanças ou é definida ou indefinida. Se a seqüência fosse indefinida, não teria havido um primeiro ser que deu início às mudanças.

Noutras palavras, em qualquer seqüência de movimentos, em cada ser, a potência precede o ato. Mas, para que se produza o movimento nesse ser, é preciso que haja outro com qualidade em ato.

Se a seqüência de movimentos fosse infinita, sempre a potência precederia o ato, e jamais haveria um ato anterior à potência. É necessário que o movimento parta de um ser em ato. Se este ser tivesse potência, não se daria movimento algum. O movimento tem que partir de um ser que seja apenas ato.

Portanto, a seqüência não pode ser infinita.

Ademais, está se falando de uma série de movimentos nas coisas que existem no universo.

Ora, esses movimentos se dão no espaço e no tempo. Tempo-espaço são mensuráveis. Portanto, não são movimentos que se dão no infinito.

A seqüência de movimentos em tempo e espaço finitos tem que ser finita.

E que o universo seja finito se compreende, por ser ele material. Sendo a matéria mensurável, o universo tem que ser finito.

Que o universo é finito no tempo se comprova pela teoria do Big Bang e pela lei da entropia. O universo principiou e terá fim. Ele não é infinito no tempo.

Logo, a seqüência de movimentos não pode ser infinita, pois se dá num universo finito.

Ao estudarmos as cinco provas de S. Tomás sobre a existência de Deus, devemos ter sempre em mente que ele examina o que se dá nas "coisas criadas", para, através delas, compreender que existe um Deus que as criou e que lhes deu as qualidades visíveis, reflexos de suas qualidades invisíveis e em grau infinito.

Este primeiro motor não pode ser movido, porque não há nada antes do primeiro. Portanto, esse 1º ente não podia ter potência passiva nenhuma, porque se tivesse alguma ele seria movido por um anterior. Logo, o 1º motor só tem ATO. Ele é apenas ATO, isto é, tem todas as perfeições.

Este ser é Deus.

Deus então é ATO puro, isto é, ATO sem nenhuma potência passiva. Este ser que é ato puro não pode usar o verbo ser no futuro ou no passado. Deus não pode dizer "eu serei bondoso", porque isto implicaria que não seria atualmente bom, que Ele teria potência de vir a ser bondoso.

Deus também não pode dizer "eu fui", porque isto implicaria que Ele teria mudado, isto é, passado de potência para Ato. Deus só pode usar o verbo ser no presente. Por isso, quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, Deus lhe respondeu "Eu sou aquele que é" (aquele que não muda, que é ato puro).

Também Jesus Cristo ao discutir com os fariseus lhes disse: "Antes que Abraão fosse, eu sou" (Jo. VIII, 58). E os judeus pegaram pedras para matá-lo porque dizendo eu sou Ele se dizia Deus.

Na ocasião em que foi preso, Cristo perguntou: "a quem buscais ?", e, ao dizerem "a Jesus de Nazaré", ele lhes respondeu:

"Eu sou". E a essas palavras os esbirros caíram no chão, porque era Deus se definindo.

Do mesmo modo, quando Caifás esconjurou que Cristo dissesse se era o Filho de Deus, Ele lhe respondeu: "Eu sou". E Caifás entendeu bem que Ele se disse Deus, porque imediatamente rasgou as vestes dizendo que Cristo blasfemara afirmando-se Deus.

Deus é, portanto, ATO puro. É o ser que não muda. Ele é aquele que é. Por isso, a verdade não muda. O dogma não muda. A moral não evolui. O bem é sempre o mesmo.A beleza não muda.

Quando os modernistas afirmam que a verdade, o dogma, a moral, a beleza evoluem, eles estão dizendo que Deus evolui, que Ele não é ATO puro. Eles afirmam que Deus é fluxo, é ação, é processo e não um ente substancial e imutável.

É o que afirma hereticamente a Teologia da Libertação. Diz Frei Boff:

" Assim, o Deus cristão é um processo de efusão, de encontro, de comunhão entre distintos enlaçados pela vida, pelo amor." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, p. 169)

Ou então:

"Assim, Mary Daly sugere compreendermos Deus menos como substância e mais como processo, Deus como verbo ativo (ação) e menos como um substantivo. Deus significaria o viver, o eterno tornar-se, incluindo o viver da criação inteira, criação que, ao invés de estar submetida ao ser supremo, participaria do viver divino." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, pp. 154-155)

É natural pois que Boff tenha declarado em uma conferência em Teófilo Otono:

Como teólogo digo: sou dez vezes mais ateu que você desse deus velho, barbudo lá em cima. Até que seria bom a gente se livrar dele." (Frei Boff, Pelos pobres, contra a pobreza, p. 54)

 

IIª Via - Prova da causalidade eficiente

Toda causa é anterior a seu efeito. Para uma coisa ser causa de si mesma teria de ser anterior a si mesma. Por isso neste mundo sensível, não há coisa alguma que seja causa de si mesma. Além disso, vemos que há no mundo uma ordem determinada de causas eficientes.

Assim, numa série definida de causas e efeitos, o resfriado é causado pela chuva, que é causada pela evaporação, que é causada pelo calor, que é causado pelo Sol. No mundo sensível, as causas eficientes se concatenam às outras, formando uma série em que umas se subordinam às outras: A primeira, causa as intermediárias e estas causam a última. Desse modo, se for supressa uma causa, fica supresso o seu efeito. Supressa a primeira, não haverá as intermediárias e tampouco haverá então a última.

Se a série de causas concatenadas fosse indefinida, não existiria causa eficiente primeira, nem causas intermediárias, efeitos dela, e nada existiria. ora, isto é evidentemente falso, pois as coisas existem. Por conseguinte, a série de causas eficientes tem que ser definida. Existe então uma causa primeira que tudo causou e que não foi causada.

Deus é a causa das causas não causada. Esta prova foi descoberta por Sócrates que morreu dizendo: "Causa das causas, tem pena de mim". A negação da Causa primeira leva à ciência materialista a contradizer a si mesma, pois ela concede que tudo tem causa, mas nega que haja uma causa do universo.

O famoso físico inglês Stephen Hawkins em sua obra "Breve História do Tempo" reconheceu que a teoria do Big-Bang (grande explosão que deu origem ao universo, ordenando-o e não causando desordem, como toda explosão faz devido a Lei da entropia) exige um ser criador. Hawkins admitiu ainda que o universo é feito como uma mensagem enviada para o homem. Ora, isto supõe um remetente da mensagem. Ele, porém, confessa que a ciência não pode admitir um criador e parte então para uma teoria gnóstica para explicar o mundo.

O mesmo faz o materialismo marxista. Negando que haja Deus criador do universo, o marxismo se vê obrigado a transferir para a matéria as qualidades da Causa primeira e afirmar, contra toda a razão e experiência, que a matéria é eterna, infinita e onipotente. Para Marx, a matéria é a Causa das causas não causada.

 

IIIª Via - Prova da contingência

Na natureza, há coisas que podem existir ou não existir. Há seres que se produzem e seres que se destroem. Estes seres, portanto, começam a existir ou deixam de existir. Os entes que têm possibilidade de existir ou de não existir são chamados de entes contingentes. Neles, a existência é distinta da sua essência, assim o ato é distinto da potência. Ora, entes que têm a possibilidade de não existir, de não ser, houve tempo em que não existiam, pois é impossível que tenham sempre existido.

Se todos os entes que vemos na natureza têm a possibilidade de não ser, houve tempo em que nenhum desses entes existia. Porém, se nada existia, nada existiria hoje, porque aquilo que não existe não pode passar a existir por si mesmo. O que existe só pode começar a existir em virtude de um outro ente já existente. Se nada existia, nada existiria também agora. O que é evidentemente falso, visto que as coisas contingentes agora existem.

Por conseguinte, é falso que nada existia. Alguma coisa devia necessariamente existir para dar, depois, existência aos entes contingentes. Este ser necessário ou tem em si mesmo a razão de sua existência ou a tem de outro.

Se sua necessidade dependesse de outro, formar-se-ia uma série indefinida de necessidades, o que, como já vimos é impossível. Logo, este ser tem a razão de sua necessidade em si mesmo. Ele é o causador da existência dos demais entes. Esse único ser absolutamente necessário - que tem a existência necessariamente - tem que ter existido sempre. Nele, a existência se identifica com a essência. Ele é o ser necessário em virtude do qual os seres contingentes tem existência. Este ser necessário é Deus.

 

IVª Via - Dos graus de perfeição dos entes

Vemos que nos entes, uns são melhores, mais nobres, mais verdadeiros ou mais belos que outros. Constatamos que os entes possuem qualidades em graus diversos. Assim, dizemos que o Rio de Janeiro é mais belo que Carapicuíba. Nessa proposição, há três termos: Rio de Janeiro, Carapicuíba e Beleza da qual o Rio de Janeiro participa mais ou está mais próximo. Porque só se pode dizer que alguma coisa é mais que outra, com relação a certa perfeição, conforme sua maior proximidade, participação ou semelhança com o máximo dessa perfeição.

Portanto, tem que existir a Verdade absoluta, a Beleza absoluta, o Bem absoluto, a Nobreza absoluta, etc. Todas essas perfeições em grau máximo e absoluto coincidem em um único ser, porque, conforme diz Aristóteles, a Verdade máxima é a máxima entidade. O Bem máximo é também o ente máximo.

Ora, aquilo que é máximo em qualquer gênero é causa de tudo o que existe nesse gênero. Por exemplo, o fogo que tem o máximo calor, é causa de toda quentura, conforme diz Aristóteles. Há, portanto, algo que é para todas as coisas a causa de seu ser, de sua bondade, de sua verdade e de todas as suas perfeições. E a isto chamamos Deus.

Por esta prova se vê bem que a ordem hierárquica do universo é reveladora de Deus, permitindo conhecer sua existência, assim como conhecer suas perfeições. É o que diz São Paulo na Epístola aos Romanos (I, 19). E também é por isso que Deus, ao criar cada coisa dizia que ela era boa, como se lê no Gêneses ( I ). Mas quando a Escritura termina o relato da criação, diz que Deus, ao contemplar tudo quanto havia feito, viu que o conjunto da criação era "valde bona", isto é, ótimo.

Pois bem, se cada parcela foi dita apenas boa por Deus como se pode dizer que o total é ótimo? O total deve ter a mesma natureza das parcelas, e portanto o total de parcelas boas devia ser dito simplesmente bom e não ótimo. São Tomás explica essa questão na Suma contra Gentiles. Diz ele que o total foi declarado ótimo porque, além da bondade das partes havia a sua ordenação hierárquica. É essa ordem do universo que o torna ótimo, pois a ordem revela a Sabedoria do Ordenador. Por aí se vê que o comunismo, ao defender a igualdade como um bem em si, odeia a ordem, imagem da Sabedoria de Deus. Odiando a imagem de Deus, o comunismo odeia o próprio Deus, porque quem odeia a imagem odeia o ser por ela representado. Nesse ódio está a raiz do ateísmo marxista e de sua tendência gnóstica.

 

Vª Via - Prova da existência de Deus pelo governo do mundo

Verificamos que os entes irracionais obram sempre com um fim. Comprova-se isto observando que sempre, ou quase sempre, agem da mesma maneira para conseguir o que mais lhes convém.

Daí se compreende que eles não buscam o seu fim agindo por acaso, mas sim intencionalmente. Aquilo que não possui conhecimento só tende a um fim se é dirigido por alguém que entende e conhece. Por exemplo, uma flecha não pode por si buscar o alvo. Ela tem que ser dirigida para o alvo pelo arqueiro. De si, a flecha é cega. Se vemos flechas se dirigirem para um alvo, compreendemos que há um ser inteligente dirigindo-as para lá. Assim se dá com o mundo. Logo, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais a seu fim próprio. A este ser chamamos Deus.

Uma variante dessa prova tomista aparece na obra "A Gnose de Princeton". Apesar de gnóstica esta obra apresenta um argumento válido da existência de Deus.

Filmando-se em câmara lenta um jogador de bilhar dando uma tacada numa bola, para que ela bata noutra a fim de que esta corra e bata na borda, em certo ângulo, para ser encaçapada, e se depois o filme for projetado de trás para diante, ver-se-á a bola sair da caçapa e fazer o caminho inverso até bater no taco e lançar para trás o braço do jogador. Qualquer um compreende, mesmo que não conheça bilhar, que a segunda seqüência não é a verdadeira, que é absurda. Isto porque à segunda seqüência faltou a intenção, que transparece e explica a primeira seqüência de movimentos. Daí concluir com razão, a obra citada, que o mundo cego caminha - como a flecha ou como a bola de bilhar - em direção a um alvo, a um fim. Isto supõe então que há uma inteligência que o dirige para o seu fim. Há pois uma inteligência que governa o mundo.

Este ser sapientíssimo é Deus.




Offline VALFELIX35

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #96 Online: 03 de Julho de 2009, 20:19:18 »
EVOLUCIONISMO E CAUSALIDADE

 

O nominalismo de Ockham tinha dificuldade em admitir o princípio de causalidade. O darwinismo, ele também nominalista, acaba tendo graves problemas com a causalidade.

Com efeito, toda causa tem que ser anterior e maior do que seu efeito.

Em que sentido maior?

Nenhum efeito pode ter, em si, algo que não tenha recebido de suas causas.

Assim, uma carga explosiva de potência x não poderá explodir com uma potência maior do que x. Se tenho força 5 em meu braço, não poderei, sozinho, erguer um peso maior do que 5.

Suponhamos que numa geladeira existam abacaxi, banana e cereja. Poderei fazer uma vitamina composta de abacaxi e banana.

ABC > AB.

Isto é possível e lógico. Porque, aí, a causa é maior do que o efeito.

Suponhamos, num segundo caso que se tenha, na geladeira abacaxi, banana e cereja. Seria possível fazer, no liqüidificador, uma vitamina que contivesse abacaxi, banana, cereja, damasco, figo, goiaba, laranja, mexerica, nabo, pitanga, sapoti, vagem e uva?

Evidentemente, não. Porque, aí, a causa é menor do que o efeito.

ABC < ABCDFGLMNPSVU.

Isto é ilógico. É absurdo. É impossível que aconteça, pois, nesse caso, o efeito seria maior do que a causa.

Ora, o evolucionismo afirma que a matéria inorgânica causou a vida vegetal; que do vegetal proveio a vida animal, que é superior à vida vegetal; que da vida animal veio o homem com vida racional.

Mineral < vegetal < animal < homem

Conforme o evolucionismo, o efeito é sempre maior do que a causa. O evolucionismo se encaixa no segundo caso analisado.

O evolucionismo é ilógico, absurdo e metafisicamente impossível.

A doutrina evolucionista contraria o princ&ia#ute;pio de causalidade.

É claro que os evolucionistas só podem fugir desta concepção absurda, se consideram que o primeiro ser a existir, como uma semente, continha em si tudo o que ia ser de0ois desabrochado pela processo evolutivo.

Mas, então, o evolucionismo teria que admitir que esta primitiva semente universal era eterna, infinita e onipotente, isto é, teria que admitir o panteísmo.

O evolucionismo é uma pretensa teoria científica que oculta em seu bojo uma doutrina religiosa.


Offline Contini

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #97 Online: 03 de Julho de 2009, 20:29:10 »
Putz, essa é facinha!... Essa do São tomas de aquino já foi refutado no século 18!!

bom, ta aí o 1° argumento refutado:
http://www.ateismo.net/2004/06/08/refutando-tomas-de-aquino-1/

e o 2° argumento devidamente detonado:
http://www.ateismo.net/2004/07/08/refutando-tomas-de-aquino2/

o 3° indo pro lixo:
http://www.ateismo.net/2004/07/09/refutando-tomas-de-aquino3/

O resto voce procura que é a mesma coisa, já deu pra ver que o "argumento" do seu Tomas já era faz tempo.

Assim fica muito chato Valfelix, voce tem que estudar o mínimo para não pagar esses micos com esses "argumentos" infantis e batidos! Tive que gastar quase 2 minutos com essa bobagem! Que mal lhe pergunte, qual a sua idade?

E antes que eu me esqueça, e porque voce não refutou o link que te passei?
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

"Eu não tenho medo de morrer, só não quero estar lá quando isso acontecer"  - Wood Allen

    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Contini

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #98 Online: 03 de Julho de 2009, 20:32:48 »
EVOLUCIONISMO E CAUSALIDADE

 

O nominalismo de Ockham tinha dificuldade em admitir o princípio de causalidade. O darwinismo, ele também nominalista, acaba tendo graves problemas com a causalidade.

Com efeito, toda causa tem que ser anterior e maior do que seu efeito.

Em que sentido maior?

Nenhum efeito pode ter, em si, algo que não tenha recebido de suas causas.

Assim, uma carga explosiva de potência x não poderá explodir com uma potência maior do que x. Se tenho força 5 em meu braço, não poderei, sozinho, erguer um peso maior do que 5.

Suponhamos que numa geladeira existam abacaxi, banana e cereja. Poderei fazer uma vitamina composta de abacaxi e banana.

ABC > AB.

Isto é possível e lógico. Porque, aí, a causa é maior do que o efeito.

Suponhamos, num segundo caso que se tenha, na geladeira abacaxi, banana e cereja. Seria possível fazer, no liqüidificador, uma vitamina que contivesse abacaxi, banana, cereja, damasco, figo, goiaba, laranja, mexerica, nabo, pitanga, sapoti, vagem e uva?

Evidentemente, não. Porque, aí, a causa é menor do que o efeito.

ABC < ABCDFGLMNPSVU.

Isto é ilógico. É absurdo. É impossível que aconteça, pois, nesse caso, o efeito seria maior do que a causa.

Ora, o evolucionismo afirma que a matéria inorgânica causou a vida vegetal; que do vegetal proveio a vida animal, que é superior à vida vegetal; que da vida animal veio o homem com vida racional.

Mineral < vegetal < animal < homem

Conforme o evolucionismo, o efeito é sempre maior do que a causa. O evolucionismo se encaixa no segundo caso analisado.

O evolucionismo é ilógico, absurdo e metafisicamente impossível.

A doutrina evolucionista contraria o princ&ia#ute;pio de causalidade.

É claro que os evolucionistas só podem fugir desta concepção absurda, se consideram que o primeiro ser a existir, como uma semente, continha em si tudo o que ia ser de0ois desabrochado pela processo evolutivo.

Mas, então, o evolucionismo teria que admitir que esta primitiva semente universal era eterna, infinita e onipotente, isto é, teria que admitir o panteísmo.

O evolucionismo é uma pretensa teoria científica que oculta em seu bojo uma doutrina religiosa.



É o seguinte, valfelix.

Todos os argumentos infantis que voce postou foram imediatamente refutados e voce, ao invés de discuti-los e responder nossas indagações vem com outro argumento igualmente fraco e infantil!

Comente os links que te passei ou não vou me dar ao trabalho de refutar essas tentativas de argumento! Esse tipo de comportamento está muito próximo a flooding.

"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

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Offline biscoito1r

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Re: Pra que serve deus?
« Resposta #99 Online: 03 de Julho de 2009, 23:42:53 »
Eu diria que o VALFELIX35 esta fazendo flooding.
Be ashamed to die until you have won some victory for humanity

 

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