Nem sei porque me dou ao trabalho de argumentar com alguém que lê a opinião dos outros e interpreta como acha conveniente. Fui bem clara no meu post, mosca. Se você não conseguiu compreender, paciência.

Não, senhora. Você não ver os dois lados da moeda, nada. Como, também, não viu que apenas inverti os papéis de SUA questão, para que me respondesse: "E caso" as testemunhas estejam certas? Elas mereceriam uma recompensa?"

Aham. Você, como ser onisciente, sabe o que eu penso e sinto a respeito de tudo. É bem complicado fazer você entender que meu ponto de vista restringe-se à questão do respeito à intimidade do acusado, o que é garantido por lei. Caso você também não saiba, ninguém nesse país é considerado culpado antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. No caso do italiano, com base em provas testemunhais, ele simplesmente foi crucificado.
Se você não entende o que é resguardar a honra de alguém que tem o direito de não ser exposto em situação vexatória por fatos não comprovados, paciência. Não vou gastar tempo explicando.
Respondi sua questão sim, Mosca: cada um age da forma como acha correto. No entanto, ao expor alguém à um procedimento criminal, é preciso que se esteja certo do que se viu. É preciso provar, por A+B, que tal fato ocorreu da forma como foi dito. Estou tratando da questão da honra e por isso evito atribuir julgamentos negativos tanto às testemunhas quanto ao italiano. Qual parte disso você não leu? Ou você me viu crucificando alguém e usando um texto pífio para fundamentar uma posição determinante?
O que os foristas daqui dizem ou deixam de dizer não conta. Afirmou? Ficou com o ônus da prova. O Agnóstico disse que ele "BEIJAVA" (você não fez distinção, Agnóstico), em ambientes públicos, e que era encarado com normalidade por todos. Então que me prove por "A + B", ok? Pois não é normal e nem comum, pelo menos não nesta região do Nordeste. Até pode ser lá pela Bahia. Afinal, como você - Lua - disse, no tópica da professora, na Bahia é super comum advogados, médicos, etc. e tals... dançarem o 'todo enfiado'. Talvez possa ser que, também, seja comum a prática do beijo na boca em ambientes públicos, entre pais e filhos. Mas no resto da região não é. Tanto que ele foi denunciado e indiciado

Não estou trabalhando no caso, Mosca. Não tenho ônus de provar nada. Aliás, o ônus da prova é de quem alega. E você está dizendo que eu aleguei que as testemunhas estão erradas e o italiano correto. Onde você leu isso?
Sua opinião é contraditória, a medida que defende a retaliação da professora - cidadã brasileira - e a repulsa social que ela sofreu, sem um motivo justo.
Não sei se você sabe, mas distorcer o que os foristas dizem é contra as regras do fórum. Me mostre onde eu defendi a retaliação da professora. Se você sabe ler (e aposto que sabe), viu isso aqui:
Não tenho absolutamente nada contra a atitude da professora. No entanto, todo mundo bem sabe que grande parte da sociedade é moralista - mesmo que hipócrita. Não adianta dizer que pouco importa a vida privada dela. Teoria é bem diferente de prática: muitos acham uma conduta como essa ofensiva e incompatível com o exercício de algumas profissões.
Agora me diga onde eu defendi a tal retaliação da professora.

Ao mesmo tempo que coloca em dúvida a idoneidade das testemunhas, em DEFESA do gringo.
Não coloquei em dúvida a idoneidade de ninguém, Mosca. Como advogada, aprendi que a realidade nos ensina a trabalhar com cautela quando a prova base é testemunhal. Mas é óbvio que isso não é algo que você entenda, a julgar pela postura aqui.
Se a imagem do italiano foi exposta... (Não estou a pá disso, não. Só estou sabendo que se trata de um italiano e nada mais), a culpa não seria das testemunhas. Não encontro como responsabilizá-las por tal arbitrariedade, cometida por determinados meios de comunicação, como me informa. Não convém.
Se a imagem foi exposta? O que você acha que são essas notícias circulando a respeito? Se não são imagem, então eu posso rasgar a legislação e a doutrina que estudei durante anos. E quanto à responsabilização pela 'arbitrariedade', ela pode ocorrer sim: basta que fique provado que os fatos não condiziam com a realidade.
Acontece que uso de sua opinião contraditória, para fundamentar meu argumento. Apresento a lei; informações concretas sobre o caso; e um vídeo, com profissionais competentes comentando. Vocês? Um artigo de opinião de quinta e o relato de suas vidas pessoais. Simples assim.
Acontece que, mais uma vez, você atribui à um forista uma interpretação errônea fundamentada no seu achismo. E quais as informações concretas que você possui? Até onde sei, o inquérito não foi concluido para que se tenham 'informações concretas'.
E não estou citando artigo algum - Sequer partilho da opinião do autor do artigo. E não estou argumentando em favor do italiano, Mosca. Estou argumentando em favor do respeito à honra e à privacidade de alguém que, acusado da prática de um crime, tem sido massacrado pela mídia. Se você não entende isso, não se dê ao trabalho de me responder.
