Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138630 vezes)

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Offline Lorentz

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Re:Potência militar
« Resposta #1250 Online: 22 de Maio de 2015, 11:27:01 »
Geraria vários outros problemas diplomáticos que poderiam piorar nossas relações comerciais.
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Re:Potência militar
« Resposta #1251 Online: 22 de Maio de 2015, 11:28:32 »
Geraria vários outros problemas diplomáticos que poderiam piorar nossas relações comerciais.

Faz uma escondido, não revela explicitamente que tem (como Israel faz), apenas dando a entender que tem de forma sub-reptícia no momento das negociações.   :hihi:
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Re:Potência militar
« Resposta #1252 Online: 22 de Maio de 2015, 11:31:54 »
Geraria vários outros problemas diplomáticos que poderiam piorar nossas relações comerciais.

O Brasil assinou o tratado de não proliferação, não podemos desenvolver a bomba.

Offline Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #1253 Online: 22 de Maio de 2015, 11:50:44 »
O Brasil acha que pode resolver tudo no mimimi caso surja uma conflito sério de interesses com outros países, no qual o poder bélico seja importantíssima carta na mesa de negociações.

Vejam o caso da Rússia com a Ucrânia: embora a primeira esteja toda errada e irregular, sofreu no máximo umas sanções econômicas. Se algum conflito semelhante de interesses ocorrer com o Brasil (Ex: Amazônia, petróleo marítimo, etc), teríamos condições de impedir uma imposição externa?

 

Ameaça de quem? Se for de qualquer país da américa latina, podemos segurar todos. Ainda que no começo soframos.

Pensar em outro país que tenha poder de projeção para vir atacar agente aqui no brasil é difícil.. com certeza os EUA (mas aí esquece que não tinha jeito mesmo), russia (idem), grã bretanha (creio que no longo prazo aguentaríamos, ela quase não aguentou a argentina devido a distância) e só. China ainda não tem projeção fora de seu território.

O que não quer dizer que nossas forças armadas tem que ficar despedaçadas, apenas fazer uma análise realista dos investimentos.


Não falo de ataques ou invasões, mas da capacidade de dissuasão e negociação.

Sem entrar em outros méritos, para isso a melhor coisa é a bomba atômica.

Quer dizer então que uma bomba atômica, paradoxalmente, permitiria uma redução nos gastos militares?

Façamos uma, ué!



 

Acho que todos tem razão, idéia de merda a minha. Alias sequer foi uma idéia pois coloquei um disclaimer de "não considerando o mérito"

Na verdade a bomba apenas é boa para soberania depois que você já a tem.. o processo de construi-la é desastroso diplomaticamente e o custo é realmente absurdo.

Mas quem a tem goza de uma situação privilegiada na capacidade de fazer merda, vide coréia do norte.
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Offline Diegojaf

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Re:Potência militar
« Resposta #1254 Online: 22 de Maio de 2015, 11:57:33 »
Geraria vários outros problemas diplomáticos que poderiam piorar nossas relações comerciais.

O Brasil assinou o tratado de não proliferação, não podemos desenvolver a bomba.

E basta um único país quebrar pra todo mundo fazer o mesmo. Vide o apoio brasileiro ao Irã nas questões nucleares. O Brasil não tem coragem de fazer por conta própria, fica nessa, by proxy.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #1255 Online: 22 de Maio de 2015, 12:14:41 »
eixo argentina-brasil-iran?

Iran e Argentina

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Re:Potência militar
« Resposta #1256 Online: 22 de Maio de 2015, 13:25:11 »
Geraria vários outros problemas diplomáticos que poderiam piorar nossas relações comerciais.

O Brasil assinou o tratado de não proliferação, não podemos desenvolver a bomba.

E basta um único país quebrar pra todo mundo fazer o mesmo. Vide o apoio brasileiro ao Irã nas questões nucleares. O Brasil não tem coragem de fazer por conta própria, fica nessa, by proxy.

Fazer uma bomba seria uma estupidez gigantesca. Bombas atômicas não são canivetes suíços. Elas existem como parte de uma doutrina estratégia específica: para atacar centros industriais ou concentrações de tropas inimigas (onde talvez sejam eficazes), ou como arma de terror para quebrar a moral do inimigo (discutível, vide o exemplo dos bombardeios estratégicos da Segunda Guerra Mundial e da Guerra do Vietnã). A maioria dos nossos vizinhos são países pobres, com pouca indústria e que poderiam ser derrotados pelo EB por meios convencionais. E quanto à Argentina? Bem, vamos então calcular onde o fallout de uma bomba atômica em Buenos Aires ia parar...
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Re:Potência militar
« Resposta #1257 Online: 22 de Maio de 2015, 13:42:14 »
Acho que "o Brasil" nem pensa em confronto nuclear com os vizinhos daqui de baixo (praticamente todos parte do eixo do mal, ou militarmente pouco significantes). Seria contra EUA/"ocidente". É então mais seguro posar de neutro e se unir para o lado que pender a balança após um eventual conflito, do que ter uma posição mais abertamente antagônica e ameaçadora ao ocidente.

Offline Diegojaf

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Re:Potência militar
« Resposta #1258 Online: 22 de Maio de 2015, 13:49:56 »
Geraria vários outros problemas diplomáticos que poderiam piorar nossas relações comerciais.

O Brasil assinou o tratado de não proliferação, não podemos desenvolver a bomba.

E basta um único país quebrar pra todo mundo fazer o mesmo. Vide o apoio brasileiro ao Irã nas questões nucleares. O Brasil não tem coragem de fazer por conta própria, fica nessa, by proxy.

Fazer uma bomba seria uma estupidez gigantesca. Bombas atômicas não são canivetes suíços. Elas existem como parte de uma doutrina estratégia específica: para atacar centros industriais ou concentrações de tropas inimigas (onde talvez sejam eficazes), ou como arma de terror para quebrar a moral do inimigo (discutível, vide o exemplo dos bombardeios estratégicos da Segunda Guerra Mundial e da Guerra do Vietnã). A maioria dos nossos vizinhos são países pobres, com pouca indústria e que poderiam ser derrotados pelo EB por meios convencionais. E quanto à Argentina? Bem, vamos então calcular onde o fallout de uma bomba atômica em Buenos Aires ia parar...

Pra mim a doutrina das armas nucleares era a da MAD (Mutual Assured Destruction). Uma arma assim não precisa de um alvo estratégico. Ela vai ser usada como resposta burra a qualquer ataque do mesmo tipo. É só pelo deterrence power mesmo.
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Re:Potência militar
« Resposta #1259 Online: 22 de Maio de 2015, 13:54:49 »
A MAD veio após o desenvolvimento da bomba. Inicialmente ela foi pensada no contexto dos bombardeios estratégicos ao estilo da Segunda Guerra Mundial. Mesmo assim, não é verdade que os ICBMs estavam apontados simplesmente para as cidades dos EUA e URSS. Boa parte deles miravam silos de lançamento e bases aéreas dos oponentes, além de fábricas, refinarias e portos. A questão principal era saber até que ponto o inimigo (e você!) ainda teriam capacidade de lançamento após o primeiro bombardeio.
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Re:Potência militar
« Resposta #1260 Online: 22 de Maio de 2015, 13:56:26 »
Sou a favor da bomba. Não tem esse papinho racionalzinho na hora da paulada, guerra é irracional e na irracionalidade só se respeita o tamanho do porrete. Na minha opinião é só por causa dela que o mundo existe como é hoje.
Até onde eu sei eu não sei.

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Re:Potência militar
« Resposta #1261 Online: 22 de Maio de 2015, 13:57:54 »
Sou a favor da bomba. Não tem esse papinho racionalzinho na hora da paulada, guerra é irracional e na irracionalidade só se respeita o tamanho do porrete. Na minha opinião é só por causa dela que o mundo existe como é hoje.

Você é a favor de armas químicas também?
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Re:Potência militar
« Resposta #1262 Online: 22 de Maio de 2015, 14:19:53 »
Sou a favor da bomba. Não tem esse papinho racionalzinho na hora da paulada, guerra é irracional e na irracionalidade só se respeita o tamanho do porrete. Na minha opinião é só por causa dela que o mundo existe como é hoje.

O mundo existe como é hoje por causa da democracia. Só os líderes megalomaníacos querem guerra. Os cidadãos querem viver em paz.
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Re:Potência militar
« Resposta #1263 Online: 22 de Maio de 2015, 14:25:17 »
A MAD veio após o desenvolvimento da bomba. Inicialmente ela foi pensada no contexto dos bombardeios estratégicos ao estilo da Segunda Guerra Mundial. Mesmo assim, não é verdade que os ICBMs estavam apontados simplesmente para as cidades dos EUA e URSS. Boa parte deles miravam silos de lançamento e bases aéreas dos oponentes, além de fábricas, refinarias e portos. A questão principal era saber até que ponto o inimigo (e você!) ainda teriam capacidade de lançamento após o primeiro bombardeio.

Mas os intercontinentais não precisam de pontos fixos de lançamento. Eles podem ser espalhados por terra e mar. Pra mim a MAD era a maneira de dizer que não vai ter Copa. Nunca mais.
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Re:Potência militar
« Resposta #1264 Online: 22 de Maio de 2015, 14:32:43 »
A MAD veio após o desenvolvimento da bomba. Inicialmente ela foi pensada no contexto dos bombardeios estratégicos ao estilo da Segunda Guerra Mundial. Mesmo assim, não é verdade que os ICBMs estavam apontados simplesmente para as cidades dos EUA e URSS. Boa parte deles miravam silos de lançamento e bases aéreas dos oponentes, além de fábricas, refinarias e portos. A questão principal era saber até que ponto o inimigo (e você!) ainda teriam capacidade de lançamento após o primeiro bombardeio.

Mas os intercontinentais não precisam de pontos fixos de lançamento. Eles podem ser espalhados por terra e mar. Pra mim a MAD era a maneira de dizer que não vai ter Copa. Nunca mais.

Na verdade, isso foi uma questão delicada durante a Guerra Fria: inicialmente os americanos e russos usavam bombardeiros estratégicos, que decolavam de bases aéreas que eram conhecidas de ambos. Depois os russos desenvolveram mísseis, que precisavam de centros de lançamento - que podiam ser avistados por aviões espiões ou satélites. Mais tarde os americanos desenvolveram silos subterrãneos para melhorar a capacidade de sobrevivência. Mas por enquanto todo mundo sabia onde os mísseis do inimigo estavam. Foi quando os russos passaram a usar plataformas móveis - aí os americanos ficaram preocupados. Só depois é que apareceram os mísseis lançados de submarino. Esses eram os coringas: ninguém podia prever de onde iam lançar e pela sua proximidade, não haveria tempo suficiente para retaliar - isso na verdade ia contra a doutrina MAD, pois o oponente deveria ter tempo para retaliar, caso contrário a tentação de um ataque preventivo ficava muito grande.
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Alan Watts

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Re:Potência militar
« Resposta #1265 Online: 22 de Maio de 2015, 14:38:42 »
Sou a favor da bomba. Não tem esse papinho racionalzinho na hora da paulada, guerra é irracional e na irracionalidade só se respeita o tamanho do porrete. Na minha opinião é só por causa dela que o mundo existe como é hoje.

Você é a favor de armas químicas também?
Vou te responder fazendo uma outra pergunta: você acha que a Bomba Atômica é mais humanitária que armas químicas?
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Lorentz

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« Resposta #1266 Online: 22 de Maio de 2015, 14:40:27 »
A MAD veio após o desenvolvimento da bomba. Inicialmente ela foi pensada no contexto dos bombardeios estratégicos ao estilo da Segunda Guerra Mundial. Mesmo assim, não é verdade que os ICBMs estavam apontados simplesmente para as cidades dos EUA e URSS. Boa parte deles miravam silos de lançamento e bases aéreas dos oponentes, além de fábricas, refinarias e portos. A questão principal era saber até que ponto o inimigo (e você!) ainda teriam capacidade de lançamento após o primeiro bombardeio.

Mas os intercontinentais não precisam de pontos fixos de lançamento. Eles podem ser espalhados por terra e mar. Pra mim a MAD era a maneira de dizer que não vai ter Copa. Nunca mais.

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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1267 Online: 22 de Maio de 2015, 14:58:41 »
Mas se ele é tenente não seria cortado (ou é temporário?), no máximo transferido.

Mas ele entrou nessa por causa desse projeto que já está praticamente abandonado.

Engraçado que não é questionado se o cara está puto pelo tempo e cérebro que dedicou a uma tarefa mas apenas.. ele não se manterá com seu emprego?
Não porque a a pergunta não foi essa. pelo que foi colocado no post. Foi colocado que o primo do jaf estava pensando em sair porque o projeto estava dando para trás e mais e mais gente estava sendo cortada do projeto. Se ele fosse apenas engenheiro naval eu entenderia, mas ele é militar. O projeto não vai acabar, pode atrasar, paralisar, mas não acabar.  Como militar ele permaneceria no projeto ou seria transferido para outro projeto ou missão. Eventualmente poderia retornar ao projeto do submarino. Para um militar missão dada é missão cumprida.  Não importa se é engenheiro ou infante. Mas entendo a colocação do Jaf.

Offline Dr. Manhattan

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Re:Potência militar
« Resposta #1268 Online: 22 de Maio de 2015, 15:07:12 »
Sou a favor da bomba. Não tem esse papinho racionalzinho na hora da paulada, guerra é irracional e na irracionalidade só se respeita o tamanho do porrete. Na minha opinião é só por causa dela que o mundo existe como é hoje.

Você é a favor de armas químicas também?
Vou te responder fazendo uma outra pergunta: você acha que a Bomba Atômica é mais humanitária que armas químicas?

Não. Considero-as equivalentes. Mas entenda: uma arma existe dentro de um contexto. Alabardas contra cavalaria, tanques contra soldados entrincheirados, etc. Além disso, elas não podem ser dissociadas do ambiente cultural: na era Tokugawa no Japão ainda existiam samurais armados com katanas porque a produção e venda de armas de fogo era rigidamente controlada pelo governo. O exército americano evitava usar negros no front na Segunda Guerra porque Racismo. Os exércitos na Guerra dos Trinta Anos usavam balas de formatos diferentes dependendo da religião dos inimigos, enfim, existe uma diferença entre uma arma ser possível e ser "utilizável". Atualmente, nossa cultura tem horror a armas químicas, mas parece ter menos repulsão a armas nucleares.
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Alan Watts

Offline Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #1269 Online: 22 de Maio de 2015, 15:36:30 »
Mas se ele é tenente não seria cortado (ou é temporário?), no máximo transferido.

Mas ele entrou nessa por causa desse projeto que já está praticamente abandonado.

Engraçado que não é questionado se o cara está puto pelo tempo e cérebro que dedicou a uma tarefa mas apenas.. ele não se manterá com seu emprego?
Não porque a a pergunta não foi essa. pelo que foi colocado no post. Foi colocado que o primo do jaf estava pensando em sair porque o projeto estava dando para trás e mais e mais gente estava sendo cortada do projeto. Se ele fosse apenas engenheiro naval eu entenderia, mas ele é militar. O projeto não vai acabar, pode atrasar, paralisar, mas não acabar.  Como militar ele permaneceria no projeto ou seria transferido para outro projeto ou missão. Eventualmente poderia retornar ao projeto do submarino. Para um militar missão dada é missão cumprida.  Não importa se é engenheiro ou infante. Mas entendo a colocação do Jaf.

é que no mundo normal, fora da zona abaixo da mínima eficiência que é o governo, esse projeto já é morto, mal gerido e fadado ao fracasso e se ficar pronto, a obsolescência.

É que vocês, funcionários públicos, quer percebam ou não, funcionam sobre outros parâmetros.
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Re:Potência militar
« Resposta #1270 Online: 22 de Maio de 2015, 15:49:53 »
Estou falando e pensando como militar, não como funcionário público (que, ao contrário do que pensa, também são cidadãos, pagam impostos e querem maior eficiência nos serviços,  os quais também utilizam e trabalham para melhorar), ainda que militares sejam servidores públicos. A Marinha quer o submarino nuclear,  faz parte de sua estratégia de defesa e vai ser construído. No processo tecnologia vai ser adquirida (e já foi), inclusive no domínio do ciclo nuclear e na produção de submersíveis.  Obsolência aqui é algo de 30 e 40 anos e isso não vai ocorrer. Ainda assim, quantos países no mundo possuem tecnologia para produção de submarinos nucleares? Quantos países iriam se dispor a vender um equipamento do tipo ao Brasil? Fala sério! Nunca encontrei uma pessoa com uma cegueira ideológica tão grande.

Offline DDV

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Re:Potência militar
« Resposta #1271 Online: 22 de Maio de 2015, 15:54:48 »
Estou falando e pensando como militar, não como funcionário público (que, ao contrário do que pensa, também são cidadãos, pagam impostos e querem maior eficiência nos serviços,  os quais também utilizam e trabalham para melhorar)

Quais serviços? Eles têm planos de saúde privado bancado pelo governo...
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Re:Potência militar
« Resposta #1272 Online: 22 de Maio de 2015, 16:01:32 »
Estou falando e pensando como militar, não como funcionário público (que, ao contrário do que pensa, também são cidadãos, pagam impostos e querem maior eficiência nos serviços,  os quais também utilizam e trabalham para melhorar)

Quais serviços? Eles têm planos de saúde privado bancado pelo governo...

Se por "bancado pelo governo" você quer dizer um desconto de R$450 por mês no meu salário... então, sim... é "bancado pelo governo".
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« Resposta #1273 Online: 22 de Maio de 2015, 16:03:37 »
Estou falando e pensando como militar, não como funcionário público (que, ao contrário do que pensa, também são cidadãos, pagam impostos e querem maior eficiência nos serviços,  os quais também utilizam e trabalham para melhorar)

Quais serviços? Eles têm planos de saúde privado bancado pelo governo...

Eles quem, cara pálida? A maior parte dos servidores que conheço são sus-dependente. O RN não paga medicina suplementar e nenhum município do estado que conheço. Além do mais, você pode não acreditar,  mas os serviços públicos não se restringem ao SUS.

Offline DDV

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« Resposta #1274 Online: 22 de Maio de 2015, 16:05:24 »
Estou falando e pensando como militar, não como funcionário público (que, ao contrário do que pensa, também são cidadãos, pagam impostos e querem maior eficiência nos serviços,  os quais também utilizam e trabalham para melhorar)

Quais serviços? Eles têm planos de saúde privado bancado pelo governo...

Se por "bancado pelo governo" você quer dizer um desconto de R$450 por mês no meu salário... então, sim... é "bancado pelo governo".

Eita, foi mal então.  :hihi:

R$450 não está tão abaixo da média dos planos de saúde comuns. Seria mais vantagem dar o dinheiro e o funcionário contratar o seu.
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