Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138626 vezes)

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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1150 Online: 28 de Outubro de 2014, 09:25:44 »
Os petistas agradando os militares mas escolhendo o avião menos indicado.
Já estava prevista a assinatura para essa época do ano. Quando foi anunciado o vencedor da concorrência,  foi dito que teria perto de um ano para acertar o processo e assinar a compra. E, dentre as escolhas, foi a melhor. Inclusive foi a opção técnica da FAB. Estavam na disputa o Hornet, o Rafale e o Grippen. O Rafale ficou em último, mas, na época, existia um motivo político-estratégico para a sua escolha. O Hornet teve melhor desempenho entre os pilotos, mas perdeu pontos na FAB por estar no limite de sua evolução e pelo problema na transferência de tecnologia. O Grippen foi escolhido pela FAB pelo custo, pela transferência de tecnologia e por permitir a participação no desenvolvimento do projeto.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1151 Online: 28 de Outubro de 2014, 09:31:25 »
Os petistas agradando os militares mas escolhendo o avião menos indicado.
Já estava prevista a assinatura para essa época do ano. Quando foi anunciado o vencedor da concorrência,  foi dito que teria perto de um ano para acertar o processo e assinar a compra. E, dentre as escolhas, foi a melhor. Inclusive foi a opção técnica da FAB. Estavam na disputa o Hornet, o Rafale e o Grippen. O Rafale ficou em último, mas, na época, existia um motivo político-estratégico para a sua escolha. O Hornet teve melhor desempenho entre os pilotos, mas perdeu pontos na FAB por estar no limite de sua evolução e pelo problema na transferência de tecnologia. O Grippen foi escolhido pela FAB pelo custo, pela transferência de tecnologia e por permitir a participação no desenvolvimento do projeto.

Não é um avião adequado para missões de interceptação e como caça é o mais fraco entre todos os concorrentes. A decisão foi técnica e política, sem dúvida, mas a técnica privilegiou obtenção de uma tecnologia que, quando estiver plenamente operacional o avião, já estará no limite da obsolescência.
Foto USGS

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1152 Online: 28 de Outubro de 2014, 09:34:22 »
E que, porém, é necessária para a tecnologia do próximo nível seja desenvolvida.

Offline Sergiomgbr

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Re:Potência militar
« Resposta #1153 Online: 28 de Outubro de 2014, 10:25:13 »
Também acho o Grippen legal.
Até onde eu sei eu não sei.

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1154 Online: 28 de Outubro de 2014, 10:30:34 »
Vamos ser francos, qualquer coisa é melhor do que o que está aí voando.
Porque a única coisa mais ou menos boa que a FAB tem são os aviões para transporte das "otoridades".

Offline Sergiomgbr

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Re:Potência militar
« Resposta #1155 Online: 28 de Outubro de 2014, 10:46:43 »
Na verdade, nem temos uma cultura militar. Tudo é contingenciável para o setor. Nem Exército, nem Marinha, nem Aeronáutica podem dizer que tem uma política a longo prazo, tudo é precário, não podemos sequer abater um teco-teco carregando drogas na Amazônia sem pedir permissão aos americanos.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1156 Online: 28 de Outubro de 2014, 10:56:35 »
Na verdade, nem temos uma cultura militar. Tudo é contingenciável para o setor. Nem Exército, nem Marinha, nem Aeronáutica podem dizer que tem uma política a longo prazo, tudo é precário, não podemos sequer abater um teco-teco carregando drogas na Amazônia sem pedir permissão aos americanos.

Ainda mais se a droga for dos 'americanos'.  :P
« Última modificação: 28 de Outubro de 2014, 11:18:50 por Geotecton »
Foto USGS

Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1157 Online: 28 de Outubro de 2014, 11:01:08 »
não podemos sequer abater um teco-teco carregando drogas na Amazônia sem pedir permissão aos americanos.

De onde você tirou isso?
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1158 Online: 28 de Outubro de 2014, 11:10:26 »
Vamos ser francos, qualquer coisa é melhor do que o que está aí voando.
Porque a única coisa mais ou menos boa que a FAB tem são os aviões para transporte das "otoridades".
Tem alguns helicópteros novos, aviões de vigilância da Embraer, vants e os c130

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1159 Online: 28 de Outubro de 2014, 11:26:11 »
Tem, estão comprando alguns helicópteros novos. Ou você se refere aos que estão sendo renovados?
Quanto aos aviões de vigilância da Embraer suponho que esteja falando do R99, que já está em ação desde 2002.
E os C130 são tão novos que até já estão doando para para o Museu Aeroespacial.

Offline Sergiomgbr

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Re:Potência militar
« Resposta #1160 Online: 28 de Outubro de 2014, 11:39:23 »
não podemos sequer abater um teco-teco carregando drogas na Amazônia sem pedir permissão aos americanos.

De onde você tirou isso?
As aspas? Ops... Reformulando,

não podemos sequer abater um teco-teco carregando drogas na Amazônia sem "pedir permissão aos americanos".

Até onde eu sei eu não sei.

Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1161 Online: 28 de Outubro de 2014, 11:52:09 »
Elabore.
Elton Carvalho

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imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
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Re:Potência militar
« Resposta #1162 Online: 28 de Outubro de 2014, 11:56:10 »
Não há muito o que elaborar para quem não quiser ler nas entrelinhas,

Citar
[...]Isso porque [os militares brasileiros] consideraram que o aval seria uma porta aberta para a ação [militar] norte-americana em território nacional e para a discussão sobre a posse da Amazônia.

As pressões começaram em 97, quando a Embaixada dos EUA pediu ao relator do projeto, senador Romeu Tuma, que o "retardasse".

A embaixada estava longe de agir por conta própria. Em "non-paper" (extraoficial) entregue ao Itamaraty, os EUA fizeram ameaça direta.

Tal ameaça dizia que, se o Brasil aprovasse a lei, eles cortariam toda informação de inteligência sobre tráfego aéreo na Amazônia.

Coletados por extensa rede de radares e aviões de vigilância, os dados seriam compartilhados com autoridades brasileiras, desde que o presidente dos EUA considerasse a "soberania" do Brasil ameaçada.

O impasse se prolongou até abril de 1999. Naquele mês, uma carta do então chanceler brasileiro, Luiz Felipe Lampreia, dirigida a Albright esclarece que “o Brasil” [isto é, FHC e outros americanófilos] decidiu "congelar" a aplicação da lei [já aprovada!]. A decisão foi tomada após "prévias conversações" [com o governo dos EUA], como explica Lampreia.

http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2011/09/fhcpsdb-cedeu-pressao-dos-eua-contra.html

Até onde eu sei eu não sei.

Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1163 Online: 28 de Outubro de 2014, 12:21:28 »
Ôpa, fonte idônea! :ok:

:nao3:
Elton Carvalho

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Offline Sergiomgbr

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Re:Potência militar
« Resposta #1164 Online: 28 de Outubro de 2014, 12:26:11 »
Ôpa, fonte idônea! :ok:

:nao3:
Acho que nesse tipo de assunto, o máximo de idoneidade é wikileaks e correlatos.

Praticamente a mesma matéria, pela Folha,

Citar
Brasil sofreu pressão dos EUA contra 'Lei do Abate'

Norma para derrubar aeronaves teve oposição de americanos

Em papéis do Itamaraty obtidos pela Folha, os EUA ameaçaram cortar a inteligência sobre o tráfego na Amazônia

RUBENS VALENTE
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA

A lei que autoriza o abate de aviões considerados suspeitos de transportar drogas no Brasil, aprovada pelo Congresso e sancionada pela Presidência, demorou seis anos para ser colocada em prática por pressões do governo dos EUA e em atendimento a pedido da então secretária de Estado, Madeleine Albright.
É o que revelam telegramas e despachos confidenciais do Itamaraty produzidos entre os anos de 1990 e 2001.
Eles fazem parte do novo lote de 221 documentos que serão divulgados a partir de hoje no "Folha Transparência", projeto que disponibiliza informações de interesse da sociedade na Folha.com.

BASTIDORES
As correspondências inéditas expõem bastidores da "guerra às drogas", que foi desencadeada pelos EUA na década de 90.
Nessa área, um dos nós na relação Brasil-EUA era a lei que autoriza a Aeronáutica brasileira a destruir aeronaves sob suspeita de estar a serviço do narcotráfico.
Em 1998, a "Lei do Abate", tratada como "tiro de destruição", foi aprovada no Congresso e, em seguida, sancionada pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso. Mas ela só foi regulamentada no ano de 2004, durante o governo Lula.
A lei gerou enorme controvérsia dentro e fora do governo FHC. O então secretário nacional antidrogas, Wálter Maierovitch, a chamou de "pena de morte".
Sabia-se do descontentamento dos EUA, que evitava manifestações públicas. Em 2000, por exemplo, em entrevista à Folha, o então secretário de Defesa, William Cohen, desconversou: "Os EUA não tomam posição".
Os telegramas confidenciais que foram agora liberados pelo Itamaraty apontam outra realidade.
Os EUA eram no início favoráveis ao abate (haviam apoiado e ajudado a aplicar leis semelhantes no Peru e na Colômbia). Depois, passaram a torpedeá-la, mas não por motivos humanitários.

AMEAÇA
A discórdia residia na exigência dos EUA, que queriam aval do governo brasileiro para declarar que "a soberania" do Brasil estava "ameaçada" pelo narcotráfico -o que os brasileiros, principalmente o meio militar, rechaçaram.
Isso porque consideraram que o aval seria uma porta aberta para a ação norte-americana em território nacional e para a discussão sobre a posse da Amazônia.
As pressões começaram em 97, quando a Embaixada dos EUA pediu ao relator do projeto, senador Romeu Tuma, que o "retardasse".
A embaixada estava longe de agir por conta própria. Em "non-paper" (extraoficial) entregue ao Itamaraty, os EUA fizeram ameaça direta.
Tal ameaça dizia que, se o Brasil aprovasse a lei, eles cortariam toda informação de inteligência sobre tráfego aéreo na Amazônia.
Coletados por extensa rede de radares e aviões de vigilância, os dados seriam compartilhados com autoridades brasileiras, desde que o presidente dos EUA considerasse a "soberania" do Brasil ameaçada.
O impasse se prolongou até abril de 1999. Naquele mês, uma carta do então chanceler brasileiro, Luiz Felipe Lampreia, dirigida a Albright esclarece que o Brasil decidiu "congelar" a aplicação da lei. A decisão foi tomada após "prévias conversações", como explica Lampreia.
Meses depois, Maierovitch foi a Washington manifestar-se contra a lei, evocando questões humanitárias, sem saber que havia sido bloqueada por razões menos nobres.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0409201105.htm

Essa coisa de "fonte idônea" só é útil até certo ponto. Chega o momento em que a única coisa com o que você vai poder contar é com a sua própria apreciação dos fatos.
« Última modificação: 28 de Outubro de 2014, 12:59:51 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1165 Online: 28 de Outubro de 2014, 12:45:56 »
Tem, estão comprando alguns helicópteros novos. Ou você se refere aos que estão sendo renovados?
Quanto aos aviões de vigilância da Embraer suponho que esteja falando do R99, que já está em ação desde 2002.
E os C130 são tão novos que até já estão doando para para o Museu Aeroespacial.
Aos novos. Se não me engano são russos e alguns da heliobrás. O R99 possuem apenas 12 anos e o c130 ainda é funcional e operacional aqui e no mundo. Mas serão substituídos pelo kc390

Offline André Luiz

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Re:Potência militar
« Resposta #1166 Online: 29 de Outubro de 2014, 12:02:33 »
Bem, existem alguns núcleos de excelência nas forças armadas, o material humano e os centros de estudo e pesquisa são reconhecidos internacionalmente ( Aman, CTA , ITA, IME, força de submarinos, forças especias, Grumec, 1º Gavca, etc, etc, etc...)

Que por outro lado convive com a falte de recursos crônica.

É comum em exercícios multinacionais as forças armadas brasileiras causarem algum estrago ( Red Flag, Salitre, Cruzex, Força Comandos, Unitas...).

Quanto ao Gripen, foi a melhor escolha, tem um potencial de crescimento maior do que os outros, o F-18 é o mais novo dos aviões velhos e o Rafale é francês.

Offline Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #1167 Online: 29 de Outubro de 2014, 23:13:06 »
Acho esse negócio de EUA assumindo a Amazônia mais velha e sem nexo do que o papai noel. Não vejo o porque dos EUA quererem proibir o abate, tem que verificar o que realmente está escrito nos documentos, principalmente quanto à questão da motivação para proibição, que duvido que possa ser a posse da Amazônia
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1168 Online: 24 de Novembro de 2014, 20:03:12 »
Citar
20/11/2014 05h38 - Atualizado em 21/11/2014 13h42
Conheça a 'versão personalizada' do caça sueco que o Brasil comprou
Segundo Saab, adaptações fizeram Gripen ficar quase US$ 1 bi mais caro.
FAB adquiriu 36 caças com tela panorâmica que suecos 'não confiam'.
Tahiane Stochero
Do G1, na Suécia - A repórter viajou a convite da Saab
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"Secreto". Esta é a palavra que mais se ouve dos executivos da indústria sueca Saab quando o assunto são os detalhes do contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças Gripen NG (New Generation), por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões). Mesmo assim, muitos detalhes sobre o jato que só serão entregues a partir de 2019 começam a ser revelados.

Gripen do Brasil arte VALE ESTE 300 PX (Foto: Arte G1)
Segundo o CEO e presidente da Saab, Hakan Buskne, "basicamente [o preço subiu] devido aos pedidos do cliente. Nós oferecemos algo e eles fizeram novos pedidos, como o Wide Area Display [WAD, um display panorâmico]", disse ele a jornalistas brasileiros na capital sueca na última semana. O display não existe em nenhuma das versões do jato que a companhia desenvolve desde 1980. (veja detalhes no vídeo acima).
As mudanças são a justificativa para a elevação em US$ 900 milhões do valor da compra, em relação à proposta final apresentada em 2009 durante a concorrência da qual participaram também o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault.
No display estarão reunidos todos os dados captados pelos sensores em uma única tela grande e central na cabine, permitindo que o piloto tome a decisão de forma mais rápida ao obter diretamente todas as informações. O modelo atual do Gripen possui três visores, que fornecem informações diferenciadas.
Para ter uma ideia do que o display panorâmico representa, apenas um avião de combate no mundo, o norte-americano F-35 Lightning II, possui uma tela como a exigida pelo Brasil, e que será desenvolvida pela empresa AEL, do Rio Grande do Sul.
Segundo Bjorn Johansson, engenheiro-chefe do novo caça, outros diferenciais da versão brasileira do Gripen serão:
- um novo sistema de comunicação com encriptação e rádios duplos
- especificações na pressão interna do cockpit, buscando permitir à aeronave operar em altitudes elevadas por muito tempo sem causar mal estar ao piloto pela descompressão.
- rede avançada de guerra eletrônica: ações e sensores que podem identificar, interceptar ou destruir mensagens de interferência
 

- sensores de infravermelho de busca e salvamento
- sistema resistente a interferências, além da ligação por datalink (transmite informações de dados e voz) que fará a comunicação entre caças e também com torres de controle em terra e outros tipos de aviões militares brasileiros.
- a capacidade de integrar armas produzidas nacionalmente
- o Helmet Mounted (HMD), um óculos acoplado ao capacete que serve também como monitor e a partir do qual o piloto pode atacar e reconhecer alvos
- e uma saída para minimizar a "assinatura radar" do avião, que impeça a identificação pelos inimigos.
 
O cockpit exclusivo do Gripen do Brasil, com um display panorâmico e mudanças internas pedidas pela FAB (Foto: Saab)
Projeto do cockpit exclusivo do Gripen a pedido do Brasil, com um display panorâmico (Foto: Saab)
 
"Introduzir o display panorâmico pedido pela FAB irá requerer mudanças na fuselagem e adaptações no sistema aviônico do avião e na interface entre o homem e a máquina. Nós não achamos que isso será difícil de resolver, mas irá solicitar mais trabalho do que se tívessemos o mesmo modelo de display nas versões do Gripen suecas e brasileiras", afirma o engenheiro da Saab em entrevista exclusiva ao G1.
A decisão de incluir o display panorâmico no novo avião ocorreu com o objetivo de promover o desenvolvimento da indústria nacional de defesa, "favorecendo a manutenção do ciclo de vida" do avião, informou a FAB, acrescentando que a Saab não relutou em aceitar a mudança com medo de atrasar o projeto. Segundo a Força Aérea Brasileira, o aumento do valor do contrato também se deve, além dos novos requisitos, à atualização de valores da proposta após cinco anos de tramitação.
Simulador do Gripen na Suécia (Foto: Saab/divulgação)

Simulador do Gripen na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
O trabalho geral de produção dos caças no Brasil será coordenado pela Embraer, e a montagem dos aviões, realizada na fábrica da empresa em Gavião Peixoto (SP). A Saab comprou 15% da empresa de engenharia Akaer, que receberá parte da transferência da tecnologia exigida pela FAB e investiu outros US$ 150 milhões em uma fábrica em parceria com o Grupo Inbra, em São Bernardo do Campo, onde serão produzidas pequenas peças metálicas e aeroestruturas.
Em uma conferência em Londres nesta semana, o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou que a FAB estuda adquirir um total de 108 caças para substituir a frota atual de aviões de combate.
A Suécia é o maior operador do Gripen no mundo, possuindo atualmente 100 unidades do modelo C (um posto) e D (dois postos, para treinamento), que serão trocadas por 60 aeronaves do modelo E, nenhum com o display panorâmico, afirma Bydén. Pilotos suecos ouvidos pelo G1 dizem que não confiam em um display único para voar e que, por isso, a decisão é manter o projeto antigo.
"Estamos acostumados com três visores. Se eu perder um, tenho os demais de backup. Eu não confiaria em um só", diz o coronel Michael Lundquist, comandante da escola sueca de formação dos pilotos de caça e que realizou missões com o Gripen no Mali e na Líbia.

"É um costume, vemos com mais naturalidade comandar o avião em três displays. Historicamente, pilotamos o Gripen assim e os pilotos, em geral, são resistentes a mudanças", acredita o chefe dos pilotos de teste do Gripen, Richard Ljunberg.
Jonas Jakobsson, outro piloto de teste da Saab, tem a mesma visão. "Acredito que seja questão de tradição. A Força Aérea sueca voa em Gripen com três displays desde 1997", acrescenta.
Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação)

Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
No Gripen atual e na versão do Gipen E da Suécia, o piloto tem na tela principal, ao meio, o mapa da região que sobrevoa, explica Ljunberg. Nela estão dados do GPS, altitude e também a localização de aeronaves amigas e inimigas. No monitor à esquerda, estão as informações dos sistemas de combate, eletrônicos e de auto-defesa. No da direita, são visíveis os dados recebidos pelos radares e sensores, como localização de aviões inimigos e aviões, dentre outros. Se o piloto perde um dos visores, ele pode pedir ao software que apresente os dados nos demais, afirma.
O engenheiro da Saab Bjorn Johansson, que já atuou como piloto de teste do Gripen, afirma, contudo, que os brasileiros não precisam ter medo de perder as informações. Segundo ele, o próprio painel WAD terá uma divisão interna que, caso metade dele se apague, a outra será mantida. "Eu acredito que, quando o wide display estiver pronto, os suecos também vão querer para seus caças. É como um brinquedo novo", brinca.
Linha de montagem do Gripen na fábrica da Saab em Linkoping (Foto: Saab/divulgação)

Linha de montagem do Gripen na fábrica da Saab em Linkoping (Foto: Saab/divulgação)
A escolha da gaúcha AEL para a produção do WAD ocorreu após uma concorrência realizada pela construtora sueca da qual participou também uma companhia norte-americana, diz o diretor da Saab no Brasil, Bengt Jáner. "Após o pedido da FAB, a Saab procurou eventuais fornecedoras no mercado, recomendando a escolha da AEL por trazer junto outras capacidades desejadas”, afirma ele.
Contrato
O contrato da FAB com a Saab prevê a compra de 28 Gripens do modelo E (com um assento) e 8 Gripen F (com dois assentos), que ainda são projetos e serão construídos de forma conjunta entre os dois países. A versão biposto será desenvolvida em parceria com a Embraer, pois o contrato exige transferência de tecnologia para que o Brasil possa aprender a fazer um avião. O primeiro avião só deve chegar ao Brasil em 2019, e o último, em 2024.
A Saab também atualizou o custo da hora de voo do Gripen do Brasil, antes estimado em US$ 4,7 mil e agora corrigido para "cerca de US$ 5 mil", segundo Bengt Jáner, diretor da Saab no Brasil. Na Suécia, a hora de voo da versão C, sem armamento, para a aula dos pilotos, é de cerca de 3,5 mil euros (US$ 4,4 mil), segundo o coronel Michael Lundquist.
Já no operacional, o valor da hora de voo de um Gripen hoje chega a 50 mil coroas suecas (US$ 6.745), afirma o comandante da Força Aérea sueca, o major-general Micael Bydén.  Cada unidade do Gripen, conforme o vice-presidente de Parcerias Industriais da Saab Aeronáutica, Jan Germundsson, custa cerca de US$ 100 milhões.
 
CEO da Saab, Hakan Buskne, diz que o preço do Gripen encareceu devido aos pedidos da FAB (Foto: Tahiane Stochero/G1)
CEO da Saab, Hakan Buskne (Foto: Tahiane
Stochero/G1)
Desde 1970, voavam nos céus brasileiros os caças franceses Mirage, cujo projeto é da década de 60 e podia atingir até 2.2 vezes a velocidade do som. As últimas unidades foram aposentadas em dezembro de 2013 e substituídas por F-5, que foram modernizados pela Embraer, mas possuem menor capacidade de reação que o antigo Mirage.
O novo Gripen terá ainda uma capacidade de armazenar combustível 50% superior à versão atual do jato com a mudança da posição do trem de pouso principal, o que permitirá alcançar distâncias de até 1.300 km, além de sistemas de alerta de aproximação de mísseis e um radar com antena de varredura eletrônica ativa (com procura automática em todos os ângulos).
Outro fator que interferiu na escolha do sueco em comparação com os demais concorrentes no processo FX-2, segundo a Aeronáutica, foi a facilidade de manutenção.
O contrato logístico assinado com a Saab terá duração de 5 anos, a partir do início da entrega da primeira aeronave operacional, e prevê suporte em todos os sistemas. O Brasil, de acordo com a FAB, também comprou "todas as peças necessárias para operação por 5 anos", além de dois simuladores completos, que serão instalados na base de Anápolis (Goiás), que formará um esquadrão para receber o avião.

http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/11/conheca-versao-personalizada-do-caca-sueco-que-o-brasil-comprou.html

Citar
FAB estuda ter um total de 108 novos caças para substituir frota atual
Força aérea diz, no entanto, que não há novo contrato de compra de aviões.
36 caças Gripen já foram comprados de suecos para substituir os Mirage.
Do G1 em São Paulo
Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação)
A Força Aérea Brasileira (FAB) estuda comprar 108 caças para a substituição da frota atual de aviões de combate. O brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou em uma conferência em Londres que prevê a substituição da frota de caças em três etapas entre 2019 e 2032, prazo calculado de acordo com a estimativa de vida útil da frota atual.
O jornal norte-americano "The Wall Street Journal" chegou a vincular que Crepaldi citou "ao menos 108 Gripen", mas a assessoria da força aérea diz que não há confirmação de que serão todos do modelo fabricado pela sueca Saab nem que já exista um novo contrato firmado para alcançar essa meta estipulada.

Atualmente, está em execução um contrato de aquisição de 36 caças da empresa sueca no valor de US$ 5,4 bilhões, o equivalente a R$ 13,9 bilhões. (Veja ao lado vídeo do teste de gravidade que piloto brasileiro fez para pilotar um Gripen)
O número apontado no estudo está próximo ao da frota de caças que a FAB conta hoje, com 53 modelos A-1 AMX (avião de ataque ar-superfície e reconhecimento) e 57 F-5EM Tiger (avião de caça multimissão). Os 36 Gripen que serão entregues a partir de 2019 vão substituir os caças Mirage que já pararam de voar, afirmou a assessoria de imprensa da FAB.
Segundo os militares, "o estudo é atualizado sistematicamente de acordo com a conjuntura" e pode ser que até chegar a hora de trocar os caças F-5 e A-1 pode surgir um novo modelo diferente do Gripen para ser adquirido. A FAB diz que o estudo é um "planejamento continuado de substituição", que acontece também com aviões de transporte e helicópteros, por exemplo.
Arte Gripen VALE ESTA (Foto: Editoria de Arte/G1)
O anúncio da assinatura do contrato entre Saab e governo brasileiro foi feito no último dia 27 de outubro. Foi assinado um contrato de cooperação industrial, que incluirá transferências de tecnologia à indústria brasileira nos próximos 10 anos.
O contrato inclui 28 aviões de apenas um assento e oito aeronaves de duas posições, para treinamento. Segundo a Aeronáutica, o contrato foi assinado no dia 24 de outubro, em Brasília, e envolve o treinamento de pilotos e mecânicos na Suécia.
O preço assinalado no contrato final é superior ao previsto em dezembro de 2013, quando o governo brasileiro escolheu o modelo sueco em uma disputa denominada "FX-2". Na época, a proposta apresentada pela Saab era considerada a mais barata entre as concorrentes e estava em US$ 4,5 bilhões. A entrega inicial prevista também era estipulada para 2018.
A Aeronáutica diz que o valor reajustado ocorre devido a novos parâmetros exigidos pelo Brasil e que o preço inicial era apenas uma previsão.
A disputa do "FX-2" incluía o caça Rafale da empresa francesa Dassault e o F/A-18 Super Hornet americano. Segundo a Aeronáutica, a assinatura do contrato, assinado antes do 2º turno das eleições presidenciais, só foi divulgado no último dia 27 devido à publicação do acordo no Diário Oficial da União.
O Brasil será, ao lado da Suécia, o primeiro país a utilizar a nova geração dos caças Gripen.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/11/fab-estuda-aquisicao-de-ate-108-cacas-para-substituir-frota-atual.html

Offline Diegojaf

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Re:Potência militar
« Resposta #1169 Online: 24 de Novembro de 2014, 21:45:37 »
Pior é saber que o dinheiro necessário pra modernizar nossas FFAA é dinheiro de pinga desse povo envolvido no petrolão.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1170 Online: 24 de Novembro de 2014, 21:56:45 »
Citar
[...]
Para ter uma ideia do que o display panorâmico representa, apenas um avião de combate no mundo, o norte-americano F-35 Lightning II, possui uma tela como a exigida pelo Brasil, e que será desenvolvida pela empresa AEL, do Rio Grande do Sul.
[...]

A partir do ano que vem (2015), também serão instalados nos F 22.


Citar
- o Helmet Mounted (HMD), um óculos acoplado ao capacete que serve também como monitor e a partir do qual o piloto pode atacar e reconhecer alvos

Estou curioso para saber quem fornecerá esta tecnologia.


Citar
- e uma saída para minimizar a "assinatura radar" do avião, que impeça a identificação pelos inimigos.
[...]

O problema não está apenas no tubo de exaustão. Está em todo o projeto, que vai da nacele até o estabilizador vertical. O Grippen não é um avião de tão baixa 'assinatura de radar' como os de 5a geração e sequer dos de 4,5.


Citar
A escolha da gaúcha AEL para a produção do WAD ocorreu após uma concorrência realizada pela construtora sueca da qual participou também uma companhia norte-americana, diz o diretor da Saab no Brasil, Bengt Jáner.
[...]

Ahhh tááááá...

Aqui ela já vai produzir e antes ela ia ter que desenvolver. Qual é o certo?

Possivelmente o primeiro, ou seja vamos ter que desenvolver a tecnologia.
Foto USGS

Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1171 Online: 04 de Fevereiro de 2015, 21:48:32 »
<a href="https://www.youtube.com/v/HlJ1u1GgaFs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/HlJ1u1GgaFs</a>

:oba:
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1172 Online: 05 de Fevereiro de 2015, 07:56:16 »
Só para complementar...
Citar
Primeiro voo do KC-390 realizado com sucesso pela Embraer

A Embraer realizou hoje, com sucesso, o primeiro voo do novo jato de transporte militar e reabastecimento em voo KC-390. Os pilotos de teste Mozart Louzada e Marcos Salgado de Oliveira Lima e os engenheiros de ensaios em voo Raphael Lima e Roberto Becker voaram a aeronave por 1 hora e 25 minutos, realizando avaliaçãode qualidades de voo e de desempenho.

"Este primeiro voo é um passo fundamental para cumprirmosa tarefa que nos foi confiada. O KC-390 é resultado de uma estreita cooperação com a Força Aérea Brasileira e conta com outros parceiros internacionais, representando provavelmente o maior desafio tecnológico que a Empresa já enfrentou em sua história. Estamos verdadeiramente realizados por atingir este importante marco", disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer.

 "O programa continua avançando conforme planejado e o KC-390 tem despertado o interesse de diversos países no mundo todo", disse Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. "Orgulhamo-nos por mais uma vez mantermos nossos compromissos no desenvolvimento desta aeronave que estabelecerá um novo padrão na categoria dos aviões de transporte militar tático."

 "O KC-390 será a espinha dorsal da aviação de transporte da Força Aérea Brasileira. Da Amazônia à Antártica, a frota de 28 aeronaves terá um papel fundamental para os mais diversos projetos do Estado brasileiro, da pesquisa científica à manutenção da soberania", disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, Comandante da Aeronáutica.

 Em seu voo inaugural, o KC-390 realizou manobras para avaliação das características de voo e executou uma variedade de testes de sistemas, tendo sido beneficiado por uma campanha avançada de simulações e de extensivos testes em solo. “O KC-390 se comportou de forma dócil e previsível”, disse o comandante Louzada. "O avançado sistema de comandos de voo fly-by-wire e os aviônicos de última geração facilitam a pilotagem e proporcionam um voo suave e preciso."

Entregas em 2016¹

O voo inaugural é o início da fase de testes dos dois protótipos, prevista para durar até o fim de 2016, quando começam as entregas. Em maio de 2014, a Força Aérea Brasileira assinou o pedido de aquisição de 28 aeronaves.

Na FAB, os KC-390 deverão cumprir todas as missões atualmente realizadas pelos C-130 Hércules, como transporte de tropas e de carga, lançamento de paraquedistas, busca e combate a incêndios.

Para isso, o avião deverá ser capaz de pousar em pistas sem asfalto e operar em ambientes que vão do frio da Antártica até o calor da Amazônia. O uso de turbinas a jato permitirá alcançar uma velocidade de até 870 km/h. Já o antecessor não passa dos 671 km/h.

O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, 3,45 metros de largura e 2,95 de altura. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semi-desmontadas. O blindado Guarani, por exemplo, cabe dentro do compartimento de carga do KC-390.

Também poderão ser levados 80 soldados equipados ou 64 paraquedistas em uma configuração de transporte de tropa  ou 74 macas mais uma equipe médica em uma configuração de Evacuação Aeromédica. O peso máximo para cargas é de 23 toneladas. Como reabastecedor, o KC-390 será capaz de transferir combustível em voo para aviões e helicópteros.

As 28 unidades para a FAB serão entregues ao longo de doze anos. Com valor total de R$ 7,2 bilhões, o contrato prevê o fornecimento de um pacote de suporte logístico, que inclui peças sobressalentes e manutenção.

Sobre o KC-390

O KC-390 é um projeto conjunto da Força Aérea Brasileira com a Embraer para desenvolver e produzir um avião de transporte militar tático e reabastecimento em voo que representa um avanço significativo em termos de tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira.

Trata-se de uma aeronave projetada para estabelecer novos padrões em sua categoria, com menor custo operacional e flexibilidade para executar uma ampla gama de missões: transporte e lançamento de cargas e tropas, reabastecimento aéreo, busca e resgate e combate a incêndios florestais, entre outras.

 No dia 20 de maio de 2014, a Embraer e a Força Aérea Brasileira assinaram o contratode produção em série para a entrega de 28 aeronaves KC-390 e suporte logístico inicial. Além da encomenda da Força Aérea Brasileira, existem atualmente intenções de compra de outros países, totalizando mais 32 aeronaves.

¹ com Agência Força Aérea

Offline André Luiz

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Re:Potência militar
« Resposta #1173 Online: 05 de Fevereiro de 2015, 19:20:36 »
Tao fazendo um mimimi por causa dos caminhões de bombeiros jogando água no avião na cerimonia de batismo   |(

Offline Barata Tenno

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Re:Potência militar
« Resposta #1174 Online: 05 de Fevereiro de 2015, 21:38:52 »
Tao fazendo um mimimi por causa dos caminhões de bombeiros jogando água no avião na cerimonia de batismo   |(

Mimimi? Água é um bem muito escasso ultimamente, se não pode lavar carro não pode batizar avião.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

 

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