Autor Tópico: Potência militar  (Lida 138628 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1200 Online: 08 de Maio de 2015, 09:29:49 »
Os F-16 nunca estiveram na short-list dos finalistas do programa FX.

F-15.  |(

O F-15 (ainda) é um caça interceptador pesado, atualmente no modelo E, nunca tendo feito parte da lista da FAB.

O avião estadunidense que participou da lista foi o F-18.

Foto USGS

Offline _Juca_

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Re:Potência militar
« Resposta #1201 Online: 08 de Maio de 2015, 09:31:20 »
Os F-16 nunca estiveram na short-list dos finalistas do programa FX.

F-15.  |(

O F-15 (ainda) é um caça interceptador pesado, atualmente no modelo E, nunca tendo feito parte da lista da FAB.

O avião estadunidense que participou da lista foi o F-18.



F-18  |( |(  Cacete, vcs entenderam...  :lol:

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1202 Online: 08 de Maio de 2015, 09:35:12 »
Os F-16 nunca estiveram na short-list dos finalistas do programa FX.

F-15.  |(

O F-15 (ainda) é um caça interceptador pesado, atualmente no modelo E, nunca tendo feito parte da lista da FAB.

O avião estadunidense que participou da lista foi o F-18.



F-18  |( |(  Cacete, vcs entenderam...  :lol:

 :histeria:

Offline Lorentz

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Re:Potência militar
« Resposta #1203 Online: 08 de Maio de 2015, 10:21:01 »
E, a não ser que o tenha feito na surdina, o contrato de financiamento do Gripen não foi assinado.
http://www.cavok.com.br/blog/gripen-ng-br-nova-data-limite-para-assinatura-do-contrato-2/

Bem, mais uma esperança. Mas, para mim, o Gripen ainda não desceu do telhado. :)

Não me surpreenderia se o negócio melar e o Brasil anunciar a compra dos F-16 na visita da Dilma pros EUA.

O mais provável seria voltar a querer comprar os Rafale da França, visto que o Lula estava maluco por eles.
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Offline André Luiz

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Re:Potência militar
« Resposta #1204 Online: 08 de Maio de 2015, 10:49:41 »
Houve comemorações na Lockheed Martin pelo eventual fracasso do KC 390.

Offline Derfel

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Re:Potência militar
« Resposta #1205 Online: 08 de Maio de 2015, 13:00:07 »
http://www.publico.pt/politica/noticia/embraer-executa-cobranca-coerciva-ao-governo-portugues-1694321

Citar
Embraer ameaça executar “cobrança coerciva” ao Governo português
NUNO SÁ LOURENÇO 03/05/2015 - 07:36
Brasileiros não querem distribuir dividendos nas OGMA. Em causa está um diferendo com o Ministério da Economia português sobre verbas no programa KC-390.
A situação caricata aconteceu no mesmo dia em que o vice-primeiro-ministro se passeava pelas OGMA, vangloriando-se de ter salvado uma das empresas da indústria de defesa portuguesas. No dia 6 de Abril, Paulo Portas compareceu “emocionado” em Alverca do Ribatejo para testemunhar os dez anos de sucesso da privatização das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA).

“Se tivesse sido o Estado a investir haveria sempre um bom motivo qualquer ligado às crises financeiras para que o Estado não conseguisse investir nesta empresa e esta empresa teria soçobrado”, discursou Portas ao lado dos presidentes da Embraer (accionista maioritário nas OGMA) e do embaixador do Brasil em Lisboa.

No entanto, nesse mesmo dia, os representantes portugueses do Estado português seriam surpreendidos por uma decisão do accionista maioritário nas OGMA. Durante a assembleia-geral, percebeu-se que a Embraer não queria os dividendos relativos a 2014 distribuídos pelos accionistas. Tendo uma participação de 65% na empresa, os brasileiros tinham toda a legitimidade e poder para o fazer, perante os 35% detidos pelo Estado português através da holding estatal Empordef. O argumento oficial utilizado para a decisão foi a necessidade de “investimento” a realizar na empresa. Nomeadamente para a aquisição de um novo sistema de pintura. Pouco depois viria a tornar-se óbvio para a parte portuguesa a verdadeira razão: a Embraer considerava-se credora de 9,5 milhões de dólares num processo que se arrasta há alguns meses.

A posição da Embraer nas OGMA foi, portanto, vista em Lisboa como o sinalizar do mal-estar brasileiro. Ou seja, uma espécie de “cobrança coerciva” ao Estado português à conta do citado “buraco” no programa dos KC-390. Desde o início de 2012 que a Embraer detém dois terços das acções das OGMA. Nesse ano, comprou os 30% que a europeia EADS detinha na empresa portuguesa.

Ao que o PÚBLICO apurou, o Estado português perde assim pouco mais de 500 mil euros com que contava. No ano passado, as OGMA registaram um resultado líquido de cerca de seis milhões de euros. A participação de 35% da Empordef nas OGMA garantia-lhe esse meio milhão de euros de mais-valias.

O inesperado da decisão levou a uma reunião na passada segunda-feira, dia 27, onde os representantes portugueses solicitaram à Embraer a “demonstração das necessidades e o destino” das verbas previstas inicialmente para a distribuição de dividendos. Ainda assim, o assunto não está ainda resolvido, tendo sido adiada a decisão para nova Assembleia Geral, marcada para a próxima quarta-feira, dia 6 de Maio.

É precisamente esse compasso de espera que permite ao Ministério da Defesa responder ao PÚBLICO de forma evasiva. Através do assessor do gabinete de José Pedro Aguiar-Branco, foi dito que o ministério “não tem conhecimento oficial dessa situação”.

Desde há meses que a empresa brasileira e o Ministério da Economia estão enredados num braço de ferro a propósito do programa KC-390 (o avião de transporte militar da Embraer que é parcialmente construído em Portugal). Portugal está envolvido no projecto do KC-390 através do CEiiA, Centro de Excelência para a Inovação e Indústria (desenvolvimento e testes) e das unidades da Embraer no país: as OGMA, em Alverca, e as fábricas de Évora (construção de componentes). O contrato inicial foi assinado em Dezembro de 2011, quando Álvaro Santos Pereira tutelava a pasta da Economia.

Os responsáveis brasileiros consideram-se credores de dinheiros públicos no âmbito do programa celebrado com o Estado português para desenvolvimento desse projecto. O contrato incluía 30 milhões de dólares de contribuições directas a que acresciam outros 9,5 milhões de financiamento indirecto a partir de verbas europeias do QREN. O problema está, ao que tudo indica, no facto dessa última parte ter ficado muito aquém do objectivo final de quase 10 milhões.

Questionado pelo PÚBLICO, Hervé Tilloy, o responsável pelas relações públicas da Embraer na Europa, afirmou: "Não confirmamos essa decisão." Sobre o KC390, Tilloy disse apenas que o processo "está a fazer o seu progresso, como planeado". E acrescentou que não há "nenhum problema" entre a Embraer e o Estado português.

A Embraer considera que existe um compromisso português de fazer chegar esse financiamento. A parte portuguesa, através do ministério da Economia, argumenta que assumira apenas a intenção de fazer “diligências” para o conseguir, sem garantia de resultado satisfatório.


Offline Moro

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Re:Potência militar
« Resposta #1206 Online: 08 de Maio de 2015, 21:23:46 »
...

Eu não vejo perigo nos nosso vizinhos. O PIB do ABCD paulista é maior que de todos os países da América do Sul juntos.

...

Cuma??
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline Cientista

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Re:Potência militar
« Resposta #1207 Online: 09 de Maio de 2015, 03:39:17 »
Sou pacifista mas acho que o Brasil tinha que desenvolver a bomba atômica.

Mas eu posso estar muito errado. Ai a Argentina também vai achar que precisa... pode ser uma lambança...

Eu não vejo perigo nos nosso vizinhos. O PIB do ABCD paulista é maior que de todos os países da América do Sul juntos.

O perigo está mais ao norte. O risco é dos yankees internacionalizarem a Amazônia, e aí esses 30 bilhões em aviõezinhos não vão ajudar em nada.
Putz...  Aqui, sim, QUASE uma concordância que encontro. Sou favorável ao desenvolvimento do artefato e arsenal, mas não sou "pacifista" (nem vejo o significado disso nos que "se dizem"). E não simplesmente pelo "motivo" por ti apresentado. Também é preciso meio de introduzir em terreno inimigo, o que é vantagem como projeto, tanto quanto, sempre com ganhos colaterais esperáveis.

Pouquíssima concordância. Mas...  alguma coisinha já é...       hahahahahahahaha...

Offline Pedro Reis

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Re:Potência militar
« Resposta #1208 Online: 09 de Maio de 2015, 06:58:54 »
...

Eu não vejo perigo nos nosso vizinhos. O PIB do ABCD paulista é maior que de todos os países da América do Sul juntos.

...

Cuma??

Tem razão Bahadur. Não chega a tanto.

Mas o PIB do Brasil, segundo dados do FMI é quase metade do PIB da América do Sul, e o PIB de São Paulo maior que o PIB de qualquer dos nossos vizinhos.

http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2014/02/weodata/weorept.aspx?sy=2015&ey=2015&ssd=1&sort=country&ds=.&br=1&pr1.x=71&pr1.y=10&c=336%2C213%2C218%2C223%2C228%2C288%2C233%2C293%2C248%2C366%2C298%2C299&s=PPPGDP%2CPPPPC&grp=0&a=

O PIB da Argentina não chega nem a 1/3 do nosso.

Offline Pedro Reis

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Re:Potência militar
« Resposta #1209 Online: 09 de Maio de 2015, 07:01:53 »
Sou pacifista mas acho que o Brasil tinha que desenvolver a bomba atômica.

Mas eu posso estar muito errado. Ai a Argentina também vai achar que precisa... pode ser uma lambança...

Eu não vejo perigo nos nosso vizinhos. O PIB do ABCD paulista é maior que de todos os países da América do Sul juntos.

O perigo está mais ao norte. O risco é dos yankees internacionalizarem a Amazônia, e aí esses 30 bilhões em aviõezinhos não vão ajudar em nada.
Putz...  Aqui, sim, QUASE uma concordância que encontro. Sou favorável ao desenvolvimento do artefato e arsenal, mas não sou "pacifista" (nem vejo o significado disso nos que "se dizem"). E não simplesmente pelo "motivo" por ti apresentado. Também é preciso meio de introduzir em terreno inimigo, o que é vantagem como projeto, tanto quanto, sempre com ganhos colaterais esperáveis.

Pouquíssima concordância. Mas...  alguma coisinha já é...       hahahahahahahaha...

O projeto aero-espacial brasileiro segue ( seguia ) paralelo e independente do projeto militar-nuclear. Mas foi várias vezes sabotado, inclusive com aquele "acidente" terrível depois do arrendamento da base de Alcântara.

Offline Geotecton

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Re:Potência militar
« Resposta #1210 Online: 09 de Maio de 2015, 09:15:18 »
Sou pacifista mas acho que o Brasil tinha que desenvolver a bomba atômica.

Mas eu posso estar muito errado. Ai a Argentina também vai achar que precisa... pode ser uma lambança...

Eu não vejo perigo nos nosso vizinhos. O PIB do ABCD paulista é maior que de todos os países da América do Sul juntos.

O perigo está mais ao norte. O risco é dos yankees internacionalizarem a Amazônia, e aí esses 30 bilhões em aviõezinhos não vão ajudar em nada.
Putz...  Aqui, sim, QUASE uma concordância que encontro. Sou favorável ao desenvolvimento do artefato e arsenal, mas não sou "pacifista" (nem vejo o significado disso nos que "se dizem"). E não simplesmente pelo "motivo" por ti apresentado. Também é preciso meio de introduzir em terreno inimigo, o que é vantagem como projeto, tanto quanto, sempre com ganhos colaterais esperáveis.

Pouquíssima concordância. Mas...  alguma coisinha já é...       hahahahahahahaha...

O projeto aero-espacial brasileiro segue ( seguia ) paralelo e independente do projeto militar-nuclear. Mas foi várias vezes sabotado, inclusive com aquele "acidente" terrível depois do arrendamento da base de Alcântara.

Então, para você, o acidente foi sabotagem?
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Re:Potência militar
« Resposta #1211 Online: 09 de Maio de 2015, 13:38:59 »

O projeto aero-espacial brasileiro segue ( seguia ) paralelo e independente do projeto militar-nuclear. Mas foi várias vezes sabotado, inclusive com aquele "acidente" terrível depois do arrendamento da base de Alcântara.

Segue?

Offline Jack Carver

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Re:Potência militar
« Resposta #1212 Online: 09 de Maio de 2015, 18:09:10 »
Carta aberta do DefesaNet ao ministro da
Fazenda Joaquim Levy


Senhor ministro Joaquim Vieira Ferreira Levy,

Enviamos esta carta ao Engenheiro Naval,que na sua carreira tem assumido a postos relevantes nas áreas de finanças.

Como profissional ativo do setor financeiro, acostumou-se com este mundo frio dos números  e foco nos resultados financeiros, políticas essas que o Ministério da Fazenda se pauta hoje para sanear o Estado brasileiro, atuando como nos antigos tempos do Fundo Monetário Internacional (FMI), pode estar lhe atrofiando o conceito de uma nação soberana.

É sobre isso que vamos tratar neste documento público, senhor Levy. A desestruturação, no primeiro momento, com as sucessivas “pedalas” feitas pelo governo no cumprimento do acordado com as empresas.  Agora passa para o desmonte promovido por sua pasta nos setores de Defesa e Aeroespacial. Assemelha-se  com a frieza e crueza com que um a um os projetos de defesa e tecnologia nos anos 80, foram solapados na indústria brasileira e que mergulhou os setores de tecnologia desse país em sua Idade Média, numa Era das Trevas!

A perda da empresa ELETROMETAL causou um dano irreparável na área de siderurgia e metalurgia até hoje não recomposto.

As políticas implantadas agora reproduzem o espectro daquele trágico momento. Ao Sistema Financeiro e Público proteções imensas em garantias.

Enquanto isso nossa indústria se despedaça e o que restará será  entregue à ferocidade dos cães famintos: dos empréstimos, às taxas de mercado e ao calote. Essa tríade maldita, gêmea siamesa do mitológico Cérbero, que guardava as portas do inferno impedindo quem estava no local de sair.

Depois de uma comemorada PEC da Defesa,  da Estratégia Nacional da Defesa (END), quando deslumbrou-se o ressurgimento com o vigor necessário da indústria de materiais de defesa, aeronáutica e espacial e um período de prosperidade, com rearranjos empresariais altamente produtivos e atrativos para parcerias internacionais, numa verdadeira ‘Renascença Florentina” que esse segmento não via desde os anos 80, quando teve início da aniquilação da emergente indústria de defesa e aeroespacial brasileira.

Ministro Levy,  de todos os grandes países em extensão territorial somos o que mais carece de aporte contínuos de recursos e de uma vasta recuperação de nosso poder de dissuasão, seja qual for a situação. Veja pelos investimentos no BRICS em relação aos países de grandes fronteiras, como Rússia, China e Índia. Investíamos o equivalente a 1,5% do PIB contra 2,5%  dos outros países. Apesar de pouco relacionados aos outros, havia investimentos, mesmo que fossem para cobrir um imenso abismo de décadas como setor à míngua. Agora voltamos para o cenário sem horizonte, numa situação terrível e paralisante para o setor.

Sua área de formação a indústria naval e agora também a do petróleo correm enormes riscos atuais e no seu futuro.

Quem gera empregos,  alimenta as famílias que formam essa imensa nação, é a indústria, e quem alimentará os nossos filhos e netos no futuro é a indústria de tecnologia. Não gere instabilidade ministro, gere segurança, pois só assim o país poderá produzir e crescer!

Na semana que passou ocorreram grandes comemorações na sede da Lockheed Martin, empresa que produz as aeronaves de transporte  Hercules C130. Viram, o seu futuro competidor próximo de jogar a toalha no ringue, antes mesmo de começar o primeiro assalto.

O próprio governo admite que  deu o calote de 500 milhões de reais no projeto e a EMBRAER está com sérios problemas na continuidade deste projeto.  O mais ambicioso na história da indústria da aeronáutica brasileira  São mais de 1.000 engenheiros e 10.000 técnicos envolvidos no projeto KC-390.

Quanto aos helicópteros, senhor Ministro Levy, a empresa HELIBRAS luta para salvar empregos de engenharia, próximos da dilapidação dentro de monstruoso calote dado nos créditos da empresa pelo governo.

Quanto aos submarinos, pelo que levantamos são quase 2 Bilhões em calote.


Muitos cantos de sereia, belas e formosas, soam  nos seus ouvidos neste momento. Porém, suas melodias sinalizam a dor e o descrédito das futuras gerações neste país de criar e evoluir.

Não podemos deixar o Brasil à mercê do folclore que num país pacifico não há necessidade de investir em defesa. Só uma defesa forte garante a paz, senhor ministro, inclusive a própria soberania. Que se faça o ajuste fiscal necessário, mas com prudência e visão estratégica, não um economicismo, que leve ao calote e a destruição de nosso poder de resistência em um mundo em profunda crise e ávido por recursos naturais, os quais temos de sobra.

E não destrua o futuro de nossos filhos e netos. Isso é de uma irresponsabilidade que beira ao crime de lesa pátria !

O Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI) divulgou há um ano, os seus registros de WORLD MILITARY EXPENDITURE, 2013. DefesaNet apresentou os pontos relevantes do estudo do SIPRI. Ele foi analisado com a devida e cuidadosa atenção pois começa a mostrar definições importantes nas principais nações que investem em Defesa no Mundo.

 O estudo compilou os dados de 172 países que mostraram um gasto mundial em Defesa de U$ 1,747 trilhão de Dólares, uma queda de 1,9 % comparado com 2012. (Link Matéria )

Os países do BRICS, com exceção da África do Sul, todos estão a frente do Brasil.  Na América latina, Colômbia (+13%), Honduras (+22%) e Paraguai (+33%), vêm expandindo significativamente seus orçamentos militares. Segundo o SIPRI, os gastos militares na região registraram um crescimento real (descontada a inflação) de 2,2% em 2013 e de 61% nos últimos dez anos .
Definitivamente, ministro Levy, o calote na indústria e recessão não ajudará o Brasil a se recuperar e muito menos se posicionar com uma potência emergente. Estamos sim voltando aos tempos do garrote do FMI, agora internado nas entranhas de Brasília e do governo federal.

Não considere o silêncio disciplinado dos militares e obsequioso das entidades de classe como endosso à esta política.

O Campo de Pistóia ruge, pois não foi para isso, que lutaram e venceram há 70 anos.
 
DefesaNet
Brasília DF, 07 Maio 2015
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1213 Online: 10 de Maio de 2015, 07:07:33 »
Carta aberta do DefesaNet ao ministro da
Fazenda Joaquim Levy


Senhor ministro Joaquim Vieira Ferreira Levy,

Enviamos esta carta ao Engenheiro Naval,que na sua carreira tem assumido a postos relevantes nas áreas de finanças.




Os brasileiros são obrigados a sustentar um Estado ineficiente e corrupto que se apropria de 40% da renda nacional (tributaçao+financiamento do deficit publico anual),  os brasileiros já estão com a corda no pescoço de tantos impostos, os brasileiros estão vendo a inflação subir e seu poder de compra cair, os brasileiros já estão vendo o desemprego aumentar, o Brasil está com o risco de perder o grau de investimento (e isso levaria a um aumento ainda maior na taxa de juros, o que agravaria ainda mais os problemas econômicos atuais),  e com tudo isso o cara tá preocupado com programa de aviãozinho e de submarino ?


É brincadeira uma coisa dessas.


 :no:



« Última modificação: 10 de Maio de 2015, 08:54:45 por JJ »

Offline Diegojaf

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Re:Potência militar
« Resposta #1214 Online: 10 de Maio de 2015, 09:01:35 »
"Aviãozinho e submarino"?

Tá certo...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Skorpios

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Re:Potência militar
« Resposta #1215 Online: 10 de Maio de 2015, 12:35:37 »
s brasileiros são obrigados a sustentar um Estado ineficiente e corrupto que se apropria de 40% da renda nacional (tributaçao+financiamento do deficit publico anual),  os brasileiros já estão com a corda no pescoço de tantos impostos, os brasileiros estão vendo a inflação subir e seu poder de compra cair, os brasileiros já estão vendo o desemprego aumentar, o Brasil está com o risco de perder o grau de investimento (e isso levaria a um aumento ainda maior na taxa de juros, o que agravaria ainda mais os problemas econômicos atuais),  e com tudo isso o cara tá preocupado com programa de aviãozinho e de submarino ?


É brincadeira uma coisa dessas.


 :no:

 :susto:

Offline Cientista

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Re:Potência militar
« Resposta #1216 Online: 11 de Maio de 2015, 02:32:11 »
Sou pacifista mas acho que o Brasil tinha que desenvolver a bomba atômica.

Mas eu posso estar muito errado. Ai a Argentina também vai achar que precisa... pode ser uma lambança...

Eu não vejo perigo nos nosso vizinhos. O PIB do ABCD paulista é maior que de todos os países da América do Sul juntos.

O perigo está mais ao norte. O risco é dos yankees internacionalizarem a Amazônia, e aí esses 30 bilhões em aviõezinhos não vão ajudar em nada.
Putz...  Aqui, sim, QUASE uma concordância que encontro. Sou favorável ao desenvolvimento do artefato e arsenal, mas não sou "pacifista" (nem vejo o significado disso nos que "se dizem"). E não simplesmente pelo "motivo" por ti apresentado. Também é preciso meio de introduzir em terreno inimigo, o que é vantagem como projeto, tanto quanto, sempre com ganhos colaterais esperáveis.

Pouquíssima concordância. Mas...  alguma coisinha já é...       hahahahahahahaha...

O projeto aero-espacial brasileiro segue ( seguia ) paralelo e independente do projeto militar-nuclear. Mas foi várias vezes sabotado, inclusive com aquele " acidente " terrível depois do arrendamento da base de Alcântara.
Mais teorias de conspiração? Conte mais aí que o povo gosta! O "depois do arrendamento" sugere alguma relação?...  Indicaria suspeitos?...  Vamos lá!

Isso dá o que imaginar...   para imaginadores profissionais!: quais seriam as consequências de "seguidas sabotagens" e "acidentes" com um projeto nuclear de finalidade bélica?! Naquele "acidente" já foram uns vinte de uma preciosa nata...  Talvez seja melhor desistir de mesmo pensar na bomba...   É para rir ou para chorar?   Vou esperar para saber.

Offline JJ

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Re:Potência militar
« Resposta #1217 Online: 11 de Maio de 2015, 11:45:52 »
"Aviãozinho e submarino"?

Tá certo...


O programa do  KC-390 e de submarinos tem sua importância em termos de capacidade de defesa e traz benefícios de aprimoramento tecnológico,  o problema é que o governo está sem recursos financeiros.  Como resolver isso ? 

A grande questão é : o que deve ser cortado para equilibrar as contas do governo ?



Offline SnowRaptor

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Re:Potência militar
« Resposta #1218 Online: 11 de Maio de 2015, 11:57:56 »
A grande questão é : o que deve ser cortado para equilibrar as contas do governo ?

Uns 12 ministérios, uns 150 deputados, uns 10 mil cargos comissionados, uns 10 esquemas de compra de votos congressistas e a cabeça de quem quer construir shopping no congresso.
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Dr. Manhattan

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Re:Potência militar
« Resposta #1219 Online: 11 de Maio de 2015, 12:06:52 »
"Aviãozinho e submarino"?

Tá certo...


O programa do  KC-390 e de submarinos tem sua importância em termos de capacidade de defesa e traz benefícios de aprimoramento tecnológico,  o problema é que o governo está sem recursos financeiros.  Como resolver isso ? 

A grande questão é : o que deve ser cortado para equilibrar as contas do governo ?




Cortes são medidas pontuais. Fora a perda com a corrupção, que não é trivial, a receita para se resolver essa questão já é bem conhecida, mas esbarra na resistência dos políticos, do governo e de setores da sociedade: Reformas previdenciária, fiscal, trabalhista e política. O governo arrecada muito e gasta mal. Gasta mal por causa de vícios acumulados ao longo do tempo e que exigiriam um governo com força política e, principalmente coragem para encarar. Além disso, não existem mecanismos claros (exceto pela Lei da Responsabilidade Fiscal, que foi burlada pelo atual governo) para fiscalizar e exigir bom senso nos gastos. O que aconteceu no passado recente não é diferente do caso de uma família que vive endividada e gastando acima dos seus meios, que de repente recebe uma herança (o boom dos commodities, no nosso caso). Daí eles resolvem reformar a casa, comprar móveis novos, trocam de carro, fazem viagens... até que o dinheiro da herança acaba. Daí volta a realidade do aperto.
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline Lorentz

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Re:Potência militar
« Resposta #1220 Online: 11 de Maio de 2015, 13:57:38 »
A grande questão é : o que deve ser cortado para equilibrar as contas do governo ?

Uns 12 ministérios, uns 150 deputados, uns 10 mil cargos comissionados, uns 10 esquemas de compra de votos congressistas e a cabeça de quem quer construir shopping no congresso.

Geraria muito desemprego.
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Offline Jack Carver

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Re:Potência militar
« Resposta #1221 Online: 11 de Maio de 2015, 14:01:31 »
O projeto aero-espacial brasileiro segue ( seguia ) paralelo e independente do projeto militar-nuclear. Mas foi várias vezes sabotado, inclusive com aquele "acidente" terrível depois do arrendamento da base de Alcântara.
Eu ouvi pessoalmente essa versão, numa conversa informal com alunos, de um militar aposentado(hoje professor tecnólogo) que na época trabalhou na base de Alcântara. Mas, sabe como é...
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

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Offline Lorentz

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Re:Potência militar
« Resposta #1223 Online: 11 de Maio de 2015, 14:07:16 »
O projeto aero-espacial brasileiro segue ( seguia ) paralelo e independente do projeto militar-nuclear. Mas foi várias vezes sabotado, inclusive com aquele "acidente" terrível depois do arrendamento da base de Alcântara.
Eu ouvi pessoalmente essa versão, numa conversa informal com alunos, de um militar aposentado(hoje professor tecnólogo) que na época trabalhou na base de Alcântara. Mas, sabe como é...

Militar aumentando a importância das coisas.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Lorentz

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Re:Potência militar
« Resposta #1224 Online: 11 de Maio de 2015, 14:07:57 »
Por pouco não mataram nosso astronauto.

Que foi trocado pelos americanos pelo ET de Varginha.
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