Enquete

Qual é o seu candidato para 2010

Dilma Rousseff (PT)
21 (29.2%)
José Serra (PSDB)
36 (50%)
Branco
0 (0%)
Nulo
15 (20.8%)

Votos Totais: 69

enquete encerrada: 31 de Outubro de 2010, 22:54:13

Autor Tópico: Eleições 2010  (Lida 209303 vezes)

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Offline Fabrício

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2725 Online: 18 de Outubro de 2010, 08:23:11 »
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Agora, em relação às privatizações, elas SEMPRE FIZERAM parte do programa do PSDB, mas, sinceramene, não sei como está o programa agora.

Finalmente um bom motivo pra votar no Serra...
"Deus prefere os ateus"

Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2726 Online: 18 de Outubro de 2010, 09:09:10 »
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Agora, em relação às privatizações, elas SEMPRE FIZERAM parte do programa do PSDB, mas, sinceramene, não sei como está o programa agora.

Finalmente um bom motivo pra votar no Serra...


De fato, arrecadar 100 bi em privatizações e aumentar em 30 pontos a dívida pública... A mágica do dinheiro virar pó.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2727 Online: 18 de Outubro de 2010, 10:28:01 »
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http://correiodobrasil.com.br/serra-quando-governador-pagou-r-34-milhoes-a-editora-da-revista-veja/182153/

Serra, quando governador, pagou R$ 34 milhões à editora da revista Veja
O jornalista Altamiro Borges realizou minuciosa pesquisa junto aos editais publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e divulgou o resultado, nesta terça-feira, após descobrir indícios de um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril. A liberação dos recursos ficou gravada no histórico do Diário Oficial do Estado:

■ DO (Diário Oficial do Estado de São Paulo) de 23 de outubro de 2007. Fundação Victor Civita. Assinatura da revista Nova Escola, destinada às escolas da rede estadual. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 408.600,00. Data da assinatura: 27/09/2007. No seu despacho, a diretora de projetos especial da secretaria declara ‘inexigível licitação, pois se trata de renovação de 18.160 assinaturas da revista Nova Escola’.

■ DO de 29 de março de 2008. Editora Abril. Aquisição de 6.000 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 2.142.000,00. Data da assinatura: 14/03/2008.

■ DO de 23 de abril de 2008. Editora Abril. Aquisição de 415.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 30 dias. Valor: R$ 2.437.918,00. Data da assinatura: 15/04/2008.

■ DO de 12 de agosto de 2008. Editora Abril. Aquisição de 5.155 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 365 dias. Valor: R$ 1.840.335,00. Data da assinatura: 23/07/2008.

■ DO de 22 de outubro de 2008. Editora Abril. Impressão, manuseio e acabamento de 2 edições do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 4.363.425,00. Data da assinatura: 08/09/2008.

■ DO de 25 de outubro de 2008. Fundação Victor Civita. Aquisição de 220.000 assinaturas da revista Nova Escola. Prazo: 300 dias. Valor: R$ 3.740.000,00. Data da assinatura: 01/10/2008.

■ DO de 11 de fevereiro de 2009. Editora Abril. Aquisição de 430.000 exemplares do Guia do Estudante. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 2.498.838,00. Data da assinatura: 05/02/2009.

■ DO de 17 de abril de 2009. Editora Abril. Aquisição de 25.702 assinaturas da revista Recreio. Prazo: 608 dias. Valor: R$ 12.963.060,72. Data da assinatura: 09/04/2009.

■ DO de 20 de maio de 2009. Editora Abril. Aquisição de 5.449 assinaturas da revista Veja. Prazo: 364 dias. Valor: R$ 1.167.175,80. Data da assinatura: 18/05/2009.

■ DO de 16 de junho de 2009. Editora Abril. Aquisição de 540.000 exemplares do Guia do Estudante e de 25.000 exemplares da publicação Atualidades – Revista do Professor. Prazo: 45 dias. Valor: R$ 3.143.120,00. Data da assinatura: 10/06/2009.

Negócio milionário

Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas de Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 ao longo de um ano. O Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil  para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.

A compra das assinaturas representa cerca de 25% da tiragem declarada da revista Nova Escola e injetou R$ 3,7 milhões aos cofres do empresário Victor Civita. Mas este não é o único caso de privilégio ao Grupo Abril. O tucano Serra também apresentou proposta curricular que obriga a inclusão no ensino médio de aulas baseadas nas edições encalhadas do Guia do Estudante, outra publicação do grupo.

Se alguém souber como uma publicação sem fins lucrativos vai deixar o empresário Victor Civita mais rico me avisem.

Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2728 Online: 18 de Outubro de 2010, 10:34:59 »


Se alguém souber como uma publicação sem fins lucrativos vai deixar o empresário Victor Civita mais rico me avisem.

É...!!!  Bastante isento esse negócio... ::)

Offline SnowRaptor

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2729 Online: 18 de Outubro de 2010, 10:40:17 »
Elabore, Juca.
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2730 Online: 18 de Outubro de 2010, 10:52:14 »
Lembrando que o ministério público solicitou cópia dos contratos da Carta Capital com o governo e o que obteve foi um pedido de recurso contra a solicitação, ganha pela Carta Capital, inclusive... Quem não deve...

Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2731 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:18:51 »
Citar
http://correiodobrasil.com.br/serra-quando-governador-pagou-r-34-milhoes-a-editora-da-revista-veja/182153/
[...]
Serra, quando governador, pagou R$ 34 milhões à editora da revista Veja

O jornalista Altamiro Borges realizou minuciosa pesquisa junto aos editais publicados no Diário Oficial do Estado de São Paulo e divulgou o resultado, nesta terça-feira, após descobrir indícios de um autêntico “mensalão” pago pelo tucanato ao Grupo Abril. A liberação dos recursos ficou gravada no histórico do Diário Oficial do Estado:
[...]
Somente com as aquisições de quatro publicações “pedagógicas” e mais as assinaturas de Veja, o governo tucano de José Serra transferiu, dos cofres públicos para as contas do Grupo Civita, R$ 34.704.472,52 ao longo de um ano. O Ministério Público Estadual já acolheu representação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e abriu o inquérito civil  para apurar irregularidades no contrato firmado entre o governo paulista e a Editora Abril na compra de 220 mil assinaturas da revista Nova Escola.
[...]

A compra era necessária? Se a resposta for "sim", então;

Era preciso ser por meio de edital e pregão público? Se a resposta for "sim", então;

Ela foi feita conforme a lei?  Se a resposta for "sim", então;

Ela já foi auditada e as contas aprovadas? Se a resposta for "sim" então acabou a questão, a não ser que se apresente indícios de um conluio entre todas as partes envolvidas.

E se não for este o caso, então temos mais uma campanha de desinformação e contra-propaganda de um jornalista petista nesta eleição. Aliás o trecho destacado em negrito é sintomático.
« Última modificação: 18 de Outubro de 2010, 11:23:35 por Geotecton »
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Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2732 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:28:49 »
Elabore, Juca.

Compra sem licitação do maior propagandista do Serra e maior opositor do PT. Onde o grupo Abril conseguirá um contrato de 34 milhões sem concorrência?

Offline SnowRaptor

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2733 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:30:44 »
Existem outras publicações similares?
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
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Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2734 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:32:10 »
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Agora, em relação às privatizações, elas SEMPRE FIZERAM parte do programa do PSDB, mas, sinceramene, não sei como está o programa agora.

Finalmente um bom motivo pra votar no Serra...


De fato, arrecadar 100 bi em privatizações e aumentar em 30 pontos a dívida pública... A mágica do dinheiro virar pó.

Não se faça de desentendido _Juca_, pois boa parte do dinheiro arrecadado se desintegrou no ano em que o "risco Brasil" chegou a 42 pontos por causa do extremo temor e incerteza dos investidores sobre quais seriam os rumos da economia caso o Lula vencesse o pleito de 2002.

E o ponto mais crucial não foi o dinheiro arrecadado com as privatizações e sim a liberação de despesas associadas à manutenção daqueles setores econômicos sob a tutela do Estado e, tão importante quanto, a tremenda ampliação no acesso da população àqueles serviços com a consequente arrecadação de impostos para os três níveis administrativos do Estado brasileiro.
« Última modificação: 18 de Outubro de 2010, 11:42:23 por Geotecton »
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Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2735 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:41:52 »
Existem outras publicações similares?

Sim, para todas elas há outras similares.

Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2736 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:45:20 »
Existem outras publicações similares?

Sim, para todas elas há outras similares.

Com exceção da revista Veja, cite quais são as demais publicações similares.

P.S.

Aqui não é ironia e sim desconhecimento da minha parte.
« Última modificação: 18 de Outubro de 2010, 11:51:12 por Geotecton »
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Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2737 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:48:17 »
Com exceção da revista Veja, cite quais são as demais publicações similares.

Carta Capital? :twisted:
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Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2738 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:49:11 »
E já que estamos em uma campanha de plena e saudável moralização das relações entre o poder público e a iniciativa privada, os petistas podiam informar os seguintes valores gastos com propaganda:

a) Com a Carta Capital.

b) De todos os ministérios, empresas públicas e de capital misto, em cada veículo de comunicação ao longo dos últimos 8 anos e também os números respectivos do governo de FHC para que possamos acompanhar a evolução das despesas.

Estou particularmente curioso sobre este conjunto de dados.
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Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2739 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:53:18 »
Em um dos debates para governador aqui da Bahia o candidato do DEM, Paulo Souto, acusou o candidato do PT, Jaques Wagner, a gastar mais com propaganda do que com segurança. Ele não respondeu....

Vou ver se acho fontes e posto mais tarde.
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Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2740 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:56:34 »
Em um dos debates para governador aqui da Bahia o candidato do DEM, Paulo Souto, acusou o candidato do PT, Jaques Wagner, a gastar mais com propaganda do que com segurança. Ele não respondeu....

Vou ver se acho fontes e posto mais tarde.

Todos os partidos de esquerda aprenderam com Lênin sobre a utilidade da propaganda e da contra-propaganda no controle de massas.
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Offline Unknown

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2741 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:58:26 »
Aliados de Lula ficam divididos no segundo turno

Enquanto o PR do Rio mantém suspense sobre a posição no segundo turno da eleição presidencial, outros partidos da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acentuaram as divisões internas, com novas adesões à campanha do tucano José Serra.

Com um pé em cada canoa, PMDB, PP e PTB deixam as portas abertas para se aproximarem do futuro governo, seja ele do PT ou do PSDB. No Rio Grande do Sul, os peemedebistas, depois da neutralidade do primeiro turno, indicaram o voto em Serra e se associam a grupos dissidentes como os liderados pelos ex-governadores Orestes Quércia em São Paulo, Jarbas Vasconcelos em Pernambuco e Luiz Henrique em Santa Catarina.

'No caso do Rio Grande do Sul, é natural a aliança do PMDB com o PSDB. A neutralidade do primeiro turno foi feita em favor de Michel Temer (presidente do PMDB e candidato a vice de Dilma Rousseff). Michel cortou uma parte da nossa ponte com o PSDB. Reduziu de seis pistas para cinco, mas não foi desfeita. É normal que o PMDB seja chamado para conversar e isto vale para a vitória de Dilma ou de Serra', diz o deputado serrista Eliseu Padilha (PMDB-RS).

O PP tem 22 diretórios favoráveis a Dilma Rousseff, também apoiada pelo presidente nacional da legenda, Francisco Dornelles (RJ). No Paraná, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, no entanto, a legenda está com o presidenciável tucano.

'O PP não está desunido, está livre', define Dornelles, lembrando que a posição oficial do partido, decidida em convenção, foi de não se coligar a nenhuma candidatura. 'O problema todo é fazer eleição nacional coincidente com as eleições locais', afirma o senador. Dornelles tem certeza de que, independentemente do vencedor da disputa presidencial, 'a bancada estará unida de 2011 em diante'.

O PTB é outro partido com aliados dos dois lados. Depois de aprovar em convenção apoio a José Serra, apesar de líderes regionais como os senadores Fernando Collor (AL) e Gim Argello (DF) estarem com Dilma desde o primeiro turno, o presidente do partido, Roberto Jefferson (RJ), rompeu com Serra, anunciou o voto em Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) em 3 de outubro e foi voto vencido na decisão da legenda de manter a coligação com os tucanos.

Seja Serra ou Dilma o futuro presidente, Jefferson aposta no diálogo com o PTB.'O senador Gim Argello é o relator do Orçamento de 2011. É claro que o presidente eleito vai ter que conversar com ele, seja quem for', diz.

http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/artigo.aspx?cp-documentid=25986649

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Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2742 Online: 18 de Outubro de 2010, 11:59:24 »
Citar
(...) Na administração petista da Bahia, o governador Jaques Wagner gastou R$ 108,5 milhões com propaganda, a um custo de R$ 7,71 para cada baiano. O petista investiu em segurança pública R$ 26,6 milhões, um quarto do que gastou com divulgação.


http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2010/05/25/Alo_Bahia/pe/Wagner_gasta_com_propaganda_mais_.shtml



Citar
“ Na administração petista da Bahia, o governador Jaques Wagner gastou R$ 108,5 milhões com propaganda, a um custo de R$ 7,71 para cada baiano. O petista investiu em segurança pública R$ 26,6 milhões, um quarto do que gastou com divulgação”.

http://pelegrini.org/politica/3863


*No google tem ainda muitas outras fontes entre jornais, revistas, etc.
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Offline Dodo

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2743 Online: 18 de Outubro de 2010, 12:07:52 »
Desculpem meter o bedelho nessa situação aí pessoal, mas periódicos, revistas e propaganda são situações bem peculiares e uma verdadeira dor de cabeça dependendo das circunstâncias.

Não sei se vocês já tiveram o desprazer de adquirir coisas obedecendo a lei 8666/93 (a Lei das Licitações), o link abaixo ilustra alguns aspectos legais sobre os contratos entre as editoras e o poder público (seja o partido que for que o estiver representando):

http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=12236

Resumindo: o PSDB pode ter usado um meio LEGAL de pagar um "mensalão" para os Civita? Sim, mas isso, PELO QUE PARECE, não configura um crime. (Levando-se em conta as informações que vocês deram aqui)
O PT pode ter achado um meio LEGAL de pagar "mensalão" para a carta Capital? Sim, mas isso, PELO QUE PARECE, não configura um crime. (Levando-se em conta as informações que vocês deram aqui)

Evidência anedótica:

Quando é feito uma licitação ou pregão e o material que vem é uma porcaria, temos que ficar com ele pois o mesmo obedece (ou assim afirma) as configurações e especificações do edital, e uma tentativa de se ficar com a marca/modelo/fornecedor melhor, mas que não foi classificado em primeiro lugar por causa do preço, é capaz de trazer mais dor de cabeça do que ficar com a porcaria.
 :?


Você é único, assim como todos os outros.
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Re: Eleições 2010
« Resposta #2744 Online: 18 de Outubro de 2010, 12:09:04 »
Apesar dos oito anos de governo Lula, a educação ainda continua muito precária, já que o foco deste governo foi os programas de transferência direta de renda.

Curiosamente, o populacho ignorante, que hoje não passa mais fome, pode eleger Serra, em virtude desse pensamento medieval popular sobre religião, aborto e afins.

Que coisa hein?! :hehe:
O Lula deve pensar que o povão é muito ingrato com ele...

Offline Unknown

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2745 Online: 18 de Outubro de 2010, 12:18:16 »
PV e Marina anunciam neutralidade no segundo turno

Terceira colocada no primeiro turno da eleição presidencial, senadora verde critica PT e PSDB ao anunciar sua decisão

O Partido Verde decidiu na tarde deste domingo que ficará neutro no segundo turno da eleição presidencial. A decisão foi tomada em convenção da sigla realizada em São Paulo. Dos cerca de 92 delegados presentes com direito a voto, apenas quatro se manifestaram contra a neutralidade, em favor do apoio a um dos dois candidatos.

Terceira colocada no primeiro turno da eleição, a senadora Marina Silva (PV-AC) manifestou-se lendo uma carta aberta direcionada aos candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Marina disse que optou por esse caminho em “respeito ao povo brasileiro” e fez duras críticas à forma como os dois presidenciáveis tem encaminhado as discussões políticas nesse segundo turno:

“É irônico que dois partidos como PT e PSDB, que foram criados como contraponto a dualidade de MDB e Arena, hoje tenham se deixado capturar pela armadilha do passado. Paradoxalmente, PT e PSDB hoje são fiadores do conservadorismo remitente, que atropelam ideais e utopias”, disse a senadora.

Marina também criticou o discurso religioso dos dois partidos na campanha e disse que não se pode usar a fé como “perversão da política”. “É a atitude de vocês, mais que o resultado das urnas, que pode melhorar o modo de fazer política no Brasil”, declarou ela, citando os dois candidatos à presidência da República.

A carta elogia a biografia de Dilma e Serra, mas também pontua a falta de compromisso do PT e do PSDB com debate de propostas, voltando a criticar com dureza as "alianças incoerentes" dos dois partidos neste segundo turno. "Arma-se o eterno embate e na armadilha das alianãs, prende-se a sociedade brasileira, constrangida a ser apenas torcida, quando deveria ser protagonista, ao optar por pacotes políticos", destacou a senadora.

Apoios regionais

Apesar de já terem se declarado favoráveis à Serra e Dilma, respectivamente, os deputados Fernando Gabeira e Zequinha Sarney também preferiram a indepedência do partido para preservar as alianças regionais da sigla. Com a decisão de hoje, os filiados da legenda poderão subir no palanque dos dois presidenciáveis, mas não poderão usar bandeiras ou símbolo do partido, sob condição até de serem punidos com a desfiliação.

Leia a íntegra da carta que Marina Silva enviará a Dilma e Serra

O PV também decidiu que as lideranças nacionais e executivas, como o presidente nacional e seu vice, José Luiz Penna e Alfredo Sirkis, não poderão abrir o voto deles. O entendimento é que a manifestação poderia confundir o eleitor. Assim como eles, os presidentes regionais da sigla no Rio, São Paulo e Minas também não poderão manifestar apoio público para presidência da República.

Desagravos

Embora a posição de neutralidade tenha sido quase unânime na convenção, o professor José Eli da Veiga, da Unicamp, um dos mais importantes acadêmicos que ajudou a construir o plano de governo de Marina deixou o local contrariado. Ele concordou com a posição de neutralidade, mas se disse favorável a uma "objeção de consciência", onde o partido declararia voto nulo ou a abstenção nas eleições.

O acadêmico considera um "enorme retrocesso" o atual debate eleitoral baseado em convicções religiosas e diz que a independência não dá contra da gravidade do problema que o Brasil enfrenta e se isenta de uma posição de fato contrária ao atual momento político.

"A carta da Marina é boa, mas tem o equívoco enorme. Tudo que ela diz lá são argumentos mais que necessário para fazermos um apelo para a objeção de consciência, não pela independência, que sugere que a decisão do eleitor seja pelo candidato mais simpático. O momento do Brasil é grave e tenho a impressão que o PV não percebeu isso", avaliou Veiga.

2014

A posição de neutralidade do PV foi tida por alguns representantes do partido como o primeiro passo para a candidatura de Marina em 2014. Embora a senadora tenha negado que tenha qualquer intenção nesse momento de se candidatar novamente, nos discursos os aliados da senadora já começaram a trilhar o caminho para a futura candidatura.

A pastora Valnice Milhomens, da Assembléia de Deus, justificou a posição de neutralidade da seguinte forma: "Pender para direita ou para a esquerda é interromper o caminho que precisa ser palmilhado rumo a 2014, com Marina presidente", discursou.

Da mesma forma, o candidato derrotado ao Senado por São Paulo, Ricardo Young, disse que Marina é a única liderança política nacional após o fim do governo Lula. "Marina Silva é a única alternativa viável de poder nesse momento. Aécio Neves (PSDB-MG), Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou Eduardo Campos (PSB-PE) são fenômenos regionais e comprometidos com esse modelo que está aí. O desafio do PV agora é maturar essa liderança para chegar em 2014 como verdadeiro partido de participação popular", afirmou Young.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/pv+e+marina+anunciam+neutralidade+no+segundo+turno/n1237804924234.html

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Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2746 Online: 18 de Outubro de 2010, 13:17:16 »
Marina também criticou o discurso religioso dos dois partidos na campanha e disse que não se pode usar a fé como “perversão da política”. “É a atitude de vocês, mais que o resultado das urnas, que pode melhorar o modo de fazer política no Brasil”, declarou ela, citando os dois candidatos à presidência da República.

Puxa, uma evangélica pentecostal como a Marina disse uma coisa dessas?
E a atéia Dilma está lambendo os religiosos?

Que coisa não ::)
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Offline uiliníli

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« Resposta #2747 Online: 18 de Outubro de 2010, 13:28:22 »
Debate não teve lance com potencial para virar votos

Dilma Rousseff e José Serra tonaram-se candidatos-parafusos. Com as ideias espanadas, rodam a esmo em torno dos mesmos assuntos. O debate deste domingo foi menos encrespado que o anterior.

Recolheram-se os punhos. Bom. Abortou-se a agenda religiosa. Ótimo. O diabo é que o tempo de sobra foi usado em rodopios ao redor do mesmo. As teses foram expostas em profundidade que pode ser atravessada por uma formiga de joelhos.

Antes de trocar o enredo em miúdos, a conclusão: As câmeras não testemunharam nenhum escorregão. O debate serviu mais para consolidar a preferência do eleitor do que para virar votos. Nesse sentido, foi mais últil a Dilma, à frente nas pesquisas.

Num olhar microscópico, Serra lidou melhor com o português. As frases de Dilma soaram enleadas. No último bloco, sua confusão brigou com o relógio. A pupila de Lula ajudaria a si mesma se banisse dos lábios a expressão “no que se refere a...”. Repetiu-a três dezenas de vezes.

De resto, a esperteza de Dilma, por repetitiva, começa a engolir a dona. Serra parece antecipar-lhe os lances. Livra-se das armadilhas com mais naturalidade. Para grudar no rival um pouco mais de FHC, Dilma puxou-o para a arena das privatizações.

Uma, duas, três, quatro vezes. Diferentemente do que ocorria no primeiro turno, Serra perdeu a vergonha de defender FHC. Disse que a campanha de Dilma “mente o tempo todo”. A privatização é a “principal mentira”.

Recordou que, sob Lula, a Petrobras concedeu mais jazidas petrolíferas à exploração privado do que na era FHC. “Se concessão é privatização, fizeram mais”. Remartelou declarações elogiosas que o atual presidente do PT, José Eduardo Dutra, fizera ao modelo de concessões.

No festival do mesmo, Serra repetiu que Antonio Palocci, hoje mandachuva da campanha petista, elogiou a política econômica de FHC. De resto, repisou a tecla de que a própria Dilma elogiara o processo que levou ao martelo as estatais telefônicas.

Como Dilma insistisse no tema, Serra disse, pela enésima vez, que não vai privatizar, mas reestatizar as estatais, hoje rateadas entre sindicalistas e políticos.

Sempre que o debate enveredou para temas específicos, Dilma esfregou na face de Serra mazelas de São Paulo. Educação? Os índices do Estado são “constrangedores” e os professores são tratados no “cacetete”.

Saúde? Serra negou-se a participar dos convênios do Samu (programa de ambulâncias), onerando os municípios. Segurança pública? “Quero ajudar a livrar São Paulo do PCC”. Drogas? O povo de São Paulo conhece a cracolândia.

A certa altura, Serra disse que a antagonista parecia candidata ao governo paulista, não à Presidência. Esgrimiu indicadores que distinguem São Paulo de outros Estados. Foi à jugular ao recordar que, em São Paulo, PT é freguês de caderneta do PSDB.

Perdeu “a eleição atual, a anterior, a anterior da anterior e a anterior da anterior da anterior”. Dilma contra-atacou de FHC. Contrapôs aos 5 milhões de empregos criados na era tucana as quase 15 milhões de carteiras assinadas sob Lula.

Perguntou a Serra se concordava com frase atribuída a um ex-ministro do Trabalho de FHC, que teria ”criado no Brasil a categoria dos ininpregáveis”. Referia-se a Edward Amadeo, que, ao assumir a pasta, em maio de 1996, dissera que o problema do trabalhador não era de emprego, mas de “empregabilidade”.

Serra tratou o comentário pelo nome correto: “Bobagem”. Disse que a injeção de FHC no debate não ajuda a iluminar o futuro. Insinuou que Lula serviu-se de tudo o que o PT rejeitara: as privatizações, a Lei de Responsabilidade Fiscal e, sobretudo, o Plano Real.

“A inflação chegava a 20% ao mês”, disse. Depois, foi à canela: “Tenho apoio de dois ex-presidentes, Itamar Franco e Fernando Henrique. Eles fizeram o Real. Dilma tem o Collor e o Sarney. A população pode julgar”.

Os escândalos só entraram no debate por meio das jornalistas escaladas para arguir os candidatos. A Serra perguntou-se sobre Paulo Preto, o homem da mala de R$ 4 milhões. A Dilma, sobre Erenice Guerra, a braço-direito dos parentes e do lobby.

Serra escorregou. Disse que afirmara desconhecer o ex-direitor da Dersa porque não sabia do “apelido racista”. Disse que ninguém jamais o informou a cerca de sumiço de verbas eleitorais –nem quem doou nem quem arrecadou. Absteve-se de comentar a nomeação de uma filha de Paulo Preto, que assinou.

Dilma reconheceu, pela primeira vez, que Erenice “errou”. Disse que vê os malfeitos com “indignação”. Afirmou que é contra o nepotismo e o tráfico de influência. E declarou que a PF está no caso, algo diferenciaria o governo atual do anterior.

Para fustigar Serra, Dilma recordou que Paulo Preto frequenta a Operação Castelo de Areia como beneficiário de propinas na principal obra viária de São Paulo: o Rodoanel. E não há, disse, vestígio de providência que o governo paulista tenha adotado.

Os candidatos têm pela frente pelo menos mais dois debates. Ou reciclam o discurso ou se arriscam a perder a (pouca) audiência. Na bica da eleição, não fica bem tratar o superficial como profundo.

Qualquer eleitor com dois neurônios sabe: 1) Que a gestão FHC não foi um governo-pastelão. 2) Que Lula deu o salto social impulsionado pelo colchão de estabilidade que o antecessor fabricara. Trocou a roupa de cama sem atear fogo na casa.

É hora de se concentrar em 1º de janeiro de 2011. Concorrem Dilma e Serra, não suas sombras. O superficial já não pode ser vendido como profundo, o aparente como latente. O excesso de espuma desrespeita o eleitor.

Escrito por Josias de Souza às 00h14


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Re: Eleições 2010
« Resposta #2748 Online: 18 de Outubro de 2010, 14:05:47 »
Elabore, Juca.

Compra sem licitação do maior propagandista do Serra e maior opositor do PT. Onde o grupo Abril conseguirá um contrato de 34 milhões sem concorrência?

Veja que em primero lugar, não foi em um ano, como o autor tenta passar.

Em segundo lugar, só teve um caso de compra sem licitação e, inclusive, a lei permite isso em vários casos.

Offline Luiz F.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #2749 Online: 18 de Outubro de 2010, 14:06:57 »
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As teses foram expostas em profundidade que pode ser atravessada por uma formiga de joelhos.


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