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Qual é o seu candidato para 2010

Dilma Rousseff (PT)
21 (29.2%)
José Serra (PSDB)
36 (50%)
Branco
0 (0%)
Nulo
15 (20.8%)

Votos Totais: 69

enquete encerrada: 31 de Outubro de 2010, 22:54:13

Autor Tópico: Eleições 2010  (Lida 209205 vezes)

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Offline Lua

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Re: Eleições 2010
« Resposta #275 Online: 09 de Março de 2010, 09:57:33 »
Acho que essa indecisão do PSDB pode acabar trazendo grandes prejuízos eleitoreiros a longo prazo. Nenhum eleitor da direita sabe quem será o candidato, políticos da direita não sabem quem será - o que os impede de levar ao povo o conhecimento de quem é o 'fulano'. Enquanto isso, Dilma só cresce. O que o PSDB julga ser uma picuinha interna normal pode custar as eleições desse ano...  :?
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Re: Eleições 2010
« Resposta #276 Online: 09 de Março de 2010, 10:00:22 »
Citar
Disse que naqueles anos faltou energia por problema de geração e que as pessoas "não podiam abrir um supermercado, uma lojinha, construir um shopping ou uma fábrica".
Sim, porque ficou muito tempo sem chover, problema que só não aconteceu com o Lula por sorte.
Não só isso: por muito tempo o investimento em geração de energia elétrica foi baixo, e qualquer Estado que queira crescer precisa investir na área, o que estava ocorrendo muito timidamente na época. Some-se a isso, o fato de que durante a greve da Petrobras em 95 que o governo começou a incentivar a substituição de equipamentos a gás por equipamentos elétricos. Com isso o consumo de energia elétrica cresceu mais que as projeções, e por isso que em 2001 chegou-se ao ponto onde os reservatórios atingiram níveis tão baixos. Mesmo com pouca chuva, se os investimentos tivessem continuado e o consumo não tivesse crescido tanto a partir de 95, a coisa não teria sido tão feia em 2001.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #277 Online: 09 de Março de 2010, 10:10:48 »
Acho que essa indecisão do PSDB pode acabar trazendo grandes prejuízos eleitoreiros a longo prazo. Nenhum eleitor da direita sabe quem será o candidato, políticos da direita não sabem quem será - o que os impede de levar ao povo o conhecimento de quem é o 'fulano'. Enquanto isso, Dilma só cresce. O que o PSDB julga ser uma picuinha interna normal pode custar as eleições desse ano...  :?

No Brasil não existe direita. O PSDB é parecido com o PT, só que mais centrista, com poucas diferenças.

No fundo são todos PMDB...

Existem alguns partidos nanicos de esquerda que visivelmente seguem um programa ideológico, o resto é só maracutaia da conveniência política.
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Re: Eleições 2010
« Resposta #278 Online: 09 de Março de 2010, 10:22:15 »
Será que o Serra vai desistir mesmo?



Se ficar o bicho pega se correr o bicho come, nunca esse ditado serviu tão bem. Se sair pra disputar a presidência estará correndo um sério risco de perder tudo, não só a presidência, mas também o governo de São Paulo e Minas de quebra. Se ficar, fatura SP, mas perde o respeito do partido e daqueles que votariam nele, mas pelos menos ainda estaria a frente de SP e, futuramente, poderia mexer seus pauzinhos para, ou mudar de partido ou mudar o partido.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #279 Online: 09 de Março de 2010, 10:35:37 »
Acho que essa indecisão do PSDB pode acabar trazendo grandes prejuízos eleitoreiros a longo prazo. Nenhum eleitor da direita sabe quem será o candidato, políticos da direita não sabem quem será - o que os impede de levar ao povo o conhecimento de quem é o 'fulano'. Enquanto isso, Dilma só cresce. O que o PSDB julga ser uma picuinha interna normal pode custar as eleições desse ano...  :?

No Brasil não existe direita. O PSDB é parecido com o PT, só que mais centrista, com poucas diferenças.

No fundo são todos PMDB...

Existem alguns partidos nanicos de esquerda que visivelmente seguem um programa ideológico, o resto é só maracutaia da conveniência política.

Concordo. O PSDB apesar de centrista, está hoje mais para direita justamente por suas alianças com o DEM,  o PT, é de esquerda moderada, mas está mais para o centro pela sua aliança com o PMDB, José Alencar e Meirelles.

Vale lembrar que no primeiro ano do governo FHC, o próprio convidou o PT para fazer parte do governo, recusado de pronto, o que jogou o PSDB na mão da direita de vez e o PT como principal rival. Esse fato se fosse aceito teria mudado totalmente o panorama político de hoje. Quem sabe quem seria presidente hoje, Roseana Sarney, Garotinho, Renan Calheiros...

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Re: Eleições 2010
« Resposta #280 Online: 12 de Março de 2010, 09:22:01 »
Corregedor quer multa a Lula e Dilma por propaganda

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Felix Fischer, defendeu hoje, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sejam punidos com pagamento de multa de R$ 5 mil cada um por propaganda eleitoral antecipada. O problema, segundo ele, ocorreu num evento no município mineiro de Araçuaí, em janeiro deste ano.

Sete ministros do TSE, incluindo Felix Fischer, julgam um recurso dos partidos de oposição - PSDB, DEM e PPS - contra decisão de um ministro auxiliar do TSE que rejeitou o pedido deles para que Lula e Dilma fossem punidos com pagamento dos custos da viagem ou, alternativamente, com multa de R$ 25 mil, que é o valor máximo previsto na Lei das Eleições para quem faz propaganda antecipada.

O placar do julgamento está 3 a 1, favorável a Lula e Dilma. Hoje, depois do voto de Felix Fischer, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Fernando Gonçalves. Fischer afirmou que é um fato notório que a ministra é candidata à sucessão de Lula. Ele observou que, no discurso, Lula afirmou que faria a sua sucessão.

De acordo com o ministro, o discurso foi além da simples atividade de governo. Segundo ele, o discurso teria tentado passar para às pessoas a ideia de que a vitória do candidato governista é mais favorável aos eleitores. Fischer defendeu a multa de R$ 5 mil porque o público que assistiu ao discurso era restrito.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=23625833

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Re: Eleições 2010
« Resposta #281 Online: 12 de Março de 2010, 10:37:54 »
Ouvindo a entrevista com o Ciro Gomes na CBN. Muito bem-humorado e fazendo colocações bem inteligentes.

Parece uma terceira via interessante. Aguardemos.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #282 Online: 12 de Março de 2010, 15:03:56 »
O problema do Ciro é que não sei muito o que esperar dele. Que ele é inteligente eu não duvido, mas até aí o Maluf também é e isso não me faz votar nele nem a pau.
Por exemplo, não sei se o Ciro pretende manter a austeridade fiscal e a atual política econômica. Provavelmente irá dizer que sim pois viu que esse discurso já caiu no gosto das pessoas, mas eu uma situação politamente mais complicada eu não duvido que isso seja um pouco sacrificado em prol da "estabilidade política". Sem contar as mentirolas que ele gosta de contar de vez em quando e que foram a principal arma do Serra em 2002.
Citar
Serra decide lançar candidatura depois da Semana Santa

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), planeja deixar o posto no fim do mês em cerimônia sóbria e sem grande alarde. Mas essa será apenas a mudança burocrática no Palácio dos Bandeirantes, para atender à formalidade da chamada "desincompatibilização". O verdadeiro lançamento da candidatura de Serra ao Planalto será realizado depois da Semana Santa - até para fugir do dia 29 de março, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua candidata à Presidência, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), lançam, com pompa, circunstância e barulho, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.

Depois de amargar quatro meses de espera pelo anúncio que não veio, a cúpula do PSDB não quer dividir a cena nem a mídia com o PT. Ao contrário, a ideia é esticar o lançamento em mais de uma etapa, para potencializar o ganho político do ingresso do governador na corrida presidencial e compensar o desgaste, virando a página dos protestos por tamanha demora.

Serão duas solenidades: em São Paulo, a despedida do governo e o anúncio da candidatura de Geraldo Alckmin a governador; e o lançamento nacional em grande estilo, com aliados e tucanos de todo o Brasil reunidos em Brasília, para mostrar unidade do partido em torno do candidato.

Até lá a direção do PSDB vai costurando as alianças nos Estados e tentando contornar a agonia de aliados de peso como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que esta semana desistiu da reunião que ele mesmo havia pedido a Serra. Inconformado com decisão de arrastar por mais três semanas o anúncio oficial da candidatura, Jarbas chegou a divulgar uma nota na quarta-feira para dizer que não quer conversa até lá. "Pretendo vincular minha eventual candidatura (a governador de Pernambuco) à dele, mas dispenso a audiência. Vou esperar."

As articulações Brasil afora continuam porque o PSDB trabalha para ampliar a aliança nacional e assim potencializar o efeito político do lançamento. Além da presença de todos os candidatos que vão garantir bons palanques a Serra nos Estados, o tucanato quer mostrar que a festa não é particular, mas da aliança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=23628291
Pelo visto ele vai esticar o mandato o máximo possível para inaugurar as obras, mas no ritmo em que a coisa anda acho que não vai dar. O Rodoanel e a Jacu-Pêssego não devem ficar prontos por causa das chuvas e pelo que vejo da linha amarela do metrô, também acho que não fica pronta até o dia 27 de março. Provavelmente tentarão inaugurar o Rodoanel da Régis até a Anchieta, deixando o trecho de Mauá para quando a Jacu-Pêssego ficar pronta.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #283 Online: 12 de Março de 2010, 15:12:41 »
Eu também não confio muito em Ciro (não que eu confie muito em qualquer político, mas isso chega a ser chavão). Só sei que entre Dilma e Serra eu nem apareço para votar.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #284 Online: 12 de Março de 2010, 15:37:29 »
Não fala apenas sobre essa eleição, mas é algo interessante a se considerar.

Citar
Capital globalizado desfigura programas políticos mundo afora pelo seu potencial desestabilizador

Campanha nos palanques é ficção pura ao não expor as questões que permeiam o que o candidato pode fazer

Em toda campanha eleitoral há um substrato de interesses mais ou menos acentuados, normalmente dissimulados sob a capa de propostas econômicas, que define a alma do governo eleito. Nas eleições mais recentes, prevaleceram os interesses dos mercados financeiros.

Essa é uma constatação, não uma crítica. O perfil do novo governo é uma obra em construção tanto quanto tais movimentos à sombra.

Uns, para resguardar as posições conquistadas e, havendo espaço, ampliá-las. Aí está o mundo financeiro. Outros, para abrir cabeças de ponte sobre essa hegemonia. A indústria é o grande articulador dessa frente. O candidato flutua entre tais interesses, assim como os partidos, movimentos sociais, em última instância, o eleitor.

O candidato tem os seus próprios interesses. Só não sabe o campo de manobra que terá depois de eleito para implantá-los. A noção de “governabilidade” combinada com os mercados antecede a outra, mais visível, com os partidos que vão lhe dar cobertura no Congresso.

A preocupação do PT antes e depois da eleição de 2002 para tornar o governo Lula palatável aos “mercados”, não só à banca, que é uma peça apenas, ainda que importante, do tabuleiro onde se disputa o comando do poder real, foi dramática. O receio era ganhar e depois não conseguir governar, se houvesse tumulto financeiro. A taxa do câmbio, na véspera da eleição, chegou a bater em incríveis R$ 4.

Primeiro, existiu a Carta aos Brasileiros, com a qual Lula rompeu com a tese programática antimercado do PT. Depois de eleito, houve uma corrida nervosa à procura de um nome ao agrado dos financistas para dirigir o Banco Central. Até chegar ao de Henrique Meirelles, os emissários de Lula ouviram quatro negativas.

No intervalo desses eventos, decidiu-se que Antonio Palocci seria mais talhado para ser czar da economia que Aloizio Mercadante, até então a cara pública do PT para todos os assuntos econômicos.

O mundo real desfigura programas políticos em todo o mundo, e não só nas eleições brasileiras. O capital financeiro globalizado é um dado desestabilizador. Barack Obama perdeu a plataforma reformista com a qual se elegeu antes da posse, mudando às pressas tudo o que anunciara para revigorar os EUA, com o colapso de Wall Street.

Meirelles como hedge

Aqui, nenhum dos candidatos passará pelo que Lula passou em 2002. O estigma que o levava a ser visto com desconfiança pelos mercados foi superado, o que espera repassar a Dilma Rousseff.

O destino de Meirelles faz parte da equação de governabilidade de um hipotético governo Dilma. Confiança é como ativo cotado no mercado futuro.

Com Meirelles por perto, o mercado estaria “hedgeado”, conforme o jargão dos financistas quando contratam proteção para os valores aplicados.

Se houver algo mais, um sinal de “modernização” cambial como Meirelles tem falado ou do que propõe a coalizão entre grupos do mundo financeiro liderada pela BM&FBovespa, fazer de São Paulo uma espécie de Wall Street latina, ai as cotações de Lula e Dilma nos mercados futuros irão às alturas.

Seria a “bolha” petista, tal como existiu a bolha das hipotecas nos EUA. Ou a das commodities.

A indústria desconfia

A indústria ainda não tem posição sobre a criação no país de um centro financeiro global, conhecido por projeto Ômega. Na terça-feira, a idéia foi apresentada na Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) pelo Boston Consulting Group, consultoria contratada pelas entidades do setor financeiro para assessorá-las.

No geral, o receio é que a conversibilidade do real que vem atada à iniciativa possa ser precipitada, infringindo danos à indústria ao implicar a valorização cambial. Prioridade, para ela, é remover os obstáculos à expansão do financiamento de longo prazo, suprido por fontes voluntárias.

Hoje, o investimento só conta mesmo com o BNDES, cujo funding está no limite, e emissões externas de dívida.

Choque de prioridades

As intenções da indústria e do setor financeiro em princípio não são colidentes. Mas as prioridades podem ser, e elas envolvem, em qualquer cenário, ajustes na macroeconomia pelo futuro governo.

O governador José Serra, pré-candidato do PSDB, é mais explícito que Dilma. Para ele, uma receita de crise mistura câmbio apreciado e déficit externo. Com Lula, a questão nunca foi bem resolvida. O ministro Guido Mantega e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, têm o mesmo receio, não compartilhado por Meirelles.

Dilma parece inclinar-se pelo modelo menos aberto. O que um ou outro faria uma vez eleito resultará desse choque de interesses na economia.

Os mordomos do poder

A campanha vista dos palanques, neste sentido, é ficção pura ao não expor as questões substantivas que permeiam o que o candidato pode fazer de fato. Um “governo permanente”, resultado de choques entre os interesses econômicos, de partidos e da burocracia, está à espera do vencedor em Brasília, como mordomo do poder.

Na economia, o país que perdeu autonomia de formulação se tornou “refém”, segundo Martin Wolf, articulista do Financial Times, das tendências “sociopatas” do setor financeiro.

No Brasil, tais tendências são mais manifestadas pelo fisiologismo dos partidos e descolamento da burocracia. Mas é na economia que se define o caráter do governo. Espera-se dos candidatos mais transparência a esse respeito.

http://cidadebiz.oi.com.br/paginas/51001_52000/51684-1.html

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Offline Gaúcho

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Re: Eleições 2010
« Resposta #285 Online: 12 de Março de 2010, 17:41:29 »
Eu também não confio muito em Ciro (não que eu confie muito em qualquer político, mas isso chega a ser chavão). Só sei que entre Dilma e Serra eu nem apareço para votar.

Você tera sempre a Marina :D
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Offline Andre

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Re: Eleições 2010
« Resposta #286 Online: 13 de Março de 2010, 12:23:10 »
Citar
O Partido Social Liberal (PSL) é um partido político brasileiro. Tem como presidente nacional Luciano Caldas Bivar, e seu número eleitoral é 17.[1]  Obteve registro definitivo em 2 de junho de 1998  e desde então vem disputando as eleições. Sua ideologia é o social-liberalismo, defendendo uma menor participação do Estado na economia, mas com o direcionamento total dos recursos arrecadados pelo Estado para a saúde, a educação e a segurança. Uma de suas bandeiras é a criação do Imposto Único Federal, eliminando os demais tributos da União.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Social_Liberal
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Diegojaf

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Re: Eleições 2010
« Resposta #287 Online: 13 de Março de 2010, 13:42:40 »
Não querendo prever o resultado dessas eleições mas já prevendo, PSDB vai levar uma surra por causa dessa inabilidade em decidir o candidato e lançá-lo de maneira adequada.

A Dilma andando com o Lula de lá pra cá (e ainda dizem que isso não é eleição antecipada) vai disparar assim que o povão colocar na cabeça que ela é a candidata do Lula...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Unknown

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Re: Eleições 2010
« Resposta #288 Online: 16 de Março de 2010, 18:04:18 »
Dilma pode acompanhar Lula em eventos até junho, diz advogado-geral da União

A partir de 3 de abril, quando já terá deixado o governo para se candidatar à Presidência da República, e até junho, prazo para o registro de candidaturas às eleições de outubro, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, poderá participar de qualquer evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a partir de junho essa participação estará vedada. A informação foi dada nesta terça-feira pelo advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Lucena Adams.


Mas, se Lula quiser participar de eventos públicos exclusivos de campanha eleitoral, caberá ao partido arcar com as despesas. Porém, nada impede que o presidente vá a um evento oficial como presidente e, depois, no período de folga, participe de comícios, explicou o advogado-geral, após a apresentação oficial da Cartilha de Condutas Vedadas aos Agentes Públicos Federais nas Eleições de 2010, em reunião no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

“O presidente acompanhará todo esse processo de orientação. Agora, como todo agente público, não lhe é negado o direito de cidadania, que é o direito de apoiar candidatos. Ele vai poder realizar suas atividades públicas e não há impedimento de que fora desse espaço de atuação possa participar de campanha. Ele participa desses eventos não como presidente, mas como Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou.

Adams minimizou o fato de o presidente Lula ter feito declarações irônicas em relação ao governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência. "Essas alfinetadas é a imprensa que está dando", disse. Na sexta-feira, Lula ironizou o fato de o tucano ter participado do anúncio da construção de uma ponte entre Santos e Guarujá e aparecido em fotos ao lado da maquete da obra do litoral paulista. "Tem gente inaugurando até maquete", disse Lula. Serra respondeu que importante é obra com "começo, meio e fim".

Cartilha

A cartilha tem 38 páginas e foi elaborada com base em normas previstas na legislação. De acordo com informações da Advocacia-Geral da União (AGU), o guia de conduta para 2010 começa definindo o agente público para fins eleitorais, desde o presidente da República, governadores, senadores e deputados até prestadores de serviços, passando pelos servidores titulares de cargos públicos ou empregados.

Entre as condutas estão a proibição a candidatos de participar de inaugurações de obras públicas nos três meses anteriores às eleições, ou seja, a partir de 3 de julho. Também nesse período é proibida a contratação, com recursos públicos, de shows artísticos para a inauguração de obras e serviços públicos.

Há também a proibição da distribuição gratuita de bens, valores e benefícios, tais como cestas básicas e materiais de construção. Essa regra vale para todo o ano eleitoral e fica suspensa no caso de calamidade pública, estado de emergência e de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária.

No período de seis meses antes da eleição não é permitido dar aumento de salário aos servidores públicos maior do que a perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano eleitoral.

O uso de bens materiais e serviços públicos em favor de campanhas e candidatos também é disciplinado. Em todos os anos e, sobretudo no eleitoral, é proibido usar, por exemplo, imóveis e ceder servidor público para comitês de campanha durante o horário de expediente.

Adams diz que entre os bens públicos que não podem ser usados para fazer campanha estão incluídos computadores e celulares públicos.

Penalidades

As penalidades incluem a cassação do registro da candidatura ou do diploma de eleito, como no caso da participação dos candidatos em inaugurações, e a aplicação de multas que vão de R$ 5.320,50 a R$ 106.410,00.

De acordo com o caso, a multa é aplicada ao agente responsável, ao partido político, às coligações e aos candidatos beneficiados, sendo ainda possível as sanções de caráter constitucional, administrativo e disciplinar.

Para não deixar dúvidas sobre quem deverá observar as regras, a cartilha define, logo no início, quem é considerado agente público. “Assim, os agentes públicos da administração federal devem ter cautela para que seus atos não estejam de alguma forma interferindo na isonomia necessária entre os candidatos ou violando a moralidade e a legitimidade das eleições”, diz o texto de apresentação da publicação.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/16/agu+dilma+pode+acompanhar+lula+em+eventos+ate+junho+9429771.html

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Offline Fernando Silva

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Re: Eleições 2010
« Resposta #289 Online: 17 de Março de 2010, 06:58:14 »
Dilma pode acompanhar Lula em eventos até junho, diz advogado-geral da União
Resumindo: ela pode continuar fazendo campanha antecipada e ilegal, mas o Lula só pode ir junto até junho.

Offline Dbohr

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Re: Eleições 2010
« Resposta #290 Online: 17 de Março de 2010, 14:31:24 »
Não querendo prever o resultado dessas eleições mas já prevendo, PSDB vai levar uma surra por causa dessa inabilidade em decidir o candidato e lançá-lo de maneira adequada.

E o silêncio do Serra sobre a questão dos royalties é incompreensível. O estado dele está perdendo também. Por que não se pronunciar logo contra ou a favor? Medo de perder votos?

Se for isso, já temos uma prévia de como seria uma possível presidência dele... sentando no muro toda vez que uma polêmica for levantada, igualzinho ao Lula... :



Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #291 Online: 17 de Março de 2010, 15:07:12 »
Não querendo prever o resultado dessas eleições mas já prevendo, PSDB vai levar uma surra por causa dessa inabilidade em decidir o candidato e lançá-lo de maneira adequada.

E o silêncio do Serra sobre a questão dos royalties é incompreensível. O estado dele está perdendo também. Por que não se pronunciar logo contra ou a favor? Medo de perder votos?

Se for isso, já temos uma prévia de como seria uma possível presidência dele... sentando no muro toda vez que uma polêmica for levantada, igualzinho ao Lula... :




Mas nem...


Offline Dbohr

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Re: Eleições 2010
« Resposta #292 Online: 17 de Março de 2010, 15:28:05 »

Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #293 Online: 17 de Março de 2010, 15:36:02 »

Offline Moro

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Re: Eleições 2010
« Resposta #294 Online: 17 de Março de 2010, 15:39:44 »
Eu também não confio muito em Ciro (não que eu confie muito em qualquer político, mas isso chega a ser chavão). Só sei que entre Dilma e Serra eu nem apareço para votar.

também não confio no Ciro.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Re: Eleições 2010
« Resposta #295 Online: 18 de Março de 2010, 12:44:19 »
http://donjuandesampa.blogspot.com/2010/03/o-chicote-democratico-do-governo-lula.html

Revista Época nº 617, 13/03/10

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O chicote “democrático” do governo Lula
Guilherme Fiuza

Zapata não poderia ter feito isso. Quase três meses em greve de fome e cismou de morrer logo no dia em que Lula chegou a Cuba para abraçar Fidel Castro. Como disse o ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, foi muito azar do presidente.

Dá para compreender por que o novo Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), coordenado pelo mesmo Vannuchi, prevê garrotes e mordaças à imprensa. As notícias às vezes são muito inconvenientes.

Só servem para atrapalhar o governo popular, em sua marcha rumo ao paraíso social.

Orlando Zapata, operário, prisioneiro da ditadura de Fidel, morreu no colo de Lula. Isso foi o que indignou o representante máximo dos direitos humanos no governo brasileiro. Poderia ter morrido uma semana antes, uma semana depois, sem atrapalhar a agenda do filho do Brasil – e seu silêncio sorridente ao lado de Fidel e Raúl Castro. É mesmo muito azar.

Essa sofisticada concepção de direitos humanos serve para explicar muita coisa, inclusive a nova filosofia de “controle social” da mídia.

A candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff – a enteada do filho do Brasil – vem aí para botar a imprensa nos eixos. O PNDH-3 é um dos chicotes “democráticos” que vêm dizer como os veículos de comunicação devem tratar a pessoa humana. Como disse o presidente do PT, José Eduardo Dutra, é a reação à “guerra de extermínio” da mídia burguesa contra seu partido – iniciada em 2005, no escândalo do mensalão. Aliás, a descoberta do valerioduto também foi muito azar.

Lula e Dilma estão fazendo sua parte. Em recente comício na Favela da Rocinha – ou seria melhor não dizer comício, porque eles ficam zangados –, o presidente disse aos pobres que a mídia só dá notícia ruim. Ou notícia que não existe.
Com a nova filosofia de “controle social” da mídia, o governo quer botar a imprensa nos eixos.

Nunca antes na história deste país se viu um presidente da República democraticamente eleito dizer ao povo que ele não deve confiar na imprensa.

De fato, a imprensa brasileira anda muito estranha. Passou os últimos anos tentando descobrir quem é Dilma Rousseff, e não conseguiu. Alguma coisa está errada aí. Quem sabe a razão não está com o coronel Chávez, parceiro de Lula, que deixou de conversa mole e saiu censurando os veículos insensíveis a seu governo maravilhoso? É bem verdade que a Venezuela, com aquele petróleo todo, está indo para a ruína econômica, com a maior inflação do planeta. Mas isso foi muito azar.

Dilma é a “gerentona”, mulher de pulso firme – uma espécie de Margaret Thatcher da esquerda. Pelo menos era essa a instrução que vinha na embalagem. Não é simpática? Paciência. Uma grande gestora não precisa ter sorriso doce. Aí surgiu o problema.

Os jornalistas, esses insatisfeitos, quiseram conhecer as obras completas da grande gestora. Não encontraram nem as incompletas. Ela teve passagens opacas pela burocracia estatal gaúcha e foi ministra de Minas e Energia. Nesse cargo, implantou um modelo tarifário populista, ao estilo argentino, numa gestão que até hoje divide os especialistas do setor elétrico: uns a consideram medíocre, outros a julgam desastrosa.

Impertinentes, os repórteres continuaram à procura das façanhas administrativas de Dilma Rousseff. Encontraram o que se sabe: disputa partidária, conchavo, manejo de dossiês, teoria conspiratória. Lula tinha razão: só notícia ruim.

Uma pesquisa feita pelo governo mostrou que a mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a dama do pré-sal e outras placas colocadas no poste não colaram. O povo ignorou. O que funciona mesmo é o mantra “Dilma é Lula”. Chato é quando a imprensa se aproxima para ver se é ou não é. A candidata ruge um “meu filho” ou um “tem dó”, combinando uma intolerância de Zélia com um olhar apavorado de Pitta. Será Dilma o Celso Pitta de Lula?

Bem, o que a imprensa disser não interessa. Eles se entendem diretamente com o povo. E o povo acha que Dilma é Lula. Até a eleição, pode até descobrir que Dilma é José Dirceu. Mas aí será muito azar.

GUILHERME FIUZA é jornalista. Publicou os livros Meu nome não é Johnny, que deu origem ao filme, 3.000 dias no bunker e Amazônia, 20o andar. Escreve quinzenalmente em ÉPOCA

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Re: Eleições 2010
« Resposta #296 Online: 18 de Março de 2010, 18:46:43 »
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Desiludidos, parlamentares desistem da disputa pela reeleição

A eleição de outubro vai renovar cadeiras de deputados e senadores, escolher novas caras, mas também vai retirar figurinhas carimbadas dos corredores do Congresso. Parlamentares desiludidos com a política brasileira desistiram de disputar a reeleição neste ano alegando que o sistema político brasileiro carece de uma ampla reforma e se queixam, principalmente, dos custos das candidaturas.

Estes políticos alegam que os recursos financeiros são responsáveis cada vez mais pelo sucesso de uma campanha. Dados do Diap ( Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar)  mostram que o custo de uma  campanha para a Câmara, por exemplo, não sai por menos de R$ 500 mil em 2010.
 
"A família e os amigos pedem para aqueles que têm uma vida organizada não se submeterem de novo a esse desgaste de vida de deputado, muitas vezes associados aos escândalos da política brasileira", disse ao iG Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Diap.
 
O secretário-geral do PT, o deputado federal José Eduardo Cardozo (SP) , disse que se desanimou porque os apoios eleitorais não são obtidos pelo convencimento político das ideias, pelo programa ou pela própria atuação do candidato proporcional, “mas quase sempre pelo quanto de “estrutura” financeira ele pode distribui”.

Cardozo explica que gosta de sua atuação na Casa, mas que o sistema é "perverso demais" e, por isso, "não sente felicidade em continuar". Entre os constrangimentos, o deputado lembra que foi recentemente acusado por um jornalista de defender interesses de doadores de campanha em um projeto que apresentou na Câmara dos Deputados.

No quarto mandato, o autor da polêmica emenda que leva o seu nome, o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), também está fora das eleições deste ano. Ibsen não está cansado de ser deputado, mas desistiu de barganhar doações para suas campanhas. Ibsen ganhou os holofotes após a Câmara aprovar emenda que redistribui os royalties do petróleo e impõe perdas de até R$ 7 bilhões ao Rio. “É como se cada candidato fosse um partido, que precisa arrecadar tudo aquilo de doações, eu cansei”, lamentou.

Vão voltar para casa também o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e os deputados Roberto Magalhães (DEM-PE) e Fernando Coruja (PPS-SC). “Não cansei da política. O que acontece é que nossa atividade está um pouco inútil”, disse Coruja, que vai exercer medicina no Estado.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/17/desiludidos+parlamentares+desistem+da+disputa+pela+reeleicao+9431563.html
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TSE aplica multa de R$ 5 mil ao presidente Lula por propaganda antecipada

O ministro auxiliar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias decidiu aplicar multa de R$ 5 mil ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, por entender que ele fez campanha antecipada em favor da ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência.

A decisão atende em parte o pedido do PSDB que pretendia que a multa fosse aplicada tanto ao presidente quanto à ministra Dilma Rousseff.

De acordo com a representação do PSDB, a propaganda antecipada teria ocorrido durante evento realizado no dia 29 de maio de 2009 com a participação do presidente Lula e da ministra Dilma no Rio de Janeiro. Na ocasião, foi inaugurado um complexo poliesportivo em Manguinhos, construído com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Para o partido, o presidente Lula teria usado o seu discurso na inauguração como um “palanque para as eleições de 2010” em favor da ministra Dilma. Por isso, pedia a aplicação do artigo 36 da Lei 9504/97, que só permite propaganda eleitoral depois de 5 de julho do ano da eleição e prevê multa aos que descumprirem a regra.

Em sua decisão, o ministro Joelson Dias afirmou que assistiu à íntegra do discurso, transmitido ao vivo pela TV do Governo Federal (Canal NBr) e com cópia entregue pelo PSDB junto com a representação. Para ele, “a outra conclusão não se pode chegar, portanto, senão pela responsabilidade do primeiro representado (Lula) pela prática de propaganda eleitoral antecipada, com a consequente aplicação de multa”. O valor estipulado por ele é de R$ 5 mil pelo fato de “não revelar circunstância mais grave”.

Ainda de acordo com o ministro Joelson Dias, a ministra Dilma não deve ser multada porque nada nos autos da representação evidencia o seu prévio conhecimento sobre o ato. Segundo ele, a ministra não pode ser punida uma vez que não poderia prever que seu nome seria aclamado por alguns dos presentes ao evento e nem mesmo a maneira como o presidente Lula, em discurso realizado de improviso, reagiria àquela manifestação.

De acordo com a decisão, a condenação por propaganda antecipada “não pode ocorrer com base em mera presunção, sendo indispensável a comprovação da autoria ou do prévio conhecimento do candidato por ela beneficiado”.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/18/tse+aplica+multa+de+r+5+mil+ao+presidente+lula+por+propaganda+antecipada+9432317.html
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DEM vai exigir vaga de vice de Serra

O presidente nacional do partido Democratas, deputado Rodrigo Maia, dá praticamente como certo que Aécio Neves não será o vice na chapa de José Serra a presidente da República. E afirma que, neste caso, seu partido não abre mão da vaga: "Se o Aécio não é o candidato a vice, não tem mais essa história de chapa puro-sangue do PSDB. A vaga é do DEM e ponto final."

Rodrigo Maia comentou a pesquisa do instituto Vox Populi, que Aécio Neves recebeu na noite da segunda-feira, 15, e que foi revelada ontem pelo iG. O objetivo do levantamento era mensurar o poder do governador mineiro de conquistar votos para a candidatura de José Serra em Minas Gerais - especificamente no universo de eleitores que não votariam no candidato tucano se a eleição fosse hoje. De acordo com os números do Vox Populi, Serra tem 45% das intenções de voto em Minas Gerais. A pesquisa procurou os 55% que votariam em outros candidatos ou em candidato algum. A este grupo propôs dois cenários. No primeiro, quis saber como se comportaria caso Aécio simplesmente apoiasse Serra. No segundo cenário, perguntou o que faria se Aécio integrasse a chapa tucana como candidato a vice-presidente. A conclusão é que uma eventual entrada de Aécio na chapa do PSDB teria um efeito eleitoral mínimo.

O estudo - que se transformou no argumento técnico que Aécio precisava para embasar sua decisão de se candidatar  ao Senado - mostra o seguinte: se Aécio apoiasse Serra simplesmente, sem ser seu companheiro de chapa, conseguiria influenciar o voto de 9% dos eleitores mineiros. E se Aécio se tornasse vice de Serra, a influência atingiria 13% dos eleitores mineiros. A diferença entre apoiar Serra e ser vice de Serra é de 4 pontos porcentuais em Minas Gerais. Embora a pesquisa tenha se debruçado sobre 55% do eleitorado, os dados apresentados já foram convertidos para o colégio mineiro em geral. Como os eleitores mineiros representam 13% do eleitorado brasileiro, 4 pontos porcentuais em Minas equivalem a 0,5% dos votos nacionais. O trabalho não levantou o efeito que o eventual ingresso de Aécio na chapa tucana teria em outros estados brasileiros.

O próprio Aécio apresentou os números da pesquisa a seus colegas de partido, como argumento contrário às pressões para que aceite ser vice de Serra. Mas a cúpula tucana ainda resiste. "O problema não são os números”, diz o presidente nacional do PSDB, Sergio Guerra. “Pouco importa se, objetivamente, agora, Aécio agrega 500 mil votos ou 5 milhões. A presença dele na chapa traria mais emoção, uma energia positiva que, tenho certeza, reforçaria o favoritismo do nosso candidato ao Palácio do Planalto." Guerra, no entanto, diz que o partido parou de pressionar o governador de Minas Gerais a assumir a candidatura a vice. O PSDB mineiro lançou a pré-candidatura do governador para uma das duas vagas de senador.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto, tem opinião semelhante a de Guerra. "Não importam os números. A presença do Aécio traria mais densidade política à chapa e isso, mais na frente, acaba se revertendo em votos que, hoje, não são mensuráveis", declarou ao iG. A dedicação dos tucanos à chamada chapa puro sangue acabou incomodando os tradicionais aliados do DEM. "Eles erraram na estratégia”, diz Rodrigo Maia. “Deram tanta importância à discussão do vice que ele assumiu uma importância maior do que o candidato. Vamos esperar, então, a oficialização do nome do Serra e aí o DEM entrara na discussão concreta do vice”, diz o presidente do Democratas.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/18/dem+vai+exigir+vaga+de+vice+de+serra+9432339.html
« Última modificação: 18 de Março de 2010, 18:56:01 por Unknown »

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Re: Eleições 2010
« Resposta #297 Online: 18 de Março de 2010, 21:59:38 »
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Vão voltar para casa também o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e os deputados Roberto Magalhães (DEM-PE) e Fernando Coruja (PPS-SC). “Não cansei da política. O que acontece é que nossa atividade está um pouco inútil”, disse Coruja, que vai exercer medicina no Estado.

Capaz?! Acabaram-se as ruas para nomear??

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Re: Eleições 2010
« Resposta #298 Online: 19 de Março de 2010, 09:30:37 »
TSE arquiva ação contra Lula e Dilma por propaganda antecipada

Por 4 votos a 3, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou hoje representação feita pela oposição contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, por propaganda eleitoral antecipada. Na ação, DEM, PPS e PSDB baseiam a acusação nos discursos proferidos na inauguração de campus universitário em Araçuaí (MG), em 19 de janeiro deste ano, quando o presidente afirmou que seu governo faria a sucessão presidencial.

Com o voto de desempate do ministro Marcelo Ribeiro, o TSE concluiu o julgamento que havia sido interrompido na última terça-feira, quando o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, e o ministro Fernando Gonçalves acompanharam a divergência aberta por Felix Fischer.

O ministro Marcelo Ribeiro rejeitou a acusação de antecipação de propaganda eleitoral por Lula e Dilma. "Apesar de ter sido feito referência à eleição e à sucessão presidencial, creio que faltou requisito essencial para a configuração da propaganda eleitoral antecipada, que é a menção direta ao candidato mais apto à sucessão", disse na mesma linha do relator da representação, ministro-auxiliar Joelson Dias.

Para o relator, as palavras de Lula externaram "convicção pessoal" sobre o sucesso de seu governo. "Muito embora o primeiro representado (Lula) tenha afirmado que 'vamos fazer a sucessão presidencial', em nenhum momento do seu discurso associou qualquer nome com a eleição vindoura, não fez pedido de voto, nem teceu elogios às qualidades de quem quer que seja. Na linha dos precedentes da Corte, penso que somente em tais hipóteses é que a sanção legal poderia ser aplicada", argumentou Dias, no que foi acompanhado também pelos ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.

Três ministros, no entanto, votaram pela aplicação de multa de R$ 5 mil contra Lula e Dilma por terem antecipado a propaganda eleitoral. "Até três meses antes do pleito, autoridades podem participar de inaugurações, mas não podem incutir um candidato no imaginário do eleitor. Ainda que não haja pedido explícito de voto, trata-se de propaganda disfarçada", opinou Fischer, que abriu a divergência.

Para Ayres Britto, falta aos governantes a distinção entre projeto de governo e projeto de poder. "Ninguém é eleito para fazer o sucessor. Quem se empenha em fazer o seu sucessor pensa em se tornar ele mesmo o sucessor de seu sucessor", disse.

Em outra decisão, o ministro Joelson Dias acolheu representação do PSDB por antecipação de propaganda eleitoral e aplicou multa no valor de R$ 5 mil ao presidente Lula, rejeitando a acusação contra a ministra Dilma. A Advocacia Geral da União já avisou que pretende recorrer para que a decisão seja submetida ao plenário da Corte Eleitoral.

Neste caso, o PSDB sustenta que, em evento realizado em 29 de maio de 2009 em Manguinhos, no Rio de Janeiro, Lula teria usado a inauguração de um complexo esportivo construído com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para promover a ministra. Para o ministro do TSE, ao interagir com o público presente à cerimônia, Lula antecipou a propaganda eleitoral.

"Afinal, ao interagir com os que assistiam à cerimônia, para inclusive dizer que esperava estar correto o que afirmavam, isto é, que a segunda representada (Dilma Rousseff) seria essa 'outra pessoa' para a qual entregaria o mandato, tenho que o primeiro representado findou por incorporar ao seu próprio discurso a aclamação do nome da segunda demandada", afirmou Dias em seu voto.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/18/tse+arquiva+acao+contra+lula+e+dilma+por+propaganda+antecipada+9433009.html

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Re: Eleições 2010
« Resposta #299 Online: 19 de Março de 2010, 15:51:08 »
Acabou a espera: Serra admite que vai concorrer à Presidência.

Aparentemente, ele desceu mesmo do muro. Vamos ver se os números dele nas pesquisas começam a subir.

 

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