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Qual é o seu candidato para 2010

Dilma Rousseff (PT)
21 (29.2%)
José Serra (PSDB)
36 (50%)
Branco
0 (0%)
Nulo
15 (20.8%)

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enquete encerrada: 31 de Outubro de 2010, 22:54:13

Autor Tópico: Eleições 2010  (Lida 209206 vezes)

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Offline Fernando Silva

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Re: Eleições 2010
« Resposta #300 Online: 21 de Março de 2010, 10:48:53 »

"O Globo" 20/03/10

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O governo atual deixará para o próximo uma conta estimada em R$ 35,2 bilhões, referente a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contratadas entre 2007 e 2010 e que não serão executadas nem pagas na atual gestão. Usado pelo governo Lula para turbinar a candidatura da ministra Dilma Rousseff (PT), o PAC tem problemas de gestão que se refletem na execução das obras. Como não consegue cumprir prazos de execução, o governo acumula uma conta bilionária que o sucessor de Lula terá de assumir. Os chamados “restos a pagar” do PAC já somavam R$ 25 bilhões na primeira semana de março, mas devem crescer ainda mais até o fim do mandato.

Citar
— Os outros inauguravam obras acabadas. Lula segue a tradição ao contrário. Inaugura pedras fundamentais. E isso está mostrando ter um efeito político tão grande quanto a obra concluída — afirma André Régis, presidente do Instituto Teotônio Vilela, que acrescenta: — Na realidade, Lula está fazendo uma antecipação do futuro. As pessoas acreditam que a vida delas vai mudar, e a população fica simpática a ele. Ninguém tem expectativa de uma obra ficar pronta em poucos meses, mas ficam esperando os seus resultados, não perdem a esperança. Ao meu ver, essa é uma grande sacada.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #301 Online: 23 de Março de 2010, 08:36:54 »
Ciro diz que tentaria unir PT e PSDB para governar

Crítico da aliança PT-PMDB, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato à Presidência da República, disse hoje que não desprezaria coligações e que um eventual governo seu seria baseado em alianças "de ideias" com PT e o PSDB. "Para governar é preciso aliança, mas uma coisa é aliança para governar e outra é para ganhar eleição. A questão é para que a aliança e em que bases", disse, após participar de um evento com auditores fiscais em São Paulo.

Ciro comparou as coligações à escalação da Seleção Brasileira. "Não se compõe a seleção aceitando lobby de cartola nem bairrismo de torcida. Você procura dar autonomia para o técnico colocar os melhores. Eu sei que os melhores estão no PT e no PSDB", defendeu. Ele diz ter credenciais para colocar os dois partidos rivais do mesmo lado. "Fiz isso em Belo Horizonte. Na Bahia, todo o coronelismo foi suplantado por uma coalizão PT-PSDB. No Ceará temos um avanço extraordinário. Isso está se replicando no Brasil", argumentou. Como de costume, o deputado não mostrou simpatia pelo PMDB. "Dou um fusca zero para quem me disser uma ideia do PMDB nos últimos 15 anos."

O parlamentar confia que o fato de o PSB ser um partido médio, sem a força política dos grandes, não é fator que poderia impedir uma eventual união suprapartidária. "Se esse argumento fosse levado ao pé da letra, o Lula não seria presidente da República. O PT era menor que o PSB até 2002. Mesmo hoje, vamos disputar o governo em 11 Estados, o PT só em 10." Ciro disse ainda contar com o equilíbrio da cobertura da imprensa para contrabalançar o pouco tempo que teria na TV, apesar de ter criticado a mídia dizendo que a "imprensa gosta de coisa menor".

Congresso

O deputado reiterou que não sairá candidato ao Congresso caso seu partido vete sua indicação para concorrer à Presidência da República e que, nesse caso, vai sair da política por algum tempo. No evento dos auditores fiscais realizado em São Paulo, o parlamentar fez duras críticas à atual legislatura, mas disse que a maioria no Congresso "é decente". "Seguramente não serei candidato a deputado, é uma questão é pessoal. A maioria é decente. O problema é essa minoria ativa que a coalizão PT-PMDB impôs ao Congresso. Azar meu, foi essa legislatura que me coube."

No discurso e na entrevista após o evento, o deputado se mostrou firme em sua convicção de ser candidato a Presidência e brincou com os repórteres: "vocês estão falando com o futuro presidente do Brasil." Ciro voltou a dizer que não tem conversa marcada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar de eleições. Depois de fazer críticas ao PT paulista, a ideia de lançá-lo candidato ao governo de São Paulo parece ter sido abortada pelos petistas.

Na palestra para os auditores, o deputado ensaiou um discurso de candidato presidencial e defendeu uma agenda "holística" de governo, que chama de projeto nacional de desenvolvimento. "Há uma hiperfragmentação de agenda e falta de projeto com começo, meio e fim. Esse projeto tem muitas tarefas. Por exemplo: o Brasil tem de se livrar da ilusão de que vai financiar o desenvolvimento com dinheiro de fora. Nenhum país se desenvolveu sem investimento e poupança locais", defendeu.

Nas palavras do parlamentar, o País está se desenvolvendo "a esmo". "É impossível o País resolver essas questões fora de um projeto estratégico, que não existe. Culpa minha, do Lula, do (governador de São Paulo) José Serra, do Fernando Henrique Cardoso, do País, mas nada que não possamos resolver."

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=23703595

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Re: Eleições 2010
« Resposta #302 Online: 27 de Março de 2010, 13:25:33 »
Justiça Eleitoral manda tirar do ar propaganda de Serra

A Justiça Eleitoral atendeu nesta sexta-feira a um pedido do PT e mandou tirar do ar as inserções veiculadas nos últimos dias pelo PSDB, tendo como protagonista o governador de São Paulo, José Serra. No filme, que começou a ser veiculado na quarta-feira na TV, o pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto aparece falando sobre realizações do PSDB no Estado.

Ao conceder a liminar, a corregedoria eleitoral baseou-se nos mesmos argumentos que resultaram, na semana passada, na proibição de inserções do PT. Nesse caso, os filmes eram protagonizados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pelo senador Aloizio Mercadante.

PMDB e PSDB entraram na Justiça demandando a proibição, sob o argumento de que os filmes extrapolavam a regra que rege a propaganda partidária no rádio e na televisão.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/03/26/justica+eleitoral+manda+tirar+do+ar+propaganda+de+serra+9441174.html

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Offline Andre

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Re: Eleições 2010
« Resposta #303 Online: 27 de Março de 2010, 13:27:44 »
O Serra está fazendo campanha há tempos já. Quando estive em SP na virada do ano, em todos intervalos comerciais na TV aparecia alguma obra nova no estado; a diferença é que o Serra não aparecia, era só uma voz narrando.
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Atheist

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Re: Eleições 2010
« Resposta #304 Online: 28 de Março de 2010, 14:06:00 »
Todos estão fazendo campanha há tempos. A diferença é que Serra faz campanha em São Paulo enquanto a Dilma faz campanha no Brasil inteiro.

Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #305 Online: 29 de Março de 2010, 00:00:30 »
Serra, sem dúvida, por ser a opção menos ruim.

Não confio no Ciro porque troca de partido por qualquer coisa, além de ser destemperado.

A Marina seria engolida pelos répteis ápodes do Congresso.

Os demais candidatos ou são desconhecidos, ou são de partidos com estruturas pequena ou não são confiáveis, em particular aquela que falsifica "curriculum vitae". Esta é a pior.
Foto USGS

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Re: Eleições 2010
« Resposta #306 Online: 02 de Abril de 2010, 01:31:31 »
Essa reportagem é de quase duas semanas atrás mas resolvi postá-la porque ela aborda certos pontos interessantes.
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Pau na máquina eleitoral

Às vésperas de deixar seus cargos, Dilma e Serra fazem inaugurações em ritmo acelerado de campanha e expõem as contradições da Lei Eleitoral

Conhecido no ambiente político pelo hábito de trabalhar à noite e de madrugada, o governador de São Paulo e “pré-candidato” do PSDB à Presidência, José Serra, se viu forçado na semana passada a imprimir essa marca também à administração do Estado. Nos canteiros do trecho sul do Rodoanel e da Nova Marginal Tietê, grandes obras viárias executadas por sua gestão na capital paulista, operários trabalharam praticamente as 24 horas do dia. A azáfama nos canteiros tem um motivo. O Rodoanel e a Nova Marginal Tietê são duas vitrines que Serra quer usar em sua segunda campanha pelo Palácio do Planalto. Se quiser concluir as obras no cargo de governador, Serra terá de fazer as inaugurações até o dia 2 de abril. A partir dessa data, pela Lei Eleitoral, ele é obrigado a deixar o governo de São Paulo para poder concorrer à Presidência.

O frenesi de máquinas e trabalhadores, acompanhado por ÉPOCA na noite da quarta-feira, ajuda a trazer ao mundo das coisas concretas as confusões criadas pela legislação eleitoral brasileira. Na teoria, ela tenta proteger o eleitor de eventuais abusos da máquina pública e do poder econômico. Na prática, acaba produzindo um teatro farsesco no qual os candidatos dizem que são apenas “pré-candidatos” – essa invenção tão nacional quanto a jabuticaba – e os eleitores servem de plateia para que os políticos finjam que estão respeitando as regras. As falhas estão sendo expostas pela própria Justiça, encarregada de aplicá-la. A lei proíbe a realização de “campanha antecipada”. Os candidatos só podem pedir votos depois de 5 de julho. Os juízes não se entendem, porém, se a maratona de inaugurações promovidas pelo presidente Lula para alavancar a candidatura presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a adversária de Serra, configura um desrespeito às regras.

Na quinta-feira passada, o presidente foi multado pelo ministro Joelson Dias, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em R$ 5 mil. Ao julgar uma representação dos partidos de oposição, Dias entendeu que Lula ajudou a “aclamar” o nome de Dilma como candidata ao visitar, na companhia dela, uma obra em Manguinhos, Rio de Janeiro, no dia 29 de maio do ano passado. Em outra decisão, por 4 votos a 3, Lula foi absolvido no plenário do mesmo TSE de acusação semelhante, propaganda antecipada, por ter participado de uma inauguração em Minas Gerais. Na segunda-feira, a Justiça Eleitoral mandou também o PT paulista retirar do ar propagandas de TV com a participação do presidente e de Dilma, prática que o partido vinha adotando havia quase um ano.


CANTEIRO: Operários trabalham na obra da Marginal Tietê, em São Paulo. Para Serra entregá-la neste mês, foi criado um turno à noite

No caso da multa a Lula, a Advocacia- Geral da União (AGU), órgão que tem por finalidade defender os interesses do governo federal, deverá recorrer da sentença. A mesma AGU emitiu um parecer que promete aumentar a confusão em torno das proibições eleitorais. O texto dá aval à participação de qualquer pré-candidato em inaugurações e eventos oficiais até 5 de julho, o tal prazo legal para o início das campanhas, quando, em tese, o jogo começaria. “A decisão da AGU praticamente torna inócua a necessidade de a Dilma deixar o governo. Não faz sen-tido”, diz Ricardo Penteado, advogado do PSDB.

Enquanto as assessorias jurídicas do governo e da oposição duelam nos tribunais, os pré-candidatos aumentam o ritmo dos eventos com tons eleitorais. Na quarta-feira passada, Dilma vistoriou, em Minas Gerais, uma estrada que já estava pronta havia oito meses. Mesmo assim, tanto ela como Serra fingem que não estão fazendo campanha. Na sexta-feira, ao ser entrevistado pelo apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, Serra se embaraçou completamente ao tentar dissimular que seja candidato e assim não arrumar problemas nos tribunais. “Eu não estou negando minha candidatura. Estou dizendo que neste momento não vou fazer campanha”, disse Serra. A declaração acabou sendo interpretada como o anúncio oficial da candidatura, apesar dos recuos de Serra.

“Temos uma legislação eleitoral esdrúxula. Todo mundo já sabe quem são os candidatos. Há coisas no Brasil difíceis de entender”, diz o historiador Marco Antônio Villa, da Universidade Federal de São Carlos. Em outros países (leia o quadro ao lado), os candidatos não têm nenhum motivo para esconder suas intenções antes do período oficial de campanha. Na Argentina e em Portugal, quem ocupa cargos no governo pode manifestar abertamente o interesse em se tornar candidato. Apenas a propaganda em veículos comerciais de comunicação é proibida fora do período oficial. De resto, os governantes podem falar e agir como candidatos, sem a necessidade de deixar seus cargos. Nos Estados Unidos, o uso da máquina com fins eleitorais é estritamente controlado. Há restrições para o uso de verbas governamentais, espaços públicos e até cotas de correio. Mas não há limites à “pré-campanha”. Qualquer cidadão pode gastar até US$ 5 mil para “testar” sua viabilidade com o eleitor. Para se candidatar, um governante não precisa deixar o cargo na maioria dos Estados americanos.

Para Marco Antônio Villa, as distorções, omissões e bizantinices da lei brasileira acabam impondo neste momento aos candidatos a inauguração de obras como a principal agenda das “pré-campanhas”, em detrimento de temas como economia e direitos humanos. “Depois da Copa do Mundo, em julho, isso deverá mudar”, diz ele. Dilma e Serra, no entanto, ainda têm muitas fitas para cortar até o dia 2 de abril. Serra pretende entregar, além das novas pistas da Marginal Tietê e o Rodoanel, as novas estações do metrô paulistano, se elas forem aprovadas em testes de segurança.

Dilma e o presidente Lula apresentarão, no dia 29, o PAC 2, a versão atualizada do Plano de Aceleração do Crescimento, a maior vitrine da petista para a campanha. Desde o começo do ano, acelerar os investimentos em obras e antecipar as inaugurações foi a fórmula adotada pelo governo federal para turbinar Dilma. Entre janeiro e o 16o dia de março – 47 dias úteis –, o Tesouro Nacional mandou pagar mais de R$ 6 bilhões a empreiteiros, fornecedores e prestadores de serviço do governo. O desembolso equivale a quase o dobro do que foi gasto no mesmo período do ano passado sob o carimbo de investimentos.

A antecipação dos recursos tem permitido ao presidente Lula participar de uma maratona de viagens por quase todos os Estados do país, sempre com Dilma a tiracolo. Entre inaugurações, vistorias de canteiros de obras, lançamentos de indústrias e projetos para a implantação de equipamentos de infraestrutura, a dupla Lula-Dilma participou de 27 solenidades nos dias úteis entre janeiro e a semana passada. A marca de Serra também beira os 30 eventos. Os investimentos pesados do governo federal foram concentrados em pastas com grandes obras, como a dos Transportes. Neste ano o ministro Alfredo Nascimento injetou R$ 1,6 bilhão em estradas, ferrovias e construção de estaleiros. Os gastos do governo no setor cresceram mais de 60% em comparação com o mesmo período do ano passado. O Ministério das Cidades, responsável pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, outra marca eleitoral de Dilma, investiu neste ano quase R$ 859 milhões, o dobro do que aplicou no ano passado no mesmo período.


NÃO É CAMPANHA? Serra é cumprimentado durante seminário em Santos, São Paulo, e Dilma participa da inauguração de um hospital na Baixada Fluminense, no Rio

Circunscrito aos limites de São Paulo, Serra tem aproveitado a agenda para também divulgar obras e ações que usará como marcas eleitorais quando passar a percorrer o país como candidato. Entre elas estão os Ambulatórios de Especialidades Médicas, os AMEs, que fazem de exames a pequenas cirurgias. Até o fim do ano serão entregues mais 17 unidades, num total de 40 ambulatórios. Outra aposta eleitoral de Serra são as obras feitas por ele para ampliar a rede do ensino técnico e profissionalizante em São Paulo. Conforme o sistema de acompanhamento dos gastos orçamentários do Executivo paulista, transportes, saúde e educação são as áreas que tiveram o maior aumento no ritmo da execução orçamentária no primeiro bimestre deste ano. Na Secretaria de Transportes, os gastos assumidos pelo governo paulista cresceram 131%.

Serra deverá anunciar sua candidatura ao Planalto no dia 10 de abril, em uma festa em Brasília. Após essa data, ele se dedicará à formação de alianças. Depois de deixar a Casa Civil, Dilma terá encontros com entidades de classe e com partidos que já declararam apoio a ela: PMDB, PCdoB, PDT e PR. Na terça-feira, ela participou de um jantar na casa do senador Gim Argelo (PTB-DF) com parlamentares do partido. Jantares como esse se repetirão, assim como encontros informais com militantes do PT – uma forma de fazer campanha e driblar a lei.

Os petistas decidiram formar um “estado maior” para responder a ataques e preparar a defesa de Dilma contra ações na Justiça. Do lado de Serra, uma estrutura semelhante será montada. Até agora, apesar de a campanha já estar nos palanques e nos canteiros de obras, a Lei Eleitoral mostra-se incapaz de proteger o eleitor dos eventuais abusos dos candidatos. O desafio será ainda maior quando ela ganhar as ruas, a televisão e a internet. Na corrida eleitoral, a lei é séria candidata a terminar como a maior retardatária.



http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI128022-15223,00-PAU+NA+MAQUINA+ELEITORAL.html

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Offline Fernando Silva

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Re: Eleições 2010
« Resposta #307 Online: 07 de Abril de 2010, 07:00:17 »
Anteontem, a terrorista culpou Serra pelo apagão (que não foi um apagão e sim uma campanha para se economizar luz) da época do FHC: "Ele era ministro do planejamento e planejou o apagão".
Isto é calúnia e difamação e deveria ser punido. Serra não era ministro das minas e energia.
Mas ela era, portanto é culpada pelo recente apagão (que foi um apagão de verdade).

Offline Diegojaf

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Re: Eleições 2010
« Resposta #308 Online: 07 de Abril de 2010, 08:10:49 »
Quando eles forem pro mano a mano vai ser muito interessante ver a Dilma se defender sozinha...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Dr. Manhattan

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Re: Eleições 2010
« Resposta #309 Online: 07 de Abril de 2010, 08:59:39 »
Quando eles forem pro mano a mano vai ser muito interessante ver a Dilma se defender sozinha...

E por acaso você acha que ela vai participar de algum debate? A Dilma nao consegue lidar nem mesmo
com uma entrevista coletiva, quanto mais com um ataque de um político experiente. Nao estou nem entrando
na questao de competência adimnistrativa, mas é fato que Dilma nao tem o mínimo jogo de cintura político.
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Alan Watts

Offline Spitfire

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Re: Eleições 2010
« Resposta #310 Online: 07 de Abril de 2010, 10:00:31 »
Quando eles forem pro mano a mano vai ser muito interessante ver a Dilma se defender sozinha...

E por acaso você acha que ela vai participar de algum debate? A Dilma nao consegue lidar nem mesmo
com uma entrevista coletiva, quanto mais com um ataque de um político experiente. Nao estou nem entrando
na questao de competência adimnistrativa, mas é fato que Dilma nao tem o mínimo jogo de cintura político.

Até mesmo porque ela só foi indicada a algum cargo... nunca na vida dela enfrentou uma urna... nunca foi eleita a nada.

A experiencia eleitoral de Dilma é um rotundo Ø.... Serra terá que ser muito incompetente para não faturar esta.

Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #311 Online: 07 de Abril de 2010, 10:32:28 »
Anteontem, a terrorista culpou Serra pelo apagão (que não foi um apagão e sim uma campanha para se economizar luz) da época do FHC: "Ele era ministro do planejamento e planejou o apagão".
Isto é calúnia e difamação e deveria ser punido. Serra não era ministro das minas e energia.
Mas ela era, portanto é culpada pelo recente apagão (que foi um apagão de verdade).

????????  O apagão  da era FHC foi pra economizar luz? Aiai!!!

Offline Dbohr

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Re: Eleições 2010
« Resposta #312 Online: 07 de Abril de 2010, 11:16:08 »
Meu reino por uma Terceira Via :-|

Offline Pregador

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Re: Eleições 2010
« Resposta #313 Online: 07 de Abril de 2010, 12:50:57 »
Quando eles forem pro mano a mano vai ser muito interessante ver a Dilma se defender sozinha...

E por acaso você acha que ela vai participar de algum debate? A Dilma nao consegue lidar nem mesmo
com uma entrevista coletiva, quanto mais com um ataque de um político experiente. Nao estou nem entrando
na questao de competência adimnistrativa, mas é fato que Dilma nao tem o mínimo jogo de cintura político.

Até mesmo porque ela só foi indicada a algum cargo... nunca na vida dela enfrentou uma urna... nunca foi eleita a nada.

A experiencia eleitoral de Dilma é um rotundo Ø.... Serra terá que ser muito incompetente para não faturar esta.

Não sei. Acho que vão eleger a terrorista nas costas do Lula.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Dbohr

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Re: Eleições 2010
« Resposta #314 Online: 07 de Abril de 2010, 13:45:39 »
Diria antes que o Serra tem chance de conseguir perder esta eleição, pelos próprios (de)méritos dele... desconfio que a transferência de votos não seja algo tão certo assim.


Offline Fernando Silva

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Re: Eleições 2010
« Resposta #315 Online: 08 de Abril de 2010, 06:51:24 »
Anteontem, a terrorista culpou Serra pelo apagão (que não foi um apagão e sim uma campanha para se economizar luz) da época do FHC: "Ele era ministro do planejamento e planejou o apagão".
Isto é calúnia e difamação e deveria ser punido. Serra não era ministro das minas e energia.
Mas ela era, portanto é culpada pelo recente apagão (que foi um apagão de verdade).

????????  O apagão  da era FHC foi pra economizar luz? Aiai!!!
Houve um apagão na era FHC, por algumas horas, oficialmente devido a um parafuso frouxo numa subestação sei lá onde, mas aquilo que o PT chama de "apagão do FHC" foi uma campanha para se economizar energia porque os reservatórios estavam vazios devido à falta de chuva.
Você, eu não sei, mas na minha casa não faltou luz.

Nada mudou de lá para cá, exceto pela construção de algumas usinas termoelétricas (por FHC...), portanto Lula deu muita sorte por não ter faltado chuva e escapou de passar pelo que Chávez está passando agora.

Espero que você não acredite também em que Lula acabou com a inflação provocada por FHC, como diz o PT se valendo da falta de memória do povinho.


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« Última modificação: 08 de Abril de 2010, 07:04:56 por Fernando Silva »

Offline Fernando Silva

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Re: Eleições 2010
« Resposta #316 Online: 08 de Abril de 2010, 06:53:16 »
Quando eles forem pro mano a mano vai ser muito interessante ver a Dilma se defender sozinha...
Quero ver a terrorista chamando o adversário de imbecil, como faz com todo mundo.


Offline Fernando Silva

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Re: Eleições 2010
« Resposta #317 Online: 08 de Abril de 2010, 06:54:20 »
Não sei. Acho que vão eleger a terrorista nas costas do Lula.
Por garantia, ela veio ao Rio e posou abraçada com o canalha do Garotinho para ver se consegue os votos dos crentes, aqueles que elegem até poste se o pastor mandar.

Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #318 Online: 08 de Abril de 2010, 09:12:41 »
Anteontem, a terrorista culpou Serra pelo apagão (que não foi um apagão e sim uma campanha para se economizar luz) da época do FHC: "Ele era ministro do planejamento e planejou o apagão".
Isto é calúnia e difamação e deveria ser punido. Serra não era ministro das minas e energia.
Mas ela era, portanto é culpada pelo recente apagão (que foi um apagão de verdade).

????????  O apagão  da era FHC foi pra economizar luz? Aiai!!!
Houve um apagão na era FHC, por algumas horas, oficialmente devido a um parafuso frouxo numa subestação sei lá onde, mas aquilo que o PT chama de "apagão do FHC" foi uma campanha para se economizar energia porque os reservatórios estavam vazios devido à falta de chuva.
Você, eu não sei, mas na minha casa não faltou luz.

Nada mudou de lá para cá, exceto pela construção de algumas usinas termoelétricas (por FHC...), portanto Lula deu muita sorte por não ter faltado chuva e escapou de passar pelo que Chávez está passando agora.

Espero que você não acredite também em que Lula acabou com a inflação provocada por FHC, como diz o PT se valendo da falta de memória do povinho.


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O apagão na era FHC foi racionamento de energia, nada mais.  E muito mais pela falta de infraestrutura no setor, alardeada aos quatro cantos. 

Existem anos que chovem mais e que chovem menos, por isso existem os reservatórios e pra isso existe o planejamento.

A meu ver, o apagão do FHC foi fruto, primeiro do sistema político, com a briga do ACM com FHC, ACM que controlava o ministério das Minas e Energia, e seu ministro  que foi conivente ( ou um FDP de marca maior) com a falta de planejamento na abertura das comportas dos reservatórios.

Segundo, com o pouco caso do governo no setor de infraestrutura, que era porca e investiram uma merreca.

Terceiro o fator climático, não choveu.

Resultado, o apagão teve um custo se não me engano de 5 ou 6% do PIB, e um racionamento de energia só visto em tempos de guerra, além da herança de uma energia muito mais cara por conta das termoelétricas que tiveram que ser construídas às pressas, energia mais cara e muito mais poluente.

E não faltou luz na sua casa, porque as pessoas foram obrigadas a apagar toda luzes da sua casa à noite, desligar o ar-condicionado, tomar banho de 30 segundos, não passar roupa, etc. O comércio em muitos casos teve que diminuir o horário de funcionamento, apagar metade das luzes das lojas e as indústrias acabar com turnos inteiros de trabalho.

Uma rápida Googlada e achei isso:

http://mesquita.blog.br/apagao-no-governo-de-fernando-henrique-cardos-custou-ao-brasil-r-45-bilhoes

http://www.fabiocampana.com.br/2009/07/tcu-apagao-da-era-fhc-deu-prejuizos-r-45-bilhoes/

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/07/16/o-custo-do-apagao/

45 bilhões, esse foi o custo.

Atheist

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Re: Eleições 2010
« Resposta #319 Online: 08 de Abril de 2010, 09:41:13 »
Quanto ao prejuízo do racionamento da era FHC, acho ridículo, mas não estranho, o TCU levar 7 anos para chegar a uma conclusão.

Achei particularmente interessante este trecho do seu último link:

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O TCU recomendou à Casa Civil que faça uma análise geral das condições de trabalho no Ministério das Minas e Energia (MME), na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e na Aneel. O objetivo é verificar se esses órgãos possuem estrutura organizacional, física e de pessoal adequadas para fiscalizar o setor. Segundo o tribunal, a Casa Civil deve promover ” melhoramentos, se for o caso, de forma a mitigar os riscos futuros de uma crise energética ” . As recomendações serão enviadas à ministra Dilma Rousseff, que ocupou o comando do MME durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2005.

Por que diabos as recomendações seriam enviadas à Dilma, sendo que ela não era mais do MME? Esta análise geral das condições de trabalho deveriam ter sido feitas assim que ela entrou no MME e me parece muito mais um relatório para se utilizar em eleição do que sugestões reais que contribuem com a resolução do problema. Que o governo deve promover "melhoramentos" para mitigar riscos futuros de crise energética isso até minha empregada sabe.

Alguém tem o levantamento dos investimentos em infraestrutura na área de energia no período Dilma?
« Última modificação: 08 de Abril de 2010, 09:49:38 por Zaphod Beeblebrox »

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Eleições 2010
« Resposta #320 Online: 08 de Abril de 2010, 14:24:30 »
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Revista IstoÉ faz nova matéria com Mario Oliveira e destaca a participação do pré-candidato na Pesquisa Datafolha.

http://www.mariooliveira.com.br/profiles/blogs/revista-istoe-faz-nova-materia



Carona eleitoral

Em toda campanha os candidatos nanicos aparecem para negociar apoios ou fazer fama para outras disputas futuras

Claudio Dantas Sequeira
Pequenos no porte, mas grandes nos sonhos, os partidos nanicos não são tão inofensivos como parecem. Muito pelo contrário. Juntos, representam uma ameaça às grandes legendas, ao repartirem em muitas fatias o imenso bolo eleitoral. Podem interferir diretamente no resultado da eleição de outubro e até mesmo levá-la para o segundo turno. Depois dos pleitos de 2002 e 2006, esta será a primeira eleição sem a camisa-de-força da verticalização, que obrigava os partidos a repetir em todos os Estados a chapa presidencial. O resultado é a multiplicação dos pré-candidatos à Presidência: sete nanicos já lançaram nomes (PHS, PCO, PSDC, PSL, PSTU, PTdoB e PRTB). Até poucos dias atrás, eles nem sequer apareciam nas pesquisas de intenção de voto. Mas, na última sondagem do Datafolha, o desconhecido Mario Oliveira (PTdoB) surgiu com 1% das intenções num cenário sem a participação de Ciro Gomes (PSB), enquanto os demais concorrentes oscilam entre zero e meio ponto percentual.

“Um por cento é quase 1,5 milhão de votos. Nada mal, considerando que até agora só fizemos campanha na internet”, afirma o advogado Mario Oliveira. Para ele, é apenas o começo. “Nos próximos três meses, vamos multiplicar isso por três.” O pré-candidato, que esteve em Osasco na terça-feira 30, aposta nas redes sociais da internet e na venda de livros para conseguir doações e votos. “Nossa previsão é obter 20 milhões de votos”, estima. Mais realista, o veterano Levy Fidelix (PRTB) espera reunir o apoio de pelo menos três milhões de eleitores. A estratégia é usar o capital político obtido no primeiro turno para negociar com os grandes partidos no segundo turno. “Minhas ideias às vezes chocam, mas acabam sendo usadas pelos políticos. O Rodoanel, por exemplo, é ideia minha”, garante.

Para José Maria Eymael (PSDC), outro nanico famoso, apesar do cenário polarizado entre PSDB e PT, existe espaço para novas candidaturas. “Há uma fatia considerável da sociedade brasileira que não se sente representada pelos grandes partidos”, afirma. Eymael faz as contas. “Na pesquisa Datafolha, minha candidatura obtém 1% das intenções em vários segmentos, como no eleitorado feminino e no público com ensino fundamental”, comemora. Dono de um dos mais famosos jingles da história política brasileira, Eymael também aposta nas mídias alternativas para popularizar sua candidatura. “Transformamos o jingle em ringtone que pode ser baixado no site do partido”, afirma.

O cientista político Leonardo Barreto, da UnB, lembra que nas eleições de 1989, quando não existia a verticalização, os nanicos obtiveram nada menos que 5,5% dos votos válidos. Hoje, considerando o crescimento do eleitorado, esse montante significaria cerca de 7%. “É bom lembrar que muitos partidos nanicos expressam demandas de minorias reais da sociedade, inclusive a insatisfação quanto aos projetos políticos dos grandes partidos”, afirma.

Fonte: ISTOE 04 de abril




Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #322 Online: 08 de Abril de 2010, 20:25:45 »
Levy Fidelix é o carinha do "aerotrem"?
"Se a moralidade representa o modo como gostaríamos que o mundo funcionasse, a economia representa o modo como ele realmente funciona" Freakonomics.

Offline Fernando Silva

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Re: Eleições 2010
« Resposta #323 Online: 09 de Abril de 2010, 07:05:00 »
O apagão na era FHC foi racionamento de energia, nada mais.
Racionamento foi o que eu enfrentei quando criança: todos os dias a luz era cortada das 18:00 às 19:00. Não tínhamos escolha. O do FHC foi uma recomendação para se poupar luz. Ninguém teve a luz cortada.
E muito mais pela falta de infraestrutura no setor, alardeada aos quatro cantos.
Sim, resultado de 500 anos de falta de investimento, que só começou a mudar quando privatizaram (parcialmente) o setor de energia e permitiram que a iniciativa privada também gerasse eletricidade.
Mas Lula não fez nada para melhorar.
A meu ver, o apagão do FHC foi fruto, primeiro do sistema político, com a briga do ACM com FHC, ACM que controlava o ministério das Minas e Energia, e seu ministro  que foi conivente ( ou um FDP de marca maior) com a falta de planejamento na abertura das comportas dos reservatórios.
Foi um problema anunciado há mais de 20 anos antes daquela época e que só não tinha acontecido porque o consumo era baixo devido à crise permanente. Assim que o país começou a progredir, danou-se.
Segundo, com o pouco caso do governo no setor de infraestrutura, que era porca e investiram uma merreca.
O pouco caso sempre existiu, mas, como eu disse, pelo menos acabaram com o monopólio, permitindo, por exemplo, que a CSN construísse termoelétricas com o gás de alto forno que antes ela queimava nas chaminés. Hoje, ela gera tanta energia que vende para a cidade de Volta Redonda. Permitiram também que as usinas de açúcar queimassem o bagaço em usinas termoelétricas, o que, acredite, era proibido devido ao  monopólio estatal.
Terceiro o fator climático, não choveu.
Lula deu muita sorte.
Resultado, o apagão teve um custo se não me engano de 5 ou 6% do PIB, e um racionamento de energia só visto em tempos de guerra, além da herança de uma energia muito mais cara por conta das termoelétricas que tiveram que ser construídas às pressas, energia mais cara e muito mais poluente.
E que só devem ser usadas em emergências.
E não faltou luz na sua casa, porque as pessoas foram obrigadas a apagar toda luzes da sua casa à noite, desligar o ar-condicionado, tomar banho de 30 segundos, não passar roupa, etc. O comércio em muitos casos teve que diminuir o horário de funcionamento, apagar metade das luzes das lojas e as indústrias acabar com turnos inteiros de trabalho.
Não fui particularmente afetado nem no trabalho nem em casa, embora tivesse passado a prestar mais atenção nos desperdícios.
Uma rápida Googlada e achei isso:

http://mesquita.blog.br/apagao-no-governo-de-fernando-henrique-cardos-custou-ao-brasil-r-45-bilhoes

http://www.fabiocampana.com.br/2009/07/tcu-apagao-da-era-fhc-deu-prejuizos-r-45-bilhoes/

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/07/16/o-custo-do-apagao/

45 bilhões, esse foi o custo.
Qual seria o custo se o governo não tivesse agido rápido e conscientizado a população sobre a necessidade de poupar?
O que Lula teria feito na mesma situação?

Offline _Juca_

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Re: Eleições 2010
« Resposta #324 Online: 09 de Abril de 2010, 09:41:44 »
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Racionamento foi o que eu enfrentei quando criança: todos os dias a luz era cortada das 18:00 às 19:00. Não tínhamos escolha. O do FHC foi uma recomendação para se poupar luz. Ninguém teve a luz cortada.

Foi racionamento sim, e o pior já enfrentado no país. E não foi recomendação, foi obrigação e imposição para se economizar energia, com um aumanto brutal da conta e ameaça de corte se uma família consumisse mais do que sua parte estipulada, coisa que acontecia muito em países comunistas e em tempos de guerra.


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Sim, resultado de 500 anos de falta de investimento, que só começou a mudar quando privatizaram (parcialmente) o setor de energia e permitiram que a iniciativa privada também gerasse eletricidade.
Mas Lula não fez nada para melhorar.

Não, houve tempos que se investiu muito em energia no Brasil, vide Itaipu. Se Lula fez ou não fez, não entro no caso, mas o Brasil cresceu 2x mais no governo do Lula e não chegamos nem perto de algo parecido.

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Lula deu muita sorte.

Há tempos de mais chuva ou menos chuva ,mesmo nesse governo também houve. A questão não foi sorte não.

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E que só devem ser usadas em emergências.

E que tem um custo alto de manutenção e de garantia.

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Não fui particularmente afetado nem no trabalho nem em casa, embora tivesse passado a prestar mais atenção nos desperdícios.
Já eu fui muito afetado, além do racionamento, que afetou diretamente a mim e minha família, com o aumento repentino da conta, a preocupação excessiva com os eletrodomésticos e luzes, par que não gastassemos mais do que permitido, a coisa foi bem pior com a diminuição brutal da atividade econômica, que já era devagar e fez com que esse ano fossem um dos piores que o comércio e a indústria já enfrentaram.

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Qual seria o custo se o governo não tivesse agido rápido e conscientizado a população sobre a necessidade de poupar?
O que Lula teria feito na mesma situação?

Talvez a mesma  resposta que deu perante a crise econômica.





 

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