Enquete

Qual é o seu candidato para 2010

Dilma Rousseff (PT)
21 (29.2%)
José Serra (PSDB)
36 (50%)
Branco
0 (0%)
Nulo
15 (20.8%)

Votos Totais: 69

enquete encerrada: 31 de Outubro de 2010, 22:54:13

Autor Tópico: Eleições 2010  (Lida 209213 vezes)

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Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #475 Online: 19 de Maio de 2010, 10:28:07 »
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PT vai intervir no Maranhão para forçar apoio a Roseana

19 de maio de 2010

Preocupada com o novo foco de incêndio político na campanha de Dilma Rousseff à Presidência, a cúpula do PT fará intervenção branca no Maranhão para obrigar o partido a apoiar a candidatura à reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB). Motivo: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer palanque único para Dilma no Maranhão e alega que precisa do apoio do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana.

O primeiro passo do roteiro combinado com o Planalto será suspender o Encontro Estadual do PT, marcado para sábado e domingo, sob o argumento de que haverá confronto entre as alas petistas. O último encontro, no dia 27 de março, havia aprovado a aliança com o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA) para a sucessão de Roseana.

Agora, a estratégia autorizada pelo presidente Lula consiste em empurrar a decisão sobre a chapa ao governo do Maranhão para o Diretório Nacional do PT, que vai se reunir em 12 de junho, véspera da convenção que homologará a candidatura de Dilma. Sob pressão do Planalto, o diretório deverá dar sinal verde à coligação com Roseana, desmontando a parceria com Dino.

A manobra, porém, não ocorrerá sem traumas. "Pode ter morte no Maranhão", ameaçou o deputado Domingos Dutra (PT), que ocupou na terça-feira a tribuna da Câmara para protestar contra a suspensão do encontro. "Se houver alguma tragédia lá, a responsabilidade será de Sarney, Roseana e da turma do PT que quer vender o partido." O PT do Maranhão é dividido em duas correntes e uma delas ocupa cargos no governo Roseana.
 

(Com Agência Estado).



Fonte: http://migre.me/Ghzg
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Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #476 Online: 19 de Maio de 2010, 10:29:47 »

Sonho com o dia em que o clã Sarney desaparecerá do mapa.
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Offline Geotecton

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Re: Eleições 2010
« Resposta #477 Online: 19 de Maio de 2010, 11:18:49 »

Sonho com o dia em que o clã Sarney desaparecerá do mapa.

E neste dia, podem ir juntos alguns outros que hoje estão ou gravitam em torno do poder federal.
Foto USGS

Offline Dbohr

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Re: Eleições 2010
« Resposta #478 Online: 19 de Maio de 2010, 12:18:33 »

Sonho com o dia em que o clã Sarney desaparecerá do mapa.

Eu não.

Quero dizer, vai ser um Inferno na Terra se asteroides gigantes obliterarem o Maranhão e o DF ao mesmo tempo.

Offline Diegojaf

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Re: Eleições 2010
« Resposta #479 Online: 19 de Maio de 2010, 19:39:06 »
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19/05/2010 - 17h12
Campanha de Dilma pediu que vídeo sobre "calvário" não fosse exibido, diz CNM

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GABRIELA GUERREIRO
RANIER BRAGON
da Sucursal de Brasília
Atualizado às 18h14.

O veto a um vídeo em desenho animado que mostra a peregrinação de um prefeito para conseguir recursos ao seu município, que seria exibido hoje na Marcha em Defesa dos Municípios, partiu da campanha da pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff.

O presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, confirmou à Folha que assessores de Dilma consideraram o conteúdo prejudicial à campanha petista, por isso pediram para que as imagens não fossem veiculadas hoje durante o debate dos prefeitos com três presidenciáveis.

Veja vídeo que causou polêmica durante sabatina dos pré-candidatos em Brasília
Serra afirma que vai criar Programa de Aceleração da Saúde e da Segurança
Dilma rebate Serra e diz que fará governo municipalista, sem olhar filiação partidária

"A representante da campanha da Dilma achava que poderia prejudicar e favorecer outros candidatos", disse Ziulkoski.

Intitulado de "O calvário dos prefeitos para conseguir recursos - A história do pires na mão", o vídeo de cerca de três minutos mostra a peregrinação de um prefeito para conseguir viabilizar obras em seu município.

O prefeito começa o vídeo pedindo a liberação de emendas parlamentares no Congresso, depois tem que fazer sucessivas visitas a integrantes do governo e viagens a Brasília para conseguir o dinheiro até a conclusão da obra.

Durante o debate, o pré-candidato do PSDB, José Serra, ironizou o veto à exibição do vídeo. "Cadê o vídeo? Ele mostra o calvário de um prefeito, presumo, para liberar um recurso. Foi tirado provavelmente a pedidos", alfinetou.

A CNM encaminhou ontem os vídeos às assessorias de campanha de Dilma, Serra e Marina Silva (PV) --assim como as perguntas feitas hoje a cada um dos pré-candidatos. A entidade disse que Serra e Marina não se opuseram à transmissão do vídeo, ao contrário da campanha de Dilma.

Outro lado

Horas depois da polêmica, a assessoria de Dilma afirmou que a candidata não viu o vídeo e que não participou de qualquer discussão sobre sua exibição ou não. Também negou que tenha sido feito qualquer condicionamento sobre a presença da petista no evento em virtude do vídeo.

A assessoria disse ainda que considerou a animação ofensiva e que esta insatisfação foi levada à CNM, que então teria decidido não exibi-lo na presença dos pré-candidato.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u737604.shtml
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #480 Online: 19 de Maio de 2010, 22:23:06 »

O presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, confirmou à Folha que assessores de Dilma consideraram o conteúdo prejudicial à campanha petista, por isso pediram para que as imagens não fossem veiculadas hoje durante o debate dos prefeitos com três presidenciáveis.


Prejudicial pois mostraria a verdade?

Que ridículo.
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Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #481 Online: 21 de Maio de 2010, 17:37:03 »

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TSE MULTA LULA PELA QUARTA VEZ POR PROPAGANDA ANTECIPADA


Por Julia Duailibi

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatou parcialmente representação do PSDB e multou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pela quarta vez, por campanha eleitoral antecipada neste ano. Desta vez, a multa, de R$ 10 mil, foi em razão do evento no dia 10 de abril na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, chamado “Encontro da Defesa do Trabalho Decente”.

A pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, também foi multada em R$ 5 mil, assim como o pré-candidato do partido ao governo paulista, Aloizio Mercadante (R$ 7,5 mil), o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (R$ 7,5 mil), o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (R$ 5 mil) e o sindicalista Paulo Pereira da Silva (R$ 7,5 mil) e o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Antonio Neto (R$ 6 mil).

“Desta forma, considerando caracterizada ofensa ao art. 36 da Lei 9.504/97, julgo a representação parcialmente procedente em relação ao representado Luiz Inácio Lula da Silva, exclusivamente no que se refere à propaganda eleitoral antecipada para a Presidência da República. Condeno o representado ao pagamento da multa no valor de R$10.000”, diz o ministro do TSE Henrique Neves em um trecho de sua decisão.

O “Encontro da Defesa do Trabalho Decente” foi articulado pelo PT como um contraponto ao lançamento da pré-candidatura do tucano José Serra, que ocorreu no mesmo dia em Brasília.

Na semana passada, o TSE havia multado Dilma e o PT por campanha antecipada no programa do partido na TV. O presidente Lula recebeu, nesta semana, outra multa, desta vez por campanha eleitoral antecipada em evento em Minas Gerais em fevereiro.


Fonte: http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/05/21/tse-multa-lula-pela-quarta-vez/
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Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #482 Online: 21 de Maio de 2010, 17:37:53 »
Acho que vou abrir um tópico só para mostrar quantas vezes o nosso digníssimo presidente irá desrespeitar descaradamente as leis eleitorais.


 :no:
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Offline N3RD

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Re: Eleições 2010
« Resposta #483 Online: 22 de Maio de 2010, 00:32:49 »
Chutar cachorro morto é redundância, não ?
Não deseje.

Offline Unknown

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Re: Eleições 2010
« Resposta #484 Online: 24 de Maio de 2010, 14:20:33 »
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Eleitor não vai comprar tese do plebiscito, diz Marina

A senadora Marina Silva (AC), pré-candidata do PV à Presidência, disse hoje que a eleição polarizada entre os candidatos do PT e do PSDB corre o risco de não vingar. "O povo não vai comprar a tese do plebiscito. A sociedade resolveu se escalar para acabar com esse empate", afirmou ela em entrevista à Rádio CBN, ao comentar a pesquisa Datafolha publicada no domingo, na qual segue em terceiro lugar com 12% das intenções de voto.

A sondagem publicada no sábado aponta José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) empatados na liderança da corrida presidencial, com 37%. "Gostei do resultado porque estamos no começo, sem estrutura, em campanha há cinco meses. Os outros são candidatos desde pequeninos", brincou.

A senadora criticou as abordagens das campanhas petista e tucana e pediu um debate sério sobre o País. "O PSDB critica o PT por dividir o País entre ricos e pobres, entre Nordeste e Sul, e sempre que tem eleição vem o PT com a história que o PSDB vai entregar tudo, vai privatizar tudo. Termina a campanha e ninguém sabe com o que eles se comprometeram. Vamos debater o que interessa."

Contudo, Marina manteve a linha de não negar as conquistas passadas. "As pessoas só acham que tem diferença se fizermos um discurso desconstruindo tudo o que foi feito. Estou dizendo que é possível construir a partir das coisas boas que temos. Há contribuições importantes do sociólogo e do operário."

Histórico

Questionada a respeito de suas posições passadas, como seu voto contra a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Marina diz ter feito a autocrítica. "A realidade me mostrou que eu estava equivocada", e lembrou ter votado a favor da CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira) no governo Fernando Henrique Cardoso, contrária à posição do PT, seu partido à época, por acreditar que o imposto ajudaria a resolver os problemas no setor de saúde.

Durante a entrevista, a senadora se posicionou contra o fim do fator previdenciário, mas a favor do reajuste de 7,71% para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo. "É justo recuperar o poder aquisitivo dos aposentados. Eleva a maior déficit na previdência, mas o governo precisa fazer escolhas", disse.

Evangélica, Marina preferiu não dizer se é contra ou a favor do desenvolvimento da célula artificial, projeto que movimentou o noticiário sobre ciência na última semana. "Não podemos contrapor ciência e religião. Mas o que orienta a ciência é a ética", afirmou.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=24344735
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Serra e Dilma extrapolam lei eleitoral, diz Marina

A pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, disse hoje, em entrevista à Rádio CBN, que os outros concorrentes ao posto estão extrapolando a lei eleitoral, e que a exclusão de seu nome nas faixas de apoio ao pré-candidato do PV ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, no fim de semana, foi para não ferir a legislação. "Não tem nada a ver com política. Isso foi uma orientação de quem entende da legislação e não quer extrapolar como estão extrapolando aí a torto e a direito", disse a senadora pelo Acre, se referindo aos pré-candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

Na festa do lançamento da pré-candidatura de Gabeira, ontem, que reuniu os quatro partidos da aliança ao governo do Rio de Janeiro - PV, PSDB, DEM e PPS -, militantes do PV cobriram o nome da senadora escrito nas faixas do partido. O próprio deputado não citou o nome de Marina Silva em seu discurso.

Segundo Marina, seu nome foi ocultado porque o PV foi notificado pela Justiça eleitoral após um evento em Natal (RN), em que jovens levaram faixas com seu nome. "Com base nessa experiência, a coordenação da campanha do Gabeira orientou para que se escondesse o nome." A candidata disse que seus advogados estão avaliando a notificação da Justiça. "Estou aguardando meus advogados avaliarem essa história da faixa, ainda que seja uma coisa modesta para saber se mesmo involuntariamente nós também não extrapolamos. Defendo que cumpramos a lei."

Na última sexta-feira, o Ministério Público eleitoral apresentou representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a aplicação de multa à pré-candidata do PV à Presidência por propaganda antecipada. Segundo a procuradoria, a propaganda aconteceu no dia 11 de maio, em evento na Assembleia do Rio Grande do Norte. No ato, Marina recebeu o título de cidadã do Estado. O Ministério Público afirma que a propaganda aconteceu por causa de um banner fixado no prédio da Assembleia. A faixa tinha uma foto da pré-candidata e a frase "Marina é a cara do Brasil".

Voto

A respeito da declaração de Gabeira, de que votaria em Serra, Marina preferiu não polemizar e disse que é bom Serra apoiar a candidatura do deputado federal ao governo do Rio de Janeiro. "O Gabeira está numa coligação que está sendo construída de uma forma delicada, o governador Serra está apoiando e é muito bom. Significa que o Gabeira é o melhor para o Rio de Janeiro e o Partido Verde e seu projeto é o melhor para o Brasil", afirmou.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24344359
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Datafolha: eleitorado 'fiel' a Lula supera o de Dilma

A última pesquisa Datafolha, que mostrou um empate entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), indica que a pré-candidata petista ainda tem potencial para crescer no contingente de eleitores disposto a seguir a indicação de voto dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma tem 37% das intenções de voto, menos do que os 44% de eleitores que dizem que votarão no candidato de Lula "com certeza".

Nesses 44% há hoje uma maioria "dilmista", mas também uma parcela de desinformados, que ignora a opção do presidente ou até pensa que ele apoia Serra ou Marina Silva (PV). Um décimo do eleitorado não sabe que a ex-ministra da Casa Civil é a candidata de Lula e, em tese, gostaria de votar nela.

Alem dos 44% de "lulistas convictos", há mais 22% de entrevistados que respondem "talvez" aos ser questionados se votariam em um candidato apoiado por Lula. Ou seja, no total, dois terços dos eleitores admitem estar sob a possível influência do presidente na corrida eleitoral.

Já foi maior a diferença entre o eleitorado fiel a Lula e o de Dilma. No Datafolha de dezembro, a petista tinha 26% das intenções de voto, e eram 38% os eleitores dispostos a votar no candidato de Lula "com certeza". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=24343848

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Re: Eleições 2010
« Resposta #485 Online: 25 de Maio de 2010, 11:24:12 »
Presidenciáveis enfrentam sabatina na CNI

Encontro de hoje será o terceiro do mês onde os pré-candidatos à Presidência debatem propostas

A CNI (Confederação Nacional das Indústrias) recebe nesta terça-feira os pré-candidatos à Presidência José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) para sabatina, em Brasília. O objetivo da entidade é discutir propostas para o período de 2011-2014. Este é o terceiro evento do mês que reúne os presidenciáveis para discutir temas relacionados às eleições.

Hoje, os pré-candidatos abordarão questões do setor de indústrias. Cada assunto será administrado por um empresário. Foram convidados Horário Lafer Piva, ex-presidente da Fiedp (Estado e Economia); André Gerdau Johannpeter, diretor-presidente do Comitê Executivo do Grupo Gerdau (Indústria e Competitividade); Robson Andrade, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e sucessor de Monteiro Neto na presidência da CNI (Agenda das Reformas); Frederico Fleury Curado, presidente da Embraer (Comércio Internacional e Inovação), e Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Base (ABDIB) (Infraestrutura e Meio Ambiente).

As propostas que serão discutidas fazem parte do documento A Indústria e o Brasil – Uma Agenda para Crescer Mais e Melhor. A CNI entregará as páginas aos pré-candidatos durante o evento. Esta não é a primeira vez em que postulantes ao Palácio do Planalto se encontram com o empresariado na CNI. A entidade já promoveu evento semelhante durante a eleição de2002.

No documento de mais de 200 páginas, a CNI propõe algumas mudanças para estimular a indústria. Uma delas é reduzir em 10% o custo do transporte. Segundo a entidade, essa medida resultaria num aumento de 30% das exportações para os Estados Unidos.

Para a CNI, os próximos quatro anos serão decisivos para o País. "O País poderá crescer a taxas superiores a 5% ao ano, desde que respeite as lições sobre a importância da estabilidade, priorize a competitividade e avance na modernização das instituições econômicas e políticas", afirma o documento.

Roteiros cruzados

Na semana passada, Serra, Dilma e Marina foram sabatinados por prefeitos em Brasília por uma hora cada, mas não se encontraram. Além de afagar as cerca de 4 mil autoridades presentes, o trio defendeu parceria entre todos os entes federados na execução de políticas e fizeram promessas nas áreas da educação e a saúde.

No começo do mês, eles se encontraram em Minas Gerais. Líderes nas pesquisas, o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff polemizaram sobre os repasses de verbas federais para os municípios e a possibilidade de uma reforma tributária profunda. Correndo por fora, Marina ganhou a plateia ao abordar temas espinhosos da vida política brasileira e pontos da agenda municipalista caros às dezenas de prefeitos que formavam a plateia.

http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/presidenciaveis+enfrentam+sabatina+na+cni/n1237634628062.html

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Re: Eleições 2010
« Resposta #486 Online: 25 de Maio de 2010, 16:27:38 »
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Empresários pedem menos encargos em evento na CNI

Redução de encargos trabalhistas, instrumentos que permitam o aumento de competitividade da indústria, necessidade de decisões e ações mais rápidas do Estado e reformas constitucionais estão no centro das preocupações dos empresários manifestadas hoje no encontro que a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) realiza com os presidenciáveis José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). Cinco empresários fizeram uma exposição aos três candidatos antes do início do debate com cada um deles separadamente.

"Precisamos de isonomia competitiva", afirmou o diretor presidente do Grupo Gerdau, André Gerdau, levantando aos três candidatos os pontos tradicionais reclamados pelos empresários. Ele apontou o câmbio valorizado como limitador da exportação, elegeu como obstáculos para esse caminho a elevada carga tributária, os juros, que "acabam inviabilizando investimento e gerando barreira para o crescimento", e pregou a redução dos encargos trabalhistas e o fim da burocracia.

O empresário defendeu, ainda, investimentos na área de educação. Gerdau, um dos maiores produtores de aço do mundo, reconheceu que o tema de redução de encargos trabalhistas é polêmico, mas insistiu: "nossa legislação é antiga e precisa ser reformulada".

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Robson Braga, ressaltou que adiar a realização de reformas constitucionais faz parte do chamado "custo Brasil". Para ele, é necessário dar prioridade para as reformas com maior impacto sobre a competitividade. "A vontade do presidente da República é fundamental (para as reformas)", disse, principalmente por causa do alto capital político do eleito. "Sem as reformas, vamos chegar a um esgotamento do sistema e da economia. Não seremos capazes de competir no mercado globalizado", afirmou Braga.

O presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), Horácio Lafer Piva, afirmou que falta ao Estado a velocidade de decisão e de ação que toda empresa busca. "Isso vai depender do compromisso do próximo presidente", completou. O empresário disse aos três presidenciáveis que a indústria não é apenas um grupo de pressão, mas uma parte importante da solução. "Todo líder precisa de respostas, mas para isso a gente precisa fazer mais perguntas. Se os candidatos puderem dizer o que pretendem, e nos permitam debater, nós vamos sustentar melhor o País social e economicamente", afirmou Piva.

O presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, citou a necessidade de acabar com os impostos de exportação e lembrou do déficit na balança comercial, quando se trata de produtos de alta e média tecnologia. "Quanto maior o valor agregado, mais deficitário. Isso representa uma real ameaça à produção industrial", disse. "Somos a oitava economia do mundo, ao passo que somos apenas o vigésimo exportador", ressaltou. Curado pediu também a ligação direta da Câmara de Comércio Exterior (Camex) à presidência da República, hoje no âmbito do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior.

Ainda na parte inicial do encontro dos presidenciáveis na CNI, o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, cobrou mais investimentos. "O Brasil está perto de investir R$ 120 bilhões por ano em infraestrutura e precisa chegar a algo perto de R$ 160 bilhões", disse. Ele citou estudo no qual o Brasil, em um grupo de 133 países, está na posição 27 em eficiência, se levado em conta só o setor privado. Quando se leva em conta a eficiência do Estado, ele cai no ranking para o número 128 de 133. "Precisamos nos debruçar fortemente em melhorar a eficiência do aparato do Estado, melhorar a relação custo-benefício da arrecadação tributária", disse.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=24357710
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Veja os destaques do evento

14h14 – Marina encerra sua fala dizendo que agora é “todos pelo Brasil”

14h12 – Marina criticou a saída de Ciro Gomes da corrida presidencial. “Eu fiquei muito triste quando Ciro Gomes foi interditado de ser candidato a presidente”, afirmou a pré-candidata do PV

14h07 – Marina diz que é preciso dar atenção ao ensino fundamental. Diz que no governo atual 40% das crianças não chega à 8ª série. Destaca ainda aposta em profissionalização dos professores. Elogia a meritocracia na categoria. “Mas, mais do que isso, a gente tem que valorizar o professor com uma remuneração justa”

14h06 – Na mesma linha de Dilma, Marina prega capacitação profissional. “Um País que não tem sequer mão de obra qualificada para ingressar nos postos de trabalho que ele mesmo gera é um País fadado ao fracasso”, afirmou, reforçando: “Estamos à beira de um apagão de recursos humanos”

14h04 – Marina volta a defender que grandes reformas sejam tratadas na Constituinte Exclusiva. “Estou dizendo para os senhores que talvez só seja possível fazer se, primeiro, formos capazes de dialogar entre os partidos. Criar um consenso que seja legítimo. Não um consenso oco”

14h01 – Marina se queixa dos juros “muito altos” no País. “Temos uma espécie de uso do cachimbo de um só lado da boca”, afirma. Ela menciona que juros são aumentados toda vez que há ameaça de alta da inflação. “Temos que aprender a contolar a inflação também utilizando outras ferramentas”, disse Marina, propondo a redução dos gastos públicos.

14h00 – Marina propõe estratégia de valorização da produção que contemple desonerar produção, incentivar a competitividade por meio da infraestrutura, pensar a carga tributária de forma a não inviabilizar o crescimento

13h59 – Ao falar do papel da indústria no Brasil, Marina diz se tratar de algo “estratégico, importante e necessário”

13h58 – Diferentemente do que ocorria no início do evento, o plenário agora está esvaziado, com várias cadeiras vazias

13h56 – “Tive a felicidade de ter como vice um homem que começou uma pequena empresa, na sua garagem, com seu FGTS”, afirmou Marina, em referência ao vice Guilherme Leal, da Natura

13h54 – Não é preciso, diz a pré-candidata verde, reinventar a roda. “Basta transformar boas ideias que já existem em políticas públicas”

13h53 – Marina defende o incentivo às pequenas empresas. “No Brasil há lugar para as grandes empresas, médias empresas e pequenas empresas. E logico que as pequenas empresas devem ter um acolhimento maior”

13h49 – Marina lembra brigas travadas na época do Ministério para compatibilizar projetos de desenvolvimento e licenciamentos ambientais

13h45 – Marina critica o PAC, bandeira de campanha de Dilma: “Não temos um programa de infraestrutura para o País. Temos uma colagem de obras. O PAC não é um programa de infraestrutura”

13h41 – Marina brinca com o fato de ter optado por não ir ao púlpito para fazer sua apresentação: “Falei sentada – Todo mundo sabe que eu tenho uma dificuldade visual e se eu estiver ali não consigo ler meus papeis. E eu sempre tenho a ilusão de que vou ler meus papeis e nunca leio”

13h39 – Marina lembra o analfabetismo até os 16 anos e fala sobre a oportunidade de dizer algo para os industriais: “Sinto nessa agenda aqui o prenúncio de um Brasil que está ousando mais, cobrando mais, e não podem apenas ouvir aqui lideranças que prometem fazer mais do mesmo”

13h36 – A pré-candidata do PV reforça o discurso do desenvolvimento sustentável: “Temos tecnologia e conhecimento para dobrar, triplicar nossa produção, sem derrubar mais uma árvore”

13h34 – Mencionando o slogan de Serra “O Brasil Pode Mais”, Marina defende que não se pode continuar entendendo que o Brasil pode mais apenas por seus recursos naturais

13h32 – Marina admite avanços de Lula e FHC. “O presidente Lula não é um gerente, é uma liderança política, começamos a ver isso acontecer. Porque o presidente Fernando henrique não era um gerente, não era nem um economista, foi que ele pôde reunir economistas tão importantes para fazer um Plano Real”, disse Marina. “Mas não é o fim da história”

13h31 – Marina menciona sonho americano e luta de Martin Luther King, evocando o slogan de Barack Obama – Por isso quando os americanos ouviram “Nós Podemos”, disse ela, houve mobilização

13h30 – Marina ainda deixa transparecer sintomas da gripe, como o voz rouca.

13h29 – De acordo com Marina, governo Lula quebrou o paradigma de que não seria possível crescer sem distribuir renda

13h28 – Marina se queixa da falta de base de sustentação no Congresso para aprovar reformas estruturais. “As pessoas assumem compromisso com a reforma e depois que ganham fazem a reforma do compromisso e não a reforma que precisa fazer”, afirmou, apontando que está confiante na possibilidade de mudar este cenário. “A reforma começa agora”

13h27 – Marina agradece o convite para a sabatina, mas comenta a ausência de Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL, entre os convidados

13h26 – “Não adianta imaginar que o grande governador, presidente, deputado, o que for acontece depois que chega no Planalto. Ele acontece depois que chega no Congresso”, emendou Marina

13h24 – Marina fala em “desequilibração, se é que existe essa palavra”

13h23 – Diz que o Brasil não deve aceitar o enquadre que lhe está sendo imposto, por ser parte dos BRICs. Afirma que o País sabe que pode fazer “mais e melhor”.

13h22 – “Eu sempre brinco que as pessoas correm um risco muito grande comigo”, disse Marina, prometendo se esforçar para se ter ao tempo determinado pela CNI

13h20 – Ela pede uma mudança na forma de fazer as coisas no País. Pede nova base de produção e novo conceito, capaz de integrar meio ambiente e desenvolvimento. “Se fizermos do mesmo jeito, teremos os mesmos resultados”

13h19 – Marina ressalta a necessidade do foco em grandes projetos. Aponta que o Brasil tem de ir além dos investimentos necessários para realizar a Copa do Mundo e as Olimpíadas

13h18 – Promete transformação estrutural da indústria, lembrando sua atuação no Ministério do Meio Ambiente. “Estamos à beira de um apagão de recursos humanos”

13h17 – Marina prega o desenvolvimento, destacando a preocupação do setor industrial com o crescimento da indústria

13h12 – Marina inicia sua exposição. Diz querer fazer o diálogo e não o debate. “A diferença é que no debate, alguém ganha, alguém perde ou pelo menos empata.”

13h04 – Disse que talvez tenha sido “excessivamente informal”. “Mas é importante dizer o que se pensa”, afirmou. Disse que na Constituinte barrava “muita coisa radical” e era chamado de direitista. Agora, afirmou, é chamado de esquerdista. “Vai até abalar os mercados”, ironizou.

13h03 – Serra aborda estradas e diz que Fernão Dias está fechada e Régis Bittencourt continua sendo a “rodovia da morte”. “O modelo de concessões federal está mal feito”, disse, exaltando a situação da rodovias paulistas.

13h02 – Ao falar sobre realizações no governo do Estado, Serra diz que São paulo possui 30% ou 40% mais alunos que o governo federal no ensino técnico.

12h59 – “Na minha vida parlamentar, a coisa mais importante que fiz foi criar o Fundo de Amparo ao Trabalhador”, emendou Serra, dizendo esse mesmo mecanismo “salvou o BNDES”. “A ideia realmente foi minha da criação do FAT”

12h56 – Depois de subir bastante o tom em relação a outras sabatinas, Serra faz suas considerações finais. Lembra a infância humilde na Móoca. Disse que viveu em casa de quarto e sala, cercado da indústria. “Eu vivi nesse meio, para mim aquilo era normal”, disse. Lembrou de quando comprou a primeira geladeira, que até então não existia na casa. “É inconcebível um país próspero sem uma indústria sólida”, afirmou. “Meu compromisso com a indústria vem do sangue”

12h54 – Serra ataca tributação e diz que governo não toma “medidas simples”, não por maldade, mas por desconhecimento. Disse que governo “dá nó em pingo d’água a troco de nada”. “Se eu for eleito presidente, no dia 2 de janeiro haverá um projeto para eliminar PIS/Cofins do saneamento”

12h53 – Serra agora dispara contra tributação: “Vocês sabem quanto aumentou neste governo a tributação de saneamento? Foi de 3,5% para 7%”

12h51 – Crítica de Serra atinge também cargos comissionados: “É muito cargo comissionado. Isso explodiu nos últimos anos”

12h51 – Em mais uma alfinetada, o tucano arranca risos da plateia: “É uma obesidade, que dá até gosto ver o quanto dá para aumentar a eficiência”

12h50 – Tem que investir na melhora da gestão e cita Aécio Neves, cotado para ser seu vice: “Gastar menos na máquina e mais na população”

12h47 – Serra critica o troca-troca nas empresas públicas, aponta que o loteamento não é garantia de estabilidade da maioria governista. “Esta questão no Brasil foi levada ao paroxismo”, disse, propondo uma “ofensiva, com apoio da opinião pública” para acabar com o problema

12h46 – Serra critica mais uma vez o loteamento, agora nas estatais: “Por que um partido quer uma diretoria financeira de uma empresa pública?”

12h43 – Serra cita parceria com Geraldo Alckmin para agilizar liberações para obras do Rodoanel. “Conseguimos fazer em três anos, a partir das desapropriações”, disse, acrescentando que é preciso também trabalhar “politicamente o assunto”. “Quando você não faz assim fica uma coisa estragada”

12h43 – Questionado, Serra diz que, ao montar um projeto, é preciso primeiro colocar Ministério Público, TCU e órgãos do meio ambiente na discussão. “Você tem que começar a discussão não quando o projeto está pronto. Tem que colocar antes”

12h37 – Serra volta a dizer que o Banco Central não é a Santa Sé e ironiza Dilma mais uma vez. Diz que ela criticou porque acha que o BC é sim a Santa Sé

12h36 – Serra volta a alfinetar Dilma: “Se a ex-ministra Dilma tá preocupada com este assunto, quando fala dos estaleiros, deveria se preocupar com a indústria já existente”

12h35 – Serra diz que o governo tucano descentralizou a indústria, antes concentrada em São Paulo e agora presente nacionalmente

12h32 – Questionado sobre a possibilidade de ser criada uma coordenação de comércio exterior, Serra começa falando sobre indústria automobilística. Lembra que, antigamente, FHC falava na farra dos importados. “Nós modernizamos a indústria automobilística”

12h31 – Serra diz que virou termo da moda “investimento estruturante”. “É planejamento”

12h29 – “Qual é o problema que existe de gestão. É o loteamento”, disse Serra. Mencionando a Infraero como exemplo, ele destaca que “tudo está loteado”, entre partidos e sindicatos alinhados ao governo federal.

12h28 – Critica demora em parcerias para ampliar aeroportos como Cumbica e Viracopos. “Podem ir espaço por espaço e ver que não existe concessão feita”

12h27 – Serra ataca insegurança sobre lei de concessões. “Fizemos uma boa lei de concessões, mas de repente se criou incerteza”, afirmou.

12h22 – Serra diz que, em um governo onde “tudo é prioritário, nada é prioritário”. Cita como exemplo de “falta de planejamento” que, em 2009, governo federal propos investir R$ 54 bilhões do Orçamento. “Conseguiu investir R$ 15 bilhões”, criticou o tucano.

12h20 – Dilma exemplifica problemas, citando a área de portos. Critica a situação do porto de Salvador e emenda nos aeroportos: “Estão todos enfarrafados”, diz o tucano. “Falta recurso? Não é só isso. Não tem planejamento. Falta planejamento governamental”

12h16 – Apesar do tom crítico, Serra nega que esta seja uma questão de partido. “É uma questão do País”

12h16 – “Somos o penúltimo País na taxa de investimento governamental, que vai para infraestrutura. Só perdemos para o Turquemenistão”, emendou Serra.

12h15 – Ao falar sobre a presença do Brasil entre os emergentes, Serra destaca: “O Brasil tem a maior carga tributária de todos”

12h14 – Serra critica política econômica de Lula. “Eu não entendi aqui a explicação que a ex-ministra deu quando ela defende a política cambial e a política de juros. Entra governo e sai governo, nós continuamos com uma das maiores taxas de juros do mundo”

12h13 – “Não é porque chinês tem olho puxadinho que são mais eficientes do que nós. Não é isso”, disse, alegando que os chineses são melhores que o Brasil em determinados setores

12h11 – Serra descarta a tese de que o caminho para esse desenvolvimento poderia ser o de uma economia de serviços. O modelo primário-exportador, segundo ele, é aquele para o qual o Brasil está caminhando atualmente. “Isso para o Brasil não dá certo e estamos caminhando nessa direção. Não dá certo por que não tem capacidade de gerar emprego para uma população de 200 milhões de habitantes”

12h09 – Serra reforça discurso desenvolvimentista: “Sem desenvolvimento industrial poderoso o Brasil nunca vai ser um País desenvolvido”

12h08 – Serra elogia empresários, segundo ele fontes da geração de emprego. “O que nós mais precisamos no Brasil é emprego. E bons empregos”

12h06 – Serra cobra “mínimo de debate” entre os candidatos. Estamos perdendo uma oportunidade aqui de trocar ideias”. Queixa-se que todos os debates estão sendo marcados pelo isolamento dos candidatos, sem que haja possibilidade de comparação.

12h03 – Serra abre sua exposição elogiando a lista de propostas da CNI, mas faz uma correção em uma das projeções. “É só para mostrar como prestei atenção no texto”, riu o tucano

12h00 – Dilma encerra exposição. O próximo fazer sua exposição será o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB)

11h58 – Dilma diz querer firmar três compromissos: situar a economia brasileira entre as mais fortes do mundo, viabilizar um crescimento sustentável, garantindo renda per capita, e distribuir renda de uma forma definitva, permanente, eliminando a miséria e combatendo a pobreza, buscando elevar o País a uma situação de classe média. “Nós sabemos como fazer”

11h56 – Dilma diz que o governo Lula mudou a realidade nacional, conquistando a certeza da capacidade de desenvolvimento. “Rompemos com anos de desigualdade social no Brasil”, disse a ministra.

11h55 – Dilma diz que o grande objetivo vai ser ampliar a produtividade no País, com inovação. “A elevação da produtividade no Brasil é algo crucial no Brasil.”

11h53 – Dilma defende desoneração tributária, política clara de financiamento das exportações, busca de uma “melhora total” nos portos

11h51 – Questionada, Dilma diz que não há como incentivar a exportação de manufaturados se não houver uma política industrial. “Uma política industrial tem um lado que é de fato o suprimento do mercado interno e tem um lado que é, de fato, buscar espaço no mercado internacional”

11h50 – Cobrada pelo mediador, o jornalista Fernando Rodrigues, por se estender demais na resposta anterior, Dilma promete: “Agora a resposta vai ficar curtinha”

11h47 – Dilma aproveitou para exaltar o Minha Casa, Minha Vida, uma de suas principais bandeiras de campanha. “Nós, nessa parceria governo-iniciativa privada, conseguimos aquilo que ninguém acreditava, nem nós mesmos. Que é fazer um milhão de casas”

11h43 – “O investimento está na ordem do dia. Nós vamos fazê-lo”, ressalta a petista.

11h42 – Dilma lembra o “apagão” que marcou o governo anterior, mas destaca que o governo Lula conseguiu superar parte dos gargalos herdados. “O PAC não é uma lista de obras. É um mecanismo unificado de gestão”

11h38 – Dilma diz que esqueceu de mencionar questões referentes ao ICMS: “O ICMS pode fazer sentido do ponto de vista do Estado. Não faz sentido do ponto de vista do Brasil”

11h37 – “Como ela é a reforma das reformas, tem de ser tentada de forma ampla e geral. Mas isso não impede que algumas questões sejam tratadas de forma pontual”, completou a presidenciável petista

11h36 – Dilma diz que é importante discutir o “custo Brasil”. Menciona em especial a área energética, a PIS/Cofins e ICMS.

11h35 – Propondo a desoneração da folha de trabalho, Dilma disse que uma desoneração desse tipo resultará em um aumento da arrecadação, em decorrência do aumento da arrecadação

11h34 – Dilma comentou que reduziu os prazos dos créditos decorrentes da compra de bens de capital. Disse que é a favor da devolução rápida dos créditos, através de mecanismos de tecnologia. “A devolução de 100% desses créditos é um elemento fundamental desse processo de reforma tributária”

11h32 – Questionada sobre como seria sua proposta de reforma tributária, Dilma diz que “a situação tributaria no Brasil é caótica”. Disse acreditar que a reforma é o “grande passo no sentido da competitividade”, “a reforma das reformas”. A prioridade, segundo ela, é desoneração, estímulo à exportação e ao emprego

11h27 – Dilma promete criar um ministério para a micro, pequena e média empresa. “Queremos criar um ministério específico para a micro, pequenas e médias empresa. Só assim seremos uma economia de porte e desenvolvimento”, afirmou. De acordo com ela, este é um projeto que já vem sendo debatido desde a época da eclosão da crise econômica

11h25 – Destacando que pretende estabelecer como referência a renda da classe média, Dilma destaca a capacidade do País de entrar no rol dos países desenvolvidos. “O nosso objetivo é que o Brasil seja no mínimo de classe média. E que a gente chegue a essa combinação de 100%, se a gente somar a classe A, B e C. No Brasil, nós podemos sim ser um País desenvolvido”

11h22 – “O Brasil precisa descentralizar o ensino profissionalizante e tecnoloógico de nível superior”, emendou Dilma, pregando ainda a associação de empresas estrangeiras a projetos nacionais.

11h21 – Dilma promete capacitação profissional e aponta que a existência de profissionais qualificados será ponto fundamental para o desenvolvimento do País. “Priorizar a agenda de educação acho que é algo estratégico para o País”

11h16 – Dilma diz que um dos pontos mais importantes do PAC foi colocar o finaciamento de longo prazo de volta nas mesas de negociação no Brasil. “A grande conquista do PAC não foi só colocar o investimento na ordem do dia”, disse. Ainda assim, ela destaca a necessidade de diversificar as atuais fontes de financiamento.

11h13 – Ao mesmo tempo em que se compromete a “perseguir de forma sistemática a questão da estabilidade macroeconômica”, Dilma promete concretizar a reforma tributária. “Sou inteiramente favorável à questão da reforma tributária. Assumo um compromisso com a reforma tributária”

11h12 – Dilma defende exigência da transferência de tecnologia em caso de implantação de grandes projetos, como trem de alta velocidade

11h10 – Dilma diz que não se pode apenas concentrar na educação básica. É preciso, de acordo com ela, dar atenção especial à formação continuada dos professores. “Isso é fundamental para o um País que se pretende suplantar a questão da educação”

11h08 – Em meio à análise da situação econômica do País, Dilma reserva espaço para políticas sociais.
“Pela primeira vez o Brasil permite que as pessoas subam na vida”

11h06 – Dilma afirma que o governo “construiu no presente o que pode ser no futuro”. “Nós temos diante de nós uma nova era de prosperidade. Acho que fundamentalmente trata-se de um novo modelo de desenvolvimento.”

11h05 – Dilma destaca redução de endividamento. “Pela primeira vez o Brasil perseguiu de maneira sistemática uma curva de decréscimo do endividamento público”, disse a petista, que prometeu acréscimo no fundo soberano

11h03 – Dilma aponta como diferencial na política monetária do País a aceleração do crescimento, combinada à redução real da taxa de juros. Falou ainda sobre a política de câmbio flutuante. “Essa política só se manteve porque, ao lado dela, construímos uma política de robustez da nossa economia por meio do acúmulo de reservas”

11h00 – Vestindo um terno rosa, Dilma abriu o ciclo cumprimentando os presentes. Elogiando os empresários que se pronunciaram logo antes, a petista diz que sabe que ainda existem incertezas sobre o andamento da economia global, após a crise do ano passado. “Pela primeira vez, o Brasil teve um posicionamento sólido diante da crise”

10h57 – Começa a série de exposições dos presidenciáveis. Dilma Rousseff abre o roteiro de apresentações. Serra e Marina foram levados a gabinetes privados.

10h41 – Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, encerra o ciclo de exposições dos empresários. Comenta, entre outros assuntos, a existência de uma “grande oportunidade de negócios” da indústria empreendedora e do setor de infraestrutura. Na lista de fatores do crescimento, a Copa do Mundo e programas sociais.

10h27 – Frederico Fleury Curado, presidente da Embraer, falou, entre outros temas, sobre comércio internacional. Aponta que uma inserção maior do Brasil no comércio internacional aparece como fator essencial para o desenvolvimento. “Somos a 8ª economia do mundo, ao passo em que somos apenas o 20º exportador.”

10h16 – Horácio Lafer Piva, presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel, comenta a importância de uma política macroeconômica que garanta a estabilidade de agentes econômicos. Elogia as equipes que hoje assessoram os três pré-candidatos. Pede modernização do sistema regulatório. “Sabemos que mover um País à frente não é tão fácil quanto mover uma empresa”, reconheceu.

10h04 – Robson Braga de Andrade, presidente da Fiemg, destaca a necessidade de reformas estruturais no País. Entre as que a CNI considera prioritárias, diz ele, estão a tributária, fiscal e da Previdência, de relações do trabalho e política. “A vontade política do presidente da República é fundamental”, diz

10h00 – O empresário André Gerdau defende a educação básica como mecanismo de desenvolvimento. “Os dados de educação são muito ruins no Brasil”, ressalta o empresário. Segundo ele, apenas 10% dos estudantes chegam a um curso superior. “É muito baixo”, disse. Para Gerdau, o Brasil tem de perceber que está inserido no mundo e precisa de “isonomia competitiva”.

9h45 – O auditório da CNI está completamente lotado para a realização da sabatina. Serra, Dilma e Marina optaram por figurinos sóbrios.

9h41 – O deputado Armando Monteiro Neto destaca que País tem condições de ampliar sua renda per capita em 4,5% nos próximos anos, mas admite que houve avanços nos últimos anos, como a conquista da estabilidade e a melhor distribuição social. “Esse desafio exige liderança e ação”, disse o presidente da CNI. “Ter mais ou menos indústria não é indiferente para o país.”

9h37 – Ao agradecer a disposição dos pré-candidatos em participar do evento, o deputado Armando Monteiro Neto, presidente da CNI, disse que a entidade julgou importante apresentar suas posições sobre o País. “Desejamos ouvir e ser ouvidos. O Brasil pode e deve crescer mais”, declarou.

9h35 – Sorteio definiu que Dilma Rousseff será a primeira a falar, seguida de José Serra e Marina Silva. Além disso, estão previstos pronunciamentos de empresários convidados pela CNI

9h30 – CNI dá início à sabatina com os presidenciáveis

9h17 – Plateia aguarda o início da sabatina

http://especiais.ig.com.br/temporeal/2010/05/25/candidatos-chegam/

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Re: Eleições 2010
« Resposta #487 Online: 27 de Maio de 2010, 18:35:24 »
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Programa do PMDB ao PT pede fim de aparelhamento

Com seis ministérios e na disputa por postos em todos os órgãos estatais, O PMDB defende que o sucessor do governo Lula tenha um programa que "limite os gastos públicos" e dê "autonomia técnica às agências reguladoras". As propostas fazem parte do programa de governo que o partido apresentou ontem, na condição de aliado do PT e da candidata Dilma Rousseff.

Só no topo da estrutura federal, em Brasília, o partido tem mais de uma centena de cargos. Além disso, está envolvido em uma briga feroz com os demais partidos da base aliada pelas 15 diretorias nas agências reguladoras que vão vagar até o fim deste ano. Uma das maiores brigas é por um cargo na Agência de Transportes Terrestres, onde o suplente de senador Wellington Salgado (PMDB-MG) quer colocar o assessor Jorge Bastos.

O programa do PMDB foi apresentado à imprensa pelo vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Moreira Franco, e pelo presidente da Fundação Ulysses Guimarães, deputado Eliseu Padilha. Eleitor de Dilma, Franco disse que a proposta será levada à petista e aos demais partidos da aliança governista. Segundo ele, o PMDB vai fortalecer as agências reguladoras indicando "quadros competentes".

Expoente da ala mais afinada com o tucano José Serra, Padilha ressaltou que o programa retrata o que pensa o PMDB a partir do trabalho iniciado no ano passado pela fundação, em que todos os diretórios municipais foram ouvidos. Padilha e Moreira coordenaram a proposta final.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=24384206

O quê, o PMDB se manifestando contra o fisiologismo? O que irá acontecer agora, Maluf se manifestando contra a corrupção?
Mas me pergunto quais seriam os "quadros competentes" que o PMDB indicaria.

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Re: Eleições 2010
« Resposta #488 Online: 28 de Maio de 2010, 13:14:15 »

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TRE cassa direitos políticos de Anthony Garotinho e de Rosinha

Atual prefeita da cidade de Campos dos Goytacazes, a ex-governadora do Rio de Janeiro Rosinha Garotinho (PMDB) teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), acusada de abuso de poder econômico durante a campanha nas eleições de 2008. Ela também ficou inelegível por três anos.

A punição foi estendida ao marido de Rosinha, o pré-candidato do PR ao governo estadual, Anthony Garotinho.

O TRE-RJ julgou que a prefeita de Campos foi beneficiada pelas práticas panfletárias da rádio e do jornal "O Diário" - que teve três dos seus comunicadores também punidos. Como Rosinha obteve mais de 50% dos votos, o Tribunal convocou novas eleições para o município. A decisão ainda pode ser revertida em recurso com efeito suspensivo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por meio de sua assessoria, Garotinho informou que ainda está analisando a decisão do TRE e avaliando junto aos seus advogados como deverá apresentar recurso ao TSE.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Campos dos Goytacazes disse que a prefeita ainda não se manifestou sobre o caso.

(Com Agência Estado)


Fonte: http://migre.me/JBrW
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Re: Eleições 2010
« Resposta #489 Online: 28 de Maio de 2010, 14:20:52 »
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PT diz que vai ao TSE contra programa do DEM

O PT vai entrar hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação contra o programa partidário do DEM exibido ontem à noite em cadeia nacional de rádio e televisão. O PT decidiu recorrer à Justiça sob a alegação de que o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não poderia ter estrelado o programa do DEM, partido ao qual não é filiado.

"Houve transgressão clara à lei. A Justiça Eleitoral não permite a aparição de alguém que não seja filiado ao partido no programa", disse o secretário executivo do PT, deputado José Eduardo Martins Cardozo (SP), que é um dos coordenadores da pré-campanha da petista Dilma Rousseff. "Serra não é do DEM, portanto não poderia ter aparecido."

Antes de o programa do DEM ser exibido, o PT chegou a acionar o TSE para tentar impedir a transmissão, mas o corregedor-geral eleitoral, Aldir Passarinho Junior, rejeitou o pedido alegando que não poderia fazer censura prévia ao programa partidário. Segundo o PT, no site do DEM na internet e em entrevista do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) teria sido veiculada a informação de que Serra ocuparia parte significativa da propaganda do DEM.

Lei

De acordo com a legislação e a jurisprudência do TSE, a propaganda partidária deve ser usada para veicular ideias dos partidos e não promover a imagem de candidatos. Em caso de descumprimento, a prática é multar o responsável pela desobediência e proibir o partido de veicular sua propaganda no semestre seguinte.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já foi multado quatro vezes pelo TSE por ter feito propaganda eleitoral em favor de Dilma durante eventos e inaugurações. A própria pré-candidata já recebeu duas multas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=24395332
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Responsabilidade pelo programa é do DEM, diz Serra

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, protagonista do programa do DEM exibido ontem em cadeia de rádio e televisão, passou a responsabilidade por eventual transgressão à Justiça Eleitoral para o próprio DEM.

"Não gravei diretamente para o programa", afirmou ele na manhã de hoje em rápida entrevista, por telefone, a Geraldo Freire, da Rádio Jornal, de Recife. "Passaram trechos do discurso que fiz no dia 10 de abril (quando foi lançado pré-candidato)", disse Serra. "Pegaram trechos e puseram no programa deles".

"Vamos analisar. Se a Justiça achar algo errado, a gente vê o que faz. Mas a responsabilidade no caso é do próprio partido que fez o programa, porque minha imagem foi utilizada, acho isso perfeitamente normal", observou, ao informar que não viu o programa. Ele estava viajando. "Vamos ver como é avaliado."

Bolívia

Na entrevista, concedida por volta das 9 horas, de São Paulo, o ex-governador reiterou que o governo da Bolívia "está fazendo corpo mole" diante da quantidade de cocaína exportada ilegalmente para o Brasil. "É impossível que o governo boliviano não saiba." Segundo ele, "tem declaração de policiais federais nossos, tem gente de lá (Bolívia) dizendo a mesma coisa", sobre o aumento da produção da planta e da fabricação de cocaína na Bolívia.

"Não iria sair tanta cocaína se o governo (boliviano) fizesse alguma coisa", complementou. "Se o governo não faz, a cocaína vem para cá." Serra defende que o combate à droga tem de ser enfrentado dos dois lados. "Não creio que a gente deva mandar polícia, tropa entrar na Bolívia. Não se trata de violar a soberania de nenhum país. Mas trata-se de exigir que esse país também combata a exportação para o outro."

O pré-candidato estará no Recife, na tarde de hoje, para o lançamento oficial da pré-candidatura do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governo de Pernambuco.

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=24395836

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Re: Eleições 2010
« Resposta #490 Online: 02 de Junho de 2010, 12:24:42 »


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Governo gastou 3 milhões com viagens de Dilma

Documento oficial da Casa Civil da Presidência da República enviado ao deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) mostra que o governo federal gastou pelo menos 3 milhões de reais com 26 viagens feitas por Dilma Rousseff , no período de 1° setembro de 2009 a 19 de fevereiro de 2010, quando ela ainda era ministra da Casa Civil. Em pelo menos dois desses eventos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por campanha fora de época. Para Jungmann, o documento  “é a prova cabal da utilização da Presidência da República e da Casa Civil para a promoção indevida e ilegal, com dinheiro público, da candidata-ministra Dilma Rousseff”.

O montante pode ser maior, já que a Casa Civil revelou apenas os gastos feitos com alimentação, diárias, hospedagens, serviços de telecomunicações, de apoio logístico e de locomoção de veículos terrestres. Ficaram de fora, por exemplo, despesas com combustível das aeronaves oficiais, locação de veículos aéreos e custo estimado por convidado de cada evento.

 O deputado do PPS afirma que as multas aplicadas pelo TSE não fazem justiça aquilo que foi utilizado, segundo Jungmann, irregularmente pelo governo Lula para promover a ministra como candidata a presidente. “E, note bem, esses R$ 3 milhões na verdade não são nem 10% do custo total, já que não está computado aluguel de aeronaves, combustíveis e uma outra infinidade de gastos que foram feitos”, afirma Jungmann.

Entre as viagens está a de 22 de janeiro de 2010, quando Lula e Dilma foram à inauguração da sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados de São Paulo. Nesse caso, o TSE multou Lula em R$ 10 mil. Outra viagem, de fevereiro de 2010, também rendeu multa de R$ 5 mil para o presidente. O TSE entendeu, durante visita à cidade mineira de Teófilo Otoni, Lula fez campanha para Dilma.

A oposição estuda entrar na justiça com pedido de ressarcimento aos cofres públicos dos gastos das viagens. Ao mesmo tempo cobra uma ação firme do Ministério Público Eeitoral e do TSE.

O ministro Marco Aurélio Mello, do TSE, afirmou ao Radar Online  (clique aqui para ler) que as multas aplicadas a Lula e Dilma Rousseff podem pesar numa eventual impugnação da candidatura da petista. Para o ex-presidente do TSE, “não basta satisfazer a multa e achar que está quite com a Justiça Eleitoral”. “É claro que se aguarda do dignatário da nação uma postura de respeito à lei. É muito ruim quando o presidente da República não dá o exemplo. O exemplo vem de cima. Isso nos deixa perplexos.”

Pela manhã, durante discurso para trabalhadores da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, Lula afirmou que, a partir do segundo semestre, vai fazer campanha para Dilma, sem citar o nome da petista. “Não pensem que vocês vão se livrar de mim. Vou fazer campanha aqui na porta da fábrica”, afirmou.

Em entrevista coletiva, o presidente disse que a lei eleitoral não o impede de fazer campanha no período destinado a essa finalidade. “Não é proibido fazer campanha durante o período eleitoral. Não quero infringir a legislação.”

(Fernando Mello)


Fonte: http://migre.me/LaUg

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Re: Eleições 2010
« Resposta #491 Online: 03 de Junho de 2010, 01:17:15 »
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Governo Lula distribui auto-propaganda a escolas, vereadores e sindicatos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já avisou muitas vezes que não irá poupar esforços para eleger Dilma Rousseff sua sucessora. Há quatro anos, Lula foi multado em 900.000 reais por distribuir uma cartilha que foi considerada propaganda antecipada. Em uma nova eleição, o governo repete o método: começou a distribuir no mês passado um caderno com 43 páginas exalta programas governamentais e faz elogios à gestão Lula. A publicação é chamada "BRASIL 2009 – Estamos vivendo um novo Brasil. Feito por você. Respeitado pelo mundo". Em todas as páginas o bordão "estamos vivendo um novo Brasil" é repetido.

Logo na apresentação, o texto diz que "o Brasil está no caminho certo". A conclusão é ainda mais laudatória e aponta para o futuro, em um ano eleitoral em que Dilma é candidata. Diz o texto: "As principais conquistas do povo brasileiro em 2009 e suas projeções para os próximos anos são apresentadas nesta  publicação, que é uma prestação de contas do governo federal, mas também uma demonstração de que o Brasil sabe enfrentar os desafios e encarar o futuro".

A Secretaria de Comunicação da Presidência, responsável pela publicação, diz que imprime o texto todos os anos e que, em 2010, foram produzidos 1,2 milhão de exemplares, ao custo total de 2,195 milhões de reais. A  entrega do material ocorreu em 207 mil escolas municipais, estaduais e federais, universidades, federações, sindicatos, bibliotecas, governos estatuais,prefeituras, embaixadas, deputados, vereadores e ONGs. "A distribuição deste ano está praticamente concluída, e nenhum exemplar será entregue no período eleitoral, assim eventual saldo não distribuído até a próxima semana, somente será entregue depois de outubro", informou a Secom por e-mail. 

O caderno do governo federal foi citado nesta terça pelo pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, que criticava o mau uso de verbas públicas. VEJA.com esteve em três escolas e encontrou o exemplar em uma delas, na zona sul de São Paulo. Com impressão em quatro cores e fartamente ilustrado com fotos, o material foi distribuído em envelopes do gabinete da Presidência da República.

A cartilha traz dados inflados sobre a gestão Lula. Em um dos mapas, afirma que, desde 2003, "foram criadas 13 novas universidades e 2 foram consolidadas". Ocorre que o próprio ministério da Educação já reconheceu que nove dessas universidades são resultado de transformação ou desmembramentos de instituições já existentes, alegando que "quase todas as universidades brasileiras foram criadas dessa maneira".Além disso, o mapa do Brasil lista todas as universidades e escolas técnicas, sejam elas feitas durante o governo Lula ou não (veja imagem).

Em outros casos, há omissões. Um exemplo aparece no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Dados encaminhados, em março, pela Caixa Econômica Federal ao Tribunal de Contas da União mostram que quase 262.000 moradias foram financiadas até dezembro de 2009 e os investimentos no programa já envolveram aproximadamente 13 bilhões de reais. Os dados utilizados na cartilha foram consolidados até 13 de abril e mostram que foram 408.674 unidades contratadas. Ocorre que, até dezembro, somente 1.221 unidades habitacionais haviam sido concluídas e entregues, número que representa 0,6% da meta de milhão de casas prometidas pelo programa. Na cartilha, o governo federal omite quantas casas foram efetivamente concluídas.

Na parte dedicada ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os dados dão conta de um investimento de 403 bilhões de reais até dezembro de 2009. O valor previsto até o fim de 2010 é de 638 bilhões. A cartilha omite uma informação divulgada nesta terça pelo próprio governo: até abril de 2010, os empreendimentos concluídos no PAC equivalem a R$ 302,5 bilhões, ou 46,1% do total previsto para o período. Também são listados números do PAC 2, programa lançado por Dilma Rousseff para o período pós-2010.

No caso da Reforma Agrária, o governo não informa que deixou de cumprir suas próprias metas de assentamentos. O único dado que está na cartilha é de que, desde 2003, foram 574.609 famílias assentadas. Desse total que o governo diz ter assentado, 387,5 mil (67%) estão na Amazônia Legal (Estados do Norte, Mato Grosso e Maranhão). Segundo especialistas, esse tipo de assentamento ocorre porque as terras são mais baratas, mas têm problemas graves de infraestrutura. Além disso,o governo não informa que, em sete anos de gestão, a promessa anual de famílias contempladas na reforma agrária foi cumprida uma única vez, em 2005.Em 2009,foram 55.498 famílias assentadas, mas a meta era de 75.000.

No caso das escolas técnicas, o material diz que, no Distrito Federal, uma escola foi "implantada" em 2009 e quatro "programadas" para 2010. A única escola inaugurada no ano passado foi a de Planaltina, que existe desde 1958 , aberta durante o governo Juscelino Kubitschek. O governo federal diz que a unidade foi iincorporada à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica em 2009 e que, ao se tornar federal, passou por uma completa mudança em sua infraestrutura física, quadro de pessoal, recursos orçamentários de manutenção e gestão e proposta pedagógica.

Multa - Há quatro anos, a distribuição de outra cartilha do governo federal fez com que o TSE decidisse punir severamente o presidente Lula por propaganda eleitoral antecipada: multa de 900 mil reais. No entanto, até hoje não houve pagamento. E a discussão se arrasta na justiça. A multa foi decidida pelo plenário do TSE em agosto de 2006.

Ao julgar uma representação proposta pelo PSDB, os ministros entenderam que a publicação, chamada "Brasil, um país de todos", fazia propaganda fora do prazo estipulado pela legislação eleitoral – a partir de julho do ano em que o pleito ocorre.

Mais de um milhão de exemplares foram distribuídos em janeiro de 2006 pela Casa Civil e pelo ministério do Planejamento. Ao mandar punir Lula, o relator da ação, ministro José Delgado, destacou que a cartilha fazia "louvores às realizações do governo federal, sem objetivo de orientação educacional, informação ou comunicação social". O governo recorreu e a discussão já foi interrompida quatro vezes por pedidos de vista. O TSE decidirá se a multa será reduzida.

Caráter informativo – Legalmente, a propaganda institucional só é proibida nos três meses anteriores à eleição. Mas é preciso atender a alguns critérios para não ferir a Constituição Federal. A publicação precisa ter caráter informativo e não prestar-se à promoção de autoridades.

Diz o texto constitucional: "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".

Um ex-ministro do TSE ouvido por VEJA.com disse estranhar a distribuição do material. "Não vejo razão para isso a não ser tentar atrair posições simpáticas". O Ministério Público ou qualquer cidadão podem questionar na justiça uma publicação do governo caso desconfiem de mau uso do dinheiro público. O Ministério Público também pode pedir à Justiça Eleitoral a abertura de uma investigação para apurar se houve irregularidades.


Fonte: http://migre.me/Ln3k


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Re: Eleições 2010
« Resposta #492 Online: 05 de Junho de 2010, 13:55:53 »
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Lula leva 5ª multa por antecipar campanha eleitoral

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Henrique Neves multou ontem em R$ 7,5 mil o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por concluir que ele fez propaganda eleitoral antecipada durante evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em homenagem ao Dia do Trabalho.

Esta é a quinta multa ao presidente por ter promovido a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto antes do permitido. Pela legislação eleitoral, a campanha começa apenas em julho. O total de punições já chega a R$ 37,5 mil.

O TSE acatou pedido do DEM. No discurso durante o evento da CUT, o presidente falou sobre as realizações da sua administração e disse que era necessário dar sequência ao seu governo, citando Dilma.

Neves rejeitou um pedido para que Dilma e a CUT também fossem punidos. A vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, defendia a punição à ex-ministra. Para ela, não havia motivos para que a pré-candidata participasse do evento a não ser para fazer campanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Re: Eleições 2010
« Resposta #493 Online: 05 de Junho de 2010, 13:57:04 »
Eles deviam começar a dar multas sérias, de 100 mil, 500 mil, fazer perder espaço no horário eleitoral.
Alguma coisa que de fato traga uma punição real. Pois 45 mil na campanha deles é troco.
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Offline Adriano

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Re: Eleições 2010
« Resposta #494 Online: 05 de Junho de 2010, 14:09:06 »
Eu assisti a algum tempo uma reportagem em que a oposição poderia acusar judicialmente o presidente de abuso de poder político por essas campanhas. E ainda citaram o exemplo de um político carioca que sofreu esse processo.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline calvino

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Re: Eleições 2010
« Resposta #495 Online: 06 de Junho de 2010, 13:10:18 »

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Pesquisa Ibope: divisão regional dá o tom da eleição


A pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada ontem revela um País dividido em termos geográficos: o tucano José Serra lidera a corrida presidencial nas Regiões Sul e Sudeste, enquanto a petista Dilma Rousseff está à frente no Nordeste, no Norte e no Centro-Oeste.

Segundo o levantamento do Ibope, feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo e da TV Globo, Serra e Dilma têm, cada um, 37% das preferências dos eleitores. Marina Silva, do PV, aparece com 9%. Em relação à pesquisa anterior do Ibope, feita em abril, antes da propaganda dos dois principais pré-candidatos no rádio e na TV, Dilma subiu cinco pontos porcentuais, e Serra caiu três. O empate persiste na simulação de um eventual segundo turno: 42% para o tucano, 42% para a petista. Na pesquisa Ibope de abril, o placar era de 46% a 37%.

Os números também mostram uma divisão social: a petista colhe seus melhores resultados entre os mais pobres (11 pontos porcentuais de vantagem entre quem ganha até um salário mínimo), enquanto o tucano tem desempenho melhor na faixa mais alta de renda (9 pontos de folga entre os que recebem mais de cinco salários).

Mas a influência regional se sobrepõe à das classes sociais. No Sul e no Sudeste, até os pobres votam majoritariamente em Serra. Nas demais regiões, Dilma lidera mesmo na faixa com renda maior.

Desde abril, data da pesquisa anterior do Ibope, a pré-candidata petista ampliou seu eleitorado em todas as regiões, com exceção do Sul, onde o panorama ficou inalterado, com oscilações dentro da margem de erro.

No Nordeste, Dilma lidera com 47% e ampliou sua vantagem de 8 para 20 pontos porcentuais. No Norte/Centro-Oeste, a petista saiu de uma situação de empate técnico e assumiu a ponta, com 43% a 31%.

No Sudeste, Serra é o líder, com 41% a 33%, mas sua vantagem se reduziu de 16 para 8 pontos. No Sul, o tucano oscilou de 48% para 46%, enquanto a petista passou de 24% para 26%.

Entre os mais pobres de seu principal reduto, o Nordeste, Dilma vence por larga margem: 51% a 25%. Entre os mais pobres do Sul, é Serra quem se sobressai: 53% a 16%. Os resultados se referem ao segmento com renda familiar de até um salário mínimo, o mais beneficiado por programas sociais do governo, como o Bolsa-Família.

A ex-ministra da Casa Civil tem desempenho homogêneo nos municípios de até 20 mil habitantes (38%), de 20 mil a 100 mil (37%) e de mais de 100 mil moradores (36%). O ex-governador de São Paulo vai melhor nas cidades pequenas e médias (39% e 43%) que nas grandes (33%).

Nas capitais, Dilma lidera (35% a 31%). Nas chamadas cidades periféricas, Serra leva vantagem (40% a 33%). No interior, há empate técnico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: http://migre.me/Mcwy

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Re: Eleições 2010
« Resposta #496 Online: 10 de Junho de 2010, 17:16:23 »
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Manobras transformam multa eleitoral em 'ficção'

A combinação de recursos judiciais, manobras protelatórias e anistias transformou as multas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em sanções de faz de conta. Punido na eleição de 2006 por propaganda eleitoral antecipada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, então candidato à reeleição, até hoje não pagou a multa, fixada originalmente pelo TSE em R$ 900 mil. Naquela eleição, seu principal adversário era o tucano Geraldo Alckmin, que ainda hoje recorre de uma multa de R$ 21,2 mil.

Recentemente, Lula ironizou em público as multas aplicadas pelo TSE, que agora o condenou por fazer propaganda eleitoral antecipada em favor da candidatura ao Planalto de sua ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Pelo histórico do TSE, dificilmente o presidente pagará até a eleição de outubro as cinco multas recebidas até agora - que juntas somam R$ 37,5 mil. O mesmo deverá ocorrer com Dilma, multada até agora duas vezes pelo tribunal, num total de R$ 10 mil.

A última multa de Lula, de R$ 7,5 mil, foi aplicada pelo ministro Henrique Neves. O motivo foi o discurso no evento do 1.º de Maio organizado pelas centrais sindicais em São Paulo. Em sua fala, o presidente afirmou que deixaria o cargo no fim do ano e defendeu o "sequenciamento" do governo.

Recursos

Quem é multado pela Justiça Eleitoral pode recorrer inúmeras vezes, adiando o pagamento por anos. Além de recorrer ao próprio TSE, o político punido pode reclamar até no Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de uma decisão definitiva e quando não há mais possibilidade de recurso, o político tem, em tese, de pagar a multa. Se não paga, a quantia é incluída na dívida ativa da União.

Há um componente extra que pode salvar os políticos multados: em eleições anteriores, foram aprovadas leis pelo Congresso concedendo anistia. O assunto foi discutido em 2002 pelo Supremo, que não viu inconstitucionalidade na concessão desse benefício aos multados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: http://migre.me/NxZg

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Re: Eleições 2010
« Resposta #497 Online: 10 de Junho de 2010, 17:42:53 »
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Itagiba entra com queixa-crime contra comitê de Dilma


O deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) entregou hoje notícia-crime à Polícia Federal contra os membros do comitê da pré-candidata petista a Presidência da República Dilma Rousseff, acusados de envolvimento na tentativa de montagem de dossiês contra o candidato tucano José Serra, aliados e familiares. Ele pede que a PF investigue indícios de formação de quadrilha, quebra ilegal de sigilo e espionagem ilegal.

A montagem dos dossiês teria sido encomendada em reunião no restaurante Fritz, em abril, do araponga Onézimo Sousa, ex-delegado da Polícia Federal, com o jornalista Luiz Lanzetta, então responsável pela área de comunicação da candidata petista, o empresário Benedito de Oliveira Neto, encarregado das finanças do comitê e o jornalista Amaury Ribeiro. Os dois lados não chegaram a um acordo, mas a notícia do encontro vazou para a revista Veja.

Apontado como comandante de uma suposta máquina de grampo do PSDB, a serviço da candidatura do tucano José Serra à Presidência, Itagiba, que também é ex-delegado federal, sentiu-se ofendido e quer que a PF entre na investigação. "Não sou araponga. Quando fui delegado, eu fazia investigação em inquérito aberto, não espionagem, para pôr na cadeia criminosos do calibre desses sujeitos", defendeu-se.

O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, não se encontrava no horário da audiência e a representação foi recebida pelo chefe de gabinete, delegado Felipe Tavares. A PF vai analisar se existe indício de crime na denúncia do deputado e se a investigação é de sua competência, antes de decidir se abre inquérito.


Fonte: http://migre.me/NyrU
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Re: Eleições 2010
« Resposta #498 Online: 11 de Junho de 2010, 14:56:18 »
PV aposta em debates para superar pouca estrutura

Com 1 minuto e 6 segundos no horário eleitoral gratuito e poucas perspectivas de recursos, a candidata verde à Presidência, Marina Silva, concentra sua estratégia de comunicação em debates, sabatinas e entrevistas. Consciente da polarização na corrida presidencial, o PV aposta no carisma da candidata para compensar a estrutura partidária modesta.

Paulo de Tarso é o responsável pela comunicação da campanha. Ele trabalhou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 1989 e 1994. O contrato já foi fechado e deverá ser anunciado nos próximos dias - segundo a assessoria de Marina, com valores "modestos", bem abaixo dos negociados pelo PT e PSDB.

A candidata insiste em que o papel de Tarso na campanha não será o de "marqueteiro tradicional". É ele quem tem preparado Marina para aparições públicas recentes, como o discurso na convenção de ontem do PV e a sabatina da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em maio. Ele afirma que as falas são escritas pela própria candidata. "Ela nos ouve, mas toma as próprias decisões", conta Tarso. "A Marina é a candidata mais carismática. O grande problema é realmente o tempo de TV."

Para evitar a disputa de espaço na mídia com os adversários do PSDB, José Serra, e do PT, Dilma Rousseff, a presidenciável do PV tem preferido assumir compromissos públicos nos dias em que os dois favoritos estejam fora da ribalta. Marina aproveitou o feriado de Corpus Christi, por exemplo, para anunciar a sua política social. Ela também optou por lançar oficialmente a sua candidatura antes das convenções do tucano e da petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=24541452

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

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Re: Eleições 2010
« Resposta #499 Online: 11 de Junho de 2010, 16:33:05 »
Faz muito tempo que eu deixei de acreditar em debates eleitorais neste país -- ou, de fato, em qualquer país.

O que não quer dizer que a Marina e o PV não tenham razão em apostar nisso.

 

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