Tópico: Garota sendo expulsa da Uniban por usar minisaia

[_Juca_]

Universidade expulsa aluna que foi à aula de vestido curto

Para a universidade, houve "desrespeito à dignidade acadêmica e à moralidade"

Geisy Arruda, hostilizada por cerca de 700 alunos e que deixou o campus sob escolta da PM, afirma que vai processar a instituição

A estudante Geisy Villa Nova Arruda, 20, hostilizada por cerca de 700 colegas ao usar um vestido curto no campus da Uniban em São Bernardo do Campo, onde cursa turismo, foi expulsa ontem pela universidade por "desrespeito à dignidade acadêmica e à moralidade".

Um grupo de seis a oito estudantes (a Uniban não soube dizer ontem o número exato) que participou da manifestação contra ela, no dia 22 de outubro, foi punido com suspensão, por tempo a ser definido.

A Uniban tomou as decisões após uma sindicância concluir que a estudante "provocou" os colegas, "o que resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar". Segundo Décio Lencioni Machado, assistente jurídico da instituição, Geisy "tem uma postura incompatível com o ambiente da universidade", pois sempre utiliza roupas curtas e decotes e tinha atitudes "insinuantes".

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/11/08/universidade-expulsa-aluna-que-foi-aula-de-vestido-curto-239217.asp

E agora meus prezados colegas foristas? Mandem todas suas mensagens à Uniban... HiHiHi!

Não é preciso, a secretaria da mulher, a Une e o MEC já fizeram isso.

[Moro]

é sério mesmo Juca? Se for, espero que a UNE use toda a sua capacidade de encher o saco para detonar a Unitaliban

[_Juca_]

é sério mesmo Juca? Se for, espero que a UNE use toda a sua capacidade de encher o saco para detonar a Unitaliban

Está nos jornais hoje, O MEC vai pedir explicação pra unibambi e amanhã vai ter manifestação em frente a universidade, que não sei se a UNE ou outra instituição, pediu pra mulherada toda ir de minissaia. Pena que eu não vou poder tá la pra ver... :'(

[Renato T]

Eis uma cena que vai entrar pra história

[Mr. Mustard]

Acredito que essa garota merecia um punição para servir de exemplo.

Será que estou apresentando sintomas de clarividência? 

Pela repercussão do caso, a última coisa que eu imaginava era a expulsão da garota. E agora José?

[_Juca_]

Acredito que essa garota merecia um punição para servir de exemplo.

Será que estou apresentando sintomas de clarividência? 

Pela repercussão do caso, a última coisa que eu imaginava era a expulsão da garota. E agora José?

To desconfiado que você deve ser advogado da unitaliban...rsssss

[Mr. Mustard]

Acredito que essa garota merecia um punição para servir de exemplo.

Será que estou apresentando sintomas de clarividência? 

Pela repercussão do caso, a última coisa que eu imaginava era a expulsão da garota. E agora José?

To desconfiado que você deve ser advogado da unitaliban...rsssss

Sô não

Mas veja você que coisa: A manifestação da grande maioria era de repúdio ao ocorrido com a garota e, do nada, a Universidade expulsa a garota... Realmente fiquei surpreso.

[Fabi]

Isso é que é colocar o pé na jaca ou melhor, o corpo todo. Parece impossivel fazer isso já que a jaca é pequena e não cabe o corpo todo, mas conseguiram o impossivel. O que eles fizeram é a mesma coisa que correr pelado no Iraque segurando a bandeira americana.

 Se eles queriam destruir a imagem deles, ir a falencia, e dar milhões pra mulher, eles poderiam ter feito de um jeito mais fácil, tipo chamar a mulher e dizer "olha vou te dar uns milhões ficamos loucos " ou podiam mandar o MEC tomar no cú. Tipo colocar um banner enorme: MEC vai tomar no cu! Era mais fácil do que passar esse ridiculo.

O melhor agora é colocar um saco de pão quando sairem na rua e mandar demolir a faculdade e fingir que nada aconteceu.

[Fabi]

MEC vai pedir explicações à Uniban sobre expulsão de aluna

O MEC (Ministério da Educação) pedirá explicações à Uniban sobre a expulsão da estudante Geisy Arruda, 20, que foi hostilizada por outros alunos ao usar um vestido curto para ir à aula.

"Vamos analisar o que ocorreu e, em vista dos esclarecimentos da universidade, o MEC pode recomendar que a universidade se comporte como uma instituição de educação", afirmou Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Educação Superior do ministério.

A secretária disse que a medida é um "absurdo" e que de vítima, a estudante passou a ré.

Essa também é a opinião da estudante. Em entrevista à Folha Online neste sábado (7), Geisy afirmou que a decisão da universidade é absurda. "Eu fui a vítima. Como que eu posso ser expulsa? A vítima é expulsa da faculdade?"

No anúncio em que divulgou a expulsão da aluna, a universidade afirma que ela frequentava a unidade com trajes inadequados "indicando uma postura incompatível com o ambiente".

A nota diz ainda que "a atitude provocativa da aluna buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar, o que resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar".  

O advogado da universitária, Nehemias Melo, disse que ainda não foi notificado pela universidade a respeito da expulsão. "Fui informado pela imprensa. Lendo a nota, fiquei perplexo. Estou atordoado."

Educadores, advogados e entidades de defesa das mulheres também criticaram a decisão, assim como a ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Ela também disse que vai cobrar da Uniban explicações sobre a expulsão da estudante.

Nilcéa condenou a decisão e disse que a atitude demonstra "absoluta intolerância e discriminação". "Isso é um absurdo. A estudante passou de vítima a ré. Se a universidade acha que deve estabelecer padrões de vestimenta adequados, deve avisar a seus alunos claramente quais são esses padrões."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u649452.shtml

Jornais estrangeiros dão destaque à expulsão de aluna pela Uniban

A expulsão da ex-estudante de turismo da Uniban, Geisy Arruda, ganhou espaço neste domingo nas versões on-line de alguns dos principais jornais do mundo. Agências de notícias internacionais, como Associated Press e Efe, repercutiram a decisão de expulsar a estudante após ela ter sido xingada nos corredores da universidade, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), por usar um microvestido rosa.

Em artigo, o New York Times, destaca o fato de a história de Geisy ter ganhado as manchetes após a estudante ter sido escoltada pela polícia, para que pudesse deixar as dependências da universidade.

Ao final do texto, o jornal diz que, apesar de o Brasil ser conhecido por suas roupas sumárias, a maior parte dos estudantes usa roupas mais modestas nas universidades, como jeans e camisetas.

Outros jornais que deram destaque para o caso de Geisy foram o Guardian e o Daily Telegraph, ambos do Reino Unido. Além disso, a versão on-line da rede americana CBS traz matéria sobre a expulsão da estudante.

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No anúncio em que divulgou a expulsão da aluna, a universidade afirma que ela frequentava a unidade com trajes inadequados "indicando uma postura incompatível com o ambiente".

A nota diz ainda que "a atitude provocativa da aluna buscou chamar a atenção para si por conta de gestos e modos de se expressar, o que resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar".

Geisy afirmou à Folha Online neste sábado (7) que a decisão da universidade é absurda. "Eu fui a vítima. Como que eu posso ser expulsa? A vítima é expulsa da faculdade?"

O advogado da universitária, Nehemias Melo, disse que ainda não foi notificado pela universidade a respeito da expulsão. "Fui informado pela imprensa. Lendo a nota, fiquei perplexo. Estou atordoado."

Educadores, advogados e entidades de defesa das mulheres também criticaram a decisão.

Em entrevista ao blog do Josias, o advogado da reitoria da Uniban, Décio Lencioni Machado, disse que a aluna "sempre gostou de provocar os meninos". "O problema não era a roupa, mas a forma de se portar, de falar, de cruzar a perna, de caminhar."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u649417.shtml

Acho que somos nós que temos que colocar um saco de pão na cabeça . Não acredito que esse caso vergonhoso ganhou repercussão internacional.

[Sr. Alguém]

Universidade expulsa aluna que foi à aula de vestido curto

Para a universidade, houve "desrespeito à dignidade acadêmica e à moralidade"

Geisy Arruda, hostilizada por cerca de 700 alunos e que deixou o campus sob escolta da PM, afirma que vai processar a instituição

A estudante Geisy Villa Nova Arruda, 20, hostilizada por cerca de 700 colegas ao usar um vestido curto no campus da Uniban em São Bernardo do Campo, onde cursa turismo, foi expulsa ontem pela universidade por "desrespeito à dignidade acadêmica e à moralidade".

Um grupo de seis a oito estudantes (a Uniban não soube dizer ontem o número exato) que participou da manifestação contra ela, no dia 22 de outubro, foi punido com suspensão, por tempo a ser definido.

A Uniban tomou as decisões após uma sindicância concluir que a estudante "provocou" os colegas, "o que resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar". Segundo Décio Lencioni Machado, assistente jurídico da instituição, Geisy "tem uma postura incompatível com o ambiente da universidade", pois sempre utiliza roupas curtas e decotes e tinha atitudes "insinuantes".

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/11/08/universidade-expulsa-aluna-que-foi-aula-de-vestido-curto-239217.asp

E agora meus prezados colegas foristas? Mandem todas suas mensagens à Uniban... HiHiHi!

Não é preciso, a secretaria da mulher, a Une e o MEC já fizeram isso.

Assisti agora a pouco no Jornal Hoje, que a Delegacia de Proteção à Mulher também vai investigar o caso.Essa garota está se tornando uma anti-heroína, uma Larry Flint de saia, ou melhor, de vestido, curtinho...

[Gaúcho]

Pensando bem, eu adorei essa atitude da unibambi.

[O Pistoleiro]

O que mais me surpreende nessa história toda, é que havia HOMENS vaiando as pernas de uma mulher! Eu não duvido de mais nada nessa vida....

[_Juca_]

O que mais me surpreende nessa história toda, é que havia HOMENS vaiando as pernas de uma mulher! Eu não duvido de mais nada nessa vida....

qual a novidade?

[Nina]

E é????? O que é uma Universidade para você?

Qualquer uma nesta lista: http://www.webometrics.info/top6000.asp

O resto é centro de ensino superior.

Hn... quem diria. Minha faculdade ocupa um modestíssimo 5798º lugar...

A minha em 4390 ^^

Sou chique beim, a minha é a 38o.

Mas muito USPiano acha que faz parte de uma "constelação".... 

Lá também usam minisaia... mas na biologia é mais comum chinelos havaianas e bigode nas mulheres... 

Você tem bigode??? 

Eu sou o ponto fora da reta... hihihi

Mas o estereótipo da bióloga hoje é bem "bicho grilo".... tudo "in natura". 

[Nina]

E é????? O que é uma Universidade para você?

Qualquer uma nesta lista: http://www.webometrics.info/top6000.asp

O resto é centro de ensino superior.

Hn... quem diria. Minha faculdade ocupa um modestíssimo 5798º lugar...

A minha em 4390 ^^

Sou chique beim, a minha é a 38o.

Mas muito USPiano acha que faz parte de uma "constelação".... 

Lá também usam minisaia... mas na biologia é mais comum chinelos havaianas e bigode nas mulheres... 

Pensei que você tinha se formado no PR.

A graduação sim, fiz o doutorado na USP...

[O Pistoleiro]

qual a novidade?

Eu sou um apaixonado pelas mulheres cara, ofender uma mulher me corta o coração...
é eu sou um romantico...

[Unknown]

Provavelmente a dita cuja já deve estar processando a unibambi...Pergunta. Da pra chamar essa faculdade de quinta categoria? O gentinha atrasada sô...

Se é de quinta categoria? Só um fato para você pensar e chegar a uma conclusão: em 98 ela foi o centro de uma enorme discussão por formar 800 bacharéis em direito (a primeira turma deles) mas o curso ainda não era aprovado pelo MEC. Já as outras, mesmo sendo uniesquinas, costumam esperar a aprovação do MEC antes de iniciar os cursos. São coisas assim que a fizeram ser eleita a pior universidade do estado. 

[Unknown]

Para OAB, expulsão de aluna da Uniban "chancela a barbárie e o preconceito"

A decisão da Universidade Bandeirante (Uniban), em São Bernardo do Campo (ABC), de expulsar a aluna Geisy Arruda, hostilizada por estudantes após ir à faculdade com um vestido curto, repercutiu em diversos segmentos da sociedade e ganhou destaque até em jornais do exterior.

A Organização dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou, por meio de nota, que a decisão da universidade é “prepotente e autoritária” e deve ser revista imediatamente. Para a OAB, a aluna deve ser retratada publicamente pela direção da Uniban.

Segundo o presidente nacional da OAB, Cezar Britto, o que fizeram com Geisy são gestos de "uma mentalidade obscurantista e nefasta, que há muito se supunha extinta deste País". Brito acrescenta que o fato "chancela a barbárie e o preconceito, inadmissíveis em qualquer parte, sobretudo em um ambiente universitário que tem a missão de bani-los".

Veja a repercussão sobre o caso:

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que tanto as agressões dos alunos como a expulsão da estudante são “inaceitáveis”. O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Educação, Luiz Antônio Amaral, disse que a Uniban deveria ter procurado o diálogo. “A escola pensou ter resolvido da maneira mais fácil, mas na verdade ganhou um problema. Foi de uma inabilidade muito grande”, considera.

O representante da Igreja Católica defende que Geisy estava “no direito de usar aquela indumentária” e que qualquer manifestação de intolerância é “condenável”.

Vera Chaia, doutora em ciência política e professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo

“Com a expulsão de Geisy houve inversão dos culpados. O jeito exótico dela se vestir não significa que deva ser agredida verbalmente”, afirma. “Quando algo acontece, existem canais na universidade que devem ser acionados, não é só abrir uma sindicância e resolver as coisas em uma semana. O resultado imediato foi a punição e, nesse sentido, extremamente prejudicial a todos”, considera Vera.

Célio da Cunha, professor da Universidade de Brasília (UnB) e consultor em educação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)

“Uma universidade deve ter como primeiro objetivo a construção de cenários mais democráticos. Isso deve estar no currículo de toda escola. Mas, pelo que vimos na Uniban, não foi o caso. É preciso que a universidade não seja avaliada apenas por seus professores e títulos, deve ser avaliada pelo governo segundo o ambiente de cidadania”, considera

Patrícia Rangel, assessora e pesquisadora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea)
 
“Ficamos estarrecidos com o episódio. A estudante de Turismo Geisy Arruda foi vítima de três violências. A primeira foi de gênero e de violação dos direitos humanos no dia em que foi agredida e ameaçada verbalmente nos corredores da instituição. A segunda ao ver que houve uma inversão da violência, como se a multidão tivesse sido vítima da impertinência dela. Por fim, ela foi vítima quando foi expulsa da escola. Não estamos diante de uma histeria coletiva ou de uma loucura. É uma manifestação machista gravíssima que encontrou eco numa instituição sexista”, critica.

ONG Católicas pelo Direito de Decidir

A representante da ONG Católicas pelo Direito de Decidir Valéria Melki Busn afirma que a expulsão de Geisy é uma forma de “culpabilizar a mulher pela violência que ela sofre”. “Se uma mulher estiver de minissaia e for estuprada a culpa é dela?”, indigna-se. “Ela foi vítima de agressão violentíssima. É inimaginável essa situação, assutadora”.

Valéria faz um paralelo do fato ocorrido na universidade com a ex-comunhão da mãe de uma menina de 9 anos submetida a aborto em março deste para interrupção de uma gravidez de gêmeos, fruto de um estupro. “Obviamente, guardadas as devidas proporções, o recado que você dá para a sociedade é que é aceitável estuprar, humilhar, agredir. Os médicos que fizeram aborto foram ex-comungados, mas os estupradores não. Geisy foi expulsa e os alunos que a xingaram?”, questiona. 

Deputado Federal Geraldo Tenuta Filho (DEM-SP), o Bispo Gê

“A Igreja Apostólica Renascer em Cristo é absolutamente contra qualquer tipo de preconceito. Julgar as pessoas pelas roupas que usam é um ato insano. Eventuais problemas só podem ser resolvidos com muita meditação, comedimento, bom-senso e espírito cristão, não com atos brutos. Somos a favor da liberdade e, para tanto, mostramos recentemente na Marcha para Jesus como milhões de pessoas podem conviver juntas, lutando pela comunhão, pela unidade, e num momento catalisador das mais diversas opiniões. Saímos para marchar contra os gigantes. E um dos principais gigantes a ser combatido é justamente o preconceito!”, afirma.

União Nacional dos Estudantes (UNE)

Para a entidade estudantil, a decisão da Uniban é “machista” e mostra que a universidade “vive na era das cavernas”.

Ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

Nilcéa condenou a decisão de expulsar a universitária e disse que a atitude da escola demonstra “absoluta intolerância e discriminação”. “Isso é um absurdo. A estudante passou de vítima a ré. Se a universidade acha que deve estabelecer padrões de vestimenta adequados, deve avisar a seus alunos claramente quais são esses padrões”.

Fátima Pacheco, socióloga e diretora do Instituto Patrícia Galvão

Fátima questiona o argumento da universidade de que a aluna “teria tido uma postura incompatível com o ambiente acadêmico”, conforme diz a nota da Uniban. “Ela não infringiu nada. Ela estava vestida do jeito que gosta, da maneira que acha adequado para seu o corpo e a interpretação do abuso, da falta de etiqueta é uma interpretação que não tem sentido".

http://educacao.ig.com.br/us/2009/11/09/entidades+e+especialistas+criticam+expulsao+de+aluna+vitima+de+violencia+na+uniban+9053052.html

"O problema não era a roupa, mas as atitudes de Geisy", diz advogado da Uniban

O advogado e diretor jurídico da Uniban, Décio Lencioni Machado, afirmou, nesta segunda-feira, durante entrevista à rádio CBN, que Geisy Arruda foi expulsa da universidade não por causa de suas roupas, mas por suas atitudes.

“Não foram as vestimentas. Temos alunas que vão com saias e roupas até mais curtas, o problema foi o comportamento da estudante”, afirma.

Segundo ele, no dia da confusão, 22 de outubro, Geisy estava com o vestido rosa curto e o ergueu ainda mais com as mãos enquanto subia uma rampa, possibilitando que os estudantes que estavam atrás dela e no piso inferior vissem suas partes íntimas. “Essas são atitudes incompatíveis com o ambiente escolar”, disse.

O advogado afirmou que Geisy frequentemente tinha comportamentos desse tipo, com a intenção de “provocar os alunos” e já havia sido alertada pelos seguranças da instituição. “Nos depoimentos eles contaram que inúmeras vezes falaram para ela não se portar assim que prejudicava os colegas e à imagem dela própria. O coordenador de turismo também já havia falado com ela”, disse, mas admitiu que nunca houve nenhuma advertência escrita ou formal com a estudante sobre o assunto. “Era conversa boca a boca mesmo”.

Machado fez questão de ressaltar que a faculdade “não defende a postura dos estudantes” que hostilizaram Geisy e “não é complacente com a violência, de maneira alguma”. Por isso, ele diz que os alunos identificados como aqueles que iniciaram o tumulto, entre os mais de 600 que participaram, foram punidos com expulsão. O advogado não quis divulgar os nomes, nem quantos seriam estes alunos, pois disse que a faculdade ainda avalia por quantos dias eles ficarão afastados.

Segundo ele, houve uma “reação em cadeia” provocada pelas atitudes da estudante e que a expulsão neste caso foi inevitável. “Não posso me preocupar só com ela, tenho que me preocupar com todos os outros alunos que dizem que, em razão disso, o curso ficou rotulado”, afirma.

O caso

A estudante foi hostilizada no dia 22 de outubro por ir à faculdade com o vestido curto. Estudantes gritaram, xingaram e tiraram fotos da aluna com celular. Geisy vestiu um jaleco de um dos professores e precisou de escolta da Polícia Militar para conseguir deixar o local. No dia seguinte, vídeos com cenas da confusão estavam no YouTube e o caso ganhou repercussão.

http://educacao.ig.com.br/us/2009/11/09/o+problema+nao+era+a+roupa+mas+as+atitudes+de+geisy+diz+advogado+da+uniban++9049084.html

Só por curiosidade: Em abril, outra aluna da Uniban foi hostilizada por colegas

[Nina]

Provavelmente a dita cuja já deve estar processando a unibambi...Pergunta. Da pra chamar essa faculdade de quinta categoria? O gentinha atrasada sô...

Se é de quinta categoria? Só um fato para você pensar e chegar a uma conclusão: em 98 ela foi o centro de uma enorme discussão por formar 800 bacharéis em direito (a primeira turma deles) mas o curso ainda não era aprovado pelo MEC. Já as outras, mesmo sendo uniesquinas, costumam esperar a aprovação do MEC antes de iniciar os cursos. São coisas assim que a fizeram ser eleita a pior universidade do estado.  

E quando demitiram um monte de doutores para contratar recém-graduados e juntaram turmas que tinham aulas em auditórios para 200 alunos para "reduzir custos". Copiaram o sistema da Unip...

A Uninove, por sua vez, contrata professores doutores mas os paga como especialistas.  

[Bob Cuspe]

Acredito que essa garota merecia um punição para servir de exemplo.

Será que estou apresentando sintomas de clarividência? 
Pela repercussão do caso, a última coisa que eu imaginava era a expulsão da garota. E agora José?

Ou não

Uniban volta atrás e aceita aluna hostilizada de volta

Aluna havia sido expulsa por ir à aula com vestido curto.
Defesa de Geisy pretendia entrar na Justiça para ela voltar.

Do G1, em São Paulo

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Depois da polêmica, a Uniban voltou atrás da decisão de expulsar Geisy Arruda, de 20 anos, e resolveu aceitar que ela volte a frequentar a universidade.

 

A informação, confirmada pelo assessor jurídico da universidade, Décio Lecioni Machado, foi anunciada no fim da tarde desta segunda-feira (9), poucas horas depois de o advogado da estudante hostilizada no dia 22 de outubro por ter ido à aula com um vestido curto ter informado à imprensa que procuraria a Justiça nesta terça (10) para pedir o retorno da jovem à sala de aula.

 

Logo após saber da decisão, o G1 entrou em contato com Nehemias de Melo, que defende Geisy. O advogado informou que não havia sido informado oficialmente sobre a volta da aluna de turismo. "Eles devem ter parado para refletir", comentou. Em entrevista coletiva na tarde desta segunda, Geisy informou que quer concluir o semestre na Uniban, mas pretende mudar de faculdade ano que vem.

 

O Ministério Público Federal de São Paulo anunciou que instaurou um inquérito civil público para apurar a sindicância feita pela Uniban que havia resultado na expulsão de Geisy, que cursava turismo no campus de São Bernardo, ABC, desde fevereiro. Segundo órgão, o inquérito pretendia averiguar se a aluna teve o direito de defesa respeitado.

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1372427-5605,00-UNIBAN+VOLTA+ATRAS+E+ACEITA+ALUNA+HOSTILIZADA+DE+VOLTA.html

[Südenbauer]

Até manifestação fizeram por causa disso.

Quanto auê... nação de reações desproporcionais.

[Hold the Door]

Em entrevista ao blog do Josias, o advogado da reitoria da Uniban, Décio Lencioni Machado, disse que a aluna "sempre gostou de provocar os meninos". "O problema não era a roupa, mas a forma de se portar, de falar, de cruzar a perna, de caminhar."

Tenho impressão que já vi estupradores dando essa mesma "justificativa" para suas ações...

[_Juca_]

Provavelmente a dita cuja já deve estar processando a unibambi...Pergunta. Da pra chamar essa faculdade de quinta categoria? O gentinha atrasada sô...

Se é de quinta categoria? Só um fato para você pensar e chegar a uma conclusão: em 98 ela foi o centro de uma enorme discussão por formar 800 bacharéis em direito (a primeira turma deles) mas o curso ainda não era aprovado pelo MEC. Já as outras, mesmo sendo uniesquinas, costumam esperar a aprovação do MEC antes de iniciar os cursos. São coisas assim que a fizeram ser eleita a pior universidade do estado. 

Talvez seja de 5837 categoria.

[_Juca_]

Até manifestação fizeram por causa disso.

Quanto auê... nação de reações desproporcionais.

Nesse caso não concordo. Não existe exagero quando se fala em condenar o preconceito.

[Fabi]

Quanto auê... nação de reações desproporcionais.

Não é desproporcional. As pessoas não aceitam quando falam que o bandido matou porque teve uma infância ruim, e dizem que nada justifica a violência. Que mesmo que o bandido tenha tido uma infância ruim, isso não dá direito dele te assaltar ou matar. Mas se uma pessoa usa saia curta então pode estuprar, linchar e etc? Dois pesos e duas medidas?

A questão aqui é simples, esquece o tamanho do vestido, e pensa na situação, que foi cometer uma violência contra uma pessoa, ameaçar de estupro e linchamento, e essa pessoa não fez nada que machuque alguém, não fez mal a ninguém, apenas usou um vestido curto.

Se um bandido te assalta porque precisa de dinheiro, ele tem direito de te assaltar, só porque você tem dinheiro e ele não? Se você tem cara de que tem dinheiro, então o bandido pode te assaltar?

Não existe justificativa para a violência. Ninguém tem direito de machucar alguém, humilhar e etc.