Adianta? Você simplesmente vai dizer que essas partes não contam.
Saindo pela esquerda?! Diga a verdade homem, tu não sabes de nenhuma passagem do novo testamento onde Jesus ordena matar em seu nome ou em nome de Deus. Que feio cara.

Mas os inquiridores se fundamentaram na bíblia. A bíblia diz para matar centenas de vezes, "mate as adúlteras", "mate quem trabalha aos sábados", enquanto uma ou outra vez diz "não matarás".
Meu santo Unicórnio Rosa de emanações antiquarks!

Eu não quero ofender, por favor, não me entenda mal, mas o Senhor tem problemas para entender palavras escritas?

Caramba, Jesus Cristo Salva uma mulher adúltera de ser apedrejada, trabalhava no sábado (curava) e continua o desafio para o Senhor: ONDE JESUS MANDA MATAR!!??

Estamos debatendo o cristianismo, não a bíblia coisa fofa da raposinha.

Eu não sei. Você diz para usar a "lógica" para interpretar a bíblia. Mas até agora você não explicou porque a interpretação "correta" é que excluir as barbaridades, já que mesmo as barbaridades sendo a grande maioria.
Não expliquei!? Bom, continuando....
Assim, pois, a medida da importância e dos resultados de uma idéia nova se encontra na emoção que o seu aparecimento causa, na violência da oposição que provoca, bem como no grau e na persistência da ira de seus adversários.
Jesus vinha proclamar uma doutrina que solaparia pela base os abusos de que viviam os fariseus, os escribas e os sacerdotes do seu tempo. Imolaram-no, portanto, certos de que, matando o homem, matariam a idéia. Esta, porém, sobreviveu, porque era verdadeira; engrandeceu-se, porque correspondia aos desígnios de Deus e, nascida num pequeno e obscuro burgo da Judéia, foi plantar o seu estandarte na capital mesma do mundo pagão, à face dos seus mais encarniçados inimigos, daqueles que mais porfiavam em combatê-la, porque subvertia crenças seculares a que eles se apegavam muito mais por interesse do que por convicção. Lutas das mais terríveis esperavam aí pelos seus apóstolos; foram inumeráveis as vítimas; a idéia, no entanto, avolumou-se sempre e triunfou, porque, como verdade, sobrelevava as que a precederam.
É de notar-se que o Cristianismo surgiu quando o Paganismo já entrara em declínio e se debatia contra as luzes da razão. Ainda era praticado pro forma; a crença, porém, desaparecera; apenas o interesse pessoal o sustentava. Ora, é tenaz o interesse; jamais cede à evidência; irrita-se tanto mais quanto mais peremptórios e demonstrativos de seu erro são os argumentos que se lhe opõem. Sabe ele muito bem que está errado, mas isso não o abala, porquanto a verdadeira fé não lhe está na alma. O que mais teme é a luz, que dá vista aos cegos. É-lhe proveitoso o erro; ele se lhe agarra e o defende.
Sócrates, também, não ensinara uma doutrina até certo ponto análoga à do Cristo? Por que não prevaleceu naquela época a sua doutrina, no seio de um dos povos mais inteligentes da Terra? É que ainda não chegara o tempo. Ele semeou numa terra não lavrada; o Paganismo ainda se não achava gasto. O Cristo recebeu em propício tempo a sua missão. Muito faltava, é certo, para que todos os homens da sua época estivessem à altura das idéias cristãs, mas havia entre eles uma aptidão mais geral para as assimilar, pois que já se começava a sentir o vazio que as crenças vulgares deixavam na alma. Sócrates e Platão haviam aberto o caminho e predisposto os espíritos. (Veja-se, na "Introdução", o § IV: Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e do Espiritismo.)
Para não cansar a leitura, continuo depois