Autor Tópico: Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?  (Lida 31320 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #400 Online: 19 de Novembro de 2015, 21:51:37 »
Discurso do Califa Omar, o conquistador de Jerusalém em 638. O homem que convidou os judeus a se instalarem novamente em Jerusalém.

Leiam, e, considerando que estas palavras são pronunciadas no séc. 7,  ponderem se existiria mesmo esta "sanha de radicalismo" de alguma forma intrínseca a esta religião.

Citar
“Ó povo eu os aconselho a ler o Alcorão. Tentar entendê-lo e ponderar sobre ele. Absorver os ensinamentos do Alcorão. Então praticar o que o Alcorão ensina. O Alcorão não é teórico; é um código prático de vida. O Alcorão não traz a vocês a mensagem da Vida Futura apenas; basicamente tenciona guiá-los nesta vida. Molde sua vida de acordo com os ensinamentos do Islã porque este é o caminho de seu bem-estar. Seguindo qualquer outro caminho vocês estarão convidando a destruição. Temam a Allah (O Único e Verdadeiro Deus), e o que quer que queiram busquem junto a Ele. Todos os homens são iguais. Não adulem aqueles em autoridade. Não busquem favores de outros. Através de tais atos vocês se rebaixam. E lembrem que receberão apenas o que é ordenado a vocês e ninguém pode dar qualquer coisa contra a vontade de Deus. Então por que buscar coisas de outros sobre as quais eles não tem controle? Apenas supliquem a Deus porque apenas Ele é o soberano.

“E falem a verdade. Não hesitem em dizer o que considerem ser a verdade. Digam o que sentem. Deixem que suas consciências os guiem. Deixem que suas intenções sejam boas, porque verdadeiramente Deus conhece suas intenções. Em suas ações suas intenções contam. Temam a Deus e a mais ninguém. Por que temer outros quando sabem que qualquer sustento ordenado a vocês por Deus, vocês receberão sob quaisquer circunstâncias? E mais uma vez, por que temer quando vocês sabem que a morte é ordenada apenas por Deus e virá quando Ele desejar?

“Allah me fez no momento seu governante. Mas eu sou um de vocês. O governante não tem nenhum privilégio. Eu tenho algumas responsabilidades a executar, e preciso de sua cooperação. Governar é uma custódia sagrada e é meu empenho não trair esta custódia de modo algum. Para o cumprimento desta custódia eu tenho que ser um observador. Eu tenho que ser severo. Eu tenho que impor disciplina. Eu não tenho que administrar baseado em idiossincracias pessoais; eu tenho que administrar baseado no interesse público e na promoção do bem público. Para isto nós temos a orientação no Livro de Deus. Quaisquer ordens que eu der no curso do dia-a-dia de minha administração tem que estar de acordo com o Alcorão. Deus nos favoreceu com o Islã. Ele nos enviou Seu Mensageiro (Muhammad, saws). Ele nos escolheu para uma missão. Deixe-nos cumprir esta missão. Esta missão é a promoção do Islã. No Islã reside nossa segurança; se errarmos estaremos condenados.”


Para melhor colocar em uma perspectiva relativa, histórica, temporal, podemos comparar as palavras acima com o pronunciamento a seguir, do Papa Urbano II conclamando o povo à guerra santa.

Citar
“Meus queridos irmãos, ungido pela necessidade, eu, Urbano, com a permissão de Deus o bispo chefe e prelado de todo o mundo, vim até esse lugar na qualidade de embaixador, trazendo uma mensagem divina a todos os servos de Deus. (...)



Posto que vossos irmãos que vivem no Oriente requerem urgentemente as vossas ajudas, e vós deveis esmerar para prestar-lhes a assistência que a eles vem sendo prometida faz tanto tempo. Aí que, como sabeis todos, os Turcos e os árabes, os tens atacado e estão conquistando vastos territórios da terra de România (Império Bizantino), tanto no oeste como na costa do Mediterrâneo e em Helesponto, que é chamado o braço de São Jorge.

Estão ocupando cada vez mais e mais os territórios cristãos, e já venceram sete batalhas. Estão matando e capturando muitos, e destruindo as igrejas e devastando o império.

( Um exemplo de honestidade, esse Urbano... )

Se vós, impuramente, permitires que isso continue acontecendo, os fieis de Deus seguirão sendo atacados, cada vez com mais dureza. Em vista disso, eu, e não bastante, Deus, os designa como herdeiros de Cristo para anunciar em todas as partes e para convencer as pessoas de todas as gamas, os infantes e cavaleiros, para socorrer prontamente aqueles cristãos e destruir a essa raça vil que ocupa as terras de nossos irmãos. Digo isto para os presentes, mas também se aplica a aqueles ausentes. Mais ainda, Cristo mesmo os ordena.

Todos aqueles que morrerem pelo caminho, seja por mar ou por terra, em batalha contra os pagãos, serão absolvidos de todos seus pecados. ( Engraçado... parece que eu já ouvi isto em algum lugar... recentemente...) Isso lhe é garantido por meio do poder com que Deus me investiu. Oh terrível desgraça se uma raça tão cruel e baixa, que adora demônios, conquistar a um povo que possui a fé de Deus onipotente e tem sido glorificado em nome de Cristo! Com quantas reprovações nos oprimiria o Senhor se não ajudarmos a aqueles, que como nós, professam a fé de Cristo! Façamos que aqueles que estão promovendo a guerra entre fieis marchem agora a combater contra os infiéis e conclua em vitória uma guerra que deveria ter se iniciado há muito tempo. Que aqueles que por muito tempo tem sido foragidos, que agora sejam cavaleiros. Que aqueles que estão pelejando com seus irmãos e parentes, que agora lutem de maneira apropriada contra os bárbaros. Que aqueles que estão servindo de mercenários por pequena quantia, ganhem agora a recompensa eterna. Que aqueles que hoje se malograram em corpo tanto como em alma, se dispunham a lutar por uma honra em dobro.

Vejam! Neste lado estarão os que lamentam e os pobres, e neste outro, os ricos; neste lado, os inimigos do Senhor, e em outro, seus amigos. Que aqueles que decidam ir não adiem a viajem senão que produzam em suas terras e reúnam dinheiro para os gastos; e que, uma vez concluído o inverno e chegada à primavera, se ponham em marcha com Deus como guia.”

À proposta de alistamento, todos gritaram : "Deus vult! Deus vult!" (DEUS QUER!)

Se compararmos apenas os exemplos supra, não há dúvida que o islã é mais "benevolente" que o cristianismo.

Mas há três grandes problemas:

O primeiro é que você pegou contextos históricos com diferença de mais de 400 anos, sendo que o do islã, este estava ainda "nascendo" e ainda não tinha condições de se tornar hegemônico na região.

O segundo é que o califa é um chefe religioso e de 'estado' (político), o que levava-o frequentemente a fazer concessões, ao passo que o papa não era chefe de estado, embora tivesse muita força política, mantendo-a igreja e seus fieis sob 'rédea curta'.

O terceiro é que dois discursos, bem isolados temporalmente, não servem para representar o pensamento geral daquelas religiões, ainda mais quando se quer compará-las.
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Offline Pagão

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #401 Online: 20 de Novembro de 2015, 08:30:58 »
Portugal impunha a morte para quem não se convertesse ao cristianismo.

Entretive-me a fazer alguma investigação: A obra mais recente e talvez melhor documentada sobre a Inquisição portuguesa, publicada em 2013, é "História da Inquisição Portuguesa 1536-1821 de coautoria luso-italiana pelos professores Giuseppe Marcocci (de Pisa) e José Pedro Paiva (de Coimbra)... faz a estimativa seguinte:
"Entre 26 de setembro de 1540, quando se efetuou o primeiro auto, em Lisboa, e 26 de agosto de 1781, data do derradeiro em Coimbra, contabilizaram-se, pelo menos 342 (executados)"... estimando que os números da inquisição rondavam o morto e meio por ano. Os números reais podem ser ligeiramente superiores com eventuais processos perdidos... Trata-se de apóstatas e herejes (incluindo padres e monges)

São 241 anos de intolerância declarada em 919 anos (eu conto a partir de 1096 e não da independência efetiva normalmente datada de 1143).

Assim dou uma ajuda concreta a uma declaração vaga...

Quais serão os números para situação similar (apóstatas e herejes) nas histórias dos países muçulmanos?... Muito gostaria de poder comparar....
« Última modificação: 20 de Novembro de 2015, 08:34:20 por Pagão »
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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #402 Online: 21 de Novembro de 2015, 12:43:55 »
http://www.osul.com.br/homem-grava-video-ameacando-matar-um-arabe-por-semana-no-canada/

Citar
“Um grupo de indivíduos vai intervir. A partir da próxima semana vão acontecer assassinatos por toda Quebec. Vamos eliminar um árabe por semana. Vamos matar um árabe por semana com um tiro na cabeça. Vamos limpar e arrumar a província de Quebec. Somos um grupo de 10 pessoas e nós vamos eliminá-los, um a um”, ameaçou o homem em francês.


O suspeito de publicar o vídeo já foi detido.

Offline Pagão

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #403 Online: 21 de Novembro de 2015, 14:19:59 »
http://www.osul.com.br/homem-grava-video-ameacando-matar-um-arabe-por-semana-no-canada/

Citar
“Um grupo de indivíduos vai intervir. A partir da próxima semana vão acontecer assassinatos por toda Quebec. Vamos eliminar um árabe por semana. Vamos matar um árabe por semana com um tiro na cabeça. Vamos limpar e arrumar a província de Quebec. Somos um grupo de 10 pessoas e nós vamos eliminá-los, um a um”, ameaçou o homem em francês.


O suspeito de publicar o vídeo já foi detido.

Faltam 9... :|
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #404 Online: 21 de Novembro de 2015, 15:11:11 »
Estou torcendo para ser um cara sozinho, e que nem tinha intenção de nada, e falou isso só para assustar e/ou se aparecer.

Mas deve ser bom checar. Sem falar que há o risco de alguns terem gostado da idéia. :/

Offline DDV

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #405 Online: 21 de Novembro de 2015, 19:10:25 »
Estou torcendo para ser um cara sozinho, e que nem tinha intenção de nada, e falou isso só para assustar e/ou se aparecer.

Mas deve ser bom checar. Sem falar que há o risco de alguns terem gostado da idéia. :/

Por que a preocupação? É no Canadá! Lá não se mata assim e fica por isso mesmo.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Barata Tenno

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #406 Online: 21 de Novembro de 2015, 19:19:47 »
Estou torcendo para ser um cara sozinho, e que nem tinha intenção de nada, e falou isso só para assustar e/ou se aparecer.

Mas deve ser bom checar. Sem falar que há o risco de alguns terem gostado da idéia. :/

Por que a preocupação? É no Canadá! Lá não se mata assim e fica por isso mesmo.



Porque eu espero que eles evitem mortes e não prendam após o fato ocorido.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline DDV

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #407 Online: 21 de Novembro de 2015, 19:22:06 »
Estou torcendo para ser um cara sozinho, e que nem tinha intenção de nada, e falou isso só para assustar e/ou se aparecer.

Mas deve ser bom checar. Sem falar que há o risco de alguns terem gostado da idéia. :/

Por que a preocupação? É no Canadá! Lá não se mata assim e fica por isso mesmo.



Porque eu espero que eles evitem mortes e não prendam após o fato ocorido.

Mortes são evitadas quando se há certeza da punição, e isso o Canadá já faz.

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Offline Barata Tenno

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #408 Online: 21 de Novembro de 2015, 19:24:44 »
Estou torcendo para ser um cara sozinho, e que nem tinha intenção de nada, e falou isso só para assustar e/ou se aparecer.

Mas deve ser bom checar. Sem falar que há o risco de alguns terem gostado da idéia. :/

Por que a preocupação? É no Canadá! Lá não se mata assim e fica por isso mesmo.



Porque eu espero que eles evitem mortes e não prendam após o fato ocorido.

Mortes são evitadas quando se há certeza da punição, e isso o Canadá já faz.



O Japão e os EUA também, o que não impede 100% dos crimes. Ou o índice de homicídios no Canadá é zero?
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Offline DDV

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #409 Online: 21 de Novembro de 2015, 20:29:13 »
Estou torcendo para ser um cara sozinho, e que nem tinha intenção de nada, e falou isso só para assustar e/ou se aparecer.

Mas deve ser bom checar. Sem falar que há o risco de alguns terem gostado da idéia. :/

Por que a preocupação? É no Canadá! Lá não se mata assim e fica por isso mesmo.



Porque eu espero que eles evitem mortes e não prendam após o fato ocorido.

Mortes são evitadas quando se há certeza da punição, e isso o Canadá já faz.



O Japão e os EUA também, o que não impede 100% dos crimes. Ou o índice de homicídios no Canadá é zero?

 :stunned:
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Offline Fernando Silva

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #411 Online: 22 de Novembro de 2015, 10:41:21 »
Nos países árabes, é proibida a construção de igrejas, o uso de roupas ocidentais, a prática de costumes ocidentais etc.

Já na Europa, em nome do politicamente correto e do multiculturalismo, permite-se a criação de enclaves estrangeiros onde a shariah prevalece sobre as leis do país. E geram terroristas que lutam contra o próprio país em que nasceram.

Citar
Terror na Europa põe em xeque o multiculturalismo

O conceito positivo do convívio entre culturas sofreu desvios e terminou patrocinando a existência de guetos por sobre leis e Constituições

O acusado de ser o coordenador dos atentados em Paris era um cidadão belga chamado Abdelhamid Abaaoud. Nos ataques à casa de shows Bataclan, restaurantes e na tentativa frustrada de entrar com bombas no Stade de France, durante o jogo entre França e Alemanha, atuaram os franceses e franco-belgas Samy Amimmour, Iamael Omar Mostefai, Bilal Hadfi, Salah Abdeslam e Brahim Abdeslam.

Já houve um tempo em que a nacionalidade francesa remetia apenas a nomes como Pierre, Antoine, Jean, Michel e outros. O mesmo ocorre em outros países europeus, geralmente antigas sedes de impérios que se espalharam pelo Oriente Médio e África, e, com a independência das antigas colônias, dando-se cidadania aos antigos colonizados, se tornaram destino final de migrantes desses países, já independentes.

É parte da História a miscigenação de povos, processo pelo qual se constituem culturas ricas. Um exemplo é o Brasil, colonizado pelos portugueses, abertos à mistura com índios e negros, estes trazidos pelo negócio da escravidão. Formou-se uma sociedade amistosa ao estrangeiro, e esta é uma das forças do país.

Já na Europa há uma explosão de sociopatias, demonstradas pela radicalização religiosa em comunidades muçulmanas não absorvidas por sociedades como a francesa, a britânica, a belga, a holandesa, entre outras. Criaram-se guetos em que vigora apenas a Sharia, lei suprema islâmica, acima das Constituições. Sem qualquer autorização oficial, ruas são fechadas para orações coletivas, forçam-se casamentos apenas entre muçulmanos, além de outras práticas antirrepublicanas. No caso da França, no berço da República, uma contradição. Tudo isso e o tráfico de drogas e armas, protegido pelo guarda-chuva da “diversidade cultural”.

Esses guetos terminaram se constituindo em chocadeiras de serpentes que passaram a atuar como terroristas em países que não reconhecem como seus, mesmo que os levem inscritos nas certidões de nascimento.

Quilômetros de textos, incontáveis debates já trataram do tema e mais ainda tratarão. Um aspecto indiscutível é que políticas e conceitos desenvolvidos para permitir a convivência supostamente saudável de etnias faliram. Entre eles, a ideia do “multiculturalismo”, termo simpático, colocado em lugar de destaque no altar do “politicamente correto".

Infelizmente, este projeto de convívio entre culturas serviu para justificar a constituição de guetos em periferias como as de Paris, Londres e mesmo Bruxelas, onde há o bairro Molenbeek, por exemplo, núcleo de muçulmanos radicalizados. Bruxelas, ontem, fechou metrô e comércio, por precaução.

Em nome do multiculturalismo, Estados nacionais e sociedades fingem não haver transgressões legais nessas comunidades, em que tudo é permitido sob o pretexto do politicamente correto convívio entre culturas.

E dessa forma constituíram-se “banlieues” nas bordas de Paris e outras cidades europeias em que as leis e a Constituição dos respectivos Estados nacionais foram relativizadas. Algo como “Complexos do Alemão” sectários, nos aspectos religioso e ideológico, e em que a ordem legal não vigora.

O Estado e a sociedade têm culpa em permitir o surgimento dessas “zonas de exclusão” sob argumentos bem-intencionados. Este surto de terrorismo na Europa abala de vez o “multiculturalismo”.
http://oglobo.globo.com/opiniao/terror-na-europa-poe-em-xeque-multiculturalismo-18104760#ixzz3sDs3dyf8 
« Última modificação: 22 de Novembro de 2015, 10:43:49 por Fernando Silva »

Offline Pagão

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #412 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:06:58 »
Nos países árabes, é proibida a construção de igrejas, o uso de roupas ocidentais, a prática de costumes ocidentais etc.

Já na Europa, em nome do politicamente correto e do multiculturalismo, permite-se a criação de enclaves estrangeiros onde a shariah prevalece sobre as leis do país. 

O multiculturalismo é um erro que apenas reflete decadência... A integração visando a assimilação progressiva e um nacionalismo moderado que educasse os jovens de todas as origens no sentido de pertença a uma mesma nação é algo que lhes faz falta... em vez da "treta" da Europa dos cidadãos... Isto sem prejuízo da aceitação da contribuição doutras culturas para a(s) cultura(s) europeia(s) que deve ser dinâmica mas com princípios comuns...
« Última modificação: 22 de Novembro de 2015, 12:11:04 por Pagão »
Nenhuma argumentação racional exerce efeitos racionais sobre um indivíduo que não deseje adotar uma atitude racional. - K.Popper

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #413 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:08:01 »
Nos países árabes, é proibida a construção de igrejas, o uso de roupas ocidentais, a prática de costumes ocidentais etc.

Já na Europa, em nome do politicamente correto e do multiculturalismo, permite-se a criação de enclaves estrangeiros onde a shariah prevalece sobre as leis do país. E geram terroristas que lutam contra o próprio país em que nasceram.

No Brasil, o multiculturalismo politicamente correto foi mais longe, e permitiu que se erguessem verdadeiros estados paralelos nos morros de grandes cidades, onde prevalecem leis próprias, e treinam-se guerrilheiros armados que lutam contra o próprio país em que nasceram.

É no que dar terem permitido a umbanda, o samba, e a feijoada por tanto tempo. Agora não tem mais volta.

Offline Pasteur

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #414 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:16:30 »
Quem lê pensa que não existem igrejas nos países árabes... Pode ser que um ou outro país proíba a construção de novas igrejas. Se alguém for pesquisar, cuidado com essas fontes gospel, pra lá de duvidosa.

Fico imaginando o que seria da economia européia se os imigrantes resolvessem ir embora...

Offline Sergiomgbr

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #415 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:19:17 »
No Brasil, o multiculturalismo politicamente correto foi mais longe, e permitiu que se erguessem verdadeiros estados paralelos nos morros de grandes cidades, onde prevalecem leis próprias, e treinam-se guerrilheiros armados que lutam contra o próprio país em que nasceram.

É no que dar terem permitido a umbanda, o samba, e a feijoada por tanto tempo. Agora não tem mais volta.
Algum político "brilhante" quando questionado certa ocasião sobre o problema da favelização disse, "Favela não é problema e sim a solução"(ou algo parecido)...
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Sergiomgbr

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #416 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:22:10 »


Fico imaginando o que seria da economia européia se os imigrantes resolvessem ir embora...
Acho que não são todos islâmicos...
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #417 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:28:12 »
Fico imaginando o que seria da economia européia se os imigrantes resolvessem ir embora...

Acho que são uma parte muito mais significativamente positiva da economia nos EUA. Alguns países da Europa tem a restrição a imigantes como elemento muito importante da economia, sem o qual o estado do bem-estar social colapsa, sem fundos. Parece que na Europa é muito mais comum serem praticamente "proibidos de trabalhar", como protecionismo de emprego aos nativos, e então vivendo de ajuda do governo. Nos EUA é mil vezes preferível que trabalhem, mesmo como ilegais. Acho que a Ayaan Hirsi Ali especula que isso seja até um fator contribuindo para menor radicalização/maior integração nos EUA.

Offline Pasteur

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #418 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:34:58 »
Imaginou a seleção francesa sem Zidane, Ribery e os outros?

Offline EuSouOqueSou

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #419 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:45:44 »
Fico imaginando o que seria da economia européia se os imigrantes resolvessem ir embora...

Acho que são uma parte muito mais significativamente positiva da economia nos EUA. Alguns países da Europa tem a restrição a imigantes como elemento muito importante da economia, sem o qual o estado do bem-estar social colapsa, sem fundos. Parece que na Europa é muito mais comum serem praticamente "proibidos de trabalhar", como protecionismo de emprego aos nativos, e então vivendo de ajuda do governo. Nos EUA é mil vezes preferível que trabalhem, mesmo como ilegais. Acho que a Ayaan Hirsi Ali especula que isso seja até um fator contribuindo para menor radicalização/maior integração nos EUA.

Exato, tanto que ja tentaram (e continua pendente) aprovar uma reforma para regularizar todos os imigrantes ilegais nos EUA. O impacto na economia é bem considerável.
Citar
A different study by the White House has estimated that in the long term, the plan would increase gross domestic product (GDP) - what the US economy produces - by about 0.4% to 0.9% - or about $90bn to $210bn - over the next ten years.
http://www.bbc.com/news/business-30182934
Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #420 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:47:00 »
Imaginou a seleção francesa sem Zidane, Ribery e os outros?

"Não", mas também não é um assunto que ocupa significativamente minha mente.

Como para qualquer outra área, é sempre mais fácil "importar" pessoas mais excepcionalmente qualificadas, onde quer que estejam, do que produzí-las no país.

Mas são bem diferentes esses imigrantes "encomendados" e os "imigrantes" em geral. Muito embora os primeiros ganhem/rendam desproporcionalmente mais, o mesmo simplesmente não é o caso para a massa de imigrantes, especialmente se há leis protecionistas que dificultam encontrarem emprego.

Acho que na Europa, ou, alguns países europeus com grandes quantidades desses imigrantes, há algo como 60% de muçulmanos desempregados.

(Muito ruim de pesquisar por temas ligados a muçulmanos + "algo ruim", para maior confiança no que se encontra tem que se pular as primeiras páginas do google...)



Citar
Unemployment among people of French origin is 9.2%. Among those of foreign origin, the figure is 14% - even after adjusting for educational qualifications.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/4399748.stm


Citar
Religion or belief

While there is some variation in employment rates among different religious groups, the most significant gap is for Muslim people who have the lowest rates of employment in the UK as shown in Figure 11.1.6.

In the UK only 47% of Muslim men and 24% of Muslim women are employed; male Muslim unemployment is 9% compared to the national average of 5%.

[...]

NEET rate

As young adults, Muslims are also more likely to experience periods outside education, employment or training, than Christians or those of no religion. Young Muslims are more likely to be NEET by age 19-21 than Christian young people, or those of no religion (28% compared to an average of 23%). This worsens with age: by  age 22-24 Muslims are among those most likely to be NEET (42%). Those of no-religion are also disproportionately likely to be NEET between 16-21 years, but thereafter are close to the average. Christians remain close to the average at all ages.

http://www.equalityhumanrights.com/sites/default/files/documents/triennial_review/how_fair_is_britain_ch11.pdf

Offline Fabrício

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #421 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:48:20 »
Quem lê pensa que não existem igrejas nos países árabes... Pode ser que um ou outro país proíba a construção de novas igrejas. Se alguém for pesquisar, cuidado com essas fontes gospel, pra lá de duvidosa.

Fico imaginando o que seria da economia européia se os imigrantes resolvessem ir embora...

E eu por outro lado fico imaginando todos esses imigrantes nos seus países de origem, como estariam vivendo... Acho que a economia européia conseguiria se recuperar muito mais rápido do que a economia pessoal de cada imigrante.
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Offline Pasteur

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #422 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:55:09 »
Quem lê pensa que não existem igrejas nos países árabes... Pode ser que um ou outro país proíba a construção de novas igrejas. Se alguém for pesquisar, cuidado com essas fontes gospel, pra lá de duvidosa.

Fico imaginando o que seria da economia européia se os imigrantes resolvessem ir embora...

E eu por outro lado fico imaginando todos esses imigrantes nos seus países de origem, como estariam vivendo... Acho que a economia européia conseguiria se recuperar muito mais rápido do que a economia pessoal de cada imigrante.

Tenho dúvidas se a Europa se recuperaria totalmente...

Offline Fabrício

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #423 Online: 22 de Novembro de 2015, 12:56:05 »
Quem lê pensa que não existem igrejas nos países árabes... Pode ser que um ou outro país proíba a construção de novas igrejas. Se alguém for pesquisar, cuidado com essas fontes gospel, pra lá de duvidosa.

Fico imaginando o que seria da economia européia se os imigrantes resolvessem ir embora...

E eu por outro lado fico imaginando todos esses imigrantes nos seus países de origem, como estariam vivendo... Acho que a economia européia conseguiria se recuperar muito mais rápido do que a economia pessoal de cada imigrante.

Tenho dúvidas se a Europa se recuperaria totalmente...

E eu tenho certeza de que os imigrantes não se recuperariam...
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Offline Pasteur

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Re:Medos da "Eurábia": até que ponto a Europa pode suportar Alá?
« Resposta #424 Online: 22 de Novembro de 2015, 13:02:54 »
Os imigrantes não querem sair, alguns europeus é que querem dar um tiro no pé.

 

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