E com que propósito? Se você conclui que o regime esquerdista atual é tão sujo e sórdido, no tocante á corrupção, quanto o regime militar, então seu argumento abona o que eu já havia dito.
Eu mencionei o período da ditadura militar porque ela foi considerada um regime de direita com base nacionalista. Eu poderia comparar também com o período de redemocratização onde a direita ficou à frente do governo (1985 a 1992). Em todos eles houve escândalos e corrupção desenfreada, lembrando que no período da ditadura não dispunhamos de um aparato de fiscalização e uma imprensa livre como hoje, de tal modo que é plausível admitir que muito "podre" ainda não veio à superfície.
Seria interessante comparar também, em números absolutos, os índices de assinatos no país em cada ano vigente da ditadura com os números do governo do povo dos últimos oito anos.
E qual seria a exata intenção disto?
Além do que há de se considerar que a população urbana hoje é muito maior que no tempo da ditadura e não existia o fenômeno deletério do tráfico e das gangues, por exemplo.
Além de mais corrupto, a incompetência, desídia e ignomínia do atual governo deve mandar muito mais inocentes para vala do que os militares jamais sonhariam em fazer.
E de que maneira isto está ocorrendo?
Pelo menos a ditadura se assumia como tal. Diferente da democracia adulterada que temos hoje.
Além de propiciar direitos para grupos marginalizados, quais outras "adulterações" podem ser hoje observadas na democracia brasileira?
De toda a forma é uma vergonha que em um regime democrático tenhamos os mesmos niveis de corrupção do regime militar, e que isso ainda sirva como forma de consolo para alguns.
E que fique claro que eu não estou defendendo a ditadura.
A comparação não foi feita para atenuar as falcatruas cometidas pelos petistas, portanto não é nenhum "consolo". Além disto eu não defendo o atual partido governista. Pelo contrário.
Muito menos eu. Assim como não defendo a ditadura. E também não sei por que está fazendo comparações. Eu disse que estamos caminhando para uma ditadura de esquerda, não que a outra fosse melhor ou desejável.
Aqui temos um possível ponto de concordância, pois observa-se que há avanços dos tentáculos das assim chamadas "organizações sociais", das quais algumas são meros instrumentos usados para solapar a democracia representativa.
Em uma época em que ser de direita é tão mal visto socialmente quanto ser um pedófilo ou estuprador, em que manuais escritos por burocratas governistas e distribuídos em escolas públicas estimulam crianças de 6 anos a acreditarem que ser uma drag queen é algo perfeitamente natural e saudável, não é de se estranhar que as inversões de valores estejam tão extremadas como "nunca antes na história deste país" estiveram.
A direita está experimentando do mesmo "remédio" que a esquerda sofreu nos anos 60 e 70. E o maior problema é que a direita não tem um só representante com qualidade intelectual para representá-la.
E o que é que voce tem contra as drag queens?
Nada, eu acho. Quero dizer, eu nunca vi um drag queen exercendo um cargo público ou admitido em uma empresa privada. Tenho a seguinte teoria: Transformistas sofrem de certo estigma social. Mas não tenho certeza.
Há normas de uso de vestimentas e de comportamento em empresas e repartições públicas e, pelo que eu sei, elas não comportam a maneira das drag queens. Mas a discussão, no momento, não é esta e sim a de saber se Vossa Senhoria tolera (ou não) a existência delas.
Há ambientes de trabalho muito mais flexiveis quanto à conduta pessoal ou vestimenta de seus funcionários. Mas acho que nem as empresas mais liberais e complacentes admitem drag queens em seus escritórios, pelo simples fato de que são um grupo marginalizado. Ninguém nasce drag queen. Você se torna um transformista se quiser. E assume as consequências de tal decisão sozinho.
Precisamente. Aqueles que optaram por se vestirem e comportarem como
drag queens tem que assumir as consequências desta decisão, mas não podemos, a partir disto, emitir juízo de valor destas pessoas e nem cercear-lhes os seus direitos básicos como cidadãos.
E eu já dei a minha opinião sobre o que penso desse grupo em particular. Conclua como lhe aprouver.
Aceito a sua decisão de desagravo sobre o comportamento deles bem como a apresentação de sua opinião.
A questão é que, a partir do momento em que pedagogos ensebados enfiam goela abaixo de crianças manuais pró-gayzistas que dissertam sobre "modalidades sexuais diferentes", acho que tenho direito a uma opinião. Primeiro porque como pagador de impostos, eu virtualmente custeio esses manuais de doutrinação. Segundo que eventualmente uma dessas crianças pode ser meu filho. E eu não estou bem certo se quero que a escola lhe entregue materiais didáticos que o instruam acerca da prática do sexo anal, por exemplo.
Como cidadão e contribuinte Vossa Senhoria tem todo o direito de saber onde e como é gasto o seu dinheiro, bem como a de emitir opiniões, ainda mais quanto à educação de seu filho.
Eu suponho que Vossa Senhoria não deixa toda a educação dele para a escolas, sendo portanto capaz de dialogar com ele sobre o conteúdo das disciplinas, neutralizando assim, aquilo que Vossa Senhoria avalia como sendo funesto para a formação moral dele.
E a participação em Associações de Pais nas escolas também pode ser útil para Vossa Senhoria e sua comunidade.
Se eu tiver um filho um dia, o educarei da maneira como achar correto, ensinando meus valores e princípios. E que mais tarde, ele faça suas próprias escolhas e arque com o ônus e o bônus de cada uma delas.
Em tese, eu concordo integralmente.
O que eu não admito é que o estado decida o que o meu filho deve saber, como deve se comportar ou se vestir.
Ao seu filho frequentar uma escola pública, seja ela qual for, o senhor já concorda
tacitamente que o Estado já definiu o que é melhor para ele no tocante ao 'saber' e ao se 'comportar'.
Educação é responsabilidade dos pais e não de professores contaminados por ideologias baratas.
Esta é uma discussão bastante interessante. Como eu já escrevi anteriormente, o senhor pode anular boa parte dos efeitos deletérios advindos destas "ideologias baratas".
À parte boas intenções (pffff), o resultado de se delegar a educação moral das crianças ao estado, como se vê, está sendo desastroso.
Se o Estado estiver informando as crianças sobre a diversidade da sexualidade humana e não estiver doutrinando-as, eu não vejo um motivo para tanto alarde.
[...]em que manuais escritos por burocratas governistas e distribuídos em escolas públicas estimulam crianças de 6 anos a acreditarem que ser uma drag queen é algo perfeitamente natural e saudável[...]
E não é? 
É uma questão relativista. Depende basicamente do quão profundo é o esgoto moral em que você se encontra.
Caro forista.
Eu sugiro uma maior reflexão de sua parte antes de escrever e, principalmente, evite fazer juízo de valor como na frase supra.
Faço o juízo de valor que eu bem entender. Grato pela sugestão.
Não há de que
, mas é uma atitude deselegante para com o forista Liddell Heart.
Lamento por Heart. Espero que ele consiga superar isso.
Certo, certo.

Em nenhum momento exprimi qualquer mensagem ofensiva de cunho pessoal a nenhum forista deste espaço. Tampouco destilei rancor aqui.
As suas palavras sugeriam uma grande intolerância aos transformistas.
Não acho que moleques imberbes tenham estofo intelectual, cultural, social e moral para decidir se ser um traveco é saudável ou não. Se sou intolerante por isso, nem ligo.
Eu não me referia aos adolescentes mas aos adultos que optaram por este comportamento.
Não me submeto a esse tipo de patrulha ideológica, entretanto. Dentro dos limites legais, seja quais forem, tenho o direito de expressar minha opinião em relação ás "pessoas que tem diferentes estilos de vida e de pensamentos" aos quais não compactuo ou aprovo.
Vossa Senhoria não está sendo submetido a uma patrulha ideológica.
Apenas eu quis lembrá-lo que há casos em que a linha que separa uma 'opinião de discordância' de uma 'opinião discriminatória e preconceituosa' é muito tênue.
Então o correto é não emitir opinião discordante. Registrado.
Não, não é isto e o senhor está plenamente ciente.
Eu me referi mais à forma como o senhor manifestou a sua opinião.
E eu não estou nem aí para homossexuais, transexuais e transformistas. Eles que vivam, respectivamente, suas vidas de homossexuais, transexuais e transformistas para lá.
Ótimo, deixe que sigam o caminho que escolheram.
Eu não os critico pelo que são, mas criticarei sempre aqueles que supostamente os representam politicamente.
Porque? Por causa da hipocrisia dos políticos ou porque o senhor acha que indivíduos marginalizados sexualmente não devam ter 'voz ativa política'?
É justamente por essa condecendência quase infantil a tudo que fazem, que hoje em dia ser heterossexual é quase motivo de vergonha.
Eu sou heterossexual e não concordo com algumas das "bandeiras cidadãs" dos homossexuais, pois acho que há algum exagero nelas e até mesmo um preconceito deles em relação a nós.
Mas defendo o direito deles poder seguir o estilo de vida que escolheram.
Na minha opinião, quem acredita que ser um drag queen é algo natural, saudável ou mesmo estimulante, chafurda em um lamaçal pestilento de indecoro, desfaçatez e imoralidade.
Vossa Senhoria tem todo o direito de expor a sua discordância em relação àquelas pessoas MAS não tem o direito de cercear-lhes o direito de existirem e MUITO MENOS o de fazer juízo de valor das pessoas que acham que um drag queen é "natural, saudável ou mesmo estimulante".
E você pode emitir juízos de valor sobre minha pessoa? Você imputa-me (soa engraçado) a pecha de rancoroso e acusa-me de querer "cercear o direito dos transformistas de existirem".
Peço-lhe desculpa se fui grosseiro.
Uma interpretação mais literal de sua assertiva é quase uma acusação criminal de ser um exterminador de transformistas. Como se, entre uma postagem e outra neste espaço, eu aproveitasse para enforcar travestis em árvores para espantar o tédio existencial.
Ótimo que o senhor está apenas fazendo um exercício de interpretação extremada, pois eu em momento algum fiz uma ilação deste tipo.
Critica minha postura conservadora (ser progressita pode, né?), ridiculariza-me ao se dirigir a mim por pronomes axiônimos,...
Não critico a sua posição conservadora, mesmo porque eu também sou conservador para certos temas. E quando usei o tratamento "Vossa Senhoria", eu não pretendia (e não pretendo) ridicularizá-lo. Mas em sua consideração, parei de dirigir-me ao senhor desta maneira.
sugerindo que minhas opiniões são típicas de um sujeito antiquado, arcaico e provinciano demais para ser levado a sério.
Agora o senhor está usando um espantalho. Eu não afirmei nada do que o senhor mencionou supra e se eu não o levasse a sério eu não estaria escrevendo-lhe.
Só faltou insinuar que sou homossexual enrustido para completar o corolário.
Por favor...
Aí sim você teria incorrido em cada item do compendio esquerdista de argumentação.
O senhor está confundindo uma pessoa liberal como um esquerdista
latu sensu.
E já disse que faço o juízo de valor sobre o que quiser. Se tal postura custar-me a permanência neste fórum, que seja.
Faça como desejar.
E quanto à sua permanência no fórum, não cabe a mim decidir, e sim ao senhor.
Se minha linha de pensamento não vai ao encontro ao juizo consensual dos demais foristas daqui, um sonoro foda-se.
Tome as medidas que achar cabíveis.
Lamento que Vossa Senhoria proceda desta maneira tão deselegante.
Não sou deselegante.
Nesta postagem o senhor não foi deselgante, embora tenha sido ríspido.
Cada um veste a carapuça que lhe cabe.
Talvez, e neste caso isto valeria tanto para mim como para o senhor.