O que eu acho argumentável do lado "pró SUS", se é que se pode dizer assim, ou talvez só "contrário" ao Agnóstico, é que um "discurso" que é mais ou menos resumido como "é tudo uma merda, seria melhor sem, tem que acabar com tudo e começar do zero" (se é que isso seria um resumo correto) não é tão melhor que o "melhor que nada, deveriam estar gratos".
Em vez disso é mais útil se focar em falar especificamente nos problemas, em especial daqueles que já poderiam ser melhorados sem aumentar os investimentos, em vez de deixar esse aspecto todo no limbo, como uma assunção certa de que "qualquer outra coisa que inventarem e começarem do zero" representaria uma melhora substancial. Ou acaba parecendo com discursos populistas simplistas, como "temos que acabar com a aprovação automática", atacando algo que não é problemático de maneira fundamental (ainda que isso soe estranho pela alcunha usada em vez de "progressão continuada"), mas sim problemas em sua implementação.