Autor Tópico: Problemas do SUS  (Lida 155193 vezes)

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1600 Online: 03 de Outubro de 2014, 06:42:16 »
Mimimi, não era fácil responder? 
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1601 Online: 04 de Outubro de 2014, 18:17:02 »
Citação de: Osler
...
Enfim, naõ acho que haja razão compoleta nas duas posições, o SUS causou uma evolução em relação ao que era, mas ainda está num patamar muito inferior a qualquer coisa "boa", além de ter uma gestão (no geral) ineficiente.

Meu ponto é esse, não nego que haja alguma melhoria, mas basicamente feitas a passos de tartaruga e completamente insuficiente para a demanda.

O número de leitos.. diminuiu.. em 20 anos. Enquanto todos os indicadores continuam um LIXO.

Resumindo
- Houve poucas melhoras. Todas insuficientes para chamar o SUS de razoável.
- Não houve melhoras suficientes porque a gestão é péssima, amadora mesmo, como bem colocado por você. Além disso, o sistema é errado by design.
- O SUS É uma merda. Quem argumenta contra isso claramente não sabe o que está dizendo e possivelmente é ELA. Existem algumas ilhas de excessão.
- Não, os números do BM não podem ser lidos para corroborar que o SUS é bom. Já fiz o desafio, colei textos e estou com muitos outros à espera, o Juca e o Pasteur tem que responder aos primeiros trechos do BM



A defesa generalizada deve em boa parte ser caso de "falácia dos custos irrecuperáveis"

http://youarenotsosmart.com/2011/03/25/the-sunk-cost-fallacy/

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1602 Online: 04 de Outubro de 2014, 22:55:33 »
em parte sim, mas como não veio diretamente de seus bolsos, acho mais provável viés ideológico.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1603 Online: 05 de Outubro de 2014, 01:04:52 »
Magnus Lindelow é um dos autores do relatório do Banco Mundial:

Citar
A marca do SUS

Valor Econômico

Por Magnus Lindelow

Com a aproximação de 2015, o mundo começa a pensar nas agendas pós-metas do milênio. Na área de saúde, há hoje um movimento amplo e crescente nos países em desenvolvimento, que tem buscado as reformas necessárias para se atingir cobertura universal de saúde para seus cidadãos. O Banco Mundial está completamente alinhado com este movimento, e anunciou recentemente, junto com a Organização Mundial de Saúde, novas metas relacionadas à prevenção e tratamento das doenças crônicas.

Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) há mais de 20 anos, o Brasil foi um dos primeiros e poucos países de fora da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a prever em sua legislação o acesso universal aos serviços de saúde, reconhecendo a saúde como direito do cidadão e dever do Estado. Com base nesta experiência e mesmo com todas as dificuldades inerentes a um país em desenvolvimento, o Brasil é hoje referência internacional na área de saúde pública e exemplo para outros países que buscam sistemas de saúde com maior equidade.

Passados mais de 20 anos desde sua criação, qual é a marca do SUS? O livro "20 anos de construção do SUS no Brasil" recentemente lançado pelo Banco Mundial busca analisar esta trajetória. O texto conclui que a construção do Sistema Único de Saúde do Brasil lançou os alicerces de um sistema de saúde melhor para o país, contribuindo para o bem-estar social e a melhoria da qualidade de vida da população. Entre os progressos trazidos pelo SUS destacam-se a reestruturação profunda dos mecanismos de integração do sistema, o processo constante de descentralização e compartilhamento das responsabilidades entre União, Estados e municípios, assim como o aumento gradual dos gastos públicos para o financiamento do setor.

É importante ressaltar que a ampliação dos gastos em saúde foi acompanhada por uma melhor alocação de recursos federais e estaduais, privilegiando as áreas e populações mais pobres do país. Estes esforços contribuíram para uma forte ampliação do acesso da população aos serviços básicos de saúde com importante impacto na redução da mortalidade e das internações por causas sensíveis à atenção primária. As instalações ambulatoriais aumentaram de 2,2 por 10.000 habitantes em 1990 para 3,6 em 2009, e o número de consultas médicas por pessoa aumentou em 70% durante o mesmo período, refletindo em grande medida a introdução e expansão do Programa Saúde da Família (PSF), que hoje cobre por volta de 100 milhões de brasileiros. Estudos apontam que o PSF contribuiu significativamente para a redução da mortalidade infantil e a melhora de outros indicadores de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Portanto, mesmo com as limitações e desafios que ainda enfrenta, as marcas do SUS são o avanço no acesso à saúde no país e a visão ao fundo desse avanço, ainda que apenas parcialmente realizada.

Por sua própria natureza, sistemas de saúde estão em constante avaliação e aperfeiçoamento. Nenhum país do mundo conseguiu construir até agora um sistema de saúde perfeito. Prioridades e estratégias podem ser diversas entre países. Porém, em qualquer caso, é muito importante o esforço de se avaliar com transparência o desempenho de um sistema com vistas a mapear seus principais avanços e limitações, e assim contribuir para sua evolução.

Entre os desafios do SUS, o estudo do Banco Mundial identifica que o aporte de recursos à saúde precisa ser equacionado e que a capacidade gerencial do sistema ainda é um obstáculo importante. Além disso, há questões reconhecidas sobre as quais é preciso evoluir, como a melhora da qualidade e da coordenação do cuidado, a continuidade da expansão na cobertura da atenção primária, a superação de barreiras ainda presentes no acesso a cuidados especializados e de alta complexidade e a permanência de uma elevada dependência dos gastos privados no financiamento dos cuidados de saúde no país. Esses desafios tendem a aumentar no futuro, sobretudo por conta do envelhecimento da população brasileira e pelo aumento significativo do peso do câncer e das doenças cardiovasculares no perfil de mortalidade do País.

O processo de transformação de um sistema de saúde com as dimensões e complexidade do SUS é necessariamente um percurso longo e demorado. O Banco Mundial, ciente do seu papel, acompanha de perto esta trajetória e tem apoiado projetos de desenvolvimento em quase todos os Estados brasileiros. Na área da Saúde tem atuado junto com os gestores tanto no fortalecimento de sua capacidade administrativa quanto no enfrentamento aos principais problemas epidemiológicos, indo das doenças negligenciadas às doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes.

Como princípio institucional, prezou sempre pela construção desses projetos por meio de parceria, diálogo e proximidade com os gestores, sejam eles federais, estaduais ou municipais. Nesse percurso, o Banco Mundial passou a conhecer as virtudes do SUS, sem deixar, porém, de buscar um olhar sincero para seus desafios.

Se é verdade que é relevante considerar os desafios do SUS hoje, não menos importante é considerá-lo em perspectiva histórica. Neste aspecto, os avanços e o compromisso político e social presentes no SUS desde sua criação, e o que o sistema representa em termos de cidadania para milhões de brasileiros, significam uma enorme conquista da sociedade, especialmente para os mais pobres e mais vulneráveis. O caminho para uma saúde mais inclusiva e acessível não é simples, mas o SUS e o Brasil já deram enormes passos nessa direção.


Magnus Lindelow é coordenador de operações do Departamento de Desenvolvimento Humano do Banco Mundial no Brasil

http://www.portaldoeconomista.org.br/comunicacao/noticias_detalhes.php?notId=2279

Estou esperando...

Comente frase por frase...

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1604 Online: 05 de Outubro de 2014, 01:59:30 »
Sim vou fazer o que sua covardia não permite.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1605 Online: 05 de Outubro de 2014, 02:07:32 »
E que de verdade todos vejam o que é o petismo e sua desonestidade.  estou no Tablet com o computador em backup, amanhã comento.  Mais uma vez obrigado ao Pasteur pela aula sobre a máxima desonestidade intelectual e viés ideológico.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1606 Online: 05 de Outubro de 2014, 20:59:40 »
Com a aproximação de 2015, o mundo começa a pensar nas agendas pós-metas do milênio. Na área de saúde, há hoje um movimento amplo e crescente nos países em desenvolvimento, que tem buscado as reformas necessárias para se atingir cobertura universal de saúde para seus cidadãos. O Banco Mundial está completamente alinhado com este movimento, e anunciou recentemente, junto com a Organização Mundial de Saúde, novas metas relacionadas à prevenção e tratamento das doenças crônicas.

Não disse nada, nada a comentar.



Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) há mais de 20 anos, o Brasil foi um dos primeiros e poucos países de fora da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a prever em sua legislação o acesso universal aos serviços de saúde, reconhecendo a saúde como direito do cidadão e dever do Estado. Com base nesta experiência e mesmo com todas as dificuldades inerentes a um país em desenvolvimento, o Brasil é hoje referência internacional na área de saúde pública e exemplo para outros países que buscam sistemas de saúde com maior equidade.

Aqui ele ignora o que ele mesmo ajudou a escrever (pois não foi o único a escrever o documento).
Vamos lá.

As políticas estavam definidas de uma maneira..

Citar
The last 20 years also saw a changing mix of public-private hospitals. Although the SUS did not have specific targets for expanding the network of public facilities, policy clearly favored expansion of the public sector over contracting with private providers, reducing both the number of for-profit hospitals under contract and the payment rates to private providers

A execução não..

Citar
The growth in facilities was accounted for entirely by expansion of the outpatient network, while the  number of hospitals remained fairly stable (from 6,342 to 6,875) and the number of hospital beds actually declined

Inclusive financeiramente, com a tentativa de jogar o fardo ao setor privado (privando-o da gestão, apenas recebendo por atendimentos, com valores cada vez menores, fazendo os profissionais simplesmente fugirem desse modelo.

O Livro de Márcio Maranhão conta sua história e a de outros colegas, que simplesmente não conseguem operar nesse modelo devido à falta de incentivo financeiro. Médicos do fórum como Osler sustentam a mesma informação.
Na prática, então, não há a expansão do privado e tampouco a do público. Veja, houve decréscimo no número de leitos PÚBLICOS em um modelo onde o sistema público deveria ser majoritário, e um decréscimo não em um ano, não em dois, mais no computado de 20 anos!!!

Enquanto se paga cada vez mais à parte pública, mais gente é atendida pela parte privada!!

E administram bem essa relação, ainda segundo o BM

Citação de: BM
Moreover, limited capacity in contract design and monitoring has often proved to be a significant constraint.

Agora, aumentamos a eficiência? Ora, seria justo pensarmos que se aumentamos a eficiência (taxa de ocupação) seria razoável termos essa diminuição. Mas não é o que diz o relatório do BM. E o médico Derfel, amplo defensor ELA do sistema,  também apurou essa questão:

Citação de: Derfel
A queda de leitos tem relação com a taxa de ocupação,  que possui um número ruim.

Isto é, médicos do fórum sustentam todas essas assertivas.

Se não houve aumento de leitos nem na taxa de ocupação, diminui a demanda? Quer dizer, isso seria bom, pois mostraria a maturidade de um modelo.. mas vamos ver um pouco o BM

Citação de: BM
the SUS has not been able to provide all services for everyone, and many patients have resorted to the courts to seek access to expensive drugs or treatments, resulting in judicial mandates that
pose an increasing burden on SUS finances
...

Another approach to assessing coverage is to look at the volume of services provided by SUS facilities as a measure of realized access. The number of medical consultations per capita increased 70 percent between 1990 and 2009, with the volume of basic care procedures increasing even more rapidly. In contrast, the quantity of hospitalizations provided by the SUS or INAMPS remained stagnant
at around 11.5 million

...

Most states experienced reductions in SUS hospital admission rates.

.. By 2008, only 58 percent of individuals reported being regular users of the SUS. Hence, if measured based on self-reported “regular sources of care,” the goal of bringing a larger share of the population into the public health system has not been achieved [



several studies point to significant concerns with regard to staff training, appropriateness of care,
use of quality assurance systems or procedures, and compliance with licensing requirements




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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1607 Online: 05 de Outubro de 2014, 21:14:17 »
Agora sobre a eficiência, sabemos que ELAs não sabem o que é meritocracia e gestão, mas sempre pedem mais recursos. Em gestão, não se pode colocar mais dinheiro em uma operação quando o benefício do investimento não escala de acordo com os recursos investidos.

Citação de:  BM
With regard to the use of medical technology and allocative efficiency at the facility level, a substantial proportion of high-complexity equipment is adopted without appropriate consideration of its implications for the cost, quality, and effectiveness of care. Moreover, a substantial proportion of high-cost equipment is installed in municipalities that do not have the size or the role to host it

Finally, the report discusses the question of hospital efficiency, noting evidence that most Brazilian hospitals operate at a very low level of efficiency. Using dataenvelopment analysis for a sample of 428 hospitals, the average score for technical efficiency in 2002 was 0.34 on a scale of 0–1. The main factors contributing to inefficiency were small scale of operations, high use of human resources, and
low use of installed capacity and technical resources.

While the overall share of household spending dedicated to health remained stable over the last 20 years, service charges (consultations, hospitalizations, dental care) became relatively less important (declining from 50 percent of outof-pocket spending in 1987/88 to 20 percent in 2008/09); over the same period,
spending on private plans and drugs rose.
The average share of health spending in total consumption provides an important perspective on the burden of health expenditures for households (the
incidence of “catastrophic spending”),
...
As in many other countries in the region, in Brazil catastrophic spending is significantly
higher among poorer households and households
with elderly household members (Diniz et al. 2007; Knaul et al. 2011; Xu et al. 2003).



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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1608 Online: 05 de Outubro de 2014, 21:29:45 »
Apenas para terminar a primeira parte para entender como o SUS pode ser invejado e referência.. na cabeça desse senhor apenas, claro, e nos ELA. Mas esse senhor fez um documento político, é feio mas existe. O que é ridículo é o Pasteur tentar se fiar nesse documento e ignorar o mundo real.

Mas voltando ao invejado SUS, quero tocar rapidamente em um ponto apenas, temos muito a aprofundar aqui:

Citação de:  BM
Recent opinion polls concerning the health system in Brazil provide a very mixed picture, reflecting differences in the sample (geographic focus, socioeconomic profile of respondents) and how questions were asked. However, several surveys show high levels of dissatisfaction with public health services, with some surveys suggesting that problems have gotten worse in recent years. The most commonly reported problems are delays in access or treatment and a lack of doctors.



Mas meu caro Pasteur, precisamos de mais dinheiro, ohhh.. aquilo que o velho Madiba sempre diz, que não se pode dar mais dinheiro a um filho bêbado pródigo pois isso não é sequer uma estratégia, isso não deve ocorrer no SUS não Pasteur e camaradas?

Ops

Citação de:  "PQP BANCO MUNDIAL DE NOVO"
Yet the report shows that the lack of resources and supplies is in many cases not the binding constraint to improving access and quality. The health system clearly could produce more health services and better health outcomes with the same level of resources if it were more efficient. For instance, significant gains could be achieved by better aligning hospital capacity with need, enhancing the
technical efficiency of hospitals, reducing waste and misuse of funds, and so forth.
Gains could also be realized through improved prioritization in the allocation of
government spending based on more robust processes for introducing and managing
the use of existing and new technologies.

Só que Derfel e Pasteur nem sabem o que é gestão. Uma lojinha de 1,99 iria falir na mão deles (mas ok, eles votam em presidente assim também)


Assim, esse senhor está louco a dizer isso até porque...

Citar
http://forum.outerspace.terra.com.br/threads/brasil-%C3%A9-o-%C3%BAnico-pa%C3%ADs-em-que-uni%C3%A3o-gasta-menos-em-sa%C3%BAde-do-que-conv%C3%AAnios.396273/

Embora suplementar ao sistema público de saúde, os planos médicos no Brasil investem mais no setor do que o governo federal no SUS (Sistema Único de Saúde). Este é o único caso no mundo, segundo estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde).

O relatório da organização chegou à conclusão de que, exceto pelo Brasil, em nenhum lugar em que a saúde pública é universal o sistema privado investe mais. Ele é público e gratuito no Brasil, Argentina, Reino Unido, Suécia, Canadá, Alemanha, França e Cuba. No Reino Unido, cujo modelo inspirou o SUS, 83% do dinheiro investido vêm do Estado. Mas até em países sem o sistema universal o gasto público supera o particular. Na Noruega essa proporção é de 86%, seguida por Luxemburgo (84%), Japão (80%), Turquia (75%), Colômbia (74%) e Uruguai (68%).


No Brasil, quando se compara os gastos federais com aqueles efetuados pelos planos de saúde, essa diferença fica evidente: os convênios investem quatro vezes mais do que a verba anual que o Ministério da Saúde destina ao SUS.

....
Presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), o médico Florisval Meinão atribui à falta de investimento público uma das razões para o resultado de uma pesquisa encomendada pela associação ao Datafolha, que em agosto último revelou que 93% da população está insatisfeita com o SUS*. "O usuário tem essa percepção de que falta dinheiro."

Ainda mais

Citar
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/12/1382771-falta-mais-eficiencia-ao-sus-do-que-verba-afirma-estudo.shtml

 [...] Um exemplo citado no relatório é a baixa eficiência da rede hospitalar. Estudos mostram que os hospitais poderiam ter uma produção três vezes superior à atual, com o mesmo nível de insumos. [...]
[/quote]





OoooKKKKKk ... então é o brasil que é invejado..


Enfim, acho que imagens são importantes.. e é tão imoral o pensamento do Pasteur, tão desonesto, que quero deixar um registro dessa desonestidade

Com um dos maiores IDH do mundo, os hospitais meia boca da Austrália possivelmente fariam os usuários do SUS muito felizes.

Não, não, o SUS é modelo para o mundo todo, os australianos devem se roer de inveja dos fantásticos hospitais brasileiros.

Você está falando desse?



 :twisted:

Esse:













Mas viver no teu mundinho deve ser bem melhor.



Pasteur, está a primeira parte, o segundo parágrafo respondido. Pode agora comentar, como você queria.

Depois respondo os demais, pondo pontos de atenção como

CANCER POR NÃO ATENDIMENTO, FILAS DE MAIS DE UM ANO EM MÉDIA, HOSPITAIS APODRECENDO JUNTO COM EQUIPAMENTOS MILIONÁRIOS, e mais coisas que um ELA não deve se interessar.

No aguardo.
« Última modificação: 05 de Outubro de 2014, 21:32:48 por Madiba »
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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1609 Online: 05 de Outubro de 2014, 21:53:33 »
Não comentou frase por frase. Seja mais didático por favor. Que salada! Por que será que depois de tantos ad hominens e trolismos você não recebeu nenhum cartão amarelo ou vermelho? Será porque você já voltou de uma exclusão e o pessoal está com dó de você? Ou porque é cansativo ler o que você escreve de tão prolixo e dá preguiça de te ler e te investigar? Sei lá...

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1610 Online: 05 de Outubro de 2014, 21:58:32 »
Eu respondi ao segundo parágrafo. Faça suas considerações sobre ele. E continuo o resto.

Sobre cartão, o troll é você. Acabou de confirmar mais uma vez isso. Não é justo, eu li mais de 50 páginas do documento apenas sobre o tema e você quer sair assim??

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1611 Online: 05 de Outubro de 2014, 22:10:19 »
Agora sobre a eficiência, sabemos que ELAs não sabem o que é meritocracia e gestão

../forum/topic=27892.0.html

Nesses textos é defendido algo nas linhas de que não se pode confundir meritocracia com ter desempenho como critério, e que ter desempenho como critério é algo ruim.

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1612 Online: 05 de Outubro de 2014, 22:16:59 »
teve um bom debate lá, meu feedback foi esse

Parabéns ao Buck e ao DDV pela análise inteligente, sem misericórdia e bem humorada desses textos religiosos e ridículos.
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Offline Osler

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1613 Online: 05 de Outubro de 2014, 23:52:33 »
Mau sabe o sujeito que a meritocracia é (era) adotada em todos os países "socialistas" como Cuba, Coréia do Norte, China e toda antiga cortina de ferro...
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Derfel

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1614 Online: 06 de Outubro de 2014, 06:10:50 »
Só que ainda ele não explicou por que o número de leitos diminuiu a a taxa de ocupação é baixa.

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1615 Online: 06 de Outubro de 2014, 09:34:39 »
ma  gestão
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Offline Sergiomgbr

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1616 Online: 06 de Outubro de 2014, 11:23:40 »
Mau sabe o sujeito que a meritocracia é (era) adotada em todos os países "socialistas" como Cuba, Coréia do Norte, China e toda antiga cortina de ferro...
"De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades" . Sei...
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Osler

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1617 Online: 06 de Outubro de 2014, 14:46:06 »
"De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades" . Sei...

O Velho achava que isso aconteceria na sociedade comunista verdadeira, todos os regimes que eu citei não são comunistas por definição e sim ditaduras do proletariado, o que é uma forma intermediária em caminho ao comunismo.  Melhor chama-los de "socialismo real", nessas sociedades ainda não nasceu o Novo Homen Comunista e as pessoas ainda precisam ser diferenciada por seu desempenho.  Não existem classes (sic), já que não existem exploradores e explorados (sic), mas existem diferenças de remuneração (e oportunidade) entre os indivíduos.
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Derfel

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1618 Online: 06 de Outubro de 2014, 17:32:18 »
 Um serviço que é ineficiente deve ser fechado?

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1619 Online: 06 de Outubro de 2014, 17:36:16 »
Deve ser reestruturado e sem compromisso com o erro. O SUS não pode ser salvo, sua estrutura não permite. O simples fato de que para salvar o SUS deveria haver um impacto tão gigantesco na forma de gestão já inviabiliza a possibilidade de sua correção ser feito por políticos e por funcionários públicos.
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Offline Geotecton

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1620 Online: 06 de Outubro de 2014, 17:52:13 »
Um serviço que é ineficiente deve ser fechado?

Talvez.

Depende de quais são os objetivos dele e as implicações para a sociedade se isto ocorresse.
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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1621 Online: 06 de Outubro de 2014, 17:57:53 »
Fechar algo não quer dizer que não podemos substituí-lo. O SUS deveria claramente ser extinguido por um novo modelo mais eficiente.
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Offline Geotecton

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1622 Online: 06 de Outubro de 2014, 18:31:24 »
Fechar algo não quer dizer que não podemos substituí-lo. O SUS deveria claramente ser extinguido por um novo modelo mais eficiente.

O SUS pode continuar existindo. Mas a parte administrativa, planejamento e de gestão jamais deveriam ficar nas mãos de políticos e funcionários públicos.
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Offline Barata Tenno

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1623 Online: 06 de Outubro de 2014, 18:43:13 »
Ta, temos duas versões sobre um fato.

1- O SUS é ruim por causa da falta de boa gestão e corrupção

2- O SUS é ruim por falta de investimento.


O único modo de dizer quem esta com a razão são números que comprovem cada lado. Por exemplo, pra considerar que a corrupção é realmente um grande fator no caso tem que ser possível mensura-la, do contrário, como podemos saber que é um fator grande? Então, qual a porcentagem do orçamento da saúde é perdida com a corrupção?

Médicos faltam. Ok, isso é um problema, mas qual o tamanho do problema, qual a porcentagem de médicos que tem essa característica? 50%?1%? Porque esse número faz muita diferença na hora de se julgar todo um sistema.

Os exemplos de problemas de gestão representam qual porcentagem do total de gestores?


Se o SUS deve ser substituido, como deve ser o novo sistema e como será feita a transição?
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #1624 Online: 06 de Outubro de 2014, 18:58:24 »
O próprio relatório já citado várias vezes aponta elementos de ineficiência, e também há o caso premiado da PPP baiana, que além de custar menos do que a média, arranca elogios pela qualidade superior.

Claro, mais investimentos quase que inevitavelmente ajudariam também, não são coisas exatamente mutuamente excludentes. Ainda assim, deveria ser óbvio que reduzir os desperdícios deve ser uma prioridade geral, ainda que aumentos de investimento em áreas específicas que dêem resultados mais ou menos instantâneos, e em que já não haja desperdício, devam ser plenamente aceitávels. É até difícil entender por que o tópico se extende tanto.

E fica tudo mais em retórica, em vez de falar de problemas claros ou por que não seriam problemas, ou por que a prioridade não deve ser dada a eles.

 

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