Autor Tópico: Problemas do SUS  (Lida 155226 vezes)

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Offline Lorentz

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2425 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 10:21:06 »
Estudo inédito mostra que no Brasil dinheiro da saúde é mal administrado
Poder público investe na saúde de cada cidadão do país pouco mais de R$ 3 por dia. Reportagem vai a hospitais do Rio, do Distrito Federal e da Bahia.


http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/02/estudo-inedito-mostra-que-no-brasil-dinheiro-da-saude-e-mal-administrado.html

Isso não serve como evidência porque está no portal da Globo.
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Offline Gaúcho

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2426 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 11:55:23 »
Esquece isso. Tem é que dar mais dinheiro.
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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2427 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 12:00:57 »
Esquece isso. Tem é que dar mais dinheiro.

Não, não, corta logo o orçamento pela metade pra diminuir o desperdício! Melhor, acaba logo com essa merda, corta tudo e cada um por si!

Offline Gaúcho

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2428 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 12:07:11 »
Ou administra decentemente e faz, com o mesmo orçamento, três vezes mais que o que faz atualmente, conforme estudos já colocados nesse tópico. Depois disso, se ainda faltar recursos, podemos aumentar tranquilamente, sabendo que estará sendo bem administrado e não sendo desperdiçado.

O problema é que se administrarem bem e melhorarem o sistema com o mesmo orçamento, vocês não vão mais poder gritar que o problema era simples falta de financiamento, e não a administração desastrosa do nosso governo, logo, é melhor desperdiçar ainda mais dinheiro, investindo mais em algo que é comprovadamente um poço de incompetência, do que melhorar a administração e acabar com o desperdício e, assim, tendo que admitir que estavam errados desde o começo. Como sempre.
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Offline DDV

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2429 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 12:07:48 »
Esquece isso. Tem é que dar mais dinheiro.

Não, não, corta logo o orçamento pela metade pra diminuir o desperdício! Melhor, acaba logo com essa merda, corta tudo e cada um por si!

Bifurcação, declive escorregadio, espantalho....

Está aprendendo com o Barata?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2430 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 12:43:54 »
Esquece isso. Tem é que dar mais dinheiro.

Não, não, corta logo o orçamento pela metade pra diminuir o desperdício! Melhor, acaba logo com essa merda, corta tudo e cada um por si!

Bifurcação, declive escorregadio, espantalho....

Está aprendendo com o Barata?

Ironia pode ser respondida com ironia.

O valor percapita por habitante parece estar errado. Mais tarde vou calcular.

Para atrair melhores profissionais precisa-se de mais dinheiro.

Falar que tem que administrar bem é clichê: fácil falar, difícil fazer.

Sobre a eficiência dos leitos, aumenta-se com maior financiamento também.  O leito não funciona sozinho, necessita de pessoal, meios para funcionar e isso requer dinheiro. 


Offline Lorentz

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2431 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 12:48:52 »
Falar que tem que administrar bem é clichê: fácil falar, difícil fazer.

Então é melhor nem tentar, né? Mas cada pequeno empresário tem que tirar leite de pedra principalmente nesses tempos de crise. Por quê o governo não pode nem sequer tentar?
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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2432 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 14:31:50 »
Falar que tem que administrar bem é clichê: fácil falar, difícil fazer.

Então é melhor nem tentar, né? Mas cada pequeno empresário tem que tirar leite de pedra principalmente nesses tempos de crise. Por quê o governo não pode nem sequer tentar?

Quem disse que é melhor nem tentar? Mas enquanto isso não podemos assistir a tragédia diária no setor da saúde.

Offline Lorentz

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2433 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 14:37:07 »
Falar que tem que administrar bem é clichê: fácil falar, difícil fazer.

Então é melhor nem tentar, né? Mas cada pequeno empresário tem que tirar leite de pedra principalmente nesses tempos de crise. Por quê o governo não pode nem sequer tentar?

Quem disse que é melhor nem tentar? Mas enquanto isso não podemos assistir a tragédia diária no setor da saúde.

Então é melhor o governo começar a tirar leite de pedra logo. Chega que tirar o nosso leite pra desperdiçar metade.
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Offline Gaúcho

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2434 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 14:38:22 »
Você aumentaria o financiamento e continuaria assistindo exatamente a mesma tragédia diariamente, porque mais dinheiro não resolve o verdadeiro problema.

Você aumentaria o financiamento e o resultado final é que ao invés de 300 toneladas, jogaria fora 1000 toneladas de remédios vencidos. Em lugar nenhum do mundo você coloca mais dinheiro em algo que desperdiça dinheiro de forma recorde. Isso não existe.
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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2435 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 22:09:21 »
Orçamento para Saúde: 100 bilhões

Habitantes: 200 milhões

Por habitante: 500 reais/365 dias = 1,36 reais por dia = 41 reais por mês

Usuários do SUS: 70% = 140 milhões de habitantes

Por usuário = 714 reais/365 dias = 1,95 reais por dia

59 reais por mês.

Imagina um convênio que custe 59 reais por mês? Pouco né?

Se o site estiver correto...

3 reais X 365 dias = 1095 por ano/ 12 meses = 91 reais por mês. Pouco ainda.

O povo olha o valor, nem calcula e já vem com ironia... :?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2436 Online: 27 de Fevereiro de 2016, 23:29:11 »
Não são 200 milhões de pessoas sendo atendidas pela saúde pública.

Uma comparação mais significativa descontaria algumas eventuais políticas de saúde pública algo mais generalizada, e então se ateria só aos números das pessoas que tentam buscar atendimento nos hospitais do SUS.

Offline Lorentz

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2437 Online: 28 de Fevereiro de 2016, 09:53:03 »
Imagina um convênio que custe 59 reais por mês? Pouco né?

Os planos particulares tem impostos e o SUS tem inúmeros problemas que não estão diretamente ligados com o orçamento "pequeno" (nas suas palavras).
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2438 Online: 28 de Fevereiro de 2016, 16:13:27 »
Mesmo o SUS tem variações de eficiência, a tendência aparentemente sendo de que PPPs/administração privada, melhora a eficiência.

Então a prioridade deveria ser, a partir do que se sabe, fazer mais com a verba já existente, com a qual é possível fazer mais. E não aumentar o dinheiro que se joga pelo ralo.

Gastos adicionais sem isso (para dar conta da demanda atual) deveriam ser os mais limitados possíveis, idealmente reduzidos também, a fim de economizar o necessário para transição.




Copa: Prejuízo de 'elefantes brancos' já supera R$ 10 milhões

Prioridades.

Lembro que nos tempos do google reader, postei/compartilhei algo como uma petição para que a Copa fosse na Inglaterra. Houve comentários como "ah, mas quanto pessimismo isso, blabablá, devemos ao menos tentar". Fico me perguntando se essas pessoas aprendem.

Offline Lorentz

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2439 Online: 28 de Fevereiro de 2016, 16:30:21 »
Lembro que nos tempos do google reader, postei/compartilhei algo como uma petição para que a Copa fosse na Inglaterra. Houve comentários como "ah, mas quanto pessimismo isso, blabablá, devemos ao menos tentar". Fico me perguntando se essas pessoas aprendem.


Faz anos que esses assuntos sobre falta de eficiência são debatidos aqui e alguns foristas continuam com as mesmas opiniões independente da quantidade de evidências e argumentações. Quase todo mundo evolui em algum ponto, alguns até mudando de lado ideológico, menos os mesmos de sempre, que são inclusive eleitores do PT até hoje.

Então tem gente que se recusa a aprender.
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Offline Gaúcho

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2440 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 09:57:31 »
Orçamento para Saúde: 100 bilhões

Habitantes: 200 milhões

Por habitante: 500 reais/365 dias = 1,36 reais por dia = 41 reais por mês

Usuários do SUS: 70% = 140 milhões de habitantes

Por usuário = 714 reais/365 dias = 1,95 reais por dia

59 reais por mês.

Imagina um convênio que custe 59 reais por mês? Pouco né?

Se o site estiver correto...

3 reais X 365 dias = 1095 por ano/ 12 meses = 91 reais por mês. Pouco ainda.

O povo olha o valor, nem calcula e já vem com ironia... :?

Teu cálculo faz todo o sentido...se 140 milhões de pessoas estão procurando o SUS para atendimento...
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Offline Gaúcho

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2441 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 11:23:12 »
Citar
Mercado da saúde: clínicas particulares surfam na onda do preço popular
Ancorados por investidores, estabelecimentos médicos independentes crescem em várias regiões de BH, com tabelas mais acessíveis a clientes que perderam o plano de saúde ou usuários do SUS

Nem as longas filas da saúde pública, nem as altas mensalidades dos planos. As chamadas clínicas populares se expandem no vácuo deixado pelos dois sistemas de saúde, o público e o privado. Cobrando valores que começam em R$ 50 pela consulta médica e R$ 20 por exames, a exemplo do raio X, o negócio tem atraído novos investidores e se propaga por todas as regiões de Belo Horizonte. Com o espaço ocupado no caótico setor da saúde, elas já surgem até mesmo preparadas para prestar atendimento especializado em um só segmento, como a geriatria.

As consultas chegam a custar um terço do praticado, na média, pelo mercado, e para os exames, as diferenças são de pelo menos 20% a menor, dependendo da especialidade. Da região Centro-Sul ao Norte da capital, cresce a oferta dos serviços. Em áreas populosas da capital, como Venda Nova, mais de 10 clínicas abriram as portas no modelo popular. O público-alvo são clientes que perderam o plano de saúde, ou usuários do SUS que decidiram encurtar o caminho até o médico, pagando em dinheiro ou no cartão pelo atendimento particular.

Na última semana, com investimentos de R$ 2 milhões (contabilizando o imóvel), a Uniclínica Venda Nova abriu as portas na Rua das Gabirobas. São 700 metros quadrados de área construída, divididos entre recepção, 10 consultórios e espaço para exames. Um dos proprietários do empreendimento, o médico nutrólogo e clínico geral Octaviano Cruz, aponta que apesar da crise econômica o grupo espera o retorno da maior parte do investimento em dois anos.

As consultas na clínica custam entre R$ 70 e R$ 90. Os exames começam a partir de R$ 4, preço cobrado pelo hemograma, R$ 40 a mamografia e alcançam R$ 250, para uma endoscopia. “Não gostamos de dizer que nosso atendimento é só para as classes C e D, porque hoje, com o aumento do desemprego, percebemos que mesmo pessoas das classes B e A estão buscando alternativas mais baratas para cuidar da saúde”, diz Octaviano. Segundo ele, em uma região de grande concentração de residências, como Venda Nova, são mais de 1 milhão de possíveis usuários.

Desanimada, com dores que ela desconfiava serem provenientes de uma dengue, a vendedora Ludmila Jardim, de 31 anos, procurou a clínica popular atraída pelo preço. “Fui no SUS dois dias seguidos e esperei por 10 horas, mas não consegui atendimento. Decidi pagar R$ 70 para saber o que eu tenho e ver se melhoro”, afirmou. Ela conta que tem duas filhas e quando precisa de atendimento médico costuma levar as crianças em clínicas populares. Ludmila diz ter gostado do resultado.
Vanessa Andrade, de 25, era cliente de um convênio médico que fechou as portas no fim do ano passado. Desde então, ela vem usando o SUS. Na última semana, Vanessa, que é cuidadora de idosos, precisou fazer um ultrassom abdominal de urgência. Pelo SUS, precisaria esperar mais duas semanas. “Estava aflita demais e decidi fazer o ultrassom particular. Fiz uma pesquisa de preços e consegui o exame por R$ 80”, contou.

No Bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte, a +60 Saúde foi inaugurada por três médicos há um ano. A empresa, com espaços bem montados de atendimento, é focada na atenção integral ao idoso. Além da geriatria, inclui um cardápio de serviços contemplando praticamente todas as especialidades médicas de maior procura pela população.  Não falta atendimento de fisioterapeutas, nutricionistas e fonoaudiólogos.

Os sócios Fernando Assunção, nefrologista, e Estevão Valle, geriatra, explicam que a ideia ganhou impulso depois que a clínica foi escolhida por uma instituição aceleradora de negócios sociais. O modelo recebeu aporte inicial de investimentos da ordem de R$ 150 mil. Ao todo, contando também os recursos próprios dos empreendedores do negócio, foram investidos cerca de R$ 800 mil.

Na +60 Saúde, as consultas com especialistas custam cerca de R$ 150. “Queremos trazer de volta para os pacientes o médico de referência, que tem uma demanda reprimida entre a população”, diz Fernando Assunção. A clínica também ocupa o espaço deixado pelo sistema de saúde. Jair Nunes, de 61, metalúrgico, é um dos pacientes que frequentam o local. “Prefiro pagar, o SUS demora muito. Como consulto a cada três meses, acho que vale a pena.Gosto do médico.” A aposentada Sonja de Oliveira, de 62, tem a mesma opinião. “O SUS é bom, mas demora. Aqui o preço é mais baixo.”

Há 15 anos no Centro da capital mineira, a clínica Prime Solidária cobra R$ 50 pela consulta com hora marcada e também faz exames. A diretora-geral, Rose Norberto, diz que a estrutura é sustentável, já que existe uma parceria com os médicos para a realização de trabalho social.

CUSTOS DILUÍDOS NAS EMPRESAS

Na defesa do consumidor, a coordenadora do Procon Municipal, Maria Lúcia Scarpeli, considera que a consulta médica de qualidade e bom custo representa uma opção a mais para a população. “É possível ter  atendimento com preço mais baixo e de qualidade.” Na Associação Médica de Minas Gerais, Márcio Fortini, diretor de defesa do exercício profissional, explica que a cobrança é uma liberalidade do médico e reforça que todo atendimento deve ser feito dentro da ética médica, com qualidade e por profissionais capacitados. Segundo ele, a classificação de procedimentos médicos (CBHPM) traz como referência para consultas valores entre R$ 70 e R$ 100.

“Nosso objetivo é prestar atendimento classe A com preço D”, diz Octaviano Cruz , da Uniclínica. Segundo ele, o trabalho traz retorno aos médicos, já que os custos são diluídos pela estrutura da clínica e os valores populares são parecidos ou até melhores que a remuneração dos convênios.

Estevão Valle lembra que a população brasileira envelhece rapidamente e os cuidados preventivos serão mais demandados. Segundo ele, a meta da clínica, que atende também planos de saúde, com o pagamento feito por tratamento, e não por consulta, é abrir, a partir de 2017, unidades para idosos.

Enquanto isso...
… Atenção gratuita


Na Igreja Nossa Senhora do Carmo, na Região Sul de BH, o ambulatório médico funciona desde a década de 1950. Segundo o pároco Miguel Guzzo Coutinho, são feitas no local 18 mil consultas por ano, em diversas especialidades médicas: ortopedia, ginecologia, clínica geral, odontologia e dermatologia, entre outras. O serviços são prestados a pacientes de baixa renda, que devem comprovar essa condição. É cobrada uma taxa de R$ 20 e encaminhamentos para exames, por exemplo, são feitos ao SUS. “Pedimos comprovação de renda porque nossa demanda é muito grande, temos filas de espera. Como os médicos são ótimos, até mesmo pacientes que têm planos de saúde querem se consultar na paróquia”, afirma o padre. Ainda que contando com o trabalho voluntário dos profissionais da saúde na obra social da igreja, o ambulatório é deficitário, o que, entretanto, não impede que o atendimento continue firme, há mais de 60 anos, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/02/28/internas_economia,738311/clinicas-particulares-surfam-na-onda-do-preco-popular.shtml

Consultas custando entre R$70 e R$90, e exames custando até R$4 por um hemograma. E olha que eles só cobram de quem eles atendem, hein, não como o SUS, que ao contrário do que acha o Pasteur, não tem 140 milhões de pacientes, mas, sim, 140 milhões de pessoas que, na sua maioria, pagam sem usar.

Se bem que comparar iniciativa privada, com gestão profissional, com o SUS, e sua ingestão, é covardia.
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Offline DDV

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2442 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 11:50:41 »
O pior que os mais pobres não têm condições de abaterem os custos com saúde dos impostos indiretos que pagam.

Se isso fosse possível, as coisas melhorariam muito.
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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2443 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 14:22:31 »


Consultas custando entre R$70 e R$90, e exames custando até R$4 por um hemograma. E olha que eles só cobram de quem eles atendem, hein, não como o SUS, que ao contrário do que acha o Pasteur, não tem 140 milhões de pacientes, mas, sim, 140 milhões de pessoas que, na sua maioria, pagam sem usar.

Se bem que comparar iniciativa privada, com gestão profissional, com o SUS, e sua ingestão, é covardia.


Gaúcho, uma consultinha só é 70 reais, mais que o mês todo do SUS. Coloca aí o custo de tratamentos complexos, internações. Vai ficar só nas consultinhas e examinhos??

Offline Gaúcho

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2444 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 14:34:53 »
Só custa "o mês todo do SUS" com seu cálculo onde 140 milhões de pessoas efetivamente usam o SUS.
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Offline Johnny Cash

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2445 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 14:40:55 »
Eu até acho que per capita o gasto do SUS pode ser menor do que o ideal, mas como já exposto aqui exaustivamente, esse por enquanto não é o ponto. Simplesmente, do ponto de vista profissional, não há nem maneira de se propor quanto deveria ser o gasto.

O SUS não é ruim por falta de dinheiro. Até porque, se algo recebe gestão profissional, o orçamento é executado corretamente, providenciando a quantidade correta de recursos. Se falta dinheiro, é mais uma evidência de que o que se deve arrumar é... gerenciamento.

Nem entendo como tópicos como esse continuam por tanto tempo se arrastando circularmente.

Offline Geotecton

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2446 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 14:47:50 »
Consultas custando entre R$70 e R$90, e exames custando até R$4 por um hemograma. E olha que eles só cobram de quem eles atendem, hein, não como o SUS, que ao contrário do que acha o Pasteur, não tem 140 milhões de pacientes, mas, sim, 140 milhões de pessoas que, na sua maioria, pagam sem usar.

Se bem que comparar iniciativa privada, com gestão profissional, com o SUS, e sua ingestão, é covardia.
Gaúcho, uma consultinha só é 70 reais, mais que o mês todo do SUS. Coloca aí o custo de tratamentos complexos, internações. Vai ficar só nas consultinhas e examinhos??

O seu questionamento seria válido se toda a população utilizasse o SUS. Na média, o número de pessoas que usa-o é muitíssimo menor.
Foto USGS


Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #2448 Online: 29 de Fevereiro de 2016, 18:14:46 »
Nem entendo como tópicos como esse continuam por tanto tempo se arrastando circularmente.

Estatolatria.

Aeee Buck, estatofobia agora é?


 

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