E, como já disse, é uma análise anterior a 2008 E proferida pelo Banco Mundial, que não é um dos maiores apoiadores de sistemas universais como o SUS. E a análise foi muito positiva, muito mais que eu esperava, apontando problemas que já nos eram conhecidos. De lá para cá, muita coisa já aconteceu, graças boa parte à administração Padilha, como o conitec, mudanças no repasse através de critérios de produtividade (pmaq), a política de educação permanente, cursos ead, unasus, telessaúde, políticas de provimento e qualificação (provab e mais médicos), reestruturação dos cursos de medicina e ampliação de escolas e vagas, censo das ubs, programa de requalificação das unidades básicas, universalização dos nossos nasf, diminuição do limite populacional para constituição de novas equipes, nova política da AB, academias e pólos da saúde, reordenamento do sistema a partir de redes de atenção com a coordenação da ab, qualifar, unificação do processo de compras através do portal de compras da saúde, ouvidoria do SUS, ampliação do sistema denasus, unificação dos sistemas de informação, equipes para atendimento domiciliar, processo de informatização das unidades básicas e por aí vai. Algumas decisões terão reflexo somente daqui a alguns anos (e, com certeza, será de forma desigual) e problemas continuarão a ocorrer, já que limitações não se restringem ao sistema, mas também fora dele. O que sempre tento colocar é que problemas existem, são muitos, mas não invalidam as conquistas do SUS e não significam que não se busque corrigir esses problemas.