Autor Tópico: Problemas do SUS  (Lida 155143 vezes)

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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #350 Online: 19 de Abril de 2014, 02:47:37 »
Esta é a conclusão do relatório de mais de cem páginas que você, seletivamente, classificou o SUS como porcaria.

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Nos últimos 20 anos, o Brasil assistiu a melhorias notáveis nos resultados de saúde, com reduções drásticas nas taxas de mortalidade infantil e na infância e aumento da expecta- tiva de vida. Igualmente importante, as disparidades geográficas e socioeconômicas dos resultados de saúde tornaram-se menos pronunciadas. Desnecessário dizer que estas conquistas não podem ser inteiramente atribuídas a melhorias no sistema de saúde. Na verdade, os últimos 20 anos presenciaram uma urbanização continuada, melhor acesso a água e saneamento e, pelo menos na última década, rápido crescimento econômico e uma redução na desigualdade de renda. Existem, contudo, boas razões para crer que as mudan- ças no SUS tiveram um papel importante. A rápida expansão da atenção primária contri- buiu para uma alteração dos padrões de utilização, com uma porcentagem crescente de contatos ocorrendo em centros de saúde e outras unidades de serviços primários. Ocorreu, igualmente, um crescimento global na utilização de serviços de saúde e uma redução na proporção de domicílios que mencionaram problemas de acesso a serviços de saúde por razões financeiras. Este relatório também apresentou evidências de que as melhorias na saúde podem, pelo menos em parte, ser atribuídas ao sistema de saúde, com reduções expressivas da mortalidade por razões sensíveis à atenção à saúde e com evidên- cias rigorosas de que a expansão da atenção primária em saúde, em particular a Estratégia de Saúde da Família, contribuiu para a redução da mortalidade infantil. Em resumo, a construção do SUS alcançou, pelo menos em parte, os objetivos de acesso universal e equitativo aos cuidados de saúde. O relatório destacou, porém, muitos desafios no SUS e no sistema de saúde em geral. Talvez o mais importante de todos diga respeito à qualidade e à coordenação do cuidado, lacunas de cobertura na atenção primária, barreiras ainda presentes no acesso a cuidados especializados e de alta complexidade e a permanência de uma elevada dependência dos gastos privados para financiar os cuidados de saúde no País. O relatório apresenta, por exemplo, evidências de que a expansão da cobertura da atenção primária em saúde estag- nou nos últimos anos, e de demoras no diagnóstico e no tratamento de diferentes formas de câncer, como uma ilustração importante de problemas mais amplos que grandes seg- mentos da população encontram quando tentam acessar a atenção especializada. Existem ainda preocupações quanto à qualidade em todas as áreas do sistema de saúde, estando comprovado que os cuidados pré-natais nem sempre atingem o seu potencial em termos de redução de mortes maternas e neonatais e que é muito reduzida a prática de cumpri- mento de protocolos clínicos e de metodologias para melhorias na qualidade. Em conse- quência, pelo menos em parte, das questões de acesso e qualidade subsistentes, o Brasil ainda tem um caminho longo a percorrer no que toca a resultados de saúde; apesar do progresso dos anos recentes, ainda está aproximadamente em 95º lugar de um total de 213 países, quer em termos de expectativa de vida, quer de mortalidade infantil. Simultaneamente, o fato de países semelhantes terem alcançado melhores resultados na saúde com níveis de gastos comparáveis ou inferiores, e a evidência de ineficiências signifi- cativas nos gastos em saúde apontam para a necessidade de melhorar a efetividade do sis- tema público de saúde. 63 Problemas de acesso e de qualidade estão também contribuindo para a demanda contínua por planos privados de saúde e para a dependência de gastos privados diretos para se ter acesso à atenção fora do SUS, o que, por seu turno, está minando as metas de universalidade e equidade. São também os grandes fatores que expli- cam os níveis elevados e aparentemente em ascensão do descontentamento público com o sistema de saúde. É provável que esses desafios sejam ainda maiores no futuro, uma vez que o sistema de saúde tem de enfrentar as consequências de uma população que está envelhecendo rapi- damente e expectativas cada vez mais altas. A proporção de idosos (mais de 65 anos) relativamente à população em idade produtiva no Brasil deverá aumentar de 11% em 2005 para 49% em 2050 e a expectativa de vida irá provavelmente subir para 81 anos durante o mesmo período (Gragnolati et al, 2011; IBGE, 2004b). O envelhecimento e as alterações no estilo de vida têm contribuído para aumentar o peso das doenças não trans- missíveis (DNT). 64 Estas alterações implicam a necessidade de abandonar um padrão de cuidados de ordem passiva e curativa para um modelo baseado na gestão e no controle de fatores de risco e na mudança de hábitos de vida, com implicações na forma como o sis- tema de saúde é organizado e competências de que precisa, e nos custos de cumprimento dos compromissos do SUS. 65 Em resumo, o rápido processo de envelhecimento da popu- lação constitui um desafio duplo para o SUS e para o setor da saúde em geral. Em primeiro lugar, irá aumentar bastante a pressão financeira sobre o SUS, ao mesmo tempo em que o financiamento do sistema enfrenta uma resistência crescente à mobilização de recursos adicionais sob o atual modelo de financiamento. Em segundo lugar, irá aumentar a pres- são no sentido de uma reorganização da prestação de serviços com vista a enfrentar, mais efetivamente, as doenças crônicas dos idosos. Tanto as conquistas como os desafios podem, pelo menos em parte, ser atribuídos a alterações ao longo das duas últimas décadas quanto à forma como o sistema de saúde é financiado e organizado. A criação do SUS representou um corte importante com o pas- sado. Porém, conforme indicado no relatório, a instituição formal do SUS, por meio da Constituição de 1988 e legislação subsequente, representa o culminar de uma série de passos e movimentações com vista à cobertura universal durante os anos 70 e 80. Ainda que as declarações políticas e a legislação sejam importantes, o processo de real transfor- mação do sistema de saúde é, inevitavelmente, um percurso longo e demorado. Assim, embora 1988 tenha sido um momento de importância crítica para a saúde no Brasil, é difícil  identificar o impacto da reforma dada a continuidade com o passado e um pro- cesso de implementação lento e gradual. Mesmo assim, olhando para os últimos 20 anos, foram concretizadas muitas das refor- mas estruturais previstas quando da concepção do SUS. Em particular, ocorreu uma sig- nificativa descentralização de responsabilidades em termos tanto de financiamento, como de prestação de serviços de saúde; uma nova orientação deliberada do sistema de saúde no sentido da atenção primária; uma mudança gradual de serviços hospitalares para prestadores do setor público; um aumento dos gastos governamentais com saúde, princi- palmente nos últimos anos; e adoção de mecanismos robustos e inovadores para partici- pação social e coordenação intergovernamental no setor da saúde. Mas é uma agenda inacabada.

Não sei como você consegue classificar este relatório como "SUS porcaria"

Eu realmente não entendo.

Vamos lá: continue grifando as partes ruins e esquecendo as partes boas...

Seletividade, a gente vê por aqui.

Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #351 Online: 19 de Abril de 2014, 02:55:35 »
Apesar dos problemas, o SUS é um dos sistemas de saúde mais invejados do mundo. Só não vê quem não quer ou quem não o conhece. Parabéns Brasil!

Eu não conheço profundamente o SUS mas achar que ele é um "sistema de saúde invejado no mundo" é 'forçar a barra'.



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Offline Derfel

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #352 Online: 19 de Abril de 2014, 06:05:11 »
Apesar dos problemas, o SUS é um dos sistemas de saúde mais invejados do mundo. Só não vê quem não quer ou quem não o conhece. Parabéns Brasil!

Eu não conheço profundamente o SUS mas achar que ele é um "sistema de saúde invejado no mundo" é 'forçar a barra'.
Invejado, não sei, mas admirado sim. Já conversei com pares da Espanha, Reino Unido, Portugal e Canadá, (o do RU ficou admiridado princkpalmente pelos agentes comunitários de saúde),  médicos de Cuba, Colômbia, Portugal e Rússia.

Offline Derfel

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #353 Online: 19 de Abril de 2014, 06:47:46 »
O secretário de saúde do RN deu a notícia sobre o aplicativo para o Hemonorte desenvolvido por ex-alunos da ufrn na última quarta. O aplicativo monitora os estoques de sangue do homecentro e quando os níveis de um tipo baixam, ele manda uma mensagem para os doadores em potencial daquele tipo. Parece que vai envolver também medula óssea e outros. O secretário lançou a proposta deles criarem um novo sistema de regulação de leitos durante o evento. A ufrn está tendo um avanço grande na tecnologia da informação na saúde,  graças ao LAIS, na página: http://www.lais.huol.ufrn.br/?page_id=12

Quem se interessar em se cadastrar como doador, pode acessar aqui http://hemoliga.com.br . No momento apenas para o RN, mas eles vão expandir para outros hemocentros.
« Última modificação: 19 de Abril de 2014, 06:59:35 por Derfel »

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #354 Online: 19 de Abril de 2014, 09:46:42 »
Apesar dos problemas, o SUS é um dos sistemas de saúde mais invejados do mundo. Só não vê quem não quer ou quem não o conhece. Parabéns Brasil!

Eu não conheço profundamente o SUS mas achar que ele é um "sistema de saúde invejado no mundo" é 'forçar a barra'.
Invejado, não sei, mas admirado sim. Já conversei com pares da Espanha, Reino Unido, Portugal e Canadá, (o do RU ficou admiridado princkpalmente pelos agentes comunitários de saúde),  médicos de Cuba, Colômbia, Portugal e Rússia.
onde eles viram aqueles estudos.. manda eles virem ser atendidos aqui,  aí sim.  O sistema de Cuba para os incautos é muito bom, a população se estoura quando está doente (não digo atenção básica).  Invejado é o do Canadá.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #355 Online: 19 de Abril de 2014, 09:50:20 »
Apesar dos problemas, o SUS é um dos sistemas de saúde mais invejados do mundo. Só não vê quem não quer ou quem não o conhece. Parabéns Brasil!

Eu não conheço profundamente o SUS mas achar que ele é um "sistema de saúde invejado no mundo" é 'forçar a barra'.



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mostre o estudo completo. Isso é noticia e nem cita no corpo do texto o que o título diz. E faz referência ao documento que eu li, onde mostra como é uma porcaria.
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Offline Fabrício

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #356 Online: 19 de Abril de 2014, 10:00:16 »
Apesar dos problemas, o SUS é um dos sistemas de saúde mais invejados do mundo. Só não vê quem não quer ou quem não o conhece. Parabéns Brasil!

Eu não conheço profundamente o SUS mas achar que ele é um "sistema de saúde invejado no mundo" é 'forçar a barra'.



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mostre o estudo completo. Isso é noticia e nem cita no corpo do texto o que o título diz. E faz referência ao documento que eu li, onde mostra como é uma porcaria.

Temos que ver também se esse é o SUS teórico ou o SUS real. Porque na teoria tudo é excelente, mas na prática...
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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #357 Online: 19 de Abril de 2014, 10:12:05 »
Esta não é a conclusão, é a síntese, logo no início, antes que ele estresse os temas. E já havia citado coisas que depois ele abre as informações mais detalhadas, mostrando os problemas com mais detalhes.

Mesmo nesse texto existe algumas dicas.

Esta é a conclusão do relatório de mais de cem páginas que você, seletivamente, classificou o SUS como porcaria.

Citar
Nos últimos 20 anos, o Brasil assistiu a melhorias notáveis nos resultados de saúde, com reduções drásticas nas taxas de mortalidade infantil e na infância e aumento da expecta- tiva de vida. Igualmente importante, as disparidades geográficas e socioeconômicas dos resultados de saúde tornaram-se menos pronunciadas. Desnecessário dizer que estas conquistas não podem ser inteiramente atribuídas a melhorias no sistema de saúde. Na verdade, os últimos 20 anos presenciaram uma urbanização continuada, melhor acesso a água e saneamento e, pelo menos na última década, rápido crescimento econômico e uma redução na desigualdade de renda. Existem, contudo, boas [grifo meu, no documento ele detalha que a metodologia usada muitas vezes não permite sustentar a informação, pela maneira como as perguntas são feitas, FALTA DE INFORMAÇÃO DO SUS e os métodos utilizados] razões para crer que as mudan- ças no SUS tiveram um papel importante. [importante no que, na diferença de indicadores entre a melhoria do SUS e da melhoria do abastecimento e rendas, ainda que eles não tenham dados e que saibamos que pessoas morrem de cancer por esperar 100 dias na fila como apresentado pelo documento]

 A rápida expansão da atenção primária contri- buiu para uma alteração dos padrões de utilização, com uma porcentagem crescente de contatos ocorrendo em centros de saúde e outras unidades de serviços primários. Ocorreu, igualmente, um crescimento global na utilização de serviços de saúde e uma redução na proporção de domicílios que mencionaram problemas de acesso a serviços de saúde por razões financeiras. [leia o texto. Redução ouve, melhora ouve, mas ainda é uma merda. Ninguém disse que não melhorou, só que é ainda uma merda
Este relatório também apresentou evidências de que as melhorias na saúde podem, pelo menos em parte,[sim ja sei, em parte.. vendo a qualidade do serviço sabemos que quanto é essa parte.. leia] ser atribuídas ao sistema de saúde, com reduções expressivas da mortalidade por razões sensíveis à atenção à saúde e com evidên- cias rigorosas de que a expansão da atenção primária em saúde, em particular a Estratégia de Saúde da Família, contribuiu para a redução da mortalidade infantil. [atenção primária não foi nunca o core da crítica dos foristas que vêem a realidade aqui, mas pelo documento o país é amplamente desatendido]
Em resumo, a construção do SUS alcançou, pelo menos em parte [bem pequena parte e na mais fácil, aquela que não atende as pessoas quando ela mais precisa], os objetivos de acesso universal e equitativo aos cuidados de saúde. O relatório destacou, porém, muitos desafios no SUS e no sistema de saúde em geral. Talvez o mais importante de todos diga respeito à qualidade e à coordenação do cuidado, lacunas de cobertura na atenção primária, barreiras ainda presentes no acesso a cuidados especializados e de alta complexidade e a permanência de uma elevada dependência dos gastos privados para financiar os cuidados de saúde no País. O relatório apresenta, por exemplo, evidências de que a expansão da cobertura da atenção primária em saúde estag- nou nos últimos anos, e de demoras no diagnóstico e no tratamento de diferentes formas de câncer, como uma ilustração importante de problemas mais amplos que grandes seg- mentos da população encontram quando tentam acessar a atenção especializada. Existem ainda preocupações quanto à qualidade em todas as áreas do sistema de saúde, estando comprovado que os cuidados pré-natais nem sempre atingem o seu potencial em termos de redução de mortes maternas e neonatais e que é muito reduzida a prática de cumpri- mento de protocolos clínicos e de metodologias para melhorias na qualidade. Em conse- quência, pelo menos em parte, das questões de acesso e qualidade subsistentes, o Brasil ainda tem um caminho longo a percorrer no que toca a resultados de saúde [que não encontrará logro com a estrutura do SUS devido a roubos e falta de gestão]; apesar do progresso dos anos recentes, ainda está aproximadamente em 95º lugar de um total de 213 países, quer em termos de expectativa de vida, [ISSO AQUI PORQUE SOMOS INVEJADOS] quer de mortalidade infantil. Simultaneamente, o fato de países semelhantes terem alcançado melhores resultados na saúde com níveis de gastos comparáveis ou inferiores, e a evidência de ineficiências signifi- cativas nos gastos em saúde apontam para a necessidade de melhorar a efetividade do sis- tema público de saúde. 63 Problemas de acesso e de qualidade estão também contribuindo para a demanda contínua por planos privados de saúde e para a dependência de gastos privados diretos para se ter acesso à atenção fora do SUS, o que, por seu turno, está minando as metas de universalidade e equidade. São também os grandes fatores que expli- cam os níveis elevados e aparentemente em ascensão do descontentamento público com o sistema de saúde. É provável que esses desafios sejam ainda maiores no futuro, uma vez que o sistema de saúde tem de enfrentar as consequências de uma população que está envelhecendo rapi- damente e expectativas cada vez mais altas. A proporção de idosos (mais de 65 anos) relativamente à população em idade produtiva no Brasil deverá aumentar de 11% em 2005 para 49% em 2050 e a expectativa de vida irá provavelmente subir para 81 anos durante o mesmo período (Gragnolati et al, 2011; IBGE, 2004b). O envelhecimento e as alterações no estilo de vida têm contribuído para aumentar o peso das doenças não trans- missíveis (DNT). 64 Estas alterações implicam a necessidade de abandonar um padrão de cuidados de ordem passiva e curativa para um modelo baseado na gestão e no controle de fatores de risco e na mudança de hábitos de vida, com implicações na forma como o sis- tema de saúde é organizado e competências de que precisa, e nos custos de cumprimento dos compromissos do SUS. 65 Em resumo, o rápido processo de envelhecimento da popu- lação constitui um desafio duplo para o SUS e para o setor da saúde em geral. Em primeiro lugar, irá aumentar bastante a pressão financeira sobre o SUS, [estamos ferrados, vamos ser roubados mais] ao mesmo tempo em que o financiamento do sistema enfrenta uma resistência crescente à mobilização de recursos adicionais [querem mais????????, segundo o texto somos caros e não sabemos usar o dinheiro!!!!!] sob o atual modelo de financiamento. Em segundo lugar, irá aumentar a pres- são no sentido de uma reorganização da prestação de serviços com vista a enfrentar, mais efetivamente, as doenças crônicas dos idosos. Tanto as conquistas como os desafios podem, pelo menos em parte, ser atribuídos a alterações ao longo das duas últimas décadas quanto à forma como o sistema de saúde é financiado e organizado. A criação do SUS representou um corte importante com o pas- sado. Porém, conforme indicado no relatório, a instituição formal do SUS, por meio da Constituição de 1988 e legislação subsequente, representa o culminar de uma série de passos e movimentações com vista à cobertura universal durante os anos 70 e 80. Ainda que as declarações políticas e a legislação sejam importantes, o processo de real transfor- mação do sistema de saúde é, inevitavelmente, um percurso longo e demorado. Assim, embora 1988 tenha sido um momento de importância crítica para a saúde no Brasil, é difícil  identificar o impacto da reforma dada a continuidade com o passado e um pro- cesso de implementação lento e gradual. Mesmo assim, olhando para os últimos 20 anos, foram concretizadas muitas das refor- mas estruturais previstas quando da concepção do SUS. Em particular, ocorreu uma sig- nificativa descentralização de responsabilidades em termos tanto de financiamento, como de prestação de serviços de saúde; uma nova orientação deliberada do sistema de saúde no sentido da atenção primária; uma mudança gradual de serviços hospitalares para prestadores do setor público; um aumento dos gastos governamentais com saúde, princi- palmente nos últimos anos; e adoção de mecanismos robustos e inovadores para partici- pação social e coordenação intergovernamental no setor da saúde. Mas é uma agenda inacabada.

Não sei como você consegue classificar este relatório como "SUS porcaria"

Eu realmente não entendo.

Vamos lá: continue grifando as partes ruins e esquecendo as partes boas...

Seletividade, a gente vê por aqui.

Não entende, desculpe, mas você consegue ler e entender o escrito?

Cara, leia.. o resumo já é ruim, salvo para petistas... somos a 95, com a 7a economia e somos invejados e referencia matando as pessoas de câncer e fazendo as pessoas esperar mais de 100 dias na fila e onde somos razoáveis como atenção básica ainda estamos descobertos. Não temos metodologias decentes de captação de informação nem sabemos usar o dinheiro, nem materiais com alta tecnologia tem estudo decente e planejamento para ser utilizados..


Leia o texto. Se você né crítico, não tem como não achar uma porcaria.

Leia as mais de 100 páginas como eu fiz e você entenderá melhor.
« Última modificação: 19 de Abril de 2014, 10:16:22 por Madiba »
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Offline _tiago

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #358 Online: 19 de Abril de 2014, 10:31:23 »
Apesar dos problemas, o SUS é um dos sistemas de saúde mais invejados do mundo. Só não vê quem não quer ou quem não o conhece. Parabéns Brasil!

Eu não conheço profundamente o SUS mas achar que ele é um "sistema de saúde invejado no mundo" é 'forçar a barra'.



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mostre o estudo completo. Isso é noticia e nem cita no corpo do texto o que o título diz. E faz referência ao documento que eu li, onde mostra como é uma porcaria.

Se você clicar no link ele te leva ao estudo. Eu tentei baixar, mas estou num lugar de conexão lenta.

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #359 Online: 19 de Abril de 2014, 10:34:22 »
Madiba, você fez exatamente o previsto, grifou as partes ruins. Quer agora que eu te ajude a enxergar as partes boas do texto?

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #360 Online: 19 de Abril de 2014, 10:43:27 »
Eu li as partes boas e todos nós conhecemos a parte boa. Só que a parte boa não é suficiente para dizer que o SUS não é uma porcaria.

Para usar um exemplo, Stalin tinha uma parte boa. Mas ele era um lixo e grifar a parte boa não quer dizer que ela irá superar a parte lixo.

Comunismo tem uma parte boa.. não esse não tem. Até o PT tem uma parte boa, mas não quer dizer que no compendio geral ele seja bom.

Quando se analisa algo, se vê os prós e os contras. Nesse caso, é amplamente visível e toda a população o sabe, que o ruim supera amplamente o que é bom.

O que você faz é pegar o 5% de bom e achar que somos invejados pelo mundo, que somos referências. Cara, isso é ... rede13, além de desculpe, beirar o non sense.

Qualquer leitura racional só pode dizer que o SUS é uma porcaria, e coincidentemente, vemos essa percepção pela população e pelos fatos trazidos diariamente nos jornais e pelo relatório do BM.
« Última modificação: 19 de Abril de 2014, 10:46:57 por Madiba »
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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #361 Online: 19 de Abril de 2014, 10:46:21 »
E se você ler o texto todo e não só o resumo, fica ainda pior. Leia o texto, é apenas pouco mais de 100 páginas.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #362 Online: 19 de Abril de 2014, 10:47:44 »
Apesar dos problemas, o SUS é um dos sistemas de saúde mais invejados do mundo. Só não vê quem não quer ou quem não o conhece. Parabéns Brasil!

Eu não conheço profundamente o SUS mas achar que ele é um "sistema de saúde invejado no mundo" é 'forçar a barra'.



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mostre o estudo completo. Isso é noticia e nem cita no corpo do texto o que o título diz. E faz referência ao documento que eu li, onde mostra como é uma porcaria.

Se você clicar no link ele te leva ao estudo. Eu tentei baixar, mas estou num lugar de conexão lenta.

O estudo já foi lido e grifado por mim nas páginas anteriores.
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Re:Problemas do SUS
« Resposta #363 Online: 19 de Abril de 2014, 11:40:52 »
Ninguém sabe que existem inúmeras dificuldades, como marcação de consultas, esperas que podem levar à morte, desvios de verbas em todos os níveis. Só você, Madiba, sabe!

Quem te lê, pensa que todos os casos de pessoas com câncer, por exemplo, tem tratamento que deixa a desejar.

Quem te lê, pensa que o SUS foi feito pelo PT e é só neste governo que há desvios de verbas, má gestão.

Quem te lê, pensa que o SUS é só hospital.

Quem te lê, pensa que no Canadá não há filas de esperas.

Quem te lê, pensa que o Canadá tem a mesma renda per capita do Brasil.

O SUS não é PT. Sua crítica é muito míope. Pega algumas laranjas podres e condena todas as laranjas. Isso já está bem claro.


Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #364 Online: 19 de Abril de 2014, 12:26:37 »
O SUS não é o PT apenas seu deus disse que estamos alcançando a perfeição na saúde e isso marcou seus seguidores a ponto deles acharem que é verdade. Se você tivesse lido da mesma maneira que me cobrou a ler, veria que não coloco na conta do PT o SUS, coloco na conta do PT a BR e na conta do funcionalismo público incapaz brasileiro cómo já disse 100  vezes então sem espantalhos.

O SUS é razoável no que é mais simples,  a avisa não é lá essas coisas e o atendimento para quem precisa em caso de doença é simplesmente um lixo

Isso é o que tenho dito há tempos.  E se voces conhecem (e não só eu)  poderia parar de falar que algo na posição 95 liderado por incapazes e roubado constantemente não poderia ser bom. Pegue no começo da discussão onde o próprio Derfel diz que ficaria contente se 10% dos projetos fossem para frente ou que os "gestores" do SUS cagam para planejamento.

O sus é uma porcaria porque não há como não ser por ingerência e má gestão. Isso são apenas os fatos.
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Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #365 Online: 19 de Abril de 2014, 15:26:42 »
Eu li as partes boas e todos nós conhecemos a parte boa. Só que a parte boa não é suficiente para dizer que o SUS não é uma porcaria.

Para usar um exemplo, Stalin tinha uma parte boa. Mas ele era um lixo e grifar a parte boa não quer dizer que ela irá superar a parte lixo.

Comunismo tem uma parte boa.. não esse não tem. Até o PT tem uma parte boa, mas não quer dizer que no compendio geral ele seja bom.

Quando se analisa algo, se vê os prós e os contras. Nesse caso, é amplamente visível e toda a população o sabe, que o ruim supera amplamente o que é bom.

O que você faz é pegar o 5% de bom e achar que somos invejados pelo mundo, que somos referências. Cara, isso é ... rede13, além de desculpe, beirar o non sense.

Qualquer leitura racional só pode dizer que o SUS é uma porcaria, e coincidentemente, vemos essa percepção pela população e pelos fatos trazidos diariamente nos jornais e pelo relatório do BM.

Páginas 87 e 88 do relatório do Banco Mundial:

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Reduções na mortalidade evitável

Uma forma de tentar identificar a contribuição do sistema de saúde para a melhoria dos resultados de saúde é analisar as tendências da mortalidade evitável (ou por causas específicas) – ou seja, mortes que podiam ter sido evitadas com cuidados de saúde oportunos e eficazes. Essa abordagem está baseada em dados de cadastros nacionais de óbitos que registram a causa da morte com base em critérios padronizados de classificação de doenças.  52 A mortalidade decorrente de condições específicas é, então, definida como evitável e isso permite uma análise das tendências e padrões (por exemplo, variação entre países ou regiões) da mortalidade que podia ter sido evitada. O fundamento dessa análise é que as melhorias ou diferenças espaciais na cobertura efetiva do sistema de saúde, ao longo do tempo, estarão refletidas em dados sobre mortalidade evitável. 53 Existem vários estudos sobre a mortalidade evitável no Brasil que sugerem que o SUS desempenhou um papel importante na melhoria dos resultados. Por exemplo, Malta et al (2010) analisa as tendências na mortalidade infantil evitável (crianças com menos de 1 ano) durante o período de 1997-2006. Encontram um declínio significativo tanto nas mortes evitáveis (37%) como nas mortes por causas mal definidas (75%, indicando mel- hora no acesso aos serviços de saúde), enquanto a mortalidade por outras causas permaneceu estável (uma redução de 2,2%). É provável que esses valores sejam, pelo menos em parte, causados por melhorias na cobertura e na qualidade do sistema de saúde. Por exemplo, a morte por pneumonia baixou em 52,7%, sendo provável que a atenção primária eficaz tenha desempenhado um papel importante. Contudo, outros fatores, em particular melhorias nas condições de vida e intervenções de saúde pública que impactam na incidência de diferentes condições de saúde, provavelmente também tiveram o seu papel. Embora o estudo apresente um quadro positivo do sistema de saúde global, ele também aponta um aumento de 28% na mortalidade evitável mediante cuidados pré-natais adequados. Isso é difícil de reconciliar com melhorias na cobertura de cuidados pré-natais, mas os autores especulam que a responsabilidade pode estar na fraca qualidade da atenção pré-natal. 54 Na mesma linha, Abreu et al (2007) estuda as tendências da mortalidade evitável para crianças e adultos entre 1983 e 2002, usando dados de 117 municípios. Comparando os períodos de 1983-1992 e 1993-2002, encontram uma redução considerável em mortalidade evitável, enquanto a mortalidade por outras causas permaneceu estável. Verificaram também uma diferença significativa entre mulheres e homens em mortalidade evitável, sendo a cardiopatia isquêmica responsável por grande parte dessa diferença (existe também uma grande diferença de mortalidade entre sexos por outras causas, mais provavelmente devido à violência e acidentes) (ver também Abreu et al, 2009). Os estudos sobre mortalidade evitável no Brasil infelizmente não são comparáveis aos de países da OCDE, não sendo, portanto, possíveis, neste momento, comparações inter- nacionais. Contudo, o declínio significativo em mortalidade evitável, ao longo das duas últimas décadas, fornece uma indicação importante de que a expansão geográfica do sistema de saúde e o enfoque acentuado em cuidados primários estão contribuindo para melhores resultados da saúde.


Todo relatório do Banco Mundial expõe os prós e os contras do SUS e não conclui que é uma perfeição nem muito menos uma porcaria, muito pelo contrário.

Só uma análise enviesada pode supor que o exposto acima é 5% de bom.

Entre a sua análise e a do Banco Mundial fico com a do Banco Mundial.

Diga agora que reduções em mortalidade evitável é porcaria, diga.

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #366 Online: 19 de Abril de 2014, 16:27:25 »
É porcaria. Reduzir não significa que chegou a um patamar decente (como deixa claro o documento) tanto que estamos em 95 lugar. É isso que você conseguiu de bom, algo que "sugere" (pois ele diz que a obtenção de dados não é confiável)  que o sus ajudou a reduzir a mortalidade evitável, enquanto as outras estáveis. Depois de todo o pau metido e que mostrei você traz... Isso? Desculpe mas beira o non sense
Citação de: DoSeuTrecho
É provável que esses valores sejam, pelo menos em parte, causados por melhorias na cobertura e na qualidade do sistema de saúde
95 lugar e te dei muito mais citações negativas factuais do que uma sugestão onde mesmo o o BM diz que há outros fatores para a correlação. Porcaria, 95 lugar. Já tinha dito que toda a parte factual do documento detona a porcaria toda.
« Última modificação: 19 de Abril de 2014, 16:45:26 por Madiba »
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Offline Derfel

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #367 Online: 19 de Abril de 2014, 16:47:15 »
Agnóstico, estude um pouquinho sobre epidemiologia, quais os tipos de mortalidade materno-infantil que existem, o que indica a série histórica, o que significa  os índices em maternidades de referência para alto risco. Se você não consegue compreender o que está escrito no relatório fica difícil.

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #368 Online: 19 de Abril de 2014, 16:55:06 »
Esta bem compreendido. Não precisa ser médico para ler um documento e ver que na média de atende com mais de 100 dias, somos caros, estamos em ranking vexaminoso, etc.. 

Aliás digo ao contrário à você. Estude gestão e leia o documento.
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Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #369 Online: 19 de Abril de 2014, 16:55:39 »
Eu estou achando que antes de saber o que é gestão e como se faz, o problema é a absoluta falta de entendendimento e valorização de meritocracia. Qualquer país desenvolvido que, antes ainda dos resultados desastrosos e até criminosos do SUS, olhasse os desmandos, eficiência comparada, ranking, percepção da população, etc.. iria ter uma atitude completamente diversa.

O que me leva ao outro tópico sobre a incapacidade do brasileiro e extrapolando, a crônica incapacidade do brasileiro em uma instituição nada meritocrática, apresentada neste tópico.
../forum/topic=15570.0.html#msg313415
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Offline Derfel

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #370 Online: 19 de Abril de 2014, 17:55:54 »
Esta bem compreendido. Não precisa ser médico para ler um documento e ver que na média de atende com mais de 100 dias, somos caros, estamos em ranking vexaminoso, etc.. 

Aliás digo ao contrário à você. Estude gestão e leia o documento.
Sei que é uma falácia,  mas vou usar mesmo assim: argumento de autoridade. Tenho 5 anos de odontologia, 2 anos e meio de mestrado em saúde coletiva, uma especialização em epidemiologia, experiência em 3 níveis de atenção e na gestão da ab, participação na definição de 5 das 6 redes de atenção, já tive contato com técnicos do Canadá,  RU, Portugal, Espanha e Nova york, fora, claro, com o MS e de outros estados. Além de reuniões com os técnicos do próprio Banco Mundial e eu é que não sei ler o documento? Está bem, esse pessoal todo está errado e só você está certo.

Offline Gaúcho

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #371 Online: 19 de Abril de 2014, 18:56:41 »
É muito fácil ler sobre a teoria do SUS e achar que é uma maravilha. Manda esses técnicos usarem o serviço. O SUS não presta. É um câncer colocando o dinheiro dos contribuintes em uma ralo de má-administração e corrupção. Querer discutir essa realidade é forçar a barra.
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Offline _Juca_

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #372 Online: 19 de Abril de 2014, 19:04:30 »
É muito fácil ler sobre a teoria do SUS e achar que é uma maravilha. Manda esses técnicos usarem o serviço. O SUS não presta. É um câncer colocando o dinheiro dos contribuintes em uma ralo de má-administração e corrupção. Querer discutir essa realidade é forçar a barra.

Putz, mas quem aqui disse que é uma maravilha, que forçação !!

Offline Pasteur

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #373 Online: 19 de Abril de 2014, 19:07:34 »
É muito fácil ler sobre a teoria do SUS e achar que é uma maravilha. Manda esses técnicos usarem o serviço. O SUS não presta. É um câncer colocando o dinheiro dos contribuintes em uma ralo de má-administração e corrupção. Querer discutir essa realidade é forçar a barra.

Gaucho, SUS é o que pra você?  Filas, longas esperas, pacientes humilhados em macas jogadas em corredores ou mesmo sentados no chão? Se for isso, você tem uma visão muito limitada do que é o SUS.

Corrupção também não é exclusividade da Saúde.  Fala aí algum setor em que não há corrupção.

Offline Moro

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Re:Problemas do SUS
« Resposta #374 Online: 19 de Abril de 2014, 19:14:41 »
todos aqui sabem o que o sus faz.

Esta bem compreendido. Não precisa ser médico para ler um documento e ver que na média de atende com mais de 100 dias, somos caros, estamos em ranking vexaminoso, etc.. 

Aliás digo ao contrário à você. Estude gestão e leia o documento.
Sei que é uma falácia,  mas vou usar mesmo assim: argumento de autoridade. Tenho 5 anos de odontologia, 2 anos e meio de mestrado em saúde coletiva, uma especialização em epidemiologia, experiência em 3 níveis de atenção e na gestão da ab, participação na definição de 5 das 6 redes de atenção, já tive contato com técnicos do Canadá,  RU, Portugal, Espanha e Nova york, fora, claro, com o MS e de outros estados. Além de reuniões com os técnicos do próprio Banco Mundial e eu é que não sei ler o documento? Está bem, esse pessoal todo está errado e só você está certo.

falácia. os dados provam que é uma porcaria.
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