1. A revista se refere ao site do Vitor Moura. Se é Superinteressante ou NhecoNheco não importa pois a matéria em si não é opinião da revista que se restringe apenas a transcrever textos do site citado. A propósito, você visitou o site?
Poxa,é verdade,me desculpe,o seu fanatismo deve estar me deixando fanático tbm.Há,o site já conheço, Em relação a abordagem dos livros de Chico, as discrepâncias são ainda maior, utilizando de evidências anedotas em suas críticas, como a de que Chico Xavier em sua pobreza teria tido uma professora particular, de nome desconhecido, misteriosa, talvez até invisível…
Ainda, como ponto fundamental para críticar Chico, o autor utiliza argumentos lamentáveis como de que Chico teria tido uma “educação de alto nível”, quando na verdade estudou 4 anos do primário apenas, o que o autor do site acha suficiente pois segundo o mesmo “4 anos de primário no início do século 20 era educação de alto nível”.
Argumentos fracos e evidências anedotas são a marca do “obras psicografadas”…Tão fracos como a revista em questão.
2. Fanático é a vovozinha.
Há controvérsias
3. Você está certo: deus não faz parte do escopo analítico da Ciência. Então por que vocês crentes enchem tanto o nosso saco empurrando "evidências" para serem analisadas sob o escopo analítico da Ciência?
Quem te disse que eu sou crente?Eu não sou fanático,é bem diferente.Aliás,no site citado,na parte de ''Erros de fisica encontrados no livro Mecanismos da mediunidade...'', se não fosse por um espírita inteligentíssimo e idoneo, teriamos um grande desfavor e uma grande mentira tida como verdade por culpa de um ateu fanático, veja:
Elias Diz:
JANEIRO 10TH, 2008 ÀS 1:00 PM
A ciência percebeu, afinal, que a radioatividade era como que a fala dos átomos, asseverando que eles nasciam e morriam ou apareciam e desapareciam no reservatório da natureza. Apreendendo-se que a radioatividade exprimia a morte dos sistemas atômicos…
(Página 15, Capítulo 2)
Comentários da professora Érika:
Alguns átomos instáveis (cujos núcleos não estão no estado de menor energia) decaem para um átomo estável, que pode ser o mesmo elemento, ou um elemento com um número atômico diferente (maior ou menor). Isto não é o mesmo que dizer que o sistema atômico morreu!
Elias: Interpretação errada da Érika. A “morte” dos átomos foi uma metáfora de como a ciência antiga enxergava, apenas monitorando as emissões radioativas.
“Apreendendo-se ” ainda se refere a ciência antiga, não ao conhecimento mais atual. Faltou a continuidade do parágrafo pra entender melhor.
Elias Diz:
JANEIRO 10TH, 2008 ÀS 1:33 PM
… lembremo-nos de que, conforme a Lei de Coulomb, as cargas de sinal contrário ou de força centrípeta atraem-se, contrabalançando-se essa atração com a repulsão por elas experimentada, ante as cargas de sinal igual ou de força centrífuga.
(Página 24, Capítulo 5)
Comentários da professora Érika:
Não existe qualquer relação entre atração de cargas e força centrípeta ou repulsão de cargas e força centrífuga.
Elias: Ambos foram infelizes nas afirmações.
No cenário onde temos um núcleo atômico positivo e elétrons negativos, a força que mantém o elétron na trajetória é a de atração das cargas (prótons/elétrons) e equivale a força centrípeta (ou aceleração centrípeta) do movimento circular do elétron.
Força = massa * aceleração.
Aceleração Centrípeta:
http://www.cepa.if.usp.br/e-fisica/mecanica/basico/cap13/cap13_11.htmA Força Centrífuga é a força no sentido contrário.
http://www.infoescola.com/fisica/forca-centripeta-e-centrifuga/No mesmo cenário, com um átomo com vários elétrons, os quais se repelem por terem mesma carga, a repulsão se dará através de uma força que deixará alguns elétrons em camadas mais afastadas do núcleo, mantendo-os lá. Isto equivale a uma força oposta a Centrípeta, que é a Centrífuga.
…
Isto foi só pra dizer que não é o caso de Certo ou Errado, mas do uso dos termos e sua clareza, que não foram felizes.
Vitor Diz:
JANEIRO 10TH, 2008 ÀS 4:49 PM
Falei com um dos Físicos e eis o que ele disse:
-
“Eu discordo da 1a. observação, mas concordo com a 2a.
A interpretação do trecho da p.15 (cap.2) como metafórica por Elias talvez se deu porque o trecho não está transcrito corretamente: no orginal, “nasciam e morriam” aparece em negrito, e “Apreendendo-se” não vem logo depois de “natureza”. Lendo o cap. 2 até o fim, observamos que em nenhum momento André Luiz dá margem a que interpretemos “nasciam e morriam” no sentido metafórico; pelo contrário: ele enfatiza que a realidade seria aquela mesmo.”
-
Posteriormente incluirei uma errata sobre a 2ª observação.
Elias Diz:
JANEIRO 10TH, 2008 ÀS 9:11 PM
Fiquei convencido da metáfora pelo trecho: “A ciência percebeu, afinal, que a radioatividade era COMO que a fala dos átomos…”
Terei que ler o original (Página 15, Capítulo 2)…
Elias Diz:
JANEIRO 10TH, 2008 ÀS 10:05 PM
Em conjugando os processos termoelétricos e o campo magnético, a Ciência pode medir com exatidão a carga e a massa dos elétrons, demonstrando que a energia se difunde, através de movimento simultâneo, em partículas infra-atômicas e pulsações eletromagnéticas correspondentes.
(Página 38, Capítulo 10)
Comentários da professora Érika:
Não encontrei nenhum sentido lógico nesse parágrafo.
Elias: No início foi difícil de entender pra mim também.
Mas creio que o André Luiz estava se referindo a uma experiência muito parecida com essa:
http://ifm.ufpel.edu.br/histfis/experim.htmO link acima mostra que a afirmação “… a Ciência pode medir com exatidão a carga e a massa dos elétrons,…” está correta.
A afirmação anterior “Em conjugando os processos termoelétricos e o campo magnético,…” parece descrever bem os processos no aparato da experiência, que foi um tubo de raios catódicos: magnético (campos magnéticos nas boninas) e termoelétrico (filamento incadescente que gera o feixe de elétrons). Novamente a afirmação está correta.
…
Não me admira esta descrição uma vez que o próprio espírito de André Luiz disse que tinha consultado a bibliografia da época para as descrições científicas do livro. Seu objetivo era usar este conhecimento para embasar os “Mecanismos da Mediunidade”, que é o título do livro.
…
Ok, mas continuando:
Na afirmação “Demonstrando que a energia se difunde, através de movimento simultâneo, em partículas infra-atômicas e pulsações eletromagnéticas correspondentes.” É sabido que a energia de um átomo é exteriorizada (difundida) através do movimento dos elétrons (partículas infra-atômicas) entre os níveis de alta e baixa energia, emitindo radiação infravermelha (calor) ou outras. Há outros meios, mas eu teria que pesquisar.
Confesso que esta última afirmação parece não se encaixar com o contexto, mas sozinha, está correta.
Conclusão: pra mim, dando um desconto para os termos usados, está correto.
Vitor Diz:
JANEIRO 11TH, 2008 ÀS 1:31 PM
Caro Elias,
consultei novamente o físico, chamado José Edmar Arantes Ribeiro, que respondeu aos seus comentários, após ***:
Elias: “No início foi difícil de entender pra mim também.
Elias:”Mas creio que o André Luiz estava se referindo a uma experiência muito parecida com essa:”
Elias:”http://ifm.ufpel.edu.br/histfis/experim.htm”
*** Eu também “creio”…
Elias:”O link acima mostra que a afirmação “… a Ciência pode medir com exatidão a carga e a massa dos elétrons,…” está correta. ”
Elias:”A afirmação anterior “Em conjugando os processos termoelétricos e o campo magnético,…” parece descrever bem os processos no aparato da experiência, que foi um tubo de raios catódicos: magnético (campos magnéticos nas boninas) e termoelétrico (filamento incadescente que gera o feixe de elétrons). Novamente a afirmação está correta.”
*** Vá lá que possamos aceitar a afirmação “(…) conjugando os processos termoelétricos e o campo magnético, a Ciência pode medir com exatidão a carga e a massa dos elétrons (…)”, mas a idéia não termina aí…
Elias:”Não me admira esta descrição uma vez que o próprio espírito de André Luiz disse que tinha consultado a bibliografia da época para as descrições científicas do livro. Seu objetivo era usar este conhecimento para embasar os “Mecanismos da Mediunidade”, que é o título do livro. ”
Elias:”Ok, mas continuando:”
Elias:”Na afirmação “Demonstrando que a energia se difunde, através de movimento simultâneo, em partículas infra-atômicas e pulsações eletromagnéticas correspondentes.” É sabido que a energia de um átomo é exteriorizada (difundida) através do movimento dos elétrons (partículas infra-atômicas) entre os níveis de alta e baixa energia, emitindo radiação infravermelha (calor) ou outras. Há outros meios, mas eu teria que pesquisar. ”
Elias:”Confesso que esta última afirmação parece não se encaixar com o contexto, mas sozinha, está correta.”
*** Não, não está correta. A afirmação é simplesmente absurda, não é apenas algo “fora de contexto”. Vejamos:
*** O trecho é: “(…) demonstrando que a energia se difunde, através de movimento simultâneo, em partículas infra-atômicas e pulsações eletromagnéticas correspondentes”. Observações:
Problema 1 – André Luiz não diz energia do que, fala em termos genéricos…
Problema 2 – Não faz sentido dizer que algum tipo de energia se difunda em partículas infra-atômicas.
Problema 3 – Não foi dito a que se refere “movimento simultâneo”…
*** Relevando os erros e imprecisões, e supondo que a energia referida seja a dos elétrons, teríamos: “(…) demonstrando que a energia dos elétrons se difunde em pulsações eletromagnéticas”. Mas, ainda assim, considerando todo o contexto, André Luiz estaria errando, pois não tem nada a ver a capacidade da Ciência de medir a carga e a massa do elétron com a demonstração da emissão de radiação por elétrons em movimento.
Elias:”Conclusão: pra mim, dando um desconto para os termos usados, está correto.”
*** Nem dando um desconto tipo “super oferta” é aceitável o trecho de André Luiz.
Elias Diz:
JANEIRO 15TH, 2008 ÀS 1:54 AM
Os comentários do físico José Edmar Arantes Ribeiro ajudaram a elucidar este trecho de André Luiz.
José Edmar disse:
*** Relevando os erros e imprecisões, e supondo que a energia referida seja a dos elétrons, teríamos: “(…) demonstrando que a energia dos elétrons se difunde em pulsações eletromagnéticas”. Mas, ainda assim, considerando todo o contexto, André Luiz estaria errando, pois não tem nada a ver a capacidade da Ciência de medir a carga e a massa do elétron com a demonstração da emissão de radiação por elétrons em movimento.
…
Elias diz: Certo, mas interpreto que não seria a “…capacidade da Ciência medir a carga e a massa do elétron…” mas sim o fato de que a referida experiência teria demonstrado que a relação entre a carga e a massa do elétron era um valor constante. Uma vez que a massa do elétron não se altera, concluía-se que a carga era um valor constante também.
Assim, diferentemente do que a Ciência cogitava até então, a carga do elétron não acumulava a energia recebida.
Verificava-se então que a energia externa recebida pelo átomo seria exteriorizada por outro modo…
Este modo seria o movimento dos elétrons (partículas infra-atômicas) entre os níveis de alta e baixa energia, emitindo radiação.
…
O que André Luiz quis dizer então, com comentáros entre ( ):
“Em conjugando os processos termoelétricos e o campo magnético (
http://ifm.ufpel.edu.br/histfis/experim.htm), a Ciência pode medir com exatidão a carga e a massa dos elétrons (que eram valores constantes, derrubando qualquer teoria de que a energia se propagasse através da mudança destas grandezas), demonstrando que a energia se difunde, através de movimento simultâneo, em partículas infra-atômicas(através do movimento dos elétrons entre os níveis de alta e baixa energia) e pulsações eletromagnéticas correspondentes (emitindo radiação correspondente a estas transições de nível de energia do elétron).”
Vitor Diz:
JANEIRO 15TH, 2008 ÀS 1:16 PM
Caro Elias,
seguem comentários de José Edmar:
1) mas interpreto que não seria a “…capacidade da Ciência medir a carga e a massa do elétron…” mas sim o fato de que a referida experiência teria demonstrado que a relação entre a carga e a massa do elétron era um valor constante.
Não tem cabimento. Se o próprio André Luiz diz “…capacidade da Ciência medir a carga e a massa do elétron…”, como é que alguém vai dizer que não interpreta como “…capacidade da Ciência medir a carga e a massa do elétron…”???
2) Uma vez que a massa do elétron não se altera
Quem disse que não? Considerações sobre alterações na massa de partículas carregadas existem desde 1881…
3) Assim, diferentemente do que a Ciência cogitava até então, a carga do elétron não acumulava a energia recebida.
Afirmação obscura.
4) Verificava-se então que a energia externa recebida pelo átomo seria exteriorizada por outro modo…
André Luiz tratava de elétrons. “Energia externa recebida por átomos” é outra história. Além disso, não vejo relação alguma entre a constância da razão carga/massa do elétron com exteriorização de energia extra por átomos.
5) Este modo seria o movimento dos elétrons (partículas infra-atômicas) entre os níveis de alta e baixa energia, emitindo radiação.
Terminologia inadequada. Não se trata do “movimento” dos elétrons entre níveis maiores e menores de energia, mas da “passagem” (ou equivalentes semânticos) dos elétrons de níveis maiores para níveis menores de energia.
6) O que André Luiz quis dizer então, com comentáros entre ( ):
“Em conjugando os processos termoelétricos e o campo magnético (
http://ifm.ufpel.edu.br/histfis/experim.htm), a Ciência pode medir com exatidão a carga e a massa dos elétrons (que eram valores constantes, derrubando qualquer teoria de que a energia se propagasse através da mudança destas grandezas), demonstrando que a energia se difunde, através de movimento simultâneo, em partículas infra-atômicas(através do movimento dos elétrons entre os níveis de alta e baixa energia) e pulsações eletromagnéticas correspondentes (emitindo radiação correspondente a estas transições de nível de energia do elétron).”
Como esta conclusão está baseada nos 5 pontos anteriores já questionados, ela não é válida.
Elias Diz:
JANEIRO 16TH, 2008 ÀS 12:30 AM
1) Não entendi: a frase “…CAPACIDADE da Ciência medir a carga e a massa do elétron…” não é de José Edmar? Ou está em outro trecho de André Luiz?
A frase correta é “…a Ciência pode medir com exatidão a carga e a massa dos elétrons,…” somente.
2) Interessante. Equívoco meu…
…
No mais, creio que esta interpretação tem problemas e este trecho de André Luiz fica ainda em aberto, no meu ponto de vista.
Vitor Diz:
JANEIRO 16TH, 2008 ÀS 1:37 AM
Elias,
“capacidade da Ciência em medir” ou “a Ciência pode medir”, tanto faz.
Não penso que o trecho fique em aberto. Sugiro que vc tente entrar em comunidades de Física no Orkut, ou grupos do Yahoo, e buscar a opinião de outros físicos sobre o trecho em questão.
Um abraço.
Elias Diz:
JANEIRO 24TH, 2008 ÀS 1:16 AM
(Página 14, Capítulo 2)
A descrição acima está incompleta. Na verdade o texto completo é mais claro onde André Luiz narra a nova teoria que Niels Bohr havia formulado sobre a estrutura do átomo.
…
Trecho completo Capítulo II, Estrutura do Átomo:
” Max Plank, distinto físico alemão, repara, em 1900, que o átomo, em lançando energia, não procede em fluxo contínuo, mas sim por arremessos individuais ou, mais propriamente, através de grânulos de energia, estabelecendo a teoria dos ‘quanta de energia’.
Foi então que Niels Bohr deduziu que a descoberta de Plank somente se explicaria pelo fato de gravitarem os elétrons, ao redor do núcleo, no sistema atômico, em órbitas seguramente definidas, a exteriorizarem energia, não girando como os planetas em torno do Sol, mas saltando, de inesperado, de uma camada para outra.
E, procedendo mais por intuição que por observação, mentalizou o átomo como sendo o núcleo cercado, no máximo, de sete camadas concêntricas, plenamente isoladas entre si, no seio das quais os elétrons circulam livremente, em todos os sentidos. Os que se localizam nas zonas periféricas são aqueles que mais facilmente se deslocam, patrocinando a projeção de raios luminosos, ao passo que os elétrons aglutinados nas camadas profundas, mais jungidos ao núcleo, quando mudam de órbita deixam escapar raios mais curtos, a se graduarem na série dos raios X.
Aplicada a teoria de Bohr em multifários setores de demonstração objetiva, ela alcançou encorajadoras confirmações, e, com isso, dentro dos possíveis definições terrestres, o cientista dinamarquês preparou o caminho a mais amplo entendimento da luz.”
Elias Diz:
JANEIRO 24TH, 2008 ÀS 1:24 AM
Em nenhum momento fala-se em “trajetórias definidas” mas sim em “órbitas definidas”, que é o teoria de Bohr;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Niels_BohrA Érika acerta ao dizer:
“O modelo sugerido se afasta completamente do modelo atômico aceito após o advento da mecânica quântica. Ele traduz a idéia de elétrons como partículas, com trajetórias definidas, enquanto que no modelo quântico os elétrons apresentam a dualidade partícula-onda […], sendo as órbitas descritas por funções de probabilidade, que não estão espacialmente isoladas, mas se sobrepõem no espaço.”
Só que a Érika erra em não dizer que este trecho é a narrativa da teoria de Bohr.
Vitor Diz:
JANEIRO 24TH, 2008 ÀS 7:26 PM
Prezado Elias,
vc está correto. Já coloquei outra errata. Grato.
Um abraço.
Vitor Diz:
JANEIRO 24TH, 2008 ÀS 7:28 PM
Prezado Elias,
como o artigo ficou gigante, achei melhor tirar os trechos errados da Érika para facilitar a visualização.
Um abraço