Autor Tópico: Os pegadores e as vagabundas  (Lida 67210 vezes)

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Offline Gaúcho

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #100 Online: 23 de Março de 2010, 10:38:56 »
Acho que isso depende. Eu estou ficando com uma menina que tem curiosidade de experimentar nós dois mais uma menina mas não tem vontade nenhuma de nós dois mais um cara.

Se vocês estão só ficando, há a possibilidade de ela ir se abrindo (opa!) com você aos poucos e só depois que vocês fizerem um ménage, ela abre o jogo "agora é a minha vez!".

Qual seria seu argumento para negar? :lol:

Nenhum. Ela só teria que achar os dois caras. :P
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Offline _Juca_

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #101 Online: 23 de Março de 2010, 10:45:09 »
Acho que isso depende. Eu estou ficando com uma menina que tem curiosidade de experimentar nós dois mais uma menina mas não tem vontade nenhuma de nós dois mais um cara.

Se vocês estão só ficando, há a possibilidade de ela ir se abrindo (opa!) com você aos poucos e só depois que vocês fizerem um ménage, ela abre o jogo "agora é a minha vez!".

Qual seria seu argumento para negar? :lol:

Armadilha...

Offline Adriano

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #102 Online: 23 de Março de 2010, 12:56:11 »
Eu sempre vi nas religiões um apelo a sexualidade, como no caso da castidade e a sua elevação moral frente a conduta sexual casais chamados de leigos na ICAR. Nas evangélicas os pecados sexuais são os mais graves e os mais monitorados pelos seus membros e mesmo assim com muitos casos "noticiados" entre seus membros.

Eu imaginava, no início de minha participação no fórum, que o ateísmo poderia justificar o meu comportamento liberal nesta área. Porém logo vieram os patrulheiros ideológicos dizendo que eu poderia difamar os demais ateus com essa conversa.  :biglol:

Também imagino que possa ter causas biológicas e por isso eu procuro sempre me cercar de conhecimento cultural a respeito da minha diferença. A busca por informação é necessária a todas as minorias e vivemos isto com relação ao ceticismo e ateísmo.

Mas também dizer que causas biológicas determimam nosso comportamento não quer dizer muita coisa já que a cultura é um conjunto da nossa atuação biológica no meio e esta interação é incessante. A sexualidade faz parte de um comportamento relacional extremamente complexo da existência humana e que está envolta de muita obscuridade.

E por fim é interessante ver especulação de teóricas dos "pobres mortais" sobre as atividades paradisiácas e da sua impraticabilidade com o comportamento moral de uma família. Já vi até um programa interessante sobre um casal de atores pornos mostrando a sua realidade como pais e da sua boa educação para com os filhos. Esse é um extremo, devido a ampla exposição da imagem, agora pensem as pessoas que apenas fazem suas aventuras sexuais "escondidas" (já que o sexo é algo privativo mesmo) e não contam para ninguém e vivem normalmente suas vidas, sempre éticas como qualquer outra. Minorias sempre tem que se mostar éticas  :(
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Offline Diegojaf

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #103 Online: 23 de Março de 2010, 13:06:48 »
Acho que isso depende. Eu estou ficando com uma menina que tem curiosidade de experimentar nós dois mais uma menina mas não tem vontade nenhuma de nós dois mais um cara.

Se vocês estão só ficando, há a possibilidade de ela ir se abrindo (opa!) com você aos poucos e só depois que vocês fizerem um ménage, ela abre o jogo "agora é a minha vez!".

Qual seria seu argumento para negar? :lol:

Armadilha...

Daria um daqueles quadrinhos de "FUUUU FUUUUUUUU FUUUUUUUUUU...!" :lol:
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Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #104 Online: 23 de Março de 2010, 14:53:12 »
Acho que isso depende. Eu estou ficando com uma menina que tem curiosidade de experimentar nós dois mais uma menina mas não tem vontade nenhuma de nós dois mais um cara.

Se vocês estão só ficando, há a possibilidade de ela ir se abrindo (opa!) com você aos poucos e só depois que vocês fizerem um ménage, ela abre o jogo "agora é a minha vez!".

Qual seria seu argumento para negar? :lol:

Armadilha...

Daria um daqueles quadrinhos de "FUUUU FUUUUUUUU FUUUUUUUUUU...!" :lol:

Este negócio de "my girlfriend's girlfriend" acontece mais na fantasia do que no mundo real. Neste, o mais provável é que a namorada da sua namorada seja mais masculina que você, ou então também tem um namorado que se vê no direito de comer a sua namorada, já que você come a dele, e talvez até se veja no direito de comer você.

Offline DDV

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #105 Online: 23 de Março de 2010, 18:51:06 »
Podemos afirmar que a quase totalidade dos homens, em toda parte do mundo, não leva em conta a promiscuidade da mulher na hora de casar (ou coisa equivalente) com ela? Há pesquisas que mostram isso?

Caso haja mesmo essa preferência pelas menos rodadas na hora de casar, isso se deve a um instinto biológico, à cultura ou a ambos?


Não considero os sentimentos humanos como barreiras intransponíveis. Eles apenas favorecem ou desfavorecem certos comportamentos e ações. Os sentimentos nada mais são do que descargas de determinados neurotransmissores ou hormônios sendo usados para estimular ou desestimular certas condutas.

Quando se afirma que os homens (quando podem escolher, claro) tendem a escolher mulheres menos promíscuas para constituir família, não se está afirmando que isso é uma barreira intransponível, mas apenas que trata-se de um sentimento que cria um "clima" reforçador ou desestimulador. É óbvio que determinadas condições sociais ou culturais podem ser mais fortes do que esse instinto.

Por exemplo, foi mostrado que a poliandria (casamento de uma mulher com vários homens) tende a se desenvolver em locais de pobreza extrema e escassez de mulheres (devido ao infanticídio feminino), nos quais vários homens se juntam para sustentar uma mulher. Tais locais foram Tibete, Algumas áreas restritas do sudeste asiático e entre os esquimós.

Há também muitos fatores pessoais que podem favorecer ou não a superação desse instinto.






 
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"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Rambo

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #106 Online: 23 de Março de 2010, 19:23:59 »
Eu li apenas alguns posts e mantenho meu estado de choque em perceber que a maioria não entende nada de psicologia evolucionista e nem evolução. Convenhamos, critérios de escolha de parceiros é o que determina quais indivíduos terão sucesso na propagação de seus genes.

É óbvio que os instintos masculinos foram moldados a não assumir compromisso com mulheres, digamos como no popular, "vagabundas". A razão é mais óbvia ainda! O homem terá dúvidas enormes quanto a legitimidade de seus filhos. Os homens que aceitavam compromisso com "vagabundas" tiveram menos sucesso reprodutivo, pois ficaram criando seres que não eram de seu sangue e deixaram de se reproduzir melhor.

E pra mim é mais do que óbvio que mulheres "fáceis" são as que mais traem, inclusive... O motivo é simples... Mulheres fáceis geralmente são as menos atraentes e aceitam o que vier... E ficam felizes da vida quando "algum deles" (coitados, diga-se de passagem) resolve assumir compromisso com elas (se apaixonam). Nem preciso dizer que esses "alguns" provavelmente serão corneados. Essa realidade só é diferente se a oferecida tiver a sorte (ou a inteligência de uma bruxa) de conseguir fisgar um príncipe encantado (desses homens, muito raros, que possuem bons genes e recurso$) ou tiver MUITA FORÇA DE VONTADE E LUTAR CONTRA OS PRÓPRIOS INSTINTOS.

Há homens que foram feitos para serem provedores (normalmente feio, meio burro, e corno), outros são apenas reprodutores (o pegador, que normalmente é esperto e "boa pinta") e alguns raros conseguem ser ambos (o príncipe encantado, que é belo, rico, inteligente, romântico etc).

Mulheres "top de linha" tem mais chances de conseguir um "príncipe".

Há aquelas que até são atraentes, mas preferem "jogar" o jogo da sedução conquistando provedores e engravidando de pegadores ao invés de ficar esprando por um "príncipe".

Offline Rambo

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #107 Online: 23 de Março de 2010, 19:33:51 »
Ah, outra coisa que preciso dizer...

Com o advento da camisinha, acho provável que em algumas gerações tenhamos uma sociedade composta por uma maioria de provedores beta cornos e por mulheres oferecidas.

Razão disso é simples...
As mulheres tendem a namorar com provedores e se divertir com os "boa pintas". A diversão de hoje em dia é com preservativos, então elas engravidam dos cornos de seus namorados e maridos porque com eles elas se divertem sem camisinha.

Mas...
Porque será que muitos casais "não conseguem engravidar"? A resposta é que normalmente as mulheres sentem tesão por seus maridos exatamente no período em que NÃO ESTÃO OVULANDO. Transam quase o mês INTEIRO, mas ela normalmente começa a "ter dor de cabeça" durante os 5 dias férteis do ciclo.  :histeria:

Claro que depois de alguns meses a mulher finalmente aceitará transar "com dor de cabeça" e finalmente o macho beta conseguirá fertilizar sua fêmea.

E assim caminha a humanidade...  :histeria:

Offline Gaúcho

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #108 Online: 23 de Março de 2010, 19:36:42 »
Como são safadas essas mulheres, não?
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Rambo

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #109 Online: 23 de Março de 2010, 19:49:25 »
Como são safadas essas mulheres, não?
Pois é... Coitado dos homens agora... Quando casam com as safadas são cornos e tolos, e quando pegam e saem fora são cafagestes insensíveis   :(

Offline Moro

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #110 Online: 23 de Março de 2010, 20:59:50 »
Já que o assunto descambou para as variantes sexuais, penso que nem tudo dá para se fazer com qualquer pessoa. Tipo, você nunca poderá fazer uma laranjada de um limão, nem vice-versa.

Meti meu bedelho no tópico (e foi aonde ele começou a desbambar) porque não vejo nada de errado em uma mulher ter mais parceiros sexuais do que se teria a 50 anos atrás. Caramba! Já passamos pela década de 60, aonde as mulheres queimaram seus soutiens... passamos pela revolução da pilula anti-concepcional e pela conquista feminina de dizer sim ou não.

Não vejo a mulher com nenhum direito a menos que o homem.... e se o homem pode viver N experiencias sexuais antes do casamento, não serei eu hipócrita o suficiente para dizer que a mulher não tem exatamente o mesmo direito sem com isto ser taxada de promiscua.

Penso que a mulher experiente, aquela que possui uma boa amostragem do universo masculino, só qualifica ainda mais o homem que ela escolher para tomar como parceria... ainda bem!... as chances de serem (o casal) felizes e plenos serão maiores. Ou alguém aqui ainda acredita na capacidade seletiva de virgens??? BAH! BULLSHIT!

acho que a maioria das pessoas pensam isso aqui, não? talvez a maioria não consiga agir assim, mas racionalmente todos vão concordar (acho)
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #111 Online: 23 de Março de 2010, 21:17:45 »
Ah, outra coisa que preciso dizer...

Com o advento da camisinha, acho provável que em algumas gerações tenhamos uma sociedade composta por uma maioria de provedores beta cornos e por mulheres oferecidas.

Razão disso é simples...
As mulheres tendem a namorar com provedores e se divertir com os "boa pintas". A diversão de hoje em dia é com preservativos, então elas engravidam dos cornos de seus namorados e maridos porque com eles elas se divertem sem camisinha.

Mas...
Porque será que muitos casais "não conseguem engravidar"? A resposta é que normalmente as mulheres sentem tesão por seus maridos exatamente no período em que NÃO ESTÃO OVULANDO. Transam quase o mês INTEIRO, mas ela normalmente começa a "ter dor de cabeça" durante os 5 dias férteis do ciclo.  :histeria:

Claro que depois de alguns meses a mulher finalmente aceitará transar "com dor de cabeça" e finalmente o macho beta conseguirá fertilizar sua fêmea.

E assim caminha a humanidade...  :histeria:

Também deve-se levar em conta o equivalente masculino, a tendência dos homens selecionarem as reprodutoras para engravidar e dar a luz à prole, e as saidinhas só para diversão, evitando engravidá-las pelo instinto de temer ter que assumir por ameaça do sogrão e irmãos, reforçado pelo medo cultural das pensões.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #112 Online: 23 de Março de 2010, 21:34:50 »
Eu li apenas alguns posts e mantenho meu estado de choque em perceber que a maioria não entende nada de psicologia evolucionista e nem evolução. Convenhamos, critérios de escolha de parceiros é o que determina quais indivíduos terão sucesso na propagação de seus genes.

É óbvio que os instintos masculinos foram moldados a não assumir compromisso com mulheres, digamos como no popular, "vagabundas". A razão é mais óbvia ainda! O homem terá dúvidas enormes quanto a legitimidade de seus filhos. Os homens que aceitavam compromisso com "vagabundas" tiveram menos sucesso reprodutivo, pois ficaram criando seres que não eram de seu sangue e deixaram de se reproduzir melhor.

Meio como aquela coisa dos homens preferirem oito sobrinhos filhos da irmã a um filho, e desprezarem como lixo os sobrinhos do irmão...

Pode parecer óbvio, se você acha que a ciência se resume a imaginar uma vantagem reprodutiva a dado comportamento, assumir que existia uma mutação para essa variante de comportamento instintivo, e que foi selecionado, mas a coisa não é tão simples assim.

Por exemplo, doenças venéreas, e não um medo instintivo de ser corno, poderia bem ser a causa de uma preferência a parceiras(os) menos promíscuas(os). O que, assim como a questão do ciúme, não precisa ser uma coisa geneticamente determinada para representar vantagem reprodutiva.


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E pra mim é mais do que óbvio que mulheres "fáceis" são as que mais traem, inclusive... O motivo é simples... Mulheres fáceis geralmente são as menos atraentes e aceitam o que vier... E ficam felizes da vida quando "algum deles" (coitados, diga-se de passagem) resolve assumir compromisso com elas (se apaixonam). Nem preciso dizer que esses "alguns" provavelmente serão corneados.

Não ficou nem um pouco claro o porque a tendência da mulher mais feia conseguir mais facilmente arranjar um amante que uma atraente.


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Essa realidade só é diferente se a oferecida tiver a sorte (ou a inteligência de uma bruxa) de conseguir fisgar um príncipe encantado (desses homens, muito raros, que possuem bons genes e recurso$) ou tiver MUITA FORÇA DE VONTADE E LUTAR CONTRA OS PRÓPRIOS INSTINTOS.

Impressão minha ou há uma dicotomia de "bons genes" e habilidade em conseguir conseguir recursos aí? Como é que aqueles com recursos os conseguiram com "genes chinfrins"? Não seria a habilidade de conseguir recursos algo que define "genes bons"?


Offline Rambo

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #113 Online: 23 de Março de 2010, 22:14:29 »
Ah, outra coisa que preciso dizer...

Com o advento da camisinha, acho provável que em algumas gerações tenhamos uma sociedade composta por uma maioria de provedores beta cornos e por mulheres oferecidas.

Razão disso é simples...
As mulheres tendem a namorar com provedores e se divertir com os "boa pintas". A diversão de hoje em dia é com preservativos, então elas engravidam dos cornos de seus namorados e maridos porque com eles elas se divertem sem camisinha.

Mas...
Porque será que muitos casais "não conseguem engravidar"? A resposta é que normalmente as mulheres sentem tesão por seus maridos exatamente no período em que NÃO ESTÃO OVULANDO. Transam quase o mês INTEIRO, mas ela normalmente começa a "ter dor de cabeça" durante os 5 dias férteis do ciclo.  :histeria:

Claro que depois de alguns meses a mulher finalmente aceitará transar "com dor de cabeça" e finalmente o macho beta conseguirá fertilizar sua fêmea.

E assim caminha a humanidade...  :histeria:

Também deve-se levar em conta o equivalente masculino, a tendência dos homens selecionarem as reprodutoras para engravidar e dar a luz à prole, e as saidinhas só para diversão, evitando engravidá-las pelo instinto de temer ter que assumir por ameaça do sogrão e irmãos, reforçado pelo medo cultural das pensões.
Aí você está misturando instinto com pressão social.
A pressão social se dá em nível racional, dentro daquilo que mais facilmente "sabemos porquê" fazemos.
Ou seja... Poucos os homens sabem "porquê" sentem repulsa na idéia de namorar uma "saidinha", mas todos sabem do "porquê" do medo de casar com uma mulher que é filha de algum futuro sogrão "linha-dura".

Eu li apenas alguns posts e mantenho meu estado de choque em perceber que a maioria não entende nada de psicologia evolucionista e nem evolução. Convenhamos, critérios de escolha de parceiros é o que determina quais indivíduos terão sucesso na propagação de seus genes.

É óbvio que os instintos masculinos foram moldados a não assumir compromisso com mulheres, digamos como no popular, "vagabundas". A razão é mais óbvia ainda! O homem terá dúvidas enormes quanto a legitimidade de seus filhos. Os homens que aceitavam compromisso com "vagabundas" tiveram menos sucesso reprodutivo, pois ficaram criando seres que não eram de seu sangue e deixaram de se reproduzir melhor.

Meio como aquela coisa dos homens preferirem oito sobrinhos filhos da irmã a um filho, e desprezarem como lixo os sobrinhos do irmão...

Pode parecer óbvio, se você acha que a ciência se resume a imaginar uma vantagem reprodutiva a dado comportamento, assumir que existia uma mutação para essa variante de comportamento instintivo, e que foi selecionado, mas a coisa não é tão simples assim.
Acho que o seu problema é semelhante a muitos daqui do fórum... "Relativizar" qualquer fato que possa soar como "desagradável" ou "tabú".

A escolha de parceiros é algo extremamente determinante para o sucesso da propagação dos genes de um indivíduo.
Uma fêmea que consegue escolher e adquirir bons provedores e bons reprodutores tem mais chances de propagar seus genes do que aquelas que "não sabem escolher" ou que "não tem atratividade suficiente para se dar ao luxo de escolher".
E esse processo é muito, mas muito antigo... É um instinto primitivo, que antecede em muito nossa própria espécie.

Você rebate o que escrevo apenas especulando que eu conheço pouco ou quase nada sobre evolução e se esquece de apresentar argumentos que me refutem ou sustentem essa sua "relativização" das coisas. É o erro mais comum nesse fórum quando se trata de assuntos "tabús".

Por exemplo, doenças venéreas, e não um medo instintivo de ser corno, poderia bem ser a causa de uma preferência a parceiras(os) menos promíscuas(os). O que, assim como a questão do ciúme, não precisa ser uma coisa geneticamente determinada para representar vantagem reprodutiva
.
Engraçado que as mulheres, instintivamente, não tem preferência sexual por homens menos "promíscuos". Pelo contrário, diversas pesquisas revelam que a imagem de "garanhão" de um homem aumentam a atratividade que este exerce sobre as mulheres (atratividade sexual).

Engraçado também que os homens, instintivamente, tendem a aceitar fazer sexo sem compromisso com desconhecidas, mesmo que haja séria desconfiança quanto ao seu comportamento de "santa". Claro que para relacionamento duradouro os critérios são outros, conforme já expliquei anteriormente. E claro... Entre escolher uma gostosa "santinha" e uma gostosa "vadia" nem preciso dizer que a maioria opta pela primeira. Os que optam pela segunda é porque sabem que a "santinha" provavelmente é mais "difícil" e que eles não possuem capacidade ou disposição para "batalhar".

Mais uma vez... Devemos "relativizar" somente aquilo que é provavelmente relativo. Eu posso citar ainda outros fatos que refutam essa sua "relativização" dos padrões de escolha masculino.

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E pra mim é mais do que óbvio que mulheres "fáceis" são as que mais traem, inclusive... O motivo é simples... Mulheres fáceis geralmente são as menos atraentes e aceitam o que vier... E ficam felizes da vida quando "algum deles" (coitados, diga-se de passagem) resolve assumir compromisso com elas (se apaixonam). Nem preciso dizer que esses "alguns" provavelmente serão corneados.

Não ficou nem um pouco claro o porque a tendência da mulher mais feia conseguir mais facilmente arranjar um amante que uma atraente.
Aonde que eu escrevi isso? :hein:


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Essa realidade só é diferente se a oferecida tiver a sorte (ou a inteligência de uma bruxa) de conseguir fisgar um príncipe encantado (desses homens, muito raros, que possuem bons genes e recurso$) ou tiver MUITA FORÇA DE VONTADE E LUTAR CONTRA OS PRÓPRIOS INSTINTOS.

Impressão minha ou há uma dicotomia de "bons genes" e habilidade em conseguir conseguir recursos aí? Como é que aqueles com recursos os conseguiram com "genes chinfrins"? Não seria a habilidade de conseguir recursos algo que define "genes bons"?
Eu estou apenas "polarizando" padrões...
É lógico que para ter recursos ter bons genes ajuda...
Mas se é pra definir perfil de provedor e reprodutor, eu diria que a habilidade de adquirir recursos pertence mais ao primeiro.
Até porque a estratégia do aventureiro reprodutor é mais adequada se o indivíduo se concentrar mais no cortejo eficiente do que adquirir recursos, já que o aventureiro reprodutor é menos territorial que o provedor. E é óbvio que estou falando isso em nível instintivo, porque no cultural ninguém precisa me dizer que ser um aventureiro reprodutor com uma HILUX faz toda a diferença do que ele tivesse apenas uma mochila e músculos bonitos.

Não preciso nem dizer que isso são apenas extremos que estou expondo.
É óbvio que as estratégias adotadas é imensamente variada, como um mosaico de armas a serem utilizadas.

O príncipe ao qual me refiro é aquele homem mais completo, que pode exercer a função de provedor e, ao mesmo tempo, ser um bom reprodutor por ter genes melhores.
« Última modificação: 23 de Março de 2010, 22:16:31 por Rambo »

Offline Rambo

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #114 Online: 23 de Março de 2010, 22:35:40 »
Eu acho que o debate deveria partir de postagens desse nível:
Podemos afirmar que a quase totalidade dos homens, em toda parte do mundo, não leva em conta a promiscuidade da mulher na hora de casar (ou coisa equivalente) com ela? Há pesquisas que mostram isso?

Caso haja mesmo essa preferência pelas menos rodadas na hora de casar, isso se deve a um instinto biológico, à cultura ou a ambos?


Não considero os sentimentos humanos como barreiras intransponíveis. Eles apenas favorecem ou desfavorecem certos comportamentos e ações. Os sentimentos nada mais são do que descargas de determinados neurotransmissores ou hormônios sendo usados para estimular ou desestimular certas condutas.

Quando se afirma que os homens (quando podem escolher, claro) tendem a escolher mulheres menos promíscuas para constituir família, não se está afirmando que isso é uma barreira intransponível, mas apenas que trata-se de um sentimento que cria um "clima" reforçador ou desestimulador. É óbvio que determinadas condições sociais ou culturais podem ser mais fortes do que esse instinto.

Por exemplo, foi mostrado que a poliandria (casamento de uma mulher com vários homens) tende a se desenvolver em locais de pobreza extrema e escassez de mulheres (devido ao infanticídio feminino), nos quais vários homens se juntam para sustentar uma mulher. Tais locais foram Tibete, Algumas áreas restritas do sudeste asiático e entre os esquimós.

Há também muitos fatores pessoais que podem favorecer ou não a superação desse instinto.
Vejo uma pequena luz no fim do túnel.  :ok:

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #115 Online: 23 de Março de 2010, 23:13:19 »
Aí você está misturando instinto com pressão social.
A pressão social se dá em nível racional, dentro daquilo que mais facilmente "sabemos porquê" fazemos.
Ou seja... Poucos os homens sabem "porquê" sentem repulsa na idéia de namorar uma "saidinha", mas todos sabem do "porquê" do medo de casar com uma mulher que é filha de algum futuro sogrão "linha-dura".

É pelo mesmo motivo. Ser mais saidinha é uma estratégia reprodutiva que se aproveita dos, ou lida com, pais protetores. Por isso não é raro que hajam essas duas "personas", santinha para o papai, e devassa quando sai de casa. Isso evoluiu porque, para aquelas com pais com genes protetores, havia vantagem reprodutiva em ser geneticamente mais ousada. Essas conseguiam engravidar mais do que as mais recatadas, que esperam os avanços dos pretendentes, que tendem a se afugentar ao conhecer o pai, na maior parte dos casos.

 

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Eu li apenas alguns posts e mantenho meu estado de choque em perceber que a maioria não entende nada de psicologia evolucionista e nem evolução. Convenhamos, critérios de escolha de parceiros é o que determina quais indivíduos terão sucesso na propagação de seus genes.

É óbvio que os instintos masculinos foram moldados a não assumir compromisso com mulheres, digamos como no popular, "vagabundas". A razão é mais óbvia ainda! O homem terá dúvidas enormes quanto a legitimidade de seus filhos. Os homens que aceitavam compromisso com "vagabundas" tiveram menos sucesso reprodutivo, pois ficaram criando seres que não eram de seu sangue e deixaram de se reproduzir melhor.

Meio como aquela coisa dos homens preferirem oito sobrinhos filhos da irmã a um filho, e desprezarem como lixo os sobrinhos do irmão...

Pode parecer óbvio, se você acha que a ciência se resume a imaginar uma vantagem reprodutiva a dado comportamento, assumir que existia uma mutação para essa variante de comportamento instintivo, e que foi selecionado, mas a coisa não é tão simples assim.
Acho que o seu problema é semelhante a muitos daqui do fórum... "Relativizar" qualquer fato que possa soar como "desagradável" ou "tabú".

Não, o "problema" é simplesmente não aceitar qualquer coisa como fato apenas porque dá para imaginar, de forma bem despreocupada, que aconteceu.




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A escolha de parceiros é algo extremamente determinante para o sucesso da propagação dos genes de um indivíduo.
Uma fêmea que consegue escolher e adquirir bons provedores e bons reprodutores tem mais chances de propagar seus genes do que aquelas que "não sabem escolher" ou que "não tem atratividade suficiente para se dar ao luxo de escolher".
E esse processo é muito, mas muito antigo... É um instinto primitivo, que antecede em muito nossa própria espécie.

Não estou dizendo que as mulheres (e os homens) não selecionam parceiros, que isso não tem um longo histórico evolutivo.



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Você rebate o que escrevo apenas especulando que eu conheço pouco ou quase nada sobre evolução e se esquece de apresentar argumentos que me refutem ou sustentem essa sua "relativização" das coisas. É o erro mais comum nesse fórum quando se trata de assuntos "tabús".

Não "relativizei" nada. Também não preciso "refutar" qualquer coisa que alguém imagine que pareça ser possível, cabe aos defensores da idéia provarem, provar não ser meramente uma possibilidade dentre tantas outras, mas um fato mesmo. Isso não é "relativizar".


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Por exemplo, doenças venéreas, e não um medo instintivo de ser corno, poderia bem ser a causa de uma preferência a parceiras(os) menos promíscuas(os). O que, assim como a questão do ciúme, não precisa ser uma coisa geneticamente determinada para representar vantagem reprodutiva
.
Engraçado que as mulheres, instintivamente[citation needed], não tem preferência sexual por homens menos "promíscuos". Pelo contrário, diversas pesquisas revelam que a imagem de "garanhão" de um homem aumentam a atratividade que este exerce sobre as mulheres (atratividade sexual).

Será que um cara, inicialmente não é atraente, de repente vira promíscuo apesar disso, e então se torna atraente?

Ou será que simplesmente os caras atraentes, são atraentes (!), e por isso (dã!), atraem a mais mulheres (oh!), que não estão necessariamente atraídas pela promiscuidade (uau!), talvez -- e ênfase no talvez, porque é uma hipótese muito ousada -- preferissem um cara que fosse igual em todas as outras características, mas não fosse promíscuo?


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Engraçado também que os homens, instintivamente, tendem a aceitar fazer sexo sem compromisso com desconhecidas, mesmo que haja séria desconfiança quanto ao seu comportamento de "santa".

Há que se fazer distinções. Os homens evitam as mais vagabundas pelo medo instintivo de pegar doenças venéreas, mas vão pegar aquelas só mais ou menos, e como disse antes, instintivamente preferindo usar camisinha (coito interrompido, sexo oral, ou sexo anal, no Pleistoceno) para fugir do sogrão que o obrigaria a dividir seus recursos.



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Claro que para relacionamento duradouro os critérios são outros, conforme já expliquei anteriormente.

Sim, nesse caso escolhemos instintivamente as reprodutoras/parideiras, e quanto menos assanhadas, melhor.


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E claro... Entre escolher uma gostosa "santinha" e uma gostosa "vadia" nem preciso dizer que a maioria opta pela primeira.

Você diz "escolher", mas não para casar, porque para casar, não escolhemos instintivamente as mais gostosas, que não são necessariamente boas reprodutoras (geralmente as mais gordas não são consideradas "gostosas", mas uma quantidade extra de gordura corporal é energia extra para o desenvolvimento saudável do bebê e resistência pós-parto da mãe), e ao mesmo tempo, elas também são mais visadas pelos garanhões. Optando por uma parideira menos atraente, minimizamos a nossa chance de sermos chifrados, então foi esse o instinto de casamento que desenvolvemos.

Para se ter uma idéia, muitas práticas sexuais não-reprodutivas comumente não são bem vistas como coisas que se faça com as mães de nossos filhos, ou seja, a função dela não é o sexo por prazer, mas para reprodução. O sexo por prazer, com ênfase em práticas sexuais não-reprodutivas, as mais condenadas, ficam a cargo de amantes e prostitutas.

Uma dessas repercussões culturais foi até registrada algum filme, não lembro qual (acho que era ou um com Al Pacino, mas pode ter sido "a fogueira das vaidades"), onde o personagem inclusive justifica a necessidade da prostituta ou amante porque não aceitaria de forma alguma que a mãe de seus filhos os beijasse com a mesma boca que usa para certas atividades.



Essa estratégia reprodutiva de santinha é bem interessante. Como você disse, nós as preferimos às mais atiradas, para evitar DSTs e os pais super-protetores (que elas não costumam ter, provavelmente por serem genes que andam juntos). O interessante disso tudo é que e, isso criou uma situação onde aquelas que têm genes que desengatam o barangueamento se aproveitam das duas estratégias de forma genial: são tanto mais visadas para sexo sem compromisso, usando a gostosura como isca, mas ao engravidar, logo mais barangueiam, e diminuem a ameaça de chifre na perspectiva do marido, que é então "fisgado" e decide passar a prover à prole que teve com ela (chifrando-a sempre que possível, se ela não se transformar em uma mulher ameaçadora demais de tão feia), e passar a usá-la como reprodutora.

Fantásticos esses exemplos de como os genes nos usam e alteram nossos comportamentos e nossos corpos para se reproduzir, das formas mais "engenhosas".

 

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Os que optam pela segunda é porque sabem que a "santinha" provavelmente é mais "difícil" e que eles não possuem capacidade ou disposição para "batalhar".

Mas isso não é um "erro"; é assim tanto os bunda-moles quanto as fogosas perpetuam os genes que determinam esses respectivos traços.


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Mais uma vez... Devemos "relativizar" somente aquilo que é provavelmente relativo. Eu posso citar ainda outros fatos que refutam essa sua "relativização" dos padrões de escolha masculino.

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E pra mim é mais do que óbvio que mulheres "fáceis" são as que mais traem, inclusive... O motivo é simples... Mulheres fáceis geralmente são as menos atraentes e aceitam o que vier... E ficam felizes da vida quando "algum deles" (coitados, diga-se de passagem) resolve assumir compromisso com elas (se apaixonam). Nem preciso dizer que esses "alguns" provavelmente serão corneados.

Não ficou nem um pouco claro o porque a tendência da mulher mais feia conseguir mais facilmente arranjar um amante que uma atraente.
Aonde que eu escrevi isso? :hein:

Disse que quem casa com feias provavelmente serão corneados. Diferente da estratégia reprodutiva da reprodutora-baranga que eu expliquei, que é justamente uma "segurança" na hora de escolher a parceira. O inverso também acontece, é uma disputa, tanto mulheres quanto homens preferem se casar com parceiros mais feios que eles mesmos, para diminuir a ameaça de perder recursos, seja esse recurso algo como dinheiro, casa, carro (mulheres) ou o útero e glândulas mamárias (homens).

Como muitas vezes a cultura serve de exemplo de nossas tendências inatas, por ser produto delas, há aquela "vizinha bonita" do "seu" Madruga, que adorava os homens feios.

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Mulheres bonitas preferem homens feios
Casamento de feio com bonita tem mais chance de dar certo

A semana começou polêmica! O Daily Mail repercutiu ontem (23) uma pesquisa que afirma que as mulheres bonitas ficam mais satisfeitas quando estão se relacionando com homens feios.

Hoje (24) a BBC também noticiou essa pesquisa, que foi conduzida por uma equipe de psicólogos da Universidade do Tennessee e analisou como a diferença entre o 'nível de atratividade' dos parceiros se relaciona com a satisfação de um casal.

Segundo o professor James McNulty, que coordenou o estudo, em entrevista ao Daily Mail, os homens mais bonitos que suas parceiras demonstraram tendência a oferecer menos apoio emocional e prático às suas mulheres".


Offline Buckaroo Banzai

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #116 Online: 23 de Março de 2010, 23:45:53 »
Ainda sobre a questão doenças venéreas "versus" instinto anti-corneamento, segundo Steven Pinker, há tantos palavrões ligados a sexo justamente por ser uma coisa "suja" e perigosa para os humanos no pleistoceno. São coisas tão significativas que, se não me engano, ele disse que em certos estudos parece que palavrões de cunho sexual ficam gravados numa área especial do cérebro, e pessoas que por alguma razão sofreram alguma lesão em uma área que afeta a fala (ou o vocabulário, não lembro) geral, não têm afetada sua capacidade de usar esses palavrões, de tão importantes que foram evolutivamente.

Em contraposição, acho que "corno" ou eventuais sinônimos mal figuram como "palavrões", só para os mais carolas, para quem também considera "droga" um palavrão.

Suas chances de passar os genes adiante para a próxima geração se complicam muito mais se você adquire DSTs do que se você é corno, mesmo se cria um filho que não é seu -- até porque, como foi dito no outro tópico, já não apostamos instintivamente todas as fichas nos filhos de nossas parceiras serem nossos, e preferimos os sobrinhos de nossas irmãs, se temos irmãs.

Offline Rambo

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #117 Online: 24 de Março de 2010, 00:44:09 »
Aí você está misturando instinto com pressão social.
A pressão social se dá em nível racional, dentro daquilo que mais facilmente "sabemos porquê" fazemos.
Ou seja... Poucos os homens sabem "porquê" sentem repulsa na idéia de namorar uma "saidinha", mas todos sabem do "porquê" do medo de casar com uma mulher que é filha de algum futuro sogrão "linha-dura".

É pelo mesmo motivo. Ser mais saidinha é uma estratégia reprodutiva que se aproveita dos, ou lida com, pais protetores. Por isso não é raro que hajam essas duas "personas", santinha para o papai, e devassa quando sai de casa. Isso evoluiu porque, para aquelas com pais com genes protetores, havia vantagem reprodutiva em ser geneticamente mais ousada. Essas conseguiam engravidar mais do que as mais recatadas, que esperam os avanços dos pretendentes, que tendem a se afugentar ao conhecer o pai, na maior parte dos casos.
Mais uma vez, misturando instinto com pressão social... Ou então estás sendo sarcástico.

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Eu li apenas alguns posts e mantenho meu estado de choque em perceber que a maioria não entende nada de psicologia evolucionista e nem evolução. Convenhamos, critérios de escolha de parceiros é o que determina quais indivíduos terão sucesso na propagação de seus genes.

É óbvio que os instintos masculinos foram moldados a não assumir compromisso com mulheres, digamos como no popular, "vagabundas". A razão é mais óbvia ainda! O homem terá dúvidas enormes quanto a legitimidade de seus filhos. Os homens que aceitavam compromisso com "vagabundas" tiveram menos sucesso reprodutivo, pois ficaram criando seres que não eram de seu sangue e deixaram de se reproduzir melhor.

Meio como aquela coisa dos homens preferirem oito sobrinhos filhos da irmã a um filho, e desprezarem como lixo os sobrinhos do irmão...

Pode parecer óbvio, se você acha que a ciência se resume a imaginar uma vantagem reprodutiva a dado comportamento, assumir que existia uma mutação para essa variante de comportamento instintivo, e que foi selecionado, mas a coisa não é tão simples assim.
Acho que o seu problema é semelhante a muitos daqui do fórum... "Relativizar" qualquer fato que possa soar como "desagradável" ou "tabú".

Não, o "problema" é simplesmente não aceitar qualquer coisa como fato apenas porque dá para imaginar, de forma bem despreocupada, que aconteceu.
Se você não consegue entender ou enxergar aquilo que eu exponho, o problema é todo seu.

Mais uma vez você está "relativizando"... Ou então é impostura sua mesmo... Só porque é algo que você não consegue entender, enxergar e/ou aceitar significa que é apenas obra da imaginação de quem afirma. Incrível como você consegue ignorar a importância daquilo que é importante.

O mais engraçado são seus exemplos toscos, que você tenta tornar tão importante quanto as minhas afirmações... Hipótese do "medo da doença venérea" ou "genes da santinha-do-papai e vagaba-na-rua". Francamente, você merece o oscar!  :ok:

Mas volto atrás e digo que acho que você apenas "relativiza" aquilo que não te agrada.



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Você rebate o que escrevo apenas especulando que eu conheço pouco ou quase nada sobre evolução e se esquece de apresentar argumentos que me refutem ou sustentem essa sua "relativização" das coisas. É o erro mais comum nesse fórum quando se trata de assuntos "tabús".

Não "relativizei" nada. Também não preciso "refutar" qualquer coisa que alguém imagine que pareça ser possível, cabe aos defensores da idéia provarem, provar não ser meramente uma possibilidade dentre tantas outras, mas um fato mesmo. Isso não é "relativizar".
Provar o quê? É só consultar livros e pesquisas recentes. Não se trata de imaginação... Fiz uma ou outra dedução, ou nem isso, visto que há livros que vão muito além do que eu disse aqui. Acho que o que mais falei é sobre aquilo que a ciência já comprovou e diversas teorias aceitas na área.

Se isso que você faz (que é imaginar teorias estapafúrdias e colocar em pé de igualdade com o que escrevo) não é "relativizar", realmente peço que me diga uma palavra mais adequada para descrever o que você faz quando resolve responder às minhas postagens.

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Por exemplo, doenças venéreas, e não um medo instintivo de ser corno, poderia bem ser a causa de uma preferência a parceiras(os) menos promíscuas(os). O que, assim como a questão do ciúme, não precisa ser uma coisa geneticamente determinada para representar vantagem reprodutiva
.
Engraçado que as mulheres, instintivamente[citation needed], não tem preferência sexual por homens menos "promíscuos". Pelo contrário, diversas pesquisas revelam que a imagem de "garanhão" de um homem aumentam a atratividade que este exerce sobre as mulheres (atratividade sexual).

Será que um cara, inicialmente não é atraente, de repente vira promíscuo apesar disso, e então se torna atraente?

Ou será que simplesmente os caras atraentes, são atraentes (!), e por isso (dã!), atraem a mais mulheres (oh!), que não estão necessariamente atraídas pela promiscuidade (uau!), talvez -- e ênfase no talvez, porque é uma hipótese muito ousada -- preferissem um cara que fosse igual em todas as outras características, mas não fosse promíscuo?
Você é muito tendencioso para interpretar as coisas... Relativiza e absolutiza conforme o sabor de seus desejos...
Relativiza a importância do que lê e absolutiza a interpretação (usa um espantalho, pra ser mais compreensível).

E outra coisa...
Você não entende nada de dinâmica social (eu entendo muito pouco, mas você...) e muito menos sobre a importância dessa dinâmica no que diz respeito a reputação de uma pessoa (no caso, vale também aos garanhões que, com várias mulheres, reforçam sua reputação de macho de qualidade).

"Parecer" ser atraente torna alguém "mais atraente" perante aqueles que não sabem que ele está apenas "parecendo" ser o que é.
No caso dos homens que "desfilam" com mulheres bonitas que "aparentemente" curtem ele, é óbvio que isso pode servir de "pivô" para sua reputação de bom macho.
Claro que há mulheres que notam o "embuste" e passam a achar o cara um ridículo. Mas se a mulher não notar o cara vira um príncipe perante seus olhos durante algum tempo (talvez o tempo suficiente para acasalar).

Mesma coisa as mulheres... Algumas tem "imperfeições" estéticas para uma mulher como: ombros largos, quadril estreito, ausência de cintura, pescoço muito grosso, pernas finas etc.
E para isso existem acessórios e roupas que "disfarçam" esses probleminhas...

É lógico que uma mulher de 1,50m de altura, gordinha, que usa saltos plataforma de 20cm e só se veste de preto (na inútil tentativa de parecer alta e esbelta) se torna até ridícula a olhares mais atentos, porque esses artifícios ficam muito expostos! Todo mundo acaba enxergando que ela é uma nanina atarracada por trás de uma tentativa exagerada e inútil de reverter isso.


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Engraçado também que os homens, instintivamente, tendem a aceitar fazer sexo sem compromisso com desconhecidas, mesmo que haja séria desconfiança quanto ao seu comportamento de "santa".

Há que se fazer distinções. Os homens evitam as mais vagabundas pelo medo instintivo de pegar doenças venéreas, mas vão pegar aquelas só mais ou menos, e como disse antes, instintivamente preferindo usar camisinha (coito interrompido, sexo oral, ou sexo anal, no Pleistoceno) para fugir do sogrão que o obrigaria a dividir seus recursos.
Próximo post como esse me forçará a desistir de te responder. Vou adicioná-lo na minha listinha de ignorados.  :ok:


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E claro... Entre escolher uma gostosa "santinha" e uma gostosa "vadia" nem preciso dizer que a maioria opta pela primeira.

Você diz "escolher", mas não para casar, porque para casar, não escolhemos instintivamente as mais gostosas, que não são necessariamente boas reprodutoras (geralmente as mais gordas não são consideradas "gostosas", mas uma quantidade extra de gordura corporal é energia extra para o desenvolvimento saudável do bebê e resistência pós-parto da mãe), e ao mesmo tempo, elas também são mais visadas pelos garanhões. Optando por uma parideira menos atraente, minimizamos a nossa chance de sermos chifrados, então foi esse o instinto de casamento que desenvolvemos.
Você tá nervoso já? Toma Maracujina...

Agora... Não espere que vou cair nessa ok?  :histeria:


Para se ter uma idéia, muitas práticas sexuais não-reprodutivas comumente não são bem vistas como coisas que se faça com as mães de nossos filhos, ou seja, a função dela não é o sexo por prazer, mas para reprodução. O sexo por prazer, com ênfase em práticas sexuais não-reprodutivas, as mais condenadas, ficam a cargo de amantes e prostitutas.

Uma dessas repercussões culturais foi até registrada algum filme, não lembro qual (acho que era ou um com Al Pacino, mas pode ter sido "a fogueira das vaidades"), onde o personagem inclusive justifica a necessidade da prostituta ou amante porque não aceitaria de forma alguma que a mãe de seus filhos os beijasse com a mesma boca que usa para certas atividades.
Realmente... Relativizar é com você mesmo!  :ok:


Essa estratégia reprodutiva de santinha é bem interessante. Como você disse, nós as preferimos às mais atiradas, para evitar DSTs e os pais super-protetores (que elas não costumam ter, provavelmente por serem genes que andam juntos). O interessante disso tudo é que e, isso criou uma situação onde aquelas que têm genes que desengatam o barangueamento se aproveitam das duas estratégias de forma genial: são tanto mais visadas para sexo sem compromisso, usando a gostosura como isca, mas ao engravidar, logo mais barangueiam, e diminuem a ameaça de chifre na perspectiva do marido, que é então "fisgado" e decide passar a prover à prole que teve com ela (chifrando-a sempre que possível, se ela não se transformar em uma mulher ameaçadora demais de tão feia), e passar a usá-la como reprodutora.

Fantásticos esses exemplos de como os genes nos usam e alteram nossos comportamentos e nossos corpos para se reproduzir, das formas mais "engenhosas".
Fantástico é sua tentativa de fazer humor tão barato na infeliz esperança de parecer ter razão. Tens muito que melhorar, mas eu sei que você se esforça...  :histeria:

OBS: Da próxima vez perca seu tempo sozinho tentando distorcer o que escrevo.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #118 Online: 24 de Março de 2010, 01:36:19 »
Aí você está misturando instinto com pressão social.
A pressão social se dá em nível racional, dentro daquilo que mais facilmente "sabemos porquê" fazemos.
Ou seja... Poucos os homens sabem "porquê" sentem repulsa na idéia de namorar uma "saidinha", mas todos sabem do "porquê" do medo de casar com uma mulher que é filha de algum futuro sogrão "linha-dura".

É pelo mesmo motivo. Ser mais saidinha é uma estratégia reprodutiva que se aproveita dos, ou lida com, pais protetores. Por isso não é raro que hajam essas duas "personas", santinha para o papai, e devassa quando sai de casa. Isso evoluiu porque, para aquelas com pais com genes protetores, havia vantagem reprodutiva em ser geneticamente mais ousada. Essas conseguiam engravidar mais do que as mais recatadas, que esperam os avanços dos pretendentes, que tendem a se afugentar ao conhecer o pai, na maior parte dos casos.
Mais uma vez, misturando instinto com pressão social... Ou então estás sendo sarcástico.

Para você, o medo de altura, existe só porque sabemos que podemos morrer com a queda, então é cultural, não instintivo?




Deixando de lado seu uso exótico do termo "relativizar", apenas repetindo o ponto central, quanto ao "provar o que":

Citação de: Rambo
É óbvio que os instintos masculinos foram moldados a não assumir compromisso com mulheres, digamos como no popular, "vagabundas". A razão é mais óbvia ainda! O homem terá dúvidas enormes quanto a legitimidade de seus filhos. Os homens que aceitavam compromisso com "vagabundas" tiveram menos sucesso reprodutivo, pois ficaram criando seres que não eram de seu sangue e deixaram de se reproduzir melhor.

Pode parecer óbvio, se você acha que a ciência se resume a imaginar uma vantagem reprodutiva a dado comportamento, assumir que existia uma mutação para essa variante de comportamento instintivo, e que foi selecionado, mas a coisa não é tão simples assim.



Offline Rambo

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #120 Online: 24 de Março de 2010, 08:10:15 »
Aí você está misturando instinto com pressão social.
A pressão social se dá em nível racional, dentro daquilo que mais facilmente "sabemos porquê" fazemos.
Ou seja... Poucos os homens sabem "porquê" sentem repulsa na idéia de namorar uma "saidinha", mas todos sabem do "porquê" do medo de casar com uma mulher que é filha de algum futuro sogrão "linha-dura".

É pelo mesmo motivo. Ser mais saidinha é uma estratégia reprodutiva que se aproveita dos, ou lida com, pais protetores. Por isso não é raro que hajam essas duas "personas", santinha para o papai, e devassa quando sai de casa. Isso evoluiu porque, para aquelas com pais com genes protetores, havia vantagem reprodutiva em ser geneticamente mais ousada. Essas conseguiam engravidar mais do que as mais recatadas, que esperam os avanços dos pretendentes, que tendem a se afugentar ao conhecer o pai, na maior parte dos casos.
Mais uma vez, misturando instinto com pressão social... Ou então estás sendo sarcástico.
Para você, o medo de altura, existe só porque sabemos que podemos morrer com a queda, então é cultural, não instintivo?
Que eu saiba em praticamente TODAS as culturas as pessoas têm medo de cair de um penhasco ou de uma altura grande. :histeria:
E se não tem medo é porque foi ensinado, pois há diversas evidências e provas de que esse medo é instintivo. Nem vou entrar em detalhes quanto a isso ok?

Quanta pergunta boba, putz...  :enjoo:

E sobre o comportamento masculino de tender a não respeitar mulheres "oferecidas"... Isso está presente em praticamente todas as culturas, exceto os casos raros como o DDV mencionou, aonde o instinto de preservação em condições extremas supera esse moralismo instintivo do homem.



Deixando de lado seu uso exótico do termo "relativizar", apenas repetindo o ponto central, quanto ao "provar o que":

Citação de: Rambo
É óbvio que os instintos masculinos foram moldados a não assumir compromisso com mulheres, digamos como no popular, "vagabundas". A razão é mais óbvia ainda! O homem terá dúvidas enormes quanto a legitimidade de seus filhos. Os homens que aceitavam compromisso com "vagabundas" tiveram menos sucesso reprodutivo, pois ficaram criando seres que não eram de seu sangue e deixaram de se reproduzir melhor.

Pode parecer óbvio, se você acha que a ciência se resume a imaginar uma vantagem reprodutiva a dado comportamento, assumir que existia uma mutação para essa variante de comportamento instintivo, e que foi selecionado, mas a coisa não é tão simples assim.
Quanto rodeio... :histeria:

Eu já não expliquei porque a sua teoria das "doenças venéreas" é estafúrdia, por exemplo? Releia minha explicação...

Ou você quer ganhar tempo pra achar alguma saída que justifique todas as bobagens que você escreveu, ou realmente tem dificuldade para entender o óbvio.

Você faz igualzinho os tipinhos que já mencionei nas minhas primeiras postagens neste fórum. Você tenta encaixar os argumentos que não lhe agradam numa espécie de conjunto de idéias estapafúrdias. Assim é fácil parecer ter razão né?

Mas vamos lá... Tente ao menos ser mais esperto que os demais que já ignorei (acho até que você é, mas é necessário mais esforço).

Maldito incentivo besta de minha parte  :histeria:

Offline Spitfire

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #121 Online: 24 de Março de 2010, 15:29:27 »
Na real, mesmo, o homem procura uma mulher com menos experiencia sexual por ter medo de ser comparado com algum antigo parceiro e que suas virtudes sejam sublimadas pelas virtudes do EX.

É a famosa síndrome do pau pequeno... nada mais e nada menos.  :zzz:

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #122 Online: 24 de Março de 2010, 15:49:47 »
Aí você está misturando instinto com pressão social.
A pressão social se dá em nível racional, dentro daquilo que mais facilmente "sabemos porquê" fazemos.
Ou seja... Poucos os homens sabem "porquê" sentem repulsa na idéia de namorar uma "saidinha", mas todos sabem do "porquê" do medo de casar com uma mulher que é filha de algum futuro sogrão "linha-dura".

É pelo mesmo motivo. Ser mais saidinha é uma estratégia reprodutiva que se aproveita dos, ou lida com, pais protetores. Por isso não é raro que hajam essas duas "personas", santinha para o papai, e devassa quando sai de casa. Isso evoluiu porque, para aquelas com pais com genes protetores, havia vantagem reprodutiva em ser geneticamente mais ousada. Essas conseguiam engravidar mais do que as mais recatadas, que esperam os avanços dos pretendentes, que tendem a se afugentar ao conhecer o pai, na maior parte dos casos.
Mais uma vez, misturando instinto com pressão social... Ou então estás sendo sarcástico.
Para você, o medo de altura, existe só porque sabemos que podemos morrer com a queda, então é cultural, não instintivo?
Que eu saiba em praticamente TODAS as culturas as pessoas têm medo de cair de um penhasco ou de uma altura grande. :histeria:
E se não tem medo é porque foi ensinado, pois há diversas evidências e provas de que esse medo é instintivo. Nem vou entrar em detalhes quanto a isso ok?

Quanta pergunta boba, putz...  :enjoo:

E sobre o comportamento masculino de tender a não respeitar mulheres "oferecidas"... Isso está presente em praticamente todas as culturas, exceto os casos raros como o DDV mencionou, aonde o instinto de preservação em condições extremas supera esse moralismo instintivo do homem.



Deixando de lado seu uso exótico do termo "relativizar", apenas repetindo o ponto central, quanto ao "provar o que":

Citação de: Rambo
É óbvio que os instintos masculinos foram moldados a não assumir compromisso com mulheres, digamos como no popular, "vagabundas". A razão é mais óbvia ainda! O homem terá dúvidas enormes quanto a legitimidade de seus filhos. Os homens que aceitavam compromisso com "vagabundas" tiveram menos sucesso reprodutivo, pois ficaram criando seres que não eram de seu sangue e deixaram de se reproduzir melhor.

Pode parecer óbvio, se você acha que a ciência se resume a imaginar uma vantagem reprodutiva a dado comportamento, assumir que existia uma mutação para essa variante de comportamento instintivo, e que foi selecionado, mas a coisa não é tão simples assim.
Quanto rodeio... :histeria:

Eu já não expliquei porque a sua teoria das "doenças venéreas" é estafúrdia, por exemplo? Releia minha explicação...

Ou você quer ganhar tempo pra achar alguma saída que justifique todas as bobagens que você escreveu, ou realmente tem dificuldade para entender o óbvio.

Você faz igualzinho os tipinhos que já mencionei nas minhas primeiras postagens neste fórum. Você tenta encaixar os argumentos que não lhe agradam numa espécie de conjunto de idéias estapafúrdias. Assim é fácil parecer ter razão né?

Mas vamos lá... Tente ao menos ser mais esperto que os demais que já ignorei (acho até que você é, mas é necessário mais esforço).

Maldito incentivo besta de minha parte  :histeria:


Resumindo DE NOVO:

- não é só porque "não sabemos explicar" o motivo de termos alguma preferência ou tendência, que ela é instintiva, nem vice-versa.

- não basta imaginar que existia um dado gene para uma dada variação instintiva que se conceba ser útil/vantajosa para se concluir/comprovar que isso aconteceu.

Ciência é mais complicado que isso.

Se você buscar ler mais a respeito, vai descobrir (você uma hora ou outra mencionou "dinâmica de grupos", dizendo entender. Pois bem, um passa-tempo interessante: tente imaginar se em diferentes cenários evolutivos quanto termos ou não dados instintos poderiam culminar num mesmo comportamento geral, devido a dinâmicas de grupos). Procure ler artigos científicos, ou de revistas como a scientific american, não só livros como "homens são de marte, mulheres são de vênus", e outras super simplificações.

Se achar que eu estou só falando besteira, então demonstre mais seriamente, não coloque só esses smileys de "histeria" como resposta, como eu poderia também ter feito, não sendo indicativo de quem de fato tem razão. Crie um tópico, mostre quais são as provas dessas hipóteses que defendeu, quais genes já se descobriu determinarem qual instinto, que experimentos se fez para saber que essas coisas são mesmo instintivas, etc. O que tiver. E compare com o status dessas hipóteses que eu coloquei (a maioria eu simplesmente inventei, não estava realmente as defendendo como realidade, mas não sei se você percebeu, em alguns momentos parecia acreditar que eu falasse sério).

Offline Dbohr

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #123 Online: 24 de Março de 2010, 21:14:26 »
Cartão amarelo para você por ofensa, Rambo.

Offline Rambo

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Re: Os pegadores e as vagabundas
« Resposta #124 Online: 24 de Março de 2010, 22:47:33 »
Resumindo DE NOVO:
- não é só porque "não sabemos explicar" o motivo de termos alguma preferência ou tendência, que ela é instintiva, nem vice-versa.
Nossa, aonde que eu disse isso? Que eu saiba eu expus as explicações claramente.

- não basta imaginar que existia um dado gene para uma dada variação instintiva que se conceba ser útil/vantajosa para se concluir/comprovar que isso aconteceu.
Ciência é mais complicado que isso.
Não to falando de um dado gene... Putz, isso aqui é apenas o básico do básico. Não sei da onde você tirou que to falando de um gene específico.

Se você buscar ler mais a respeito, vai descobrir (você uma hora ou outra mencionou "dinâmica de grupos", dizendo entender. Pois bem, um passa-tempo interessante: tente imaginar se em diferentes cenários evolutivos quanto termos ou não dados instintos poderiam culminar num mesmo comportamento geral, devido a dinâmicas de grupos). Procure ler artigos científicos, ou de revistas como a scientific american, não só livros como "homens são de marte, mulheres são de vênus", e outras super simplificações.
Boa tentativa de ofensa, mas a carapuça não serve a mim...

Se achar que eu estou só falando besteira, então demonstre mais seriamente, não coloque só esses smileys de "histeria" como resposta, como eu poderia também ter feito, não sendo indicativo de quem de fato tem razão. Crie um tópico, mostre quais são as provas dessas hipóteses que defendeu, quais genes já se descobriu determinarem qual instinto, que experimentos se fez para saber que essas coisas são mesmo instintivas, etc. O que tiver. E compare com o status dessas hipóteses que eu coloquei (a maioria eu simplesmente inventei, não estava realmente as defendendo como realidade, mas não sei se você percebeu, em alguns momentos parecia acreditar que eu falasse sério).
Isso só mostra que a sua intenção é confundir o outro argumentador, que tem um idéia diferente do que você gostaria. Porque você não tentou ser claro e objetivo? Ahhh, é mais persuasivo fazer todo esse rodeio que você fez. Muito espertinho você  :ok:

Não argumento com pessoas com claras intenções de apenas embaralhar as coisas e confundir. Você em nenhum momento foi claro e mostrou interpretar com precisão o que escrevi, e agora vem me pedir provas? Olha só, qualquer livrinho do Steven Pinker, Dawkins e cia explica esse princípio do "homem que não leva oferecidas à sério". Se você tem conhecimentos mais profundos sobre o assunto, MOSTRE, seja claro, objetivo.

Eu não vou cair denovo nesse joguinho de palavras, espantalhos e rodeios que você faz não... Já até estou tomando advertência, porque realmente, você conseguiu aquilo que eu previa que muitos tentariam fazer, que é fazer eu cometer alguma grosseria.

Considere-se ignorado... :ok:

 

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