São Tomé, normalmente não me preocupo em tentar convencer crentes, da realidade. Para ser bem franco, até acho que vocês ficam melhores com suas crenças. Não conheço esse estado ilusório da mente, nunca o conheci. Nunca acreditei em absolutamente nada que fosse mágico. Lembro-me que, aos meus 5 anos de idade, já tinha alguns pequenos problemas com meus pais (crentes arraigados -- católicos praticantes, na época) em virtude de minha descrença. Tentavam me convencer da existência de papai do céu mas... não conseguiam. Nem fantasmas, nem papai Noel, nada disso. Vejo muitos relatos de pessoas que afirmam ter abandonado suas crenças e não sei qual deve ser essa sensação de transitar da fantasia para a realidade, mas suponho que seja muito traumatizante. Essas pessoas parecem gostar de debater bastante a questão e libertar outros, também. Afinal, se elas conseguiram, outros também podem. Sinceramente, não me importo e não penso que todos os seres humanos possam se libertar da ilusão divina. Mas gostaria de fazer uma experiência com você, se concordar. Gostaria de tentar mostrar uma coisa para você de uma perspectiva, um ponto de vista diferente do que imagino que está acostumado. Se aceitar, comece descrevendo os seus conceitos do que seja complexidade e organização.