Autor Tópico: Avaliando a habilidade científica de pensar  (Lida 96320 vezes)

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Offline Micrômegas

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #50 Online: 13 de Maio de 2010, 22:14:00 »

Gostaria muito que o Cientista nos explicasse como Newton conseguiu tudo o que conseguiu, mesmo acreditando em deus, alquimia e astrologia.

O cientista não acredita que Newton acreditasse nessas coisas. Só isso rendeu umas 5 páginas no tópico "Deus Existe?" ../forum/topic=7227.750.html
Se ele ler o livro profético de Newlton [Prophecies of Daniel, and the Apocalypse of St. John, ], ele mudaria de idéia  :P


Uma parte qualquer que retirei do livro:
Citação de: [url=http://][/url]

O desígnio de Deus era muito outro! Ele deu esta e outras Profecias do Velho Testamento, não para satisfazer a curiosidade humana, ermitindo-lhe um prévio conhecimento das coisas, mas para que, depois de cumpridas, pudessem ser interpretadas pelo evento realizado; e sua mesma Providência - e não os intérpretes – fosse, por elas, revelada ao mundo.  Pois a realização de coisas preditas com grande antecedência será um argumento convincente de que o mundo é governado pela Providência! Porque, assim como  as poucas e obscuras Profecias concernentes à primeira vinda do Cristo eram para o estabelecimento da fé cristã, que deste então todas as nãções tem corrompido como religião; assim as muitas e claras Profecias concernentes às coisas que devem ser feitas à segunda vinda do Cristo não  são apenas um
vaticínio, mas também para efetuar uma recuperação e um restabelecimento da verdade há muito perdida e o estabelecimento de um reino (global), no qual habite a justiça. O acontecimento provará o Apocalipse; e esta Profecia, assim provada e compreendida, abrirá os velhos
profetas; e todos juntos darão a conhecer a verdadeira fé e a estabelecerão como religião.


Tem que ser muito religioso para escrever um livro profético baseado em fatos da biblia. Ele cria em todas as profecias, e mais.. descobriu outras
« Última modificação: 13 de Maio de 2010, 22:16:47 por Micrômegas »
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"Toda filosofia aspira a difundir-se, a ser uma propaganda. Ter a mão cheia de verdades e conservá-la fechada é de espíritos tacanhos. O que seria, pois, uma verdade que não quisesse comunicar-se?"

Todas as vezes que um fato novo se revela no campo da Ciência, logo o averbam de apócrifo; depois, que é contrário à Religião; e, por fim, que há muito era sabido. Efetivamente, a verdade tem duas espécies de adversários: os cépticos do materialismo, e os céptico do dogma.

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #51 Online: 14 de Maio de 2010, 00:55:10 »
Pensamento mágico é ignorar toda a epistemologia e todas as suas transdisciplinariedades e querer reinventar a ciência a seu modo particular.
Adriano, lamento dizer, mas vindo de um "cético tão convicto e tão ferrenho ateísta", sua proposição foi a mais pobre até agora. Qualquer metodologia epistemológica *é* desdobramento de pensamento mágico. Se tivesse lido o que já escrevi neste fórum, saberia que eu, efetivamente, dispenso (e rejeito mesmo) toda epistemologia e todas as suas transdisciplinaridades. Do meu ponto de vista, quem deseja "reinventar" a ciência a seu modo particular são, justamente, os epistemologistas. Eu não preciso fazer isso porque Galileu já finalizou o trabalho há 400 anos.
Foi só uma retórica besta de intuito provocativo, brincando com seus argumentos "mágicos".  :P
Como oooooousa chamar meus argumentos de mágicos, ateu herege!
Surtiu o efeito desejado, gostei da resposta.
Gostou? Foi boa, não foi? Eu também gostei.


A questão proposta é uma questão mágica.
Alguém, cuja mente pensa magicamente, afirmando que a questão que proponho é mágica, soa tão engraçado pra mim que eu tô me esfalfando te tanto rir. Tá até difícil escrever.


A questão proposta é uma questão mágica. É a busca de uma solução em conjunto num ambiente propício e de pensamento científico. A científicidade da resposta passa pelo crívo da sua avaliação cognitiva, do seu pensamento que também precisa ser avaliado pelo nosso. Normalmente colocamos o pensamento religioso como oposto ao científico. Mágica é um ilusionismo, uma maneira diferente de dizer que algo não está de acordo com a realidade (ciência).

Ao invés de analizar a atitude uma criança imaginária eu prefiro questionar o tópico. Perceba que estou dentro do escopo proposto, ao considerar tal atitude imaginária igual a um pensamento mágico. Portanto não se tem pensamento científico em questão somente este que se baseia na realidade.
Redundância, redundância, redundância. Sem mais comentários.


Mas a religião é um bom questionamento do próprio ceticismo.
Eu sabia que no final tu ia acabar confessando que é creeeeeeeeeente. Tu é creeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeente!

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #52 Online: 14 de Maio de 2010, 01:02:32 »
Porque seria um pensamento mágico e não uma conclusão equivocada baseada em observações enganosas?
É óbvio que isso só poderá ser esclarecido quando eu der a resposta ou quando alguém a descobrir. Vamos lá, pessoal! A resposta é muito mais simples do que vocês estão imaginando. É só removerem toda essa magia de suas mentes que vocês conseguem. Eu não estou brincando com vocês. Às vezes brinco para desanuviar ou em resposta a brincadeiras mas o que estou propondo é sério, por favor. Será que eu nunca vou encontrar alguém que responda isso?



Por exemplo:

A pena cai diferente do bloco, que cai diferente do isopor, que cai diferente da folha de papel, que cai diferente do martelo.
Logo:
Objetos diferentes caem em velocidades diferentes.

Os objetos mais leves caem mais devagar que os pesados (o bloco cai direto, a folha de árvore demora, pena demora mais ainda, bolha de sabão mais ainda, vapor de tão leve sobe...)
Logo:
Objetos mais leves demoram mais para cair.

O garfo É diferente da pedra, e é mais leve...
Logo:
A pedra chegará primeiro.

Qual mágica está embutida neste raciocínio?

Ainda assim, seu relato não comprovaria a ausência de pensamento mágico em outras questões, o moleque pode acreditar em Papai Noel e não associar uma coisa com outra, dando a resposta correta.
 A existência de alguém com pensamentos científicos o tempo todo ainda não impede a existência de um "meio termo". Religiosos não podem ser cientistas porque mesmo...?
Não é nada disso, Tex. Pode esquecer tudo isso aí. E o garoto não acreditava em Papai Noel (se acreditasse, jamais seria capaz de solucionar o problema corretamente).

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #53 Online: 14 de Maio de 2010, 01:05:14 »
Citação de: Cientista
Conta-se que Galileu, aos 8 anos de idade, descobriu o isocronismo do pêndulo ao ver, na igreja (que bom que não prestava atenção na missa), um lustre balançando ao vento e comparando seu ciclo oscilatório com sua própria frequência cardíaca. Imagino que Galileu deve ter percebido a mesma resposta dessa criança em idade bem precoce também.

E não é uma situação hipotética. Aconteceu, de fato.

Obrigado por corroborar o que eu disse. Ele era Galileu.
Acho que não entendi. Se você está perguntando se o garoto do meu relato era Galileu Galilei, não, não era.

Começo a notar que, talvez, eu tenha mesmo sido muito rígido com você. Estou percebendo que sua desatenção não provém de má fé. :biglol:
Acho que ainda não entendi nada. Mas agradeço por sua compreensão, seja ela qual for.

Offline Cientista

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #54 Online: 14 de Maio de 2010, 01:07:46 »
Ah, já sei o que o menino disse:

"Os corpos só não costumam cair juntos, na prática, devido ao efeito resistivo do ar conjuntamente aos efeitos inercias promovidos pelo movimento da massa de ar devido às diferenças de pressão e temperatura - mais conhecidos por "vento", que atua em maior ou menor grau no corpo em queda em função de sua quantidade de massa, que oferece uma resistência à mudança na quantidade de movimento - a inércia em si. Classicamente, na ausência dos efeitos de submersão em um meio, os objetos cairão juntos ao solo, uma vez que a força de atração gravitacional será diretamente proporcional à massa inercial, que compensa aquela em grau igual, de modo que, pela segunda lei de Newton, a aceleração do corpo será igual à da gravidade local".
Noooooooooossa, Feynman!!!!!!!!!
Eu já começava a perder todas as esperanças de que alguém, algum dia, viesse a solucionar a questão. Mas você agora acabou com tudo. Me fez perder todas as esperanças, de vez.

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #55 Online: 14 de Maio de 2010, 01:15:00 »
Que indituvismo barato ele usou. Pegou um caso particular e a tornou uma teoria geral sobre o pensar científico.
Você não pode fazer mesmo a menor idéia das implicações e ramificações que este simples caso tem através de todos os âmbitos da ciência.


Popper nele!!
Você é muito perverso, Adriano.


E também estou curioso. Quando o truque da mágica vai ser revelado para a platéia?  :biglol:
Por sua causa, sou capaz até de não revelar nada.

Brincadeira, pessoal. Só vou exigir do Adriano, por escrito, que ele não leia.

Offline Cientista

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #56 Online: 14 de Maio de 2010, 01:19:22 »
Que indituvismo barato ele usou. Pegou um caso particular e a tornou uma teoria geral sobre o pensar científico. Popper nele!!

E também estou curioso. Quando o truque da mágica vai ser revelado para a platéia?  :biglol:

Não fique tão animado. Sinto que teremos uma decepção... :(
Dependendo da decepção que você espera, pode estar sendo o mais sábio de todos, até agora. Você é supreendente, Derfel.

Offline Cientista

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #57 Online: 14 de Maio de 2010, 01:46:53 »
Sem dados é um pouco difícil chegar a qualquer conclusão. A partir de um fragmento de história sobre um hipotético menino, você quer que digamos qual foi a explicação que ele deu sobre a queda dos corpos. Você disse que o caso ocorreu mesmo, quer que acreditemos sem que haja uma prova do ocorrido além da sua palavra. Ou seja, quer que tenhamos um ato de fé na sua narrativa (o que, por si só, já contraria toda a sua filosofia). Eu, pelo meu lado, estou disposto a acreditar que tal fato realmente ocorreu, como um benefício da dúvida e por crer que não teria motivos para criar tal história. Ainda assim, pelo que se pode extrair do texto, o garoto mesmo ficou surpreso pela surpresa do experimentador e a resposta inicial dele fora que é assim porque não poderia ser de outro jeito. Há uma resposta dada depois, mas não sabemos qual foi e não temos condições de saber sem conhecer, pelo menos, toda a bagagem cultural do menino, o seu acesso a informações, sua visão de mundo e mesmo os desenhos animados que ele assistia. O pensamento mágico, e aqui deixo de tentar compreender a sua definição e passo a usar a minha mesmo, baseada em Stevens Jr., não necessariamente estaria ausente: o garoto poderia dizer que os objetos caem assim porque essa é uma lei de Deus, por exemplo.
Pensar cientificamente (e aqui uso minha definição de pensamento científico, baseada na ciência e no método científico) não é estar livre do pensamento mágico, ainda que este último não deva ser considerado (ou tentar não ser) ao se analisar um problema na descrição da natureza. Ambos os tipos de pensamento, em maior ou menor grau, formam a Weltanschauung de um indivíduo.
Mais demonstração de sabedoria. Reconheço que meu relato é muito resumido mas, se para o garoto só a pergunta foi suficiente, por que vocês precisariam de mais que isso? Vocês sabem, agora, que é possível descobrir o efeito fenomenológico de maneira simples e direta. Já não é bastante?


Newton via no universo uma harmonia e uma precisão que denotavam para ele a existência de um criador, que era um dos muitos pensamentos mágicos que ele tinha.
Se você soubesse o que Newton disse a respeito do "problema dos três corpos", não teria tanta certeza de que ele via tanta harmonia assim no universo.


Mas aí sua definição aparenta mais como Weltanschauung que como pensamento mágico. Em outro tópico você ainda deixa a entender que cachorros pensariam cientificamente por serem ateus.
Seria mais o contrário: são ateus por pensarem cientificamente. Mas, na verdade, o exato mesmo é que, simplesmente por pensarem cientificamente, nem idéias mágicas e, claro, nem de deuses passam por suas mentes. Foi isso o que eu quis dizer.

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #58 Online: 14 de Maio de 2010, 01:56:43 »
Não poderia e não foi o que o menino disse. Muito pelo contrário. Alguém que pretendesse contra-argumentar a dedução do menino, este sim, teria que recorrer a argumentos deste tipo. E se deus não quiser que os corpos caiam juntos? E se os corpos mesmos não quiserem cair juntos? Entende? O menino diria: se deus existisse ele poderia fazer isso, mas deus não existe e os corpos não têem vontade própria. Começo a notar que, talvez, eu tenha mesmo sido muito rígido com você, Derfel. Estou percebendo que sua desatenção não provém de má fé. Eu já tinha explicado isso aqui:
Como não poderia? Ele pode não ter dito, mas isso não significa que não poderia ter dito. Mas aqui você trás uma informação nova: o menino era ateu. Ainda assim poderia haver um pensamento mágico: ele poderia dizer que é da natureza de todos os corpos caírem em uma mesma velocidade. Ou, como Newton fez quando não conseguiu explicar a gravidade, dizer que é uma força.
Deixemos isso para depois da resposta, senão cairemos direto na curvatura do espaço-tempo.


A resposta do menino impressionou tanto o propositor da pergunta que ele, quando entendeu, exclamou: como nunca pensei nisso antes!

Procure não fazer especulações antes de saber a resposta, porque é quase inevitável que, agindo assim, você pense magicamente também.

Mas não é isso que você quer que façamos no tópico? Especulemos sobre uma resposta de um garoto, enquanto você faz suspense e todos nós de bobos?
Não, eu gostaria que vocês respondessem a pergunta. É claro que toda pergunta para a qual se promete uma resposta gera suspense, mas não faço isso com o intuito de fazer ninguém de bobo. Acho que foi Lao Tse quem disse que quando se aponta uma estrela para um tolo, ele olha para o dedo. Não olhem para o meu dedo, por favor. Olhem para aquilo que estou apontando.

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #59 Online: 14 de Maio de 2010, 02:01:42 »
Deixa eu adivinhar. O garoto em questão é o próprio Cientista e ele quer demonstrar a sua grande genialidade científica (e ausência de pensamento mágico, obviamente) presente desde tenra idade...
Quanta perspicácia, Angelo! Impressionante!!!!!

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #60 Online: 14 de Maio de 2010, 02:05:44 »
Gostaria muito que o Cientista nos explicasse como Newton conseguiu tudo o que conseguiu, mesmo acreditando em deus, alquimia e astrologia.
Ora, essa é muito fácil. É que ele não acreditava em nada dessas bobagens. Mas nunca podemos esquecer que alquimia e astrologia era tudo o que havia de mais parecido com ciência que, aliás nem era chamada ciência. Ele tinha que pegar dados e informações em algum lugar, e até que alquimistas e astrólogos tinham bastante disso acumulado. Só não sabiam o que fazer com o material porque pensavam magicamente. Com pensamento mágico, tudo o que se pode obter é um pouco (bem pouquinho) de desenvolvimento tecnológico, mal e porcamente.

Offline Cientista

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #61 Online: 14 de Maio de 2010, 02:08:34 »

Gostaria muito que o Cientista nos explicasse como Newton conseguiu tudo o que conseguiu, mesmo acreditando em deus, alquimia e astrologia.

O cientista não acredita que Newton acreditasse nessas coisas. Só isso rendeu umas 5 páginas no tópico "Deus Existe?" ../forum/topic=7227.750.html
Sim, para o Cientista sempre existe uma pegada invisível explicação alternativa de porque os escritos esotéricos de Newton na verdade não provam que ele acreditasse em algo.
Essa de novo não! Tô fora.

Offline Cientista

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #62 Online: 14 de Maio de 2010, 02:13:28 »
Criança prodígio é um saco. Vai jogar bola, moleque!
Não dá essa idéia que o garoto começa a pensar em balística (ou bolística).

Offline Cientista

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #63 Online: 14 de Maio de 2010, 02:18:00 »

Gostaria muito que o Cientista nos explicasse como Newton conseguiu tudo o que conseguiu, mesmo acreditando em deus, alquimia e astrologia.

O cientista não acredita que Newton acreditasse nessas coisas. Só isso rendeu umas 5 páginas no tópico "Deus Existe?" ../forum/topic=7227.750.html
Se ele ler o livro profético de Newlton [Prophecies of Daniel, and the Apocalypse of St. John, ], ele mudaria de idéia  :P


Uma parte qualquer que retirei do livro:
Citação de: [url=http://][/url]

O desígnio de Deus era muito outro! Ele deu esta e outras Profecias do Velho Testamento, não para satisfazer a curiosidade humana, ermitindo-lhe um prévio conhecimento das coisas, mas para que, depois de cumpridas, pudessem ser interpretadas pelo evento realizado; e sua mesma Providência - e não os intérpretes – fosse, por elas, revelada ao mundo.  Pois a realização de coisas preditas com grande antecedência será um argumento convincente de que o mundo é governado pela Providência! Porque, assim como  as poucas e obscuras Profecias concernentes à primeira vinda do Cristo eram para o estabelecimento da fé cristã, que deste então todas as nãções tem corrompido como religião; assim as muitas e claras Profecias concernentes às coisas que devem ser feitas à segunda vinda do Cristo não  são apenas um
vaticínio, mas também para efetuar uma recuperação e um restabelecimento da verdade há muito perdida e o estabelecimento de um reino (global), no qual habite a justiça. O acontecimento provará o Apocalipse; e esta Profecia, assim provada e compreendida, abrirá os velhos
profetas; e todos juntos darão a conhecer a verdadeira fé e a estabelecerão como religião.


Tem que ser muito religioso para escrever um livro profético baseado em fatos da biblia. Ele cria em todas as profecias, e mais.. descobriu outras
Os Macedos e RR Soares da vida também escrevem besteiras parecidas. Mas o incrível mesmo é que há quem acredite que esses caras são religiosos de verdade.

Offline Cientista

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #64 Online: 14 de Maio de 2010, 02:25:16 »
Pessoal, sigam pela linha do Dr. Strangelove, prestem atenção nos detalhes com concentração e seriedade que vocês hão de conseguir. Se não acontecer isso, em mais algum tempo, tentarei dar indicações, pistas, para ver o que acontece.

Repito que isto não é uma brincadeira e que não estou querendo enganá-los.

Até a próxima.

Offline Geotecton

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #65 Online: 14 de Maio de 2010, 02:31:29 »
Pessoal, sigam pela linha do Dr. Strangelove, prestem atenção nos detalhes com concentração e seriedade que vocês hão de conseguir. Se não acontecer isso, em mais algum tempo, tentarei dar indicações, pistas, para ver o que acontece.

Repito que isto não é uma brincadeira e que não estou querendo enganá-los.

Até a próxima.

Eu espero que sim, em respeito ao colóquio que mantivemos anteriormente.
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Offline Adriano

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #66 Online: 14 de Maio de 2010, 03:11:39 »
Que indituvismo barato ele usou. Pegou um caso particular e a tornou uma teoria geral sobre o pensar científico.
Você não pode fazer mesmo a menor idéia das implicações e ramificações que este simples caso tem através de todos os âmbitos da ciência.
Nem faço idéia e nem acredito nisto. Tenho muitas outras fontes que considero melhor que um forista anônimo e megalomaníaco. Já passei por essa fase de precisar de aceitação para precisar mostrar minhas potencialidades.

Deixe-me destilar o meu pensamento mágico (e tem muito) para poder purificar minha mente rumo ao destino que o senhor promete.  :biglol:

A questão proposta é uma questão mágica.
Alguém, cuja mente pensa magicamente, afirmando que a questão que proponho é mágica, soa tão engraçado pra mim que eu tô me esfalfando te tanto rir. Tá até difícil escrever.
Para você se "cientificar" das amplas possibilidades infocomunicativas nas modernas interações humanas.  :jester:
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Barata Tenno

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #67 Online: 14 de Maio de 2010, 07:44:00 »
Eu acho que devíamos deixar o cientista, o Adriano, o lusitano e o Enio discutirem entre eles e ficar assistindo de camarote o rumo que toma a conversa....
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline _tiago

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #68 Online: 14 de Maio de 2010, 09:33:10 »
O que seria esse pensamento mágico? Seria a crença em uma divindade?
Não necessariamente. Aliás, não objetivamente, porque a crença em divindades é, apenas, uma das consequências do exercício do pensamento mágico e não esse pensamento em si. Eu já disse que pensamento mágico é o que resulta da projeção de propriedades de natureza mental sobre o universo observado. Lembra? É o oposto do pensamento científico. O pensamento dos alquimistas sobre como supunham que o universo funcionava era mágico, não necessariamente uma crença em divindades.

Não entendi...
"Pensamento mágico é o que resulta", perfeito, ele é consequência de alguma coisa, "da projeção de propriedades de natureza mental"... Pronto... Isso significa que a mente tem propriedades que projetam coisas, tipo, conhecimento? Por isso uma criança deduz que duas coisas chegam ao mesmo tempo? E que propriedades seriam essas? Seria essa uma maneira confusa de se referir à "indução"?

Offline _tiago

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #69 Online: 14 de Maio de 2010, 09:37:14 »
Ele vai cozinhar a gente indefinidamente...

Offline Adriano

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #70 Online: 14 de Maio de 2010, 10:53:31 »
Vai mesmo e já até encontrou um bode expiatório  :histeria:

E também estou curioso. Quando o truque da mágica vai ser revelado para a platéia?  :biglol:
Por sua causa, sou capaz até de não revelar nada.

Brincadeira, pessoal. Só vou exigir do Adriano, por escrito, que ele não leia.

Eu acho que devíamos deixar o cientista, o Adriano, o lusitano e o Enio discutirem entre eles e ficar assistindo de camarote o rumo que toma a conversa....
E ouse não deixar que irá sentir a espetacular fúria da habilidade de pensar científicamente  :twisted:

 :histeria:
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Tex Willer

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #71 Online: 14 de Maio de 2010, 19:51:21 »
Ele vai cozinhar a gente indefinidamente...
De que outra maneira ele ocuparia tantas páginas só com uma evidência anedótica?....:bocejo:
"A velhacaria e a idiotice humanas são fenômenos tão correntes, que eu antes acreditaria que os acontecimentos mais extraordinários nascem do seu concurso, ao invés de admitir uma inverossímil violação das leis da natureza".  - Hume

Offline Fabrício

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #72 Online: 14 de Maio de 2010, 20:02:12 »
Citar
De que outra maneira ele ocuparia tantas páginas só com uma evidência anedótica?....

Infiéis! Serão todos calados quando o mestre maior do pensamento científico revelar a verdade das verdades! :hmph:
"Deus prefere os ateus"

Offline Feynman

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #73 Online: 14 de Maio de 2010, 21:01:11 »
Gostaria muito que o Cientista nos explicasse como Newton conseguiu tudo o que conseguiu, mesmo acreditando em deus, alquimia e astrologia.
Ora, essa é muito fácil. É que ele não acreditava em nada dessas bobagens.

Cientista, já leu esse livro?



Conheces Cohen? E Westfall? Suponho que saibas que eles são dois dos maiores especialistas em Newton, atualmente. Garanto que eles (e eu) gostariam muito de conhecer suas fontes para fazer as afirmações que fazes.
"Poetas dizem que a Ciência tira toda a beleza das estrelas - meros globos de átomos de gases. Eu também posso ver estrelas em uma noite limpa e sentí-las. Mas eu vejo mais ou menos que eles?" - Richard Feynman

Offline Hold the Door

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Re: Avaliando a habilidade científica de pensar
« Resposta #74 Online: 14 de Maio de 2010, 23:28:46 »
Gostaria muito que o Cientista nos explicasse como Newton conseguiu tudo o que conseguiu, mesmo acreditando em deus, alquimia e astrologia.
Ora, essa é muito fácil. É que ele não acreditava em nada dessas bobagens.

Cientista, já leu esse livro?

Conheces Cohen? E Westfall? Suponho que saibas que eles são dois dos maiores especialistas em Newton, atualmente. Garanto que eles (e eu) gostariam muito de conhecer suas fontes para fazer as afirmações que fazes.
Não adianta insistir Feynman. O Cientista vai continuar jurando de pés juntos que Newton não acreditava em nada disso, que só usou os dados astrológicos e alquimicos no seu trabalho (não obstante o seu trabalho em física ter sido feito na juventude e os escritos esotéricos mais tarde em sua vida e não obstante Newton ter usado os dados astronômicos de Kepler no seu trabalho - bem mais precisos - e não os tais dados astrológicos) e que era um ateu de coração emperdenido.

Estamos diante de um verdadeiro pensamento mágico por parte do Cientista. Quando os fatos (Newton acreditando em esoterismo) contradizem sua crença (Newton ateu), ignora-se os fatos e fica-se com a crença. Você já deve ter visto isso por parte de criacionistas, homeopatas, astrólogos, numerólogos e agora por parte de um Cientista.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

 

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