Como o inexistente pode ser divino, se não é nada?
Olha, pelo o que eu sei sobre o nada, este termo usualmente é usado como negação a algo ou qualquer coisa, e não como afirmação. Faz o seguinte, toda vez que eu falar sobre o nada, estou me referindo a uma negação, para não gerar confusão.
Se bem que nada também significa nadar: eu nado, tu nadas, ele nada...
Com relação a chamar a natureza de deus, acho que isso só gera mais confusão do que venha a ser esse deus. Faz o seguinte, toda vez que eu falar sobre deus, estarei me referindo a uma causa primária ou entidade, está bem?
Tá, entendo que divino, além de se referir a um ser divino, também está relacionadoa coisas excepcionais. Quanto a isso, concordo, pois já ouvi muitos tratarem de muitas coisas como divinas. O problema é que este termo está ligado a uma entidade fora da natureza, o que vai contra a minha proposta, portanto não me é seguro dizer que as coisas são divinas. E também porque este termo tem conotação religiosa, e prefiro evitar de usar tais termos em minha filosofia.
Ou seja, não chamaria nenhum fenômeno natural de divino, apenas de excepcional à nossa percepção, pois tenho birra contra este termo divino.
Assim como tenho birra em chamar as pessoas de loucas. Por mim, diria que está confusa, agressiva, inconveniente, triste... menos louca.
Divino e louco são dois termos que acho que deveriam ser eliminados de nosso vocabulário. Ainda mais loucura, que gera preconceito e fere a dignidade daqueles são assim são taxados.