Autor Tópico: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força  (Lida 32861 vezes)

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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #125 Online: 09 de Agosto de 2010, 16:15:23 »
Interessante que o esquerdista-mor desta eleição para presidente tem depósito bancário em um banco estadunidense, e acho que nos EUA, ainda por cima!

Vejam o item 4.

 O cara pode ser comuna, mas não é idiota de enfiar a grana que mantém a boa vida dele em algum banco cubano onde poderá ser confiscado e "distribuido aos pobres"...

Offline CyberLizard

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #126 Online: 10 de Agosto de 2010, 09:11:22 »
Citação de: Barata Tenno link=topic=23137.100.html#msg539786  date=1281360577
Acho que você consegue ver a diferença entre tomar coca-cola e trabalhar assalariado e ter milhões numa conta no exterior né Cyber? Ninguém espera que ele vá morar numa cabana na floresta, mas o completo oposto também ja é sacanagem.

Você tem razão ao lembrar que existem várias escalas de contradição entre o que se fala e o que se vive. Usar o argumento que dei para justificar qualquer coisa seria oportunismo enorme. Em princípio, eu acredito que pode-se justificar desta forma um ato de violência cometido por um pacifista para se defender. Mas não dá para justificar caso um alegado pacifista seja fabricante ou distribuidor de armas de fogo ou então um serial killer.

Deste modo, eu consideraria que ser milionário e franciscano ao mesmo tempo seria uma contradição indefensável. Assim como ser latifundiário e defender limite de tamanho das terras ou ser socialista e ser burguês (não pequeno-burguês, mas realmente um dono de indústrias ou de empresas razoavelmente grandes). Me parece que nenhum destes casos realmente se aplica ao sr. Plínio, mas concordo que existe sim uma contradição nele e que para outras pessoas, esta já poderiam ser consideradas contradições acima do razoável.


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Em um link que havia passado, o MST denunciou a existência de acampamentos fajutos que não pertenciam ao movimento e eram usados para corte ilegal de árvores. A política do movimento é de respeitar a área de preservação exigida por lei e o movimento condenou a atual flexibilização do código florestal que Aldo Rebelo e outras figurinhas criaram e estão levando adiante.

Ah....claro! É exatamente o que vejo diariamente na mídia.



http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=2754&tit=MST-apresenta-ao-governo-agenda-de-temas-para-sustentabilidade
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/ambiente/movimentos-sociais-protestam-contra-mudancas-do-codigo-florestal
http://www.correiocidadania.com.br/content/view/4668/9/

Você pode comparar isso com a postura das entidades representantes dos ruralistas como a CNA para ver o que elas pensam sobre a depredação do nosso código florestal que estão fazendo agora.

Citação de: Arcanjo Lúcifer
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Está falando do MLST, não? Eles não são o MST. Na verdade tenho poucas informações sobre eles, exceto que surgiram através de grupos internos dissidentes.


É a mesma merda, só usam outro nome.
Você está dizendo que dois movimentos diferentes, com regulamentos diferentes, pessoas diferentes, lideranças diferentes, diferentes espaços de deliberação e posicionamentos diferentes são tudo a mesma coisa? Então tá...

Citação de: Arcanjo Lúcifer
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Querem abrir mais uma? Já existiram três. A última que fizeram foi esse ano mesmo e ela foi presidida inclusive pela presidenta da CNA e senadora do DEM, Kátia Abreu. Resultado das últimas investigações: nada ilegal foi encontrado.

Entendeu o motivo de não terem existência jurídica com livros contábeis ou contas bancárias?
Ainda que o movimento não possua CNPJ e regulamentação jurídica, todo dinheiro que sai do governo precisa ser recebido por entidades que possuem todas estas coisas e que devem se responsabilizar por prestar contas e comprovações de suas atividades. Não é possível passar legalmente dinheiro do governo diretamente para qualquer grupo sem regulamentação jurídica. Portanto,  os mecanismos existentes para detectar fraudes estão presentes sempre que há qualquer tipo de repasse ou financiamento governamental.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #127 Online: 10 de Agosto de 2010, 16:19:56 »
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Você está dizendo que dois movimentos diferentes, com regulamentos diferentes, pessoas diferentes, lideranças diferentes, diferentes espaços de deliberação e posicionamentos diferentes são tudo a mesma coisa? Então tá...

Todos recebem verbas indiretamente através  de ONGs fajutas, apoio do mesmo partido político, cometem os mesmos crimes e se tratam de "movimentos sociais" que exploram os mesmos pés-de-chinelo de sempre.

Então tá mesmo.

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Ainda que o movimento não possua CNPJ e regulamentação jurídica, todo dinheiro que sai do governo precisa ser recebido por entidades que possuem todas estas coisas e que devem se responsabilizar por prestar contas e comprovações de suas atividades. Não é possível passar legalmente dinheiro do governo diretamente para qualquer grupo sem regulamentação jurídica. Portanto,  os mecanismos existentes para detectar fraudes estão presentes sempre que há qualquer tipo de repasse ou financiamento governamental.

Fio, faz tempo que todo mundo no governo Lullalá sabe que os "movimentos sociais" recebem grana repassada por ONGs fajutas e  continuam liberando verbas.


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #128 Online: 10 de Agosto de 2010, 16:31:47 »
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Você pode comparar isso com a postura das entidades representantes dos ruralistas como a CNA para ver o que elas pensam sobre a depredação do nosso código florestal que estão fazendo agora.

Que tal comparar o que está no link abaixo e comparar com o que vc postou? É óbvio que um movimento ilegal que recebe grana de ONGs fajutas faz teatrinho frente à mídia para se passar por defensor dos pobrinhos e da natureza.

http://ofca.com.br/artigos/2009/04/11/090409-indios-mst-pt-e-a-devastacao-da-amazonia/

09/04/09 – Índios, MST, PT e a devastação da Amazônia.

Em 08/04/09 o IBAMA realizou em Nova Esperança do Piriá, no leste do Pará, uma operação que fechou 13 serrarias clandestinas. Foram apreendidos 2238 m3 de madeira, oito máquinas, cinco motosserras, quatro armas de fogo e munição.

As serrarias beneficiavam madeiras nobres exploradas ilegalmente na reserva indígena Alto Rio Guamá a 40 km da cidade.

Segundo o IBAMA, 30% da reserva de 257 mil hectares já foi desmatada.

Falta investigar se os índios vendiam a madeira para os madeireiros ou se o produto era extraído sem o consentimento deles.

É difícil imaginar que índios numa reserva de 257 mil hectares, próxima a uma cidade com 13 serrarias, não conhecessem a origem da madeira que abastecia as serrarias. Principalmente se a reserva que lhes pertence está em processo de desmatamento. Por todos esses motivos é provável que os índios não sejam inocentes.

O histórico de ocorrências passadas mostra que índios têm contribuído muito para o desmatamento da Amazônia.(1)

Da mesma forma tem sido grandes predadores os Movimentos Sem Terra e por absurdo que pareça o próprio governo cuja atuação tem se limitado a discursos, teatros e enganosas campanhas publicitárias através do ministério do Meio Ambiente.

Além da criminosa omissão, o governo tem fomentado e financiado uso da Amazônia como área para assentamentos sem infra-estrutura ou apoio, dando salvo-conduto para o desmatamento. Dentre as inúmeras imoralidades, uma auditoria no IBAMA de Rondônia identificou a doação de 36 motosserras aos sem terra.(2) Parece piada de mal gosto mas é fato. (Para ler mais sobre o assunto: 09/11/08 - Governo, ONGs, MST, índios e a destruição da Amazônia.)

O governo do Partido dos Trabalhadores tem uma política ambiental extremamente permissiva cujos resultados se traduzem em verdadeiros desastres. Na realidade tudo que vem do PT, o partido mais corrupto da história do Brasil, é desonesto ou é populismo. Lamentavelmente o produto dessa farsa é a destruição da nossa Amazônia e do nosso país.

O próprio Instituto Nacional de Reforma Agrária – INCRA está na lista dos responsáveis por desmatamento.(3)


Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em abril indicam que a floresta amazônica perdeu 754,3 quilômetros quadrados de florestas entre novembro de 2008 e janeiro de 2009. A área equivale à metade do município de São Paulo.

Estados como o Acre, Amazonas, Amapá e Roraima praticamente não foram monitorados, pois permaneceram encobertos.

Desse total, 103,11 km² de desmatamento e degradação florestal se deu em áreas de conservação.

Quase metade dos focos de devastação detectados, ou seja, 47,27 km², encontra-se na Terra Indígena Maraiwatsede, situada entre São Félix do Araguaia (MT) e Alto Boa vista (MT). O mapa a seguir mostra os pontos de desmatamento.


1-Lembra de reserva Raposa Pilantra do PT e que comentei que expulsaram os arrozeiros e enfiaram o MST lá dentro para "ensinar índio a plantar soja"?

2-Foi o governo LUllalá que deu as motoserras de presente, não foi? O mesmo governo Lullalá tão preocupado com a ecologia...

3-O Incra não é um orgão público controlado pelo governo Lullalá?

4- "O Estado do Pará governado por Ana Júlia Carepa (PT) está no topo da lista do desmatamento" precisa de algum comentário?





Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #129 Online: 11 de Agosto de 2010, 06:56:23 »
Você está dizendo que dois movimentos diferentes, com regulamentos diferentes, pessoas diferentes, lideranças diferentes, diferentes espaços de deliberação e posicionamentos diferentes são tudo a mesma coisa? Então tá...
Os dois movimentos usam como pretexto tomar de quem tem para dar a quem não tem, sem levar em conta se a propriedade é legítima ou não.
Um "trabalha" com terras e outro com casas.
Os dois são igualmente ilegais. Criminosos.

Offline CyberLizard

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #130 Online: 11 de Agosto de 2010, 10:20:49 »
Citação de: Arcanjo Lúcifer
Que tal comparar o que está no link abaixo e comparar com o que vc postou? É óbvio que um movimento ilegal que recebe grana de ONGs fajutas faz teatrinho frente à mídia para se passar por defensor dos pobrinhos e da natureza.

http://ofca.com.br/artigos/2009/04/11/090409-indios-mst-pt-e-a-devastacao-da-amazonia/

Todos os cursos técnicos realizados nas escolas do movimento, focados em agroecologia e com agricultura sustentável também faz parte do tal "teatrinho para a mídia"? Pra quê, se a mídia na verdade nunca dá destaque nenhum para qualquer notícia que seria positiva para qualquer movimento social?

Com relação ao link, não entendo porquê tentar trazer a questão indígena para a conversa. Só o que vejo em comum é que indígenas também sofreram muito com a distribuição do território brasileiro e que seus direitos constitucionais também entram em conflito com interesses de grandes proprietários e madeireiras. Isso me faz ver com cautela várias acusações que pupulam entre portais e mídias de extrema direita.

De qualquer forma, com relação à devastação ambiental, eu já postei algumas coisas denunciando a existência de acampamentos fajutos que eram usados por madeireiras. Com relação aos casos legítimos de acampamentos que desrespeitem a lei ambiental, isso também é conseqüência da prática de criar grandes números assentamentos em regiões remotas só para inflar números. Algo que já havia comentado antes.

Citação de: Arcanjo Lúcifer
Fio, faz tempo que todo mundo no governo Lullalá sabe que os "movimentos sociais" recebem grana repassada por ONGs fajutas e  continuam liberando verbas.
Então estas ONGs fajutas são bastante elaboradas. Se uma CPMI que foi criada e dirigida por políticos do DEM e também pela presidenta da CNA, que representa os ruralistas, não conseguiu achar nada...

Citação de: Arcanjo Lúcifer
1-Lembra de reserva Raposa Pilantra do PT e que comentei que expulsaram os arrozeiros e enfiaram o MST lá dentro para "ensinar índio a plantar soja"?

2-Foi o governo LUllalá que deu as motoserras de presente, não foi? O mesmo governo Lullalá tão preocupado com a ecologia...

3-O Incra não é um orgão público controlado pelo governo Lullalá?

4- "O Estado do Pará governado por Ana Júlia Carepa (PT) está no topo da lista do desmatamento" precisa de algum comentário?
Pra quê essa obsessão com o PT? Quem está falando dele? Anteriormente eu havia criticado a política agrária do governo.

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Você está dizendo que dois movimentos diferentes, com regulamentos diferentes, pessoas diferentes, lideranças diferentes, diferentes espaços de deliberação e posicionamentos diferentes são tudo a mesma coisa? Então tá...

Todos recebem verbas indiretamente através  de ONGs fajutas, apoio do mesmo partido político, cometem os mesmos crimes e se tratam de "movimentos sociais" que exploram os mesmos pés-de-chinelo de sempre.

Então tá mesmo.

Certo. A Coca-Cola e a Pepsi Co. são tudo a mesma coisa porque ambas são empresas, ganham dinheiro produzindo e vendendo bebidas e popularmente são associadas à refrigerantes pretos de gosto quase igual. Uma também deve arcar com as consequências das ações da outra?

Você está dizendo que dois movimentos diferentes, com regulamentos diferentes, pessoas diferentes, lideranças diferentes, diferentes espaços de deliberação e posicionamentos diferentes são tudo a mesma coisa? Então tá...
Os dois movimentos usam como pretexto tomar de quem tem para dar a quem não tem, sem levar em conta se a propriedade é legítima ou não.
Um "trabalha" com terras e outro com casas.
Os dois são igualmente ilegais. Criminosos.
Acho que você está confundindo o MLST com MTST. De qualquer forma, me parece que nenhum dos movimentos mencionados defende a desapropriação de locais aleatórios ou sem se importar com a legitimidade. Normalmente as ocupações acontecem com um propósito de reivindicar ou denunciar algum tipo de injustiça percebida pelos movimentos.

Estas "perturbações à ordem" causadas por reivindicações sociais não são em absoluto coisas aleatórias que começaram sem motivo algum de repente e que podem ser abafadas com violência e repressão. Estas "perturbações" são apenas uma consequência do histórico de políticas agrárias criminosas que ocorreram no Brasil. Não é segredo pra ninguém os inúmeros casos de grilagens, emprego de jagunços para intimidar pessoas e fazê-las vender propriedades à preços baixos, fraudes e coisas do tipo que deram origem à concentração fundiária no Brasil. Essas coisas continuam acontecendo. Veja os dados sobre violência do campo da Comissão Pastoral da Terra, Anistia Internacional ou as denúncias e condenações do Brasil perante a OEA.

Criminalizar ou sufocar movimentos sociais não resolve nada e só piora as coisas à longo prazo. A repressão e violência utilizada para acabar com as Ligas Camponesas na década de 60 resolveu alguma coisa? Enxergar as coisas sob uma ótica simplista de "preservar a 'ordem', 'moral' e 'bons costumes'" tratando problemas sociais como casos de polícia sem tentar analisar as suas causas é um mau negócio.

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #131 Online: 12 de Agosto de 2010, 07:10:49 »
Todos os cursos técnicos realizados nas escolas do movimento, focados em agroecologia e com agricultura sustentável também faz parte do tal "teatrinho para a mídia"? Pra quê, se a mídia na verdade nunca dá destaque nenhum para qualquer notícia que seria positiva para qualquer movimento social?
Não são sustentáveis. Ou, ainda que sejam, do ponto de vista dos assentados, não vão alimentar o país, quando muito os assentados.
O que o MST faz é criar fazendas-vitrines para a mídia para poder dizer que "deu certo" (como no caso da "obra social" do Crivella). Essas fazendas são mantidas com nosso dinheiro e não se sustentariam sozinhas.

E o que dizer de "escolas" que treinam crianças em técnicas de invasão de propriedades?
Acho que você está confundindo o MLST com MTST. De qualquer forma, me parece que nenhum dos movimentos mencionados defende a desapropriação de locais aleatórios ou sem se importar com a legitimidade. Normalmente as ocupações acontecem com um propósito de reivindicar ou denunciar algum tipo de injustiça percebida pelos movimentos.
O que eles percebem como injustiça não necessariamente é.
O MST já disse, por exemplo, que "temos que desapropriar esta fazenda porque é muito grande". Isto não é um critério válido.
Estas "perturbações à ordem" causadas por reivindicações sociais não são em absoluto coisas aleatórias que começaram sem motivo algum de repente e que podem ser abafadas com violência e repressão. Estas "perturbações" são apenas uma consequência do histórico de políticas agrárias criminosas que ocorreram no Brasil. Não é segredo pra ninguém os inúmeros casos de grilagens, emprego de jagunços para intimidar pessoas e fazê-las vender propriedades à preços baixos, fraudes e coisas do tipo que deram origem à concentração fundiária no Brasil. Essas coisas continuam acontecendo. Veja os dados sobre violência do campo da Comissão Pastoral da Terra, Anistia Internacional ou as denúncias e condenações do Brasil perante a OEA.
Não cabe ao MST tomar o lugar do executivo e do judiciário, ainda mais quando seu verdadeiro objetivo é tomar o poder.
Criminalizar ou sufocar movimentos sociais não resolve nada e só piora as coisas à longo prazo. A repressão e violência utilizada para acabar com as Ligas Camponesas na década de 60 resolveu alguma coisa? Enxergar as coisas sob uma ótica simplista de "preservar a 'ordem', 'moral' e 'bons costumes'" tratando problemas sociais como casos de polícia sem tentar analisar as suas causas é um mau negócio.
Substitua "movimentos sociais" por "traficantes, estupradores, assaltantes" na sua frase.
A polícia vem combatendo os criminosos há milhares de anos. Resolveu alguma coisa?

Sim, temos que preservar a ordem, o direito à propriedade, a segurança para que as terras continuem a produzir.
Não, não temos que proteger supostos "movimentos sociais". Que, aliás, se tornaram exércitos a serviço das esquerdas. Como já disse o Lula, "Olhem que eu jogo os movimentos sociais em cima de vocês".

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #132 Online: 12 de Agosto de 2010, 07:19:41 »
Os verdadeiros objetivos do PT.
Vídeo do terceiro congresso do PT.

Esta é a parte 3:

Assista rápido antes que o PT mande tirar do ar de novo.


Invasão do MST, com mortes de inocentes:
feature=related

Invasão do congresso pelo MSLT:
feature=related


.
« Última modificação: 12 de Agosto de 2010, 07:27:19 por Fernando Silva »

Offline CyberLizard

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #133 Online: 12 de Agosto de 2010, 20:48:08 »
Todos os cursos técnicos realizados nas escolas do movimento, focados em agroecologia e com agricultura sustentável também faz parte do tal "teatrinho para a mídia"? Pra quê, se a mídia na verdade nunca dá destaque nenhum para qualquer notícia que seria positiva para qualquer movimento social?
Não são sustentáveis. Ou, ainda que sejam, do ponto de vista dos assentados, não vão alimentar o país, quando muito os assentados.
O que o MST faz é criar fazendas-vitrines para a mídia para poder dizer que "deu certo" (como no caso da "obra social" do Crivella). Essas fazendas são mantidas com nosso dinheiro e não se sustentariam sozinhas.

E o que dizer de "escolas" que treinam crianças em técnicas de invasão de propriedades?

Tudo isso aí saiu de dinheiro do governo, passando por "ONGs fajutas" em um esquema de fraude que escapou de todas as investigações da última CPMI conduzida por ruralistas? Olhe só:

http://www.comciencia.br/reportagens/agraria/agr08.shtml
http://www.agrosoft.org.br/agropag/213706.htm

Com relação à "não alimentar o país", o que tem a dizer sobre o fato de 60% de tudo o que comemos vir de propriedades menores, da agricultura familiar ao invés dos latifúndios? E o que acha de toda a pressão feita pelos ruralistas de impedir a atualização dos índices de produtividade, prevista pela lei? Isso não me parece uma prática condizente com proprietários de fazendas muito produtivas.

Há fontes para sustentar que todas ou a maior parte do sustendo dos assentamentos partir de recursos públicos? Soltar um monte de informações sem fontes ou em achismos é fácil.

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Acho que você está confundindo o MLST com MTST. De qualquer forma, me parece que nenhum dos movimentos mencionados defende a desapropriação de locais aleatórios ou sem se importar com a legitimidade. Normalmente as ocupações acontecem com um propósito de reivindicar ou denunciar algum tipo de injustiça percebida pelos movimentos.
O que eles percebem como injustiça não necessariamente é.
O MST já disse, por exemplo, que "temos que desapropriar esta fazenda porque é muito grande". Isto não é um critério válido.
Fazenda grande por si só não é injustiça. Mas se torna quando ela é um legado deixado por um histórico de injustiças (que ainda continuam acontecendo). E quando a existência delas gera uma quantidade enorme de pessoas sem condições de sobrevivência no campo.

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Não cabe ao MST tomar o lugar do executivo e do judiciário, ainda mais quando seu verdadeiro objetivo é tomar o poder.
Cabe ao povo brasileiro protestar ou se insurgir contra injustiças. Como diz a constituição, todo o poder emana do povo. Ocupações se caracterizam como um protesto, não são um golpe de estado. Portanto, não se está tomando o lugar do judiciário ou executivo. Garanto que as "intervenções" feitas pelos ruralistas no estado brasileiro são bem mais danosas que ocupações. Vide a diminuição das áreas de preservação ambiental que eles conseguiram. Isso deveria te escandalizar muito mais, mesmo tendo sido feito por meio de uma fachada legalista.

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Substitua "movimentos sociais" por "traficantes, estupradores, assaltantes" na sua frase.
A polícia vem combatendo os criminosos há milhares de anos. Resolveu alguma coisa?

Sim, temos que preservar a ordem, o direito à propriedade, a segurança para que as terras continuem a produzir.
Falácia. Atualmente não há países sem traficantes, estupradores ou assaltantes. Mas países sem o histórico de roubos que resultaram em concentração fundiária, em países que realizaram a reforma agrária, desconheço movimentos sociais que reivindiquem distribuição mais justa de terras.

E já cansei de rebater esse argumento de produtividade que algumas pessoas repetem ad náuseum.

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #134 Online: 13 de Agosto de 2010, 07:10:37 »
Com relação à "não alimentar o país", o que tem a dizer sobre o fato de 60% de tudo o que comemos vir de propriedades menores, da agricultura familiar ao invés dos latifúndios?
Cada produto tem que ser plantado da maneira mais produtiva possível. Alguns, em grandes latifúndios mecanizados, outros em fazendas menores, com muita mão de obra. Mas isto quem decide não é o MST, com base em ideologias. Os critérios têm que ser técnicos.
E o que acha de toda a pressão feita pelos ruralistas de impedir a atualização dos índices de produtividade, prevista pela lei? Isso não me parece uma prática condizente com proprietários de fazendas muito produtivas.
Do jeito que as coisas estão, o MST quer tomar fazendas que produziram pouco por causa de secas e pragas.
E será que o mesmo critério de produtividade é aplicado aos assentados? Ou aí já não precisa mais?
Há fontes para sustentar que todas ou a maior parte do sustendo dos assentamentos partir de recursos públicos? Soltar um monte de informações sem fontes ou em achismos é fácil.
Se os assentados estão desmatando (e estão) e não estão produzindo, então, ainda que indiretamente, eles se tornam um custo para o país.
Fazenda grande por si só não é injustiça. Mas se torna quando ela é um legado deixado por um histórico de injustiças (que ainda continuam acontecendo). E quando a existência delas gera uma quantidade enorme de pessoas sem condições de sobrevivência no campo.
Este não é um critério válido, assim como não é válido obrigar a se datilografar cada documento para que os fabricantes de máquinas de escrever não fiquem desempregados.
As coisas mudam. "Sobrevivência no campo" não é um objetivo em si.
Ocupações se caracterizam como um protesto, não são um golpe de estado. Portanto, não se está tomando o lugar do judiciário ou executivo.
Sim, está, já que representantes do MST estão no governo e o PNDH3 prevê que os invasores farão parte das comissões que julgarão se a reclamação dos invadidos procede.
Ou seja, o ladrão tem o direito de opinar se foi legítimo ou não roubar alguém.
E há limites para o que se pode fazer num protesto.
Destruir plantações, máquinas e laboratórios de pesquisa é crime. Ponto final.

Em qualquer país civilizado, o MST estaria todo preso. E o MLST estaria preso também por depredar o congresso (se é que teriam sequer conseguido chegar perto...).
Garanto que as "intervenções" feitas pelos ruralistas no estado brasileiro são bem mais danosas que ocupações. Vide a diminuição das áreas de preservação ambiental que eles conseguiram. Isso deveria te escandalizar muito mais, mesmo tendo sido feito por meio de uma fachada legalista.
O mesmo governo que apoia o MST, apoia os desmatadores.
E já cansei de rebater esse argumento de produtividade que algumas pessoas repetem ad náuseum.
Você diria que a produtividade do agronegócio brasileiro não aumentou?
Você acha que toda essa terra nas mãos dos criminosos do MST estaria produzindo o que produz hoje?

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #135 Online: 13 de Agosto de 2010, 07:14:17 »
"O Globo"  02/08/10
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Festival de arbitrariedades

DENIS LERRER ROSENFIELD

O programa de governo da candidata Dilma Rousseff foi muito contestado por ter sido, em sua primeira apresentação, uma cópia fiel do programa do PT de fevereiro de 2010. A polêmica suscitada fez com houvesse uma substituição por um novo programa, de julho deste ano, que introduziu poucas alterações substanciais, entre elas, retirando a dita mediação no cumprimento de mandados judiciais de reintegração de posse.

Observemos que o Plano Nacional de Direitos Humanos-3 foi muito criticado por seu forte componente liberticida, numa lista quase interminável, na qual constava igualmente o estabelecimento de condições restritivas para o cumprimento de decisões judiciais de reintegração de posse.

Tendo sido este ponto retirado, pareceria que o contencioso estaria resolvido. Certo? Não, errado! A relativização de decisões judiciais já está em curso, em um evidente desrespeito para com o Poder Judiciário.

Em 11 de abril de 2008, foi editado um Manual de Diretrizes Nacionais para a Execução de Mandados Judiciais de Manutenção e Reintegração de Posse Coletiva, pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, Departamento de Ouvidoria Agrária e Mediação de Conflitos. Ou seja, o que o PNDH-3 procurou fazer foi apenas tornar legal uma medida em curso, com o Ministério de Desenvolvimento Agrário decidindo as condições de cumprimento de decisões do Poder Judiciário. É espantosa essa ingerência em decisões de um outro Poder, como se a Ouvidoria Agrária pudesse decidir por ela mesma sob quais condições pode ou não operar a Polícia.

Chama atenção o vocabulário utilizado.

As invasões, com sequestro de pessoas, destruição de maquinário, morte de animais, uso ostensivo de facões, às vezes de armas de fogo, utilização de crianças como escudos, incêndio de galpões, são denominadas de “ocupações”. Se uma pessoa tiver sua casa ou apartamento invadidos, não se esqueça, não se trata de uma invasão, mas de uma “ocupação”.

Como se não fosse suficiente, a cartilha fala dos “direitos humanos” dos “ocupantes”, não dos “ocupados”, isto é, dos invadidos.

A inversão é total. Quando da proclamação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789, no início da Revolução Francesa, ficava claro que ela visava aos direitos fundamentais dos indivíduos, dentre os quais os direitos de expressão, circulação, pensamento e de propriedade.

Ora, estamos diante de uma verdadeira perversão, pois a doutrina dos direitos humanos está sendo usurpada para sufocar os direitos individuais e o direito de propriedade, sem os quais falar de direitos humanos se torna uma expressão vazia.

Dentre as providências do manual, consta que a unidade policial, ao receber a “ordem de desocupação”, deverá articular com o “Ministério Público, o Incra, a Ouvidoria Agrária Regional do Incra, a Ouvidoria Agrária Estadual, a Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública, as Comissões de Direitos Humanos, a Prefeitura Municipal, a Câmara Municipal, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Delegacia de Reforma Agrária, a Defensoria Pública, o Conselho Tutelar e demais entidades envolvidas com a questão agrária/fundiária para que se façam presentes durante as negociações e eventual operação de desocupação”.

Tive o cuidado de fornecer essa lista exaustiva com o intuito de mostrar que tal condição simplesmente dilataria ou inviabilizaria o próprio cumprimento da decisão judicial. Qualquer uma dessas entidades poderia dizer que não está de acordo com um ou outro ponto, postergando indefinidamente sua execução.

Atente-se, na lista, a presença para o Incra e a própria Ouvidoria Agrária.

Ora, essas entidades têm sistematicamente sido partes envolvidas nos processos, defendendo a posição dos ditos movimentos sociais, que são verdadeiras organizações políticas de caráter leninista, que contestam a economia de mercado, o direito de propriedade, o estado de direito e a democracia representativa. Seus modelos de sociedade são Cuba e a Venezuela de Chávez. O MST estaria, então, dos dois lados do balcão: como invasor e através de seus representantes em algumas dessas instâncias.

Observe-se, ainda, que a cartilha contempla que todas essas instâncias participariam das “negociações” para o cumprimento de decisões judiciais.

Ora, decisões judiciais são para serem cumpridas, e não negociadas por representantes indiretos dos próprios invasores ou por outras instâncias do Executivo ou da sociedade.

Teríamos aqui uma inovação “revolucionária”: o Ministério do Desenvolvimento Agrário e os por ele designados negociariam as condições de cumprimento ou não de uma decisão judicial. Estariam “ocupando”, melhor dito, “invadindo” as funções próprias do Judiciário. Eis por que o manual chega a falar de “eventual operação de desocupação”. De fato, ela se tornaria totalmente eventual, senão aleatória.

Outra obra-prima da cartilha diz respeito a que a polícia não fará o “desfazimento de benfeitorias existentes no local ou a desmontagem de acampamento”, salvo por decisão voluntária dos “ocupantes”, isto é, dos invasores. A destruição de benfeitorias das propriedades pelos invasores é permitida, porém as supostas benfeitorias e acampamentos dos invasores devem permanecer intactas.

Aqueles que foram invadidos deveriam manter intocadas as “obras” dos invasores, não podendo dispor integralmente de suas propriedades.

O festival de arbitrariedades parece não conhecer limites. Ainda na operação de “desocupação”, a Polícia, perante os “negociadores”, “dependerá de prévia disponibilização de apoio logístico, tais como assistência social, serviços médicos e transporte adequado, que deverá ser solicitado, por ofício, à autoridade judicial competente”. Por que não utilizar os próprios ônibus e automóveis que foram empregados pelos invasores? Por que não utilizar o apoio logístico da organização revolucionária? Por que o contribuinte deve pagar por isto?

DENIS LERRER ROSENFIELD é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #136 Online: 13 de Agosto de 2010, 07:20:35 »
"O Globo"  26/04/10
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Viva Marighella!

DENIS LERRER ROSENFIELD

Não se preocupem, não enlouqueci! Para quem quiser compreender o “abril vermelho” do MST e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), é altamente recomendável a leitura da “Revista Sem Terra”, de fevereiro-março deste ano. Na capa, uma manchete para homenagear Marighella enquanto herói nacional, além de elogios à revolução socialista de Chávez e dos irmãos Castro, com críticas veementes ao agronegócio e ao “latifúndio da mídia”.

A matéria central deste número versa sobre o sentido de ser, hoje, “marighellista”.

Para os mais jovens, convém lembrar que Marighella foi um comunista que lutou para implementar o comunismo no Brasil, tendo como modelo a ex-União Soviética. Por discordar da linha do Partido Comunista Brasileiro, contrário à luta armada, fundou a sua própria organização, a ALN (Ação Libertadora Nacional), partindo para o que se denominava, então, de guerrilha urbana. Era um stalinista e não um partidário da democracia, como os seus partidários procuram apresentá-lo atualmente. Foi morto pelos militares em 1969, tendo o seu projeto sido, desta maneira, abortado.

Ora, este indivíduo, com tal curriculum, que mais se assemelha a uma folha corrida, é apresentado pelos invasores do “abril vermelho” como um partidário da democracia. “Marighella não vive no retrato na parede, nem nas lembranças que guardamos. Vive nos ensinamentos e atitudes que conformaram nossa herança.” O problema reside precisamente aqui, nesta herança que o MST e a CPT procuram resgatar como “nossa”, a saber, a herança comunista, socialista, deles, da qual não pretendem abdicar. Pelo contrário, procuram impô-la, mudando o sentido mesmo das palavras. Os nomes mudaram, porém os significados permanecem.

Agora, quando se ouve falar de “solidariedade”, “justiça”, palavras essas proclamadas pelos ditos movimentos sociais, somos como que compelidos pela simpatia, quando, na verdade, estamos sendo, literalmente, enganados.

“Carlos Marighella é um herói.” Ou ainda: “Importa é que sem mesmo entender os motivos, intuímos que necessitamos do exemplo de nossos heróis.

Invocá-los em nossa mística para que possamos nos sentir sua continuidade, tomar emprestados os seus nomes, as suas palavras de ordem de combate, a sua roupagem.” Logo, deveria ser comemorado como um dos nomes mais destacados de nosso país, devendo servir de exemplo para os mais jovens.

Na perspectiva do PNDH-3, o esquerdista Plano Nacional dos Direitos Humanos, deveria constar dos livros didáticos, que formariam a cabeça dos nossos jovens. A linguagem política é a mesma. Como ele apregoa o banimento dos símbolos religiosos, eles seriam substituídos por esses novos “símbolos políticos”. Segundo a nova doutrina, estados como São Paulo e Santa Catarina deveriam mudar de nome, por não corresponderem à nova concepção.

Talvez pudessem ser chamados estados Marighella e Lamarca. Os heróis nacionais seriam, então, homenageados adequadamente! Pode parecer brincadeira, mas infelizmente não o é.

O novo modelo é a Venezuela de Chávez, além da ilha prisão dos irmãos Castro. Tão paradisíaca que as pessoas procuram dela fugir. Mais vale o preço da liberdade que a realização do socialismo. Mais do que isto, procuram estabelecer uma organização supranacional capaz de levar a cabo esse objetivo. Um dos seus projetos é o da Alba, a aliança chavista. “Diante disto [das tarefas da revolução latinoamericana], as políticas da Alba têm como alternativa organizativa fortalecer as bases dos movimentos sociais do continente, fundamentando-se numa política de soberania alimentar, na luta pela reforma agrária, na produção de alimento saudável e agroecológico — ensinada em escolas específicas no Brasil, em Cuba e na Venezuela.”

Note-se o uso de termos politicamente corretos, como “produção de alimento saudável e agroecológico”, tendo como função velar o projeto “bolivariano”, “socialista”, que é ensinado nas escolas do MST pelo país afora. Eis o destino dos recursos dos contribuintes quando o governo brasileiro financia essas escolas, que são verdadeiras escolas de quadros militantes.

Torna-se, portanto, vital para a consecução deste projeto político controlar as mentes, formar a opinião pública.

Eis por que em outro artigo, é apregoado o controle “social” dos meios de comunicação, o controle “emessista”, “bolivariano”, “socialista”, dos meios de comunicação, para dizer as coisas claramente. Em um artigo de elogio à 1aConferência Nacional de Comunicações (Confecom), onde pontificaram os mesmos ditos movimentos sociais, que se arvoram em verdadeiros delegados da “sociedade civil”, condenação explícita foi feita às empresas de mídia e aos jornais. Para eles, a luta contra o agronegócio, contra a agricultura de mercado, é a mesma que é empreendida contras as empresas de mídia.

“O dilema da mídia é o mesmo dilema que há em outros setores. Então, não há pacto com latifundiário, pois ele nunca vai querer perder o latifúndio, nem de terra, nem de mídia. Porque são empresas de comunicação e, por trás, grupos de empresários e um modelo econômico.” Em bom português, trata-se de suprimir a economia de mercado, o direito de propriedade e as liberdades próprias de uma sociedade democrática, em particular a liberdade de imprensa e dos meios de comunicação em geral.

Em editorial, é afirmado que o combate a ser travado é contra os “polos dinâmicos da acumulação capitalista”, tendo como alvo, no campo, os seus setores mais “modernos”, como os “monocultivos da cana-deaçúcar, eucaliptos e soja”. A questão não é o latifúndio, não é a reforma agrária, mas o projeto bolivariano-socialista comunista. O Brasil está sendo presenteado, neste mês, com mais um “abril vermelho”, numa crônica de invasões anunciadas. Crônica de uma impunidade crônica, como se a sociedade brasileira tivesse de conviver com essa forma de violência política. Podemos, assim, compreender melhor o seu significado

DENIS LERRER ROSENFIELD é professor de filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #137 Online: 14 de Agosto de 2010, 12:51:02 »
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Todos os cursos técnicos realizados nas escolas do movimento, focados em agroecologia e com agricultura sustentável também faz parte do tal "teatrinho para a mídia"? Pra quê, se a mídia na verdade nunca dá destaque nenhum para qualquer notícia que seria positiva para qualquer movimento social?


Cursos técnicos focados em agroecologia por quem derruba a floresta amazonica com a DESCULPA DE PLANTAR SOJA? A única coisa que o bando de vagabundos faz dentro das escolas é espalhar a ideologia deles: "Invade que vc tem direito de roubar!"

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Com relação ao link, não entendo porquê tentar trazer a questão indígena para a conversa. Só o que vejo em comum é que indígenas também sofreram muito com a distribuição do território brasileiro e que seus direitos constitucionais também entram em conflito com interesses de grandes proprietários e madeireiras. Isso me faz ver com cautela várias acusações que pupulam entre portais e mídias de extrema direita.



Trago pela questão que criaram uma reserva que está exatamente sobre uma área rica em minérios que estão sendo saqueados e contrabandeados de lá, já postei o mapa e as fontes em outro tópico, já mostrei que os índios estão derrubando a floresta para vender a madeira extraida de forma ilegal e alugando terras a terceiros, já mostrei que logo que expulsaram os arrozeiros com a desculpa de entregar terras aos índios, os mesmos índios enfiaram lá o pessoal do MST que rouba madeira e explora garimpos ilegais.

Já postei todas as fontes em outros tópicos.

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De qualquer forma, com relação à devastação ambiental, eu já postei algumas coisas denunciando a existência de acampamentos fajutos que eram usados por madeireiras. Com relação aos casos legítimos de acampamentos que desrespeitem a lei ambiental, isso também é conseqüência da prática de criar grandes números assentamentos em regiões remotas só para inflar números. Algo que já havia comentado antes.


E como vc diferencia os "acampamentos fajutos" dos "legítimos" se NENHUM deles têm existência jurídica? Seu argumento parece o mesmo usado pelos religiosos " As coisas boas vieram de Deus e as ruins são por outras causas!".

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Então estas ONGs fajutas são bastante elaboradas. Se uma CPMI que foi criada e dirigida por políticos do DEM e também pela presidenta da CNA, que representa os ruralistas, não conseguiu achar nada...


É claro que são bem elaboradas, muitas foram fundadas por gente do próprio MST ou ligada ao PT.

Eles entendem da coisa.



Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #138 Online: 14 de Agosto de 2010, 13:02:00 »
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Citação de: Arcanjo Lúcifer1-Lembra de reserva Raposa Pilantra do PT e que comentei que expulsaram os arrozeiros e enfiaram o MST lá dentro para "ensinar índio a plantar soja"?

2-Foi o governo LUllalá que deu as motoserras de presente, não foi? O mesmo governo Lullalá tão preocupado com a ecologia...

3-O Incra não é um orgão público controlado pelo governo Lullalá?

4- "O Estado do Pará governado por Ana Júlia Carepa (PT) está no topo da lista do desmatamento" precisa de algum comentário?

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Pra quê essa obsessão com o PT? Quem está falando dele? Anteriormente eu havia criticado a política agrária do governo.

PQP....

Quem é o ___________* que está no comando do país controlando todos os orgãos públicos?

* Preencha como quiser.

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Certo. A Coca-Cola e a Pepsi Co. são tudo a mesma coisa porque ambas são empresas, ganham dinheiro produzindo e vendendo bebidas e popularmente são associadas à refrigerantes pretos de gosto quase igual. Uma também deve arcar com as consequências das ações da outra?

Se as duas recebem verbas ilegais desviadas do governo? E então vc quer comparar um movimento que sobrevive de desvios de verbas públicas e invasões de propriedades com duas empresas legais que pagam impostos e cobram pelo produto que vendem?






Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #139 Online: 14 de Agosto de 2010, 13:07:10 »
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Com relação à "não alimentar o país", o que tem a dizer sobre o fato de 60% de tudo o que comemos vir de propriedades menores, da agricultura familiar ao invés dos latifúndios? E o que acha de toda a pressão feita pelos ruralistas de impedir a atualização dos índices de produtividade, prevista pela lei? Isso não me parece uma prática condizente com proprietários de fazendas muito produtivas.

Queriam dobrar o cálculo de produtividade para legitimar qualquer invasão, o interessante é que ninguém no PT se preocupa em avaliar a produtividade das terras invadidas pelo MST que foram repassadas a terceiros antes mesmo da primeira safra...

Não seria interessante fazer um levantamento para saber a quem as terras pertencem hoje?

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Fazenda grande por si só não é injustiça. Mas se torna quando ela é um legado deixado por um histórico de injustiças (que ainda continuam acontecendo). E quando a existência delas gera uma quantidade enorme de pessoas sem condições de sobrevivência no campo.


Quer dizer que o MST tem o direito de invadir uma propriedade só porque o Dom João fez cagada há séculos atrás e alguém que hoje ocupa as terras, produz e paga impostos tem que ser chutado de lá por um movimento que acha ter o direito de passar por cima do judiciário?



« Última modificação: 14 de Agosto de 2010, 13:13:29 por Arcanjo Lúcifer »

Offline CyberLizard

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #140 Online: 15 de Agosto de 2010, 18:38:23 »
Invasão do MST, com mortes de inocentes:
feature=related

Isso é piada de mau gosto, não?

Você postou uma reportagem (que naturalmente, vai contra tudo o que se espera do jornalismo ético, como aquela história de entrevistar sempre os dois lados de uma disputa) que fala sobre um caso bastante conhecido aqui no Paraná. Pesquisando sem muitas dificuldades, a história do que aconteceu na região acaba aparecendo.

A região onde aconteceu a ocupação pertencia à Syngenta Seeds, transnacional suíça. O motivo da ocupação era denunciar a produção de soja e milho transgênicos, em uma área próxima demais ao Parque Nacional do Iguaçu, o que é ilegal. Os proprietários da área também mantinham uma milícia armada ilegal na região, da qual participavam inclusive pessoas com antecedentes criminais. Alguns integrantes do movimento já haviam sofrido ameaças de morte, conforme atestam boletins de ocorrência locais. No dia 21 de outubro de 2007, um grupo de 5 membros do movimento foram atacados por um grupo de cerca de 40 pistoleiros. Durante o ataque, Gentil Couto Viera, vulgo Keno, foi morto e Izabel Nascimento de Souza perdeu a visão de um olho. Os outros 3 membros do movimento foram feridos, mas sobreviveram sem sequelas. Um dos pobres "seguranças" que participou do atentado foi morto (e é sobre isso que fala a porcaria de reportagem postada, ignorando todo o resto que aconteceu e o fato do tal "segurança" ter atuado em um atentado).

Depois do ocorrido, apenas 7 dos "seguranças" que participaram do atentado foram presos enquanto os outros não foram encontrados e jamais punidos. Nada aconteceu com os mandantes do crime. Também não houve nenhuma punição para a empresa.

Offline CyberLizard

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #141 Online: 15 de Agosto de 2010, 18:59:16 »
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Todos os cursos técnicos realizados nas escolas do movimento, focados em agroecologia e com agricultura sustentável também faz parte do tal "teatrinho para a mídia"? Pra quê, se a mídia na verdade nunca dá destaque nenhum para qualquer notícia que seria positiva para qualquer movimento social?


Cursos técnicos focados em agroecologia por quem derruba a floresta amazonica com a DESCULPA DE PLANTAR SOJA? A única coisa que o bando de vagabundos faz dentro das escolas é espalhar a ideologia deles: "Invade que vc tem direito de roubar!"
Fontes? Você já esteve em alguma escola do movimento? Aqui no Paraná, a principal escola do movimento tem parceria com a UFPR e Instituto Técnico Federal do Paraná. O lugar conta com várias salas de aula, laboratórios e biblioteca. O que é produzido lá abastece vários mercados da região. Com relação à essa história de "derrubar floresta", já cansei de responder isso.

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Com relação ao link, não entendo porquê tentar trazer a questão indígena para a conversa. Só o que vejo em comum é que indígenas também sofreram muito com a distribuição do território brasileiro e que seus direitos constitucionais também entram em conflito com interesses de grandes proprietários e madeireiras. Isso me faz ver com cautela várias acusações que pupulam entre portais e mídias de extrema direita.



Trago pela questão que criaram uma reserva que está exatamente sobre uma área rica em minérios que estão sendo saqueados e contrabandeados de lá, já postei o mapa e as fontes em outro tópico, já mostrei que os índios estão derrubando a floresta para vender a madeira extraida de forma ilegal e alugando terras a terceiros, já mostrei que logo que expulsaram os arrozeiros com a desculpa de entregar terras aos índios, os mesmos índios enfiaram lá o pessoal do MST que rouba madeira e explora garimpos ilegais.

Já postei todas as fontes em outros tópicos.
O que você não demonstrou foram provas de que é o MST que está explorando os tais garimpos e madeira. Aliás, pelo que vi, não há nem mesmo provas de que os índios são responsáveis por isso. O que estou vendo é você dar saltos lógicos incríveis. Praticamente um acrobata.

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De qualquer forma, com relação à devastação ambiental, eu já postei algumas coisas denunciando a existência de acampamentos fajutos que eram usados por madeireiras. Com relação aos casos legítimos de acampamentos que desrespeitem a lei ambiental, isso também é conseqüência da prática de criar grandes números assentamentos em regiões remotas só para inflar números. Algo que já havia comentado antes.


E como vc diferencia os "acampamentos fajutos" dos "legítimos" se NENHUM deles têm existência jurídica? Seu argumento parece o mesmo usado pelos religiosos " As coisas boas vieram de Deus e as ruins são por outras causas!".
Ué, mas como é que você então tem tanta certeza de que são mesmo acampamentos do movimento? Eu afirmo que não são por estarem indo contra princípios do movimento. É claro que estou interessado em eventuais provas que afirmem que aqueles acampamentos realmente foram coordenados pelo movimento.

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Então estas ONGs fajutas são bastante elaboradas. Se uma CPMI que foi criada e dirigida por políticos do DEM e também pela presidenta da CNA, que representa os ruralistas, não conseguiu achar nada...


É claro que são bem elaboradas, muitas foram fundadas por gente do próprio MST ou ligada ao PT.

Eles entendem da coisa.
É incrível. A CPMI não descobriu nada, as investigações não foram capazes de nada. Nenhuma prova foi apresentada. mas algumas pessoas insistem que ocorreram irregularidades. Me pergunto como elas sabem disse diante de ausência de provas. Se elas realmente tem provas, bem que podiam apresentá-las...

Offline CyberLizard

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #142 Online: 15 de Agosto de 2010, 19:19:20 »
Com relação à "não alimentar o país", o que tem a dizer sobre o fato de 60% de tudo o que comemos vir de propriedades menores, da agricultura familiar ao invés dos latifúndios?
Cada produto tem que ser plantado da maneira mais produtiva possível. Alguns, em grandes latifúndios mecanizados, outros em fazendas menores, com muita mão de obra. Mas isto quem decide não é o MST, com base em ideologias. Os critérios têm que ser técnicos.
Até agora não encontrei o tal relatório técnico que demonstra que latifúndios tem mais produtividade. Na ausência de tais relatórios, estou considerando como ideologia essa história de que precisamos dos latifúndios para termos produtividade. Empiricamente o que estou vendo é o contrário. Já postei os vários motivos que me fazem pensar assim.

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Fazenda grande por si só não é injustiça. Mas se torna quando ela é um legado deixado por um histórico de injustiças (que ainda continuam acontecendo). E quando a existência delas gera uma quantidade enorme de pessoas sem condições de sobrevivência no campo.
Este não é um critério válido, assim como não é válido obrigar a se datilografar cada documento para que os fabricantes de máquinas de escrever não fiquem desempregados.
As coisas mudam. "Sobrevivência no campo" não é um objetivo em si.
Estamos falando de coisas completamente diferentes. Analogias entre avanço de tecnologia e forças produtivas (máquina de escrever-computador) e concentração fundiária são coisas muito ingênuas. Novos empregos e trabalhos podem ser criados, enqüanto novas terras não podem. E a sobrevivência e bem-estar de um povo é sim o objetivo final de tudo. Apesar dos tecnocratas que colocam a produtividade, lucro ou algum outro critério técnico acima disso.

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Ocupações se caracterizam como um protesto, não são um golpe de estado. Portanto, não se está tomando o lugar do judiciário ou executivo.
Sim, está, já que representantes do MST estão no governo e o PNDH3 prevê que os invasores farão parte das comissões que julgarão se a reclamação dos invadidos procede.
Ou seja, o ladrão tem o direito de opinar se foi legítimo ou não roubar alguém.
E há limites para o que se pode fazer num protesto.
Destruir plantações, máquinas e laboratórios de pesquisa é crime. Ponto final.

Em qualquer país civilizado, o MST estaria todo preso. E o MLST estaria preso também por depredar o congresso (se é que teriam sequer conseguido chegar perto...).

Você realmente já leu o PNDH3? Pode me indicar onde isso está escrito? Porque pelo que sei, o que constava lá é que recomenda-se (o PNDH não é projeto de lei e não instituía nada) que diante de conflitos de terra, devia-se tentar como ato inicial realizar uma mediação entre os envolvidos, priorizando a realização de uma audiência coletiva com os envolvidos. Era o que estava escrito, mas o projeto foi tão violentamente atacado pelos setores mais reacionários da sociedade (ruralistas, clero, ...) que acabaram removendo esse trecho dele.

Mas tentar resolver as coisas por meio de uma mediação não é o que já se recomenda em inúmeros outros conflitos?

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Garanto que as "intervenções" feitas pelos ruralistas no estado brasileiro são bem mais danosas que ocupações. Vide a diminuição das áreas de preservação ambiental que eles conseguiram. Isso deveria te escandalizar muito mais, mesmo tendo sido feito por meio de uma fachada legalista.
O mesmo governo que apoia o MST, apoia os desmatadores.
E já cansei de rebater esse argumento de produtividade que algumas pessoas repetem ad náuseum.
Você diria que a produtividade do agronegócio brasileiro não aumentou?
Você acha que toda essa terra nas mãos dos criminosos do MST estaria produzindo o que produz hoje?

Desconfio da produtividade do agronegócio justamente pelas atitudes deles e por interferirem no cumprimento das leis. Como o caso que já citei no qual a pressão de ruralistas fez com que os índices de produtividade não fôssem atualizados. Pesquisas do IBGE apontam como os principais responsáveis de produzir comida a agricultura familiar. Quais são mesmo as fontes que dizem que os tais latifúndios realmente são bons em produtividade?  Ah, apesar de um punhado de pessoas querer mudar isso, reivindicar coisas por meio de movimentos sociais não faz de alguém um criminoso.
« Última modificação: 15 de Agosto de 2010, 19:21:55 por CyberLizard »

Offline CyberLizard

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #143 Online: 15 de Agosto de 2010, 19:31:48 »
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E o que acha de toda a pressão feita pelos ruralistas de impedir a atualização dos índices de produtividade, prevista pela lei? Isso não me parece uma prática condizente com proprietários de fazendas muito produtivas.
Do jeito que as coisas estão, o MST quer tomar fazendas que produziram pouco por causa de secas e pragas.
E será que o mesmo critério de produtividade é aplicado aos assentados? Ou aí já não precisa mais?
Não! A atualização dos índices de produtividade é prevista em lei e deve acontecer! E naturalmente, qualquer proprietário que tenha tido produtividade baixa, mas tenha justificativa pode se defender sem nenhum problema. Tudo isso já é previsto por lei. A origem de uma propriedade é indiferente para o cumprimento da lei, logo, afetaria também terras obtidas por meio de reforma agrária.

Isso teoricamente, já que mesmo com os índices desatualizados, a legislação não é cumprida. Teoricamente, havia em 2003 um total de 54.000 grandes imóveis rurais passíveis de desapropriação. Mas como influência política e financeira fazem milagres no Brasil, a maioria deles segue sem incômodos.

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Há fontes para sustentar que todas ou a maior parte do sustendo dos assentamentos partir de recursos públicos? Soltar um monte de informações sem fontes ou em achismos é fácil.
Se os assentados estão desmatando (e estão) e não estão produzindo, então, ainda que indiretamente, eles se tornam um custo para o país.
Fontes que indiquem o quanto de desmatamento ilegal ocorrem em assentamentos me interessam. A legislação florestal (que os *ruralistas* estão destruindo) precisa ser cumprida.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #144 Online: 15 de Agosto de 2010, 20:11:28 »
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Fontes? Você já esteve em alguma escola do movimento? Aqui no Paraná, a principal escola do movimento tem parceria com a UFPR e Instituto Técnico Federal do Paraná. O lugar conta com várias salas de aula, laboratórios e biblioteca. O que é produzido lá abastece vários mercados da região. Com relação à essa história de "derrubar floresta", já cansei de responder isso.


Texto sobre papéis do MST encontrados em uma reintegração de posse depois que destruiram uma fazenda:

http://movimentoordemvigilia.blogspot.com/2009/01/cartilha-secreta-do-mst.html

"...O registro mais revelador sobre a face guerrilheira do MST é formado por quatro cadernos apreendidos pela polícia com os invasores da Estância do Céu em maio passado. As 69 páginas, todas manuscritas, revelam uma rotina militarizada – e bandida. "Muita arma no acampamento", escreveu Adriana Cavalheiro, gaúcha de cerca de 40 anos, uma das líderes da invasão, ligada aos dirigentes do MST Mozart Dietrich e Edson Borba. Em outro trecho, em forma de manual, o texto orienta os militantes sobre como agir diante da chegada da polícia. "Mais pedra, ferros nas trincheiras (...) Zinco como escudo (...) Bombas tem um pessoal que é preparado. Manter a linha, o controle de horas e 800 ml", anotou a militante, descrevendo a fórmula das bombas artesanais, produzidas com garrafas de plástico e líquido inflamável. O manual orienta os militantes a consumir o que é roubado para evitar a prisão em flagrante. Também dá instruções sobre como fraudar o cadastro do governo para receber dinheiro público. Há até dicas sobre políticos que devem ser acionados em caso de emergência. Basta chamar o deputado federal Adão Pretto e o ex-deputado estadual Frei Sérgio. Ganha um barraco de lona preta quem souber o partido da dupla."


Vídeo com o assunto acima:


E a multa que o MST tomou por DESMATAR :

http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2001/03/11/1793-iap-multa-mst-em-6-milhoes-de-reais.html

IAP multa MST em 6 milhões de reais


O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) multou ontem o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em R$ 6 milhões, pelo desmatamento de quatro hectares de mata nativa em Inácio Martins, no Centro-Sul do estado.

A área era coberta de pinheiro, imbuia, xaxim e erva-mate. Mais de 10 mil árvores, incluindo cerca de 6 mil pinheiros, podem ter sido extraídos sem plano de manejo.

As famílias de sem-terra que vivem no local afirmam estar apenas vendendo — a R$ 60 o metro cúbico — as árvores que foram cortadas antes da ocupação, que aconteceu há três meses. Cerca de 45 famílias vivem em 5,5 mil hectares de uma propriedade que pertence à Madeirit. A empresa explora reflorestamentos de pinus na região e denunciou o furto de madeira ao IAP e ao Ministério Público.

A equipe do IAP teve que garantir aos sem-terra que ninguém seria preso para vistoriar a área. Os policiais que acompanhavam a equipe não percorreram a zona desmatada. Os oito repórteres que acompanhavam a operação foram mantidos como reféns, na entrada do acampamento.

Os técnicos do IAP encontraram no local 1,3 mil metros cúbicos de madeira, volume que equivale a quatro mil toras de imbuia e pinheiro. Eles calculam que outras 6 mil árvores, a maioria pinheiro, foram extraídas da mesma área.

A operação fiscal começou na quarta-feira, quando os técnicos sobrevoaram de helicóptero o acampamento e avistaram toras, caminhões e tratores. Ao todo, foram vistoriados ontem 9 mil hectares, incluindo um assentamento de 1,7 mil hectares e outras áreas da Madeirit, onde não aconteceram autuações. Os receptadores das milhares de árvores cortadas ilegalmente ainda não teriam sido identificados.

As placas de dois caminhões que estavam estacionados no acampamento ontem à tarde serão investigadas pelo IAP. Os sem-terra não revelam a quem vendem a madeira, nem mesmo aceitam se identificar. Nesta semana, o transporte e o depósito de madeira extraída ilegalmente foi flagrado em Prudentópolis, em Rio Bonito do Iguaçu e em Pinhão.
(Gazeta do Povo)


A notícia acima é de 2001 e a desculpa usada foi de que apenas vendiam a madeira já cortada, agora observe a matéria de 2008 abaixo:

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/09/30/_pilhagem_de_madeira_foi_travestida_de_assentamento_diz_mst-548490107.asp

'Pilhagem de madeira foi travestida de assentamento', diz MST"

Não pude copiar por motivo de direitos autorais, mas a desculpa usada é exatamente a mesma, só vendiam a madeira que encontraram. Coincidência, né?





Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #145 Online: 15 de Agosto de 2010, 20:14:27 »
Repare que os coitadinhos dos vagabundos do MST só vendem madeira ilegal com a desculpa de que já estava lá mesmo, então ao invés de denunciar à justiça eles simplesmente venderam ilegalmente o produto de furto...

É mais ou menos como alguém chegar em um ponto de tráfico, encontrar o monte de pó dando sopa e ao invés de chamar a polícia resolver ficar lá para revender, afinal não é crime vender algo que vc achou...


Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #146 Online: 15 de Agosto de 2010, 20:24:12 »
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O que você não demonstrou foram provas de que é o MST que está explorando os tais garimpos e madeira. Aliás, pelo que vi, não há nem mesmo provas de que os índios são responsáveis por isso. O que estou vendo é você dar saltos lógicos incríveis. Praticamente um acrobata.

Não colega, ser acrobata é querer justificar que um movimento que recebe grana pública desviada por ONGs fajutas é honesto e que não cometem os crimes que vc já está cansado de ver em reportagens com gravações, fotos de apreensões, filmagens mostrando integrantes do MST amarrando e espancando três funcionários de fazendas, destruições de tratores, casas, plantações, laboratórios de empresas...

Realmente vc tem que ser um acrobata para dizer que os caras não são um bando de jagunços a serviço de pilantras ricos.

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Ué, mas como é que você então tem tanta certeza de que são mesmo acampamentos do movimento? Eu afirmo que não são por estarem indo contra princípios do movimento. É claro que estou interessado em eventuais provas que afirmem que aqueles acampamentos realmente foram coordenados pelo movimento.


"Contra os princípios do movimento" ...

Vc ainda afirma que vandalismo é "contra os princípios do movimento" depois daquele vídeo divulgado na ocasião em que derrubaram o laranjal, vídeo feito pelos próprios integrantes do MST que filmaram um dirigente dizendo que "O objetivo aqui é dar prejuízo.."

Tem que ter muita boa vontade para acreditar em algo que nem a Velhinha de Taubaté consegue acreditar.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #147 Online: 15 de Agosto de 2010, 20:32:58 »
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Video com a reportagem da devastação da plantação de laranjas.

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É incrível. A CPMI não descobriu nada, as investigações não foram capazes de nada. Nenhuma prova foi apresentada. mas algumas pessoas insistem que ocorreram irregularidades. Me pergunto como elas sabem disse diante de ausência de provas. Se elas realmente tem provas, bem que podiam apresentá-las...


Incrível é que o tal "movimento" exista há décadas e não tenha existência jurídica com livros de contabilidade...

Já que vc conhece tanto o "movimento social", tem  como provar que NÃO roubam?

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #148 Online: 15 de Agosto de 2010, 20:37:41 »
Aliás, já que vc conhece tão bem o "movimento social", pode reponder por qual motivo eles tem tanto medo de um registro legal com nomes e livros de contabilidade?

Offline Fernando Silva

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Re: PSOL vai tomar riquezas e redistribuir à força
« Resposta #149 Online: 16 de Agosto de 2010, 07:09:21 »
Depois do ocorrido, apenas 7 dos "seguranças" que participaram do atentado foram presos enquanto os outros não foram encontrados e jamais punidos. Nada aconteceu com os mandantes do crime. Também não houve nenhuma punição para a empresa.
Pois é. Agora a vítima se defender de agressão passa a ser "atentado" e a invasão passa a ser "legítima".
O motivo da ocupação era denunciar a produção de soja e milho transgênicos, em uma área próxima demais ao Parque Nacional do Iguaçu, o que é ilegal.
O PT invadiu as plantações da Monsanto porque plantavam transgênicos, mas depois foram apanhados plantando transgênicos também.
É incrível. A CPMI não descobriu nada, as investigações não foram capazes de nada. Nenhuma prova foi apresentada. mas algumas pessoas insistem que ocorreram irregularidades. Me pergunto como elas sabem disse diante de ausência de provas. Se elas realmente tem provas, bem que podiam apresentá-las...
Teria acontecido o mesmo que com o mensalão do PT: ainda estaria tudo numa fila de espera para ser julgado sabe-se lá quando.

 

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