Fontes? Você já esteve em alguma escola do movimento? Aqui no Paraná, a principal escola do movimento tem parceria com a UFPR e Instituto Técnico Federal do Paraná. O lugar conta com várias salas de aula, laboratórios e biblioteca. O que é produzido lá abastece vários mercados da região. Com relação à essa história de "derrubar floresta", já cansei de responder isso.
Texto sobre papéis do MST encontrados em uma reintegração de posse depois que destruiram uma fazenda:
http://movimentoordemvigilia.blogspot.com/2009/01/cartilha-secreta-do-mst.html"...O registro mais revelador sobre a face guerrilheira do MST é formado por quatro cadernos apreendidos pela polícia com os invasores da Estância do Céu em maio passado. As 69 páginas, todas manuscritas, revelam uma rotina militarizada – e bandida. "Muita arma no acampamento", escreveu Adriana Cavalheiro, gaúcha de cerca de 40 anos, uma das líderes da invasão, ligada aos dirigentes do MST Mozart Dietrich e Edson Borba. Em outro trecho, em forma de manual, o texto orienta os militantes sobre como agir diante da chegada da polícia. "Mais pedra, ferros nas trincheiras (...) Zinco como escudo (...) Bombas tem um pessoal que é preparado. Manter a linha, o controle de horas e 800 ml", anotou a militante, descrevendo a fórmula das bombas artesanais, produzidas com garrafas de plástico e líquido inflamável. O manual orienta os militantes a consumir o que é roubado para evitar a prisão em flagrante. Também dá instruções sobre como fraudar o cadastro do governo para receber dinheiro público. Há até dicas sobre políticos que devem ser acionados em caso de emergência. Basta chamar o deputado federal Adão Pretto e o ex-deputado estadual Frei Sérgio. Ganha um barraco de lona preta quem souber o partido da dupla."Vídeo com o assunto acima:
E a multa que o MST tomou por DESMATAR :
http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2001/03/11/1793-iap-multa-mst-em-6-milhoes-de-reais.htmlIAP multa MST em 6 milhões de reais
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) multou ontem o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) em R$ 6 milhões, pelo desmatamento de quatro hectares de mata nativa em Inácio Martins, no Centro-Sul do estado.
A área era coberta de pinheiro, imbuia, xaxim e erva-mate. Mais de 10 mil árvores, incluindo cerca de 6 mil pinheiros, podem ter sido extraídos sem plano de manejo.
As famílias de sem-terra que vivem no local afirmam estar apenas vendendo — a R$ 60 o metro cúbico — as árvores que foram cortadas antes da ocupação, que aconteceu há três meses. Cerca de 45 famílias vivem em 5,5 mil hectares de uma propriedade que pertence à Madeirit. A empresa explora reflorestamentos de pinus na região e denunciou o furto de madeira ao IAP e ao Ministério Público.
A equipe do IAP teve que garantir aos sem-terra que ninguém seria preso para vistoriar a área. Os policiais que acompanhavam a equipe não percorreram a zona desmatada. Os oito repórteres que acompanhavam a operação foram mantidos como reféns, na entrada do acampamento.
Os técnicos do IAP encontraram no local 1,3 mil metros cúbicos de madeira, volume que equivale a quatro mil toras de imbuia e pinheiro. Eles calculam que outras 6 mil árvores, a maioria pinheiro, foram extraídas da mesma área.
A operação fiscal começou na quarta-feira, quando os técnicos sobrevoaram de helicóptero o acampamento e avistaram toras, caminhões e tratores. Ao todo, foram vistoriados ontem 9 mil hectares, incluindo um assentamento de 1,7 mil hectares e outras áreas da Madeirit, onde não aconteceram autuações. Os receptadores das milhares de árvores cortadas ilegalmente ainda não teriam sido identificados.
As placas de dois caminhões que estavam estacionados no acampamento ontem à tarde serão investigadas pelo IAP. Os sem-terra não revelam a quem vendem a madeira, nem mesmo aceitam se identificar. Nesta semana, o transporte e o depósito de madeira extraída ilegalmente foi flagrado em Prudentópolis, em Rio Bonito do Iguaçu e em Pinhão.
(Gazeta do Povo)
A notícia acima é de 2001 e a desculpa usada foi de que apenas vendiam a madeira já cortada, agora observe a matéria de 2008 abaixo:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/09/30/_pilhagem_de_madeira_foi_travestida_de_assentamento_diz_mst-548490107.asp'Pilhagem de madeira foi travestida de assentamento', diz MST"
Não pude copiar por motivo de direitos autorais, mas a desculpa usada é exatamente a mesma, só vendiam a madeira que encontraram. Coincidência, né?