O objetivo deste tópico, é fazer com que pessoas que afirmam categoricamente que Deus não existe, conscientizem-se de que pelos mesmos motivos, deveriam dizer que o Amor não exista.
O que me incomoda é o fato de que, tal afirmação, coloca os teístas, como um tipo de esquizofrênico.
Não acho correto dizer que o sentimento de uma pessoa seja irreal.
Quando um teísta se prontifica em atravessar oceanos para falar de Deus, ou em outras palavras, compartilhar de seus sentimentos, é porque ele experimentou algo novo! Um sentimento impressionante que só mesmo que experimenta pode relatar.
Por isso, já vi pessoas simples que não sabem se expressar, e nem tão pouco identificar seus sentimentos, subindo em bancos de praças feito loucos gritando e falando sobre Deus.
Jetro, me desculpe entrar assim no meio, e eu realmente não sou afeito a esse tipo de assunto, mas o que você disse aqui, penso que merece uma intervenção minha em prol dos que foram injustiçados por suas palavras. Não conheço ninguém aqui que afirme categoricamente que deuses (qualquer um) não existem. Ninguém além de mim, entendeu agora? Então, se tem alguém "que frequenta" esse forum a quem você se dirigiria com essas palavras, sou eu. E... bem, seja pelos mesmos motivos o não, eu também afirmo categoricamente que não existe amor nem qualquer sentimento e afirmo, por fim, que eu mesmo não existo, como entidade subjetiva, nem você nem ninguém no universo. Existem máquinas que se comportam, reagem a estímulos. Existe comportamento amoroso, comportamento religioso (deixando o behaviorism de Thomas Hobbes de lado porque temos teorizações muito melhores atualmente, veja-se o forista Gilberto que gratifica este ambiente com sua presença).
Bom, Jetro, você tem toda a liberdade (pelo menos, eu a defendo) de achar e dizer que sentimentos são reais e até de achar e dizer que é incorreto dizer que não são. É problema seu pensar assim, embora afete a todos à sua volta (todos afetam-se mutuamente, o que é natural). Mas eu digo, categoricamente, que sentimentos não existem, absolutamente!
E, claro, você pode me achar e me dizer esquizofrênico por isso. É direito seu e eu o defendo.
Os exemplos que você apresentou são simples comportamentos, reações a estímulos que ocorrem de acordo com um background cibernético das máquinas. Nada mais. É só isso o que somos. E já não é muito?