Um problema aparentemente intransponível ao crente é compatibilizar esta aparentemente fria racionalização de "reações químicas" com um sentimento genuíno. Ora, é exatamente o que eles são, genuínos, e exatamente resultante de reações químicas. Totalmente biológicos. Parece claramente que os seguidores de uma mitologia qualquer tendem a, mais uma vez, engendrar uma epistemologia solipsista para justificar o porquê de nossas exigências de evidências não procederem quando se fala de "sentimentos", como se estes fossem algo etéreo, intangível, inefável, inexpugnável. Parte de um sistema cognitivo praticamente inquebrantável diante de argumentação objetiva e realista. Podemos (na maioria absoluta das vezes) apenas passar o tempo... mas não querer sinceramente uma ponderação honesta por parte do interlocutor.