Nassif vem cantando a bola há anos. Desnudou totalmente as reportagens-máfia da Veja e o estilo da revista do Civita, dono da Abril
Citar argumentos de Nassif numa discussão de ética jornalística é uma gafe equivalente a citar argumentos do Maníaco do Parque em discussões de leis anti-estupro. Segundo a Wikipédia:
“Em outubro de 2002
o jornalista foi condenado a três meses de detenção e ao pagamento de dez salários mínimos por publicar uma nota no jornal Folha de São Paulo sobre uma ação movida pela empresa Mendes Júnior contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), na qual afirmava que a ação era "uma das mais atrevidas aventuras contra os cofres públicos". Para a juíza Érika Soares de Azevedo Mascarenhas, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, responsável pela condenação, "pela forma como o texto foi redigido" é manifesta a "intenção inequívoca de difamar".
O Judiciário reconheceu que uma das principais denúncias anti-Veja de Nassif era apenas difamação (sem falar em outros processos que ainda estão em andamento). Segundo a Wikipédia:
“Em 25 de fevereiro de 2010
o jornalista foi condenado pela 4ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, juntamente com o Portal iG, a indenizar o diretor da revista Veja, Eurípides Alcântara, devido a uma série de quatro artigos em seu blog nos quais Nassif afirmou que Eurípides Alcântara seria "o contato direto de Daniel Dantas com a Veja", e que isso seria decorrente de "um acordo operacional" entre a revista e o Grupo Opportunity.”
Fonte das duas últimas citações:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Nassif#Condena.C3.A7.C3.B5esNassif é aquele senhor que trabalha para a Radiobras e que já foi agraciado com um empréstimo feito pelo BNDES; deve ser em sinal de reconhecimento por sua independência. Do artigo “Nassif, o banana” de Diogo Mainardi:
“Enquanto fazia um blog para meia dúzia de leitores, ele era obrigado a escapar de seus credores no BNDES, que queriam penhorar seus carros e apartamentos para tentar recuperar uma parte do rombo de 4 milhões de reais da Dinheiro Vivo.
No fim de 2007, depois de um misterioso encontro com a diretoria do BNDES, ele conseguiu fechar um acordo judicial altamente lesivo para o banco, que lhe garantiu os seguintes mimos: o abatimento de 1 milhão de reais de sua dívida, o prazo de dez anos para saldá-la, a retirada de todas as garantias para o pagamento do empréstimo e a dispensa de uma multa de 300.000 reais.
Algumas semanas depois, ele retribuiu a generosidade estatal usando o único método que conhece: uma campanha de mentiras descaradas contra mim e contra VEJA, tidos como inimigos do governo.”
Fonte:
http://veja.abril.com.br/160708/mainardi.shtmlAVISO PARA QUE NÃO SE IGNORE AS PARTES PRINCIPAIS DESTE POST:Nem adianta dizer que eu apelei ao
ad hominen com Nassif, já que eu não ataquei apenas o argumentador, mas também as suas qualificações e argumentos. E também não adianta recorrer ao argumento
ad Veja, já que o Judiciário deu razão à revista num aspecto mencionado no artigo do Diogo Mainardi (e outros processos contra ele ainda estão em andamento).