Argumentar o que? Ele não argumentou o artigo que o Arcanjo postou, só desqualificou a fonte com um ad hominem. E só lemvrando que o uso de falácias é proibido pelas regras do fórum.
Não, eu não acho que ele usou um ad hominen, pois o fato é que a Veja é realmente mais que suspeita no caso e portanto de pouca confiabilidade. No máximo usou um ad hominem contra o Gilmar Ment... Mendes. Seria Tu quoque, como o Gaúcho disse se a Record fosse suspeita de conluio com alguma máfia, embora não sejam lá muito imparciais, é verdade.
Juca, 70% dos deputados ,meio senado, 3/4 dos governadores e meio governo federal esta envolvido com alguma denuncia de crime e/ou investigação criminal, desqualificar a fonte e não debater o assinto em pauta é um ad hominem, não importa se a fonte é o Hitler ou Jesus Cristo.
Mas a fonte esta comprometida com os denunciados, ela é corrompida pelos fatos. Foram 47 conversas do diretor da Veja com o Cachoeira, outras 150 com outros integrantes da máfia que a PF grampeou.
Essa história de que foram 47 ligações ou mais entre Policarpo e Cachoeira só existe no JEG (cuja origem de quase tudo é a Carta Capital e Paulo Henrique Amorim). Segundo o Estadão e O Globo, o delegado da PF disse que foram apenas duas ligações.
É engraçado que na mesma semana em que a Carta Capital falou que o delegado da PF se referiu às 47 ligações, a Isto É, inimiga da Veja (trocou acusações graves com ela na década passada), noticiou nada sobre esse "fato" notável. Ademais, faz semanas que procuro na busca do site da Isto É a expressão "Policarpo Júnior" e não acho nada. Nenhum resultado é encontrado.
Além disso, não podemos descartar a ideia de que a Carta Capital e o Paulo Henrique Amorim façam parte da máfia do mensalão. Eles defendem os mensaleiros (os principais interessados no ataque à Veja). Vejamos o caso de Paulo Henrique Amorim, que inclusive já foi apelidado sarcasticamente de "Dirceu Até a Morte". Segundo o articulista do Estadão Demétrio Magnoli, nos últimos três anos, as fontes públicas transferiram bem mais de um milhão de reais para a página eletrônica de Amorim, "distribuídos entre a Caixa Econômica Federal (R$ 833 mil), o Banco do Brasil (R$ 147 mil), os Correios (R$ 120 mil) e a Petrobras (que, violando a Lei da Transparência, se recusa a prestar a informação)." Portanto, pode-se concluir que o estilo juquístico de ad hominem é bem seletivo e "duplipensarístico".