Autor Tópico: O julgamento da quadrilha petista do mensalão  (Lida 117981 vezes)

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Offline Vento Sul

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #925 Online: 19 de Novembro de 2012, 22:21:35 »
Tá, mas não precisava todo este esforço e rapidez prá provar o que eu disse!

Pois é. É tudo manipulação da Globo e das elites brancas retrógradas: o goleiro Bruno deve ser inocentado!!
A prova é cabal!
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Também querem os anti-petistas aqui de plantão que eu me convença de que a Globo e a grande imprensa, não conduziram as notícias do mensalão de maneira estratégica, colocam aqueles já sacados deboches tipo azelites etc e tal.

Hehehe  :madlol:
Friamente calculado :pula:
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Offline Diegojaf

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #926 Online: 20 de Novembro de 2012, 11:55:33 »
Engraçado como as perguntas são feitas e os argumentos apresentados e quando a página vira, são esquecidas e ignoradas para todo o sempre...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline AlienígenA

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #927 Online: 20 de Novembro de 2012, 15:15:39 »
Da ingenuidade ao pessimismo. Eu me lembrei que isso aqui é Brasil. Só acredito na prisão dessa corja vendo. Até lá tenho minhas dúvidas.

Offline Fabrício

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #928 Online: 20 de Novembro de 2012, 19:12:08 »
Engraçado como as perguntas são feitas e os argumentos apresentados e quando a página vira, são esquecidas e ignoradas para todo o sempre...

Erivelton ficaria orgulhoso...
"Deus prefere os ateus"

Offline Vento Sul

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #929 Online: 20 de Novembro de 2012, 21:51:47 »
Da ingenuidade ao pessimismo. Eu me lembrei que isso aqui é Brasil. Só acredito na prisão dessa corja vendo. Até lá tenho minhas dúvidas.
Justiça seja feita! :biglol:
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Offline Canopus

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #930 Online: 28 de Novembro de 2012, 06:21:20 »
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Revisor: STF não decretará prisão imediata de condenados
Estadão ConteúdoPor Mariângela Gallucci | Estadão Conteúdo – 12 horas atrás

Revisor do processo do mensalão, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou nesta terça-feira que o Supremo Tribunal Federal (STF) não deverá decretar a prisão imediata dos condenados por envolvimento no esquema de compra de votos de parlamentares durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, o julgamento do mensalão deverá terminar na próxima semana, quando a Corte fará uma "recalibragem" das punições, eliminando eventuais discrepâncias entre as penas impostas aos réus.

Leia também:
Senador aposta mandato que Dirceu não fica preso nem por um ano

Ao "recalibrar" as penas, o tribunal poderá reduzir as punições estabelecidas, por exemplo, para integrantes do núcleo publicitário, como Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado a mais de 40 anos de prisão. "Há uma pretensão de alguns ministros de recalibrar algumas penas, considerar principalmente a possibilidade da continuidade delitiva porque temos discrepâncias muito grandes entre uma pena e outra", disse o revisor.

Esse mesmo trabalho deverá ser feito em relação às multas aplicadas aos réus. "A minha intenção é fazer com que as penas de multa, ainda que aumentem em termos de valores, sejam proporcionais às penas restritivas de direitos."

Provavelmente o tribunal terminará na quarta-feira a fase de fixação de punições para os 25 condenados no processo. Depois disso, os ministros terão de analisar na próxima semana os últimos detalhes da decisão, entre os quais, o pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que os réus sejam imediatamente presos.

"Eu acho que isso (prisão imediata ou não) é uma questão pacificada no tribunal", afirmou Lewandowski. Segundo ele, dificilmente a Corte determina a prisão antes do chamado trânsito em julgado, ou seja, antes que sejam julgados todos os eventuais recursos dos condenados. "Eu não me lembro, desde que eu estou aqui, de ter concedido, deferido uma prisão antes do trânsito em julgado", disse.

Lewandowski considera que um grande debate ocorrerá quando o STF analisar a possibilidade ou não de o tribunal determinar a perda de mandato dos deputados condenados. "Existem duas figuras na Constituição. Uma é a suspensão de direitos políticos, que é consequência da decisão condenatória, e outra coisa é a cassação do mandato parlamentar. São duas figuras. Vamos ter de avaliar se a suspensão de direitos políticos, que é acarretada pela sentença condenatória transitada em julgado, se ela acarreta automaticamente a perda do mandato ou se são duas figuras diferentes, com dois tratamentos distintos", explicou.

fonte
A capacidade de transgredir é o que nos torna sujeitos da transformação.
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Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente.
J.krisnamurti

Offline Fernando Silva

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #931 Online: 28 de Novembro de 2012, 07:26:31 »
Mais uma vez, o pobre do Lula é apunhalado pelas costas...

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-dono-do-escandalo-,965722,0.htm
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O dono do escândalo
O Estado de S.Paulo

Recém-desembarcado de um voo decerto turbulento para ele, depois de uma viagem à África e à Índia, o ex-presidente Lula teria dito a pessoas de sua confiança que se sentia "apunhalado pelas costas" por outra pessoa de sua confiança, a então chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, a Rose.

Secretária do companheiro José Dirceu durante 12 anos, da década de 1990 até a ascensão do PT ao Planalto, Lula a empregou na representação do governo federal na capital paulista. Dois anos depois, em 2005, entregou-lhe a chefia da repartição. Na sexta-feira passada, ela e José Weber Holanda, o sub do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foram indiciados pela Polícia Federal (PF), no curso da Operação Porto Seguro, pela participação em um esquema de venda de facilidades instalado em sete órgãos federais.

O indiciamento alcançou 11 outros ocupantes de cargos públicos, além do notório ex-senador Gilberto Miranda. Cinco pessoas foram presas, entre as quais três irmãos, o empresário Marcelo Rodrigues Vieira, um diretor da agência reguladora da aviação civil (Anac), Rubens Carlos Vieira, e outro da agência de águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira - ambos patrocinados pela amiga de Lula. A PF devassou o apartamento de Rose e o gabinete de Holanda.

No dia seguinte, a presidente Dilma Rousseff afastou de suas funções os diretores das agências (tendo mandato aprovado pelo Senado, eles não podem ser demitidos sumariamente) e mandou abrir processo disciplinar contra eles. O caso da nomeação de Paulo Rodrigues, tido como chefe da gangue e também chegado a Lula e a Dirceu, é um capítulo de livro de texto sobre a esbórnia no Estado sob o governo petista e a serventia de seus aliados nos altos círculos do poder nacional.

Submetida ao Senado, como requerido, a indicação começou mal e seguiu pior. A primeira votação terminou empatada. Na segunda, o nome foi rejeitado por um voto de diferença. Se os mandachuvas da República se pautassem pela decência, a história terminaria por aí. Não terminou porque, contrariando até mesmo um parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, o seu presidente José Sarney ordenou uma terceira votação da qual o afilhado de Rose saiu vencedor por confortável maioria.

A essa altura, 2010, estava para mudar a sorte da madrinha - cuja influência derivava diretamente de sua intimidade com Lula, a quem, aliás, acompanhava nas viagens ao exterior, não se sabe bem para fazer o que. Eleita Dilma, que só a manteria no posto em São Paulo para não criar caso com o padrinho, Rose tentou em vão conseguir uma boquinha em Brasília. O imponderável fez o resto.

Em um dia de março do ano passado, um servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) procurou a Polícia Federal para se confessar. Contou que aceitara uma propina de R$ 300 mil, dos quais já havia recebido um adiantamento de R$ 100 mil, para produzir um parecer técnico sob medida para uma empresa que atua no Porto de Santos. Além disso, Paulo Rodrigues Vieira falsificou um documento acadêmico para beneficiar o funcionário. Mas este se arrependeu, devolveu o dinheiro e revelou aos federais o que sabia.

A PF abriu inquérito, obteve autorização judicial para grampear telefonemas e interceptar e-mails. Do material, emergiu uma Rose que lembra a personagem do samba de Chico Buarque que pedia apenas "uma coisa à toa" - no caso, um cruzeiro de Santos a Ilha Grande animado por uma dupla sertaneja, um serviço de marcenaria, uma pequena operação… Claro que ela também empregou uma filha na Anac e o marido na Infraero. Tinha fama de mandona e jeito de alpinista social.

Mas o dono do escândalo é quem deu a Rose o aparentemente inexplicável poder de que desfrutava, a ponto de o Senado de Sarney inovar em matéria de homologação de um futuro diretor de agência reguladora. Ao se declarar "apunhalado pelas costas", Lula faz como fez quando o mensalão veio à tona, e ele, fingindo ignorar a lambança, se disse "traído". Resta saber se, desta vez, tornará a repetir mais adiante que tudo não passou de uma "farsa" - quem sabe, uma conspiração da Polícia Federal com a mídia conservadora, a que a sua sucessora no Planalto afinal sucumbiu.

Offline Pasteur

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #932 Online: 02 de Dezembro de 2012, 22:40:02 »
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Em campanha para o STF, Luiz Fux procurou José Dirceu

O ministro Luiz Fux, 59, diz que desde 1983, quando, aprovado em concurso, foi juiz de Niterói (RJ), passou a sonhar com o dia em que se sentaria em uma das onze cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF).

Quase trinta anos depois, em 2010, ele saía em campanha pelo Brasil para convencer o então presidente Lula a indicá-lo à corte.

Fux era ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o penúltimo degrau na carreira da magistratura. "Estava nessa luta" para o STF desde 2004 --sempre que surgia uma vaga, ele se colocava. E acabava preterido. "Bati na trave três vezes", diz.

AVAL

Naquele último ano de governo Lula, era tudo ou nada.

Fux "grudou" em Delfim Netto. Pediu carta de apoio a João Pedro Stedile, do MST. Contou com a ajuda de Antônio Palocci. Pediu uma força ao governador do Rio, Sergio Cabral. Buscou empresários.

E se reuniu com José Dirceu, o mais célebre réu do mensalão. "Eu fui a várias pessoas de SP, à Fiesp. Numa dessas idas, alguém me levou ao Zé Dirceu porque ele era influente no governo Lula."
O ministro diz não se lembrar quem era o "alguém" que o apresentou ao petista.

Fux diz que, na época, não achou incompatível levar currículo ao réu de processo que ele poderia no futuro julgar. Apesar da superexposição de Dirceu na mídia, afirma que nem se lembrou de sua condição de "mensaleiro".

"Eu confesso a você que naquele momento eu não me lembrei", diz o magistrado. "Porque a pessoa, até ser julgada, ela é inocente."

Conversaram uma só vez, e por 15 minutos, segundo Fux. Conversaram mais de uma vez, segundo Dirceu.

A equipe do petista, em resposta a questionamento da Folha, afirmou por e-mail: "A assessoria de José Dirceu confirma que o ex-ministro participou de encontros com Luiz Fux, sempre a pedido do então ministro do STJ".

Foram reuniões discretas e reservadas.

CURRÍCULO

Para Dirceu, também era a hora do tudo ou nada.

Ele aguardava o julgamento do mensalão. O ministro a ser indicado para o STF, nos estertores do governo Lula, poderia ser o voto chave da tão sonhada absolvição.

A escolha era crucial.

Fux diz que, no encontro com Dirceu, nada disso foi tratado. Ele fez o seguinte relato à Folha:

Luiz Fux - Eu levei o meu currículo e pedi que ele [Dirceu] levasse ao Lula. Só isso.

Folha - Ele não falou nada [do mensalão]?

Ele falou da vida dele, que tava se sentindo... em outros processos a que respondia...

Tipo perseguido?

É, um perseguido e tal. E eu disse: "Não, se isso o que você está dizendo [que é inocente] tem procedência, você vai um dia se erguer". Uma palavra, assim, de conforto, que você fala para uma pessoa que está se lamentando.

MATO NO PEITO

Dirceu e outros réus tiveram entendimento diferente. Passaram a acreditar que Fux votaria com eles.

Uma expressão usual do ministro, "mato no peito", foi interpretada como promessa de que ele os absolveria.

Fux nega ter dado qualquer garantia aos mensaleiros.

Ele diz que, já no governo Dilma Rousseff, no começo de 2011, ainda em campanha para o STF (Lula acabou deixando a escolha para a sucessora), levou seu currículo ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na conversa, pode ter dito "mato no peito".

Folha - Cardozo não perguntou sobre o mensalão?

Não. Ele perguntou como era o meu perfil. Havia causas importantes no Supremo para desempatar: a Ficha Limpa, [a extradição de Cesare] Battisti. Aí eu disse: "Bom, eu sou juiz de carreira, eu mato no peito". Em casos difíceis, juiz de carreira mata no peito porque tem experiência.

Em 2010, ainda no governo Lula, quando a disputa para o STF atingia temperatura máxima, Fux também teve encontros com Evanise Santos, mulher de Dirceu.

Em alguns deles estava o advogado Jackson Uchôa Vianna, do Rio, um dos melhores amigos do magistrado.

Evanise é diretora do jornal "Brasil Econômico". Os dois combinaram entrevista "de cinco páginas" do ministro à publicação.

Evanise passou a torcer pela indicação de Fux.

Em Brasília, outro réu do mensalão, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), articulava apoio para Fux na bancada do PT.

A movimentação é até hoje um tabu no partido. O deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) é um dos poucos que falam do assunto.

Vacarezza - Quem primeiro me procurou foi o deputado Paulo Maluf. Eu era líder do governo Lula. O Maluf estava defendendo a indicação e me chamou no gabinete dele para apresentar o Luiz Fux. Tivemos uma conversa bastante positiva. Eu tinha inclinação por outro candidato [ao STF]. Mas eu ouvi com atenção e achei as teses dele interessantes.

Folha - E o senhor esteve também na casa do ministro Fux com João Paulo Cunha?

Eu confirmo. João Paulo me ligou dizendo que era um café da manhã muito importante e queria que eu fosse. Eu não te procurei para contar. Mas você tem a informação, não vou te tirar da notícia.

O mensalão foi abordado?

Não vou confirmar nem vou negar as informações que você tem. Mas eu participei de uma reunião que me parecia fechada. Tinha um empresário, tinha o João Paulo. Sobre os assuntos discutidos, eu preferia não falar.

Fux confirma a reunião. Mas diz que ela ocorreu depois que ele já tinha sido escolhido para o STF. Os petistas teriam ido cumprimentá-lo.

Na época, Cunha presidia comissão na Câmara por onde tramitaria o novo Código de Processo Civil, que Fux ajudou a elaborar.

Sobre Maluf, diz o magistrado: "Eu nunca nem vi esse homem". Maluf, avisado do tema, disse que estava ocupado e não atendeu mais às chamadas da Folha. Ele é réu em três processos no STF.

CHORO

No dia em que sites começaram a noticiar que ele tinha sido indicado por Dilma para o STF, "vencendo" candidatos fortes como os ministros César Asfor Rocha e Teori Zavascki, também do STJ, Fux sofreu, rezou, chorou.

Luiz Fux - A notícia saiu tipo 11h. Mas eu não tinha sido comunicado de nada. E comecei a entrar numa sensação de que estavam me fritando. Até falei para o meu motorista: "Meu Deus do céu, eu acho que essa eu perdi. Não é possível". De repente, toca o telefone. Era o José Eduardo Cardoso. Aí eu, com aquela ansiedade, falei: "Bendita ligação!". Ele pediu que eu fosse ao seu gabinete.

No Ministério da Justiça, ficou na sala de espera.

Luiz Fux - Aí eu passei meia hora rezando tudo o que eu sei de reza possível e imaginável. Quando ele [Cardozo] abriu a porta, falou: "Você não vai me dar um abraço? Você é o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal". Foi aí que eu chorei. Extravasei.

De fevereiro de 2011, quando foi indicado, a agosto de 2012, quando começou o julgamento do mensalão, Fux passou um período tranquilo. Assim que o processo começou a ser votado, no entanto, o clima mudou.

Para surpresa dos réus, em especial de Dirceu e João Paulo Cunha, ele foi implacável. Seguiu Joaquim Barbosa, relator do caso e considerado o mais rigoroso ministro do STF, em cada condenação.

Foi o único magistrado a fazer de seus votos um espelho dos votos de Barbosa. Divergiu dele só uma vez.

Quanto mais Fux seguia Barbosa, mais o fato de ter se reunido com réus antes do julgamento se espalhava no PT e na comunidade jurídica.

Advogados de SP, Rio e Brasília passaram a comentar o fato com jornalistas.

A raiva dos condenados, e até de Dilma, em relação a Fux chegou às páginas dos jornais, em forma de notas cifradas em colunas --inclusive da Folha.

Pelo menos seis ministros do STF já ouviram falar do assunto. E comentaram com terceiros.

Fux passou a ficar incomodado. Conversou com José Sarney, presidente do Senado. "Sei que a Dilma está chateada comigo, mas eu não prometi nada." Ele confirma.
Na posse de Joaquim Barbosa, pouco antes de tocar guitarra, abordou o ex-deputado Sigmaringa Seixas, amigo pessoal de Lula. Cobrou dele o fato de estarem "espalhando" que prometera absolver os mensaleiros.

Ao perceber que a Folha presenciava a cena, puxou a repórter para um canto. "Querem me sacanear. O pau vai cantar!", disse. Questionado se daria declarações oficiais, não respondeu.

Dias depois, um emissário de Fux procurou a Folha para agendar uma entrevista.

RAIO X - LUIZ FUX, 59

Origem
Rio de Janeiro (RJ)

Família
Casado com Eliane Fux, tem dois filhos: Rodrigo e Marianna, ambos advogados

Formação
Bacharel em direito pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Concluiu doutorado em processo civil, também pela Uerj

Carreira
Atuou por 18 anos no Ministério Público do Rio. Foi juiz em para Niterói (RJ). Passou a desembargador do TJ-RJ em 1997 e, em 2001, foi nomeado pelo então presidente FHC para o STJ. Está no Supremo desde 2011, indicado por Dilma


http://www1.folha.uol.com.br/poder/1194617-em-campanha-para-o-stf-luiz-fux-procurou-jose-dirceu.shtml


 Muita podridão  :enjoo:

Offline Geotecton

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #933 Online: 02 de Dezembro de 2012, 23:58:30 »
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[...]
Para surpresa dos réus, em especial de Dirceu e João Paulo Cunha, ele foi implacável. Seguiu Joaquim Barbosa, relator do caso e considerado o mais rigoroso ministro do STF, em cada condenação.
[...]
A raiva dos condenados, e até de Dilma, em relação a Fux chegou às páginas dos jornais, em forma de notas cifradas em colunas --inclusive da Folha.
[...]

É, o "tiro saiu pela culatra".
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Offline Pasteur

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #934 Online: 03 de Dezembro de 2012, 00:24:10 »
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[...]
Para surpresa dos réus, em especial de Dirceu e João Paulo Cunha, ele foi implacável. Seguiu Joaquim Barbosa, relator do caso e considerado o mais rigoroso ministro do STF, em cada condenação.
[...]
A raiva dos condenados, e até de Dilma, em relação a Fux chegou às páginas dos jornais, em forma de notas cifradas em colunas --inclusive da Folha.
[...]

É, o "tiro saiu pela culatra".

É, o Fux vendeu e não entregou...

Offline Pasteur

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #935 Online: 03 de Dezembro de 2012, 08:58:08 »
Bomba! Como Rosemary entrou com 25 milhões de euros em Portugal

Na nota anterior dei a pista sobre a existência de uma conta na cidade do Porto (Portugal), na agência central do Banco Espírito Santo, onde foram depositados no 25 milhões de euros. Imediatamente comecei a receber muitas ligações de jornalistas pedindo mais informações a respeito do assunto. Recorri à minha fonte que me deu mais detalhes esclarecedores de como tudo teria ocorrido. Vocês vão cair para trás.
 
Como já foi tornado público, Rosemary era portadora de passaporte diplomático, mas o que não foi revelado é que ela também era portadora autorização para transportar mala diplomática, livre de inspeção em qualquer alfândega do mundo, de acordo com a Convenção de Viena. Para quem não sabe esclareço que o termo "mala diplomática" não se refere específicamente a uma mala, pode ser um caixote ou outro volume.
 
Segundo a informação que recebi, Rosemary acompanhou Lula numa viagem a Portugal. Ao desembarcar foi obrigada a informar se a mala diplomática continha valores em espécie, o que é obrigatório pela legislação da Zona do Euro, mesmo que o volume não possa ser aberto.
 
Pasmem, Rose declarou então que havia na mala diplomática 25 milhões de euros. Ao ouvir o montante que estava na mala diplomática, por medida de segurança, as autoridades alfandegárias portuguesas resolveram sugerir que ela contratasse um carro-forte para o transporte.
 
A requisição do carro-forte está na declaração de desembarque da passageira Rosemary Noronha, e a quantia em dinheiro transportada em solo português registrada na alfândega da cidade do Porto, que exige uma declaração de bagagem de acordo com as leis internacionais. Está tudo nos arquivos da alfândega do Porto.
 
A agência central do Banco Espírito Santo na cidade do Porto já foi sondada sobre o assunto, mas a lei de sigilo bancário impede que seja dada qualquer informação. Porém a empresa que presta serviço de carros para transporte de valores também exige o pagamento por parte do depositário de um seguro de valores, devidamente identificado o beneficiário e o responsável pelo transporte do dinheiro.
 
Na apólice do seguro feito no Porto está escrito: "Responsável pelo transporte: Rosemary Noronha". E o beneficiário, o felizardo dono dos 25 milhões de euros, alguém imagina quem é? Será que ele não sabia? A coisa foi tão primária que até eu fico em dúvida se é possível tanta burrice.
 
Esses documentos estão arquivados na alfândega do aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto. O dinheiro está protegido pelo sigilo bancário, mas os demais documentos não são bancários, logo não estão sujeitos a sigilo. A apólice para transportar o dinheiro para o Banco Espírito Santo é pública, e basta que as autoridades do Ministério Público ou da Polícia Federal solicitem às autoridades portuguesas.
 
Este fato gravíssimo já é do conhecimento da alta cúpula do governo federal em Brasília, inclusive do ministro da Justiça. Agora as providências só precisam ser adotadas. É uma bomba de muitos megatons, que faz o Mensalão parecer bombinha de festa junina.

Será??
 

Offline _Juca_

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #936 Online: 03 de Dezembro de 2012, 09:05:33 »
Agora começou a desconstrução da reputação política daqueles que votaram pela condenação do mensalão.

E não se enganem, seria mesma coisa se tivessem condenado. Os juízes do STF puseram a mão no fogo político, agora não esperem sair sem queimaduras. Ainda sou da opinião que o STF deveria ter se preservado nesse julgamento, jogado para datas longe das eleições e não permitido o jogo de marketing político midiático, agora aguenta.

Offline Fabrício

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #937 Online: 03 de Dezembro de 2012, 09:14:14 »
Agora começou a desconstrução da reputação política daqueles que votaram pela condenação do mensalão.

E não se enganem, seria mesma coisa se tivessem condenado. Os juízes do STF puseram a mão no fogo político, agora não esperem sair sem queimaduras. Ainda sou da opinião que o STF deveria ter se preservado nesse julgamento, jogado para datas longe das eleições e não permitido o jogo de marketing político midiático, agora aguenta.

Ou seja, melhor seria se o  STF tivesse se omitido e deixado que os crimes prescrevessem, como queria o PT.
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Offline Geotecton

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #938 Online: 03 de Dezembro de 2012, 09:29:34 »
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[...]
Na apólice do seguro feito no Porto está escrito: "Responsável pelo transporte: Rosemary Noronha". E o beneficiário, o felizardo dono dos 25 milhões de euros, alguém imagina quem é? Será que ele não sabia? A coisa foi tão primária que até eu fico em dúvida se é possível tanta burrice.
[...]

Se o beneficiário foi o "nove-dedos", é óbvio que ele "não sabia de nada".  ::)
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Offline _Juca_

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #939 Online: 03 de Dezembro de 2012, 10:01:30 »
Agora começou a desconstrução da reputação política daqueles que votaram pela condenação do mensalão.

E não se enganem, seria mesma coisa se tivessem condenado. Os juízes do STF puseram a mão no fogo político, agora não esperem sair sem queimaduras. Ainda sou da opinião que o STF deveria ter se preservado nesse julgamento, jogado para datas longe das eleições e não permitido o jogo de marketing político midiático, agora aguenta.

Ou seja, melhor seria se o  STF tivesse se omitido e deixado que os crimes prescrevessem, como queria o PT.

Repare que é você quem diz.

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #940 Online: 03 de Dezembro de 2012, 11:18:15 »
Queridos torcedores, o Palmeiras caiu mesmo né...!
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Offline Geotecton

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« Resposta #941 Online: 03 de Dezembro de 2012, 13:25:51 »
Queridos torcedores, o Palmeiras caiu mesmo né...!

Então... vai lá 'curinthíiía'...
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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #942 Online: 03 de Dezembro de 2012, 14:53:52 »
Agora começou a desconstrução da reputação política daqueles que votaram pela condenação do mensalão.

E não se enganem, seria mesma coisa se tivessem condenado. Os juízes do STF puseram a mão no fogo político, agora não esperem sair sem queimaduras. Ainda sou da opinião que o STF deveria ter se preservado nesse julgamento, jogado para datas longe das eleições e não permitido o jogo de marketing político midiático, agora aguenta.

No caso do Fux, o relato mais favorece do que prejudica a sua reputação, dado que entre a "lealdade" e a integridade no cargo, ele optou pela última. Ele se queimou com o PT mas ganhou pontos com o resto da população.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline Pasteur

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #943 Online: 03 de Dezembro de 2012, 15:28:56 »
Agora começou a desconstrução da reputação política daqueles que votaram pela condenação do mensalão.

E não se enganem, seria mesma coisa se tivessem condenado. Os juízes do STF puseram a mão no fogo político, agora não esperem sair sem queimaduras. Ainda sou da opinião que o STF deveria ter se preservado nesse julgamento, jogado para datas longe das eleições e não permitido o jogo de marketing político midiático, agora aguenta.

No caso do Fux, o relato mais favorece do que prejudica a sua reputação, dado que entre a "lealdade" e a integridade no cargo, ele optou pela última. Ele se queimou com o PT mas ganhou pontos com o resto da população.

DDV, ele procurou até o Stédile e também disse: "mato no peito". Você acha isso normal? Se ele agiu corretamente nesse caso do mensalão, não dá pra afirmar que é uma pessoa correta. Acho que se sujou com todos. Esquece do mensalão, analisa o que ele fez antes para conseguir o cargo. Leia de novo o texto...

Offline Dr. Manhattan

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #944 Online: 03 de Dezembro de 2012, 15:34:32 »
Agora começou a desconstrução da reputação política daqueles que votaram pela condenação do mensalão.

E não se enganem, seria mesma coisa se tivessem condenado. Os juízes do STF puseram a mão no fogo político, agora não esperem sair sem queimaduras. Ainda sou da opinião que o STF deveria ter se preservado nesse julgamento, jogado para datas longe das eleições e não permitido o jogo de marketing político midiático, agora aguenta.

No caso do Fux, o relato mais favorece do que prejudica a sua reputação, dado que entre a "lealdade" e a integridade no cargo, ele optou pela última. Ele se queimou com o PT mas ganhou pontos com o resto da população.

DDV, ele procurou até o Stédile e também disse: "mato no peito". Você acha isso normal? Se ele agiu corretamente nesse caso do mensalão, não dá pra afirmar que é uma pessoa correta. Acho que se sujou com todos. Esquece do mensalão, analisa o que ele fez antes para conseguir o cargo. Leia de novo o texto...

Não querendo defender o Fux, mas o fato é que, com a possível exceção do Joaquim Barbosa*, todos os ministros do supremo fizeram campanha de bastidores para serem indicados. Alguns tinham não só apoio de políticos como também renomado conhecimento jurídico. Outros se chamam Lewandowski e Toffoli.



*Por todos os méritos do Barbosa, ao que parece sua indicação foi uma jogada de marketing do Lula - nunca antes na história deste país tivemos um negro no STF!!1!.
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Alan Watts

Offline Fabrício

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #945 Online: 03 de Dezembro de 2012, 15:47:02 »
Citação de: Dr Manhattan
*Por todos os méritos do Barbosa, ao que parece sua indicação foi uma jogada de marketing do Lula - nunca antes na história deste país tivemos um negro no STF!!1!.

Se arrependimento matasse  ::)...
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Offline Dr. Manhattan

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #946 Online: 03 de Dezembro de 2012, 15:49:56 »
Citação de: Dr Manhattan
*Por todos os méritos do Barbosa, ao que parece sua indicação foi uma jogada de marketing do Lula - nunca antes na história deste país tivemos um negro no STF!!1!.

Se arrependimento matasse  ::)...

Pois é. Quando o Lula diz que foi apunhalado pelas costas, talvez esteja pensando nesses ingratos. :lol:
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Offline Pasteur

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #947 Online: 03 de Dezembro de 2012, 16:40:05 »
Agora começou a desconstrução da reputação política daqueles que votaram pela condenação do mensalão.

E não se enganem, seria mesma coisa se tivessem condenado. Os juízes do STF puseram a mão no fogo político, agora não esperem sair sem queimaduras. Ainda sou da opinião que o STF deveria ter se preservado nesse julgamento, jogado para datas longe das eleições e não permitido o jogo de marketing político midiático, agora aguenta.

No caso do Fux, o relato mais favorece do que prejudica a sua reputação, dado que entre a "lealdade" e a integridade no cargo, ele optou pela última. Ele se queimou com o PT mas ganhou pontos com o resto da população.

DDV, ele procurou até o Stédile e também disse: "mato no peito". Você acha isso normal? Se ele agiu corretamente nesse caso do mensalão, não dá pra afirmar que é uma pessoa correta. Acho que se sujou com todos. Esquece do mensalão, analisa o que ele fez antes para conseguir o cargo. Leia de novo o texto...

Não querendo defender o Fux, mas o fato é que, com a possível exceção do Joaquim Barbosa*, todos os ministros do supremo fizeram campanha de bastidores para serem indicados. Alguns tinham não só apoio de políticos como também renomado conhecimento jurídico. Outros se chamam Lewandowski e Toffoli.



*Por todos os méritos do Barbosa, ao que parece sua indicação foi uma jogada de marketing do Lula - nunca antes na história deste país tivemos um negro no STF!!1!.

Não sei como o Lula não ficou envergonhado de ter indicado o Toffoli...

Então a coisa está mais feia do que eu pensava, mas o Fux não precisava falar que matava no peito. Deveria ter outra maneira desses ministros chegarem a esse cargo tão importante.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #948 Online: 03 de Dezembro de 2012, 18:46:42 »
Bomba! Como Rosemary entrou com 25 milhões de euros em Portugal

Na nota anterior dei a pista sobre a existência de uma conta na cidade do Porto (Portugal), na agência central do Banco Espírito Santo, onde foram depositados no 25 milhões de euros...

Lembro que logo após o resultado da primeira eleição que o Lulla ganhou para a presidência, ele fez uma viagem para as ilhas Seychelles que são um paraíso fiscal e que  por coincidência foi o mesmo destino de férias do Coca-Collor uns anos antes, tb na véspera de tomar posse.


« Última modificação: 03 de Dezembro de 2012, 19:25:04 por Arcanjo Lúcifer »

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O julgamento da quadrilha petista do mensalão
« Resposta #949 Online: 04 de Dezembro de 2012, 02:24:40 »
Agora começou a desconstrução da reputação política daqueles que votaram pela condenação do mensalão.

E não se enganem, seria mesma coisa se tivessem condenado. Os juízes do STF puseram a mão no fogo político, agora não esperem sair sem queimaduras. Ainda sou da opinião que o STF deveria ter se preservado nesse julgamento, jogado para datas longe das eleições e não permitido o jogo de marketing político midiático, agora aguenta.

Ou seja, melhor seria se o  STF tivesse se omitido e deixado que os crimes prescrevessem, como queria o PT.

Poderia ser feito uma investigação e julgamentos simbólicos, com sigilo quanto aos papéis e "culpa" de todos os envolvidos. O julgamento apenas diria se houve ou não o tal "mensalão" (SIC), e, se confirmado, isso serviria como uma lição para o país dali por diante, como para os envolvidos que, embora não fossem punidos pela lei (como correto em caso de prescrição), seriam levados à reflexão sobre o que fizeram, como prejudicaram o país, e como poderiam ter sido pegos. E mesmo com sigilo sobre os papéis exatos e "condenações" ou não, todos sofreriam alguma condenação do público, o que não deixaria de ser uma pena, uma vez que agora precisariam provar que realmente merecem a confiança do povo para que pudessem conseguir novalmente algum cargo público.

Da forma como foi feito, com a pressão da população para saciar a sede de vingança produzida pela mídia golpista, todos saíram perdendo. Aqueles culpados fraudulentamente, a credibilidade do sistema corrompido pelas pressões midiáticas e de setores retrógrados da socidade, credibilidade da mídia -- que agora "aprende" que pode manipular o poder inescrupulosamente e sem enfrentar oposição -- e, por fim, a população geral. O Brasil tem manchada por mentiras a memória daquele que foi o primeiro governo que realmente se importou com seu povo.

 

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