Autor Tópico: O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?  (Lida 41858 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.503
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #325 Online: 01 de Outubro de 2012, 06:47:08 »
Fabi, em sua opinião qual é a porcentagem dos 1,5 bi de muçulmanos que são terroristas ou apoiam o terror?
Repetindo: de onde vem o maior perigo de agressão, da maioria pacífica (e que não age nem para, pelo menos, criticar a violência) ou da minoria violenta?

Sem falar em que há formas pacíficas de agressão, onde os agredidos (principalmente "as agredidas") abaixa a cabeça e não reage porque "é assim que as coisas têm que ser".

Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.503
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #326 Online: 01 de Outubro de 2012, 06:54:22 »
Citar
Bangladhesh anti-Buddhist violence 'planned'

Thousands of rioters torched Buddhist temples and homes in southeastern Bangladesh on Sunday over a photo posted on Facebook deemed offensive to Islam, in a rare attack against the community.

Sim, parece coisa planejada. Provavelmente eles já queriam destruir os templos e eles mesmos devem ter postado essas coisas na Internet para ter o "direito" de sair destruindo tudo e atacando até mesmo quem não tinha nada a ver com a postagem, como os budistas.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #327 Online: 01 de Outubro de 2012, 08:10:03 »
Fabi, em sua opinião qual é a porcentagem dos 1,5 bi de muçulmanos que são terroristas ou apoiam o terror?
Repetindo: de onde vem o maior perigo de agressão, da maioria pacífica (e que não age nem para, pelo menos, criticar a violência) ou da minoria violenta?

Sem falar em que há formas pacíficas de agressão, onde os agredidos (principalmente "as agredidas") abaixa a cabeça e não reage porque "é assim que as coisas têm que ser".

Fernando, vou esperar a resposta da Fabi e aí respondo pra vocês dois.  :ok:

Citar
Bangladhesh anti-Buddhist violence 'planned'

Thousands of rioters torched Buddhist temples and homes in southeastern Bangladesh on Sunday over a photo posted on Facebook deemed offensive to Islam, in a rare attack against the community.

Sim, parece coisa planejada. Provavelmente eles já queriam destruir os templos e eles mesmos devem ter postado essas coisas na Internet para ter o "direito" de sair destruindo tudo e atacando até mesmo quem não tinha nada a ver com a postagem, como os budistas.

Com certeza já estava planejado, foi um revide injusto ao que ocorre no país vizinho Myanmar.

Offline Price

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.564
  • Manjo das putarias
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #328 Online: 01 de Outubro de 2012, 08:35:16 »
Fabi, em sua opinião qual é a porcentagem dos 1,5 bi de muçulmanos que são terroristas ou apoiam o terror?
Repetindo: de onde vem o maior perigo de agressão, da maioria pacífica (e que não age nem para, pelo menos, criticar a violência) ou da minoria violenta?

Sem falar em que há formas pacíficas de agressão, onde os agredidos (principalmente "as agredidas") abaixa a cabeça e não reage porque "é assim que as coisas têm que ser".
Estas não são formas pacíficas de agressão, e sim recepções passivas das agressões.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #329 Online: 01 de Outubro de 2012, 08:49:26 »
Fabi, em sua opinião qual é a porcentagem dos 1,5 bi de muçulmanos que são terroristas ou apoiam o terror?
Repetindo: de onde vem o maior perigo de agressão, da maioria pacífica (e que não age nem para, pelo menos, criticar a violência) ou da minoria violenta?

Sem falar em que há formas pacíficas de agressão, onde os agredidos (principalmente "as agredidas") abaixa a cabeça e não reage porque "é assim que as coisas têm que ser".
Estas não são formas pacíficas de agressão, e sim recepções passivas das agressões.

Concordo, são recepções passivas das agressões. Que bom que na Turquia e no Líbano houve uma melhora esplendida nesse aspecto. Espero também uma melhora gradual, mas infelizmente lenta nos outros países islâmicos com o passar do tempo.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #330 Online: 01 de Outubro de 2012, 12:38:37 »
Citar
Moderate vs. Extremist Views in the Muslim World
Gallup data provides perspective to disprove the notion that terrorism enjoys widespread support throughout predominantly Muslim countries.

http://www.gallup.com/press/110521/moderate-vs-extremist-views-muslim-world.aspx


Citar
http://www.gallup.com/poll/104941/what-makes-radical.aspx

[...]

What Is the Link Between Terrorism and Poverty or Ignorance?

The Arab Development Report of 2005 and many other studies of Muslim countries well document the existence of significant poverty and illiteracy. These problems are found in Palestinian refugee camps and in the slums of Algiers, Cairo, Baghdad, and Jakarta as well as in many other non-Muslim developing nations. Poverty and lack of information and skills necessary for social mobility result from deep-seated economic and social problems that can generate broad-based discontent. But are lack of education and poverty key factors that distinguish those with extremist views from moderates? The data say no.

The politically radicalized, on average, are more educated than moderates: 67% of the politically radicalized have secondary or higher educations (versus 52% of moderates).

Radicals are not more economically disadvantaged: 65% of the politically radicalized say they have average or above-average income, versus 55% of moderates.





Citar
http://pewresearch.org/pubs/26/where-terrorism-finds-support-in-the-muslim-world

[...] Relatively few studies have addressed the public attitudes that allow terrorism to take root and grow in certain societies; those that have rely on earlier data than is provided by the 2005 Pew study. In their analysis of Lebanese Muslim attitudes, Simon Haddad and Hilal Khashan (2002) find that younger respondents and those who endorse political Islam are more likely than others to approve of the September 11 attacks. However, they find that income and education are unrelated to such opinions. Examining polling data from the Palestinian Center for Policy and Survey Research, Alan Krueger and Jitka Maleckova (2002) also conclude that, contrary to much conventional wisdom, poverty and low education are not key drivers of support for terrorism.

Similarly, in a recent study, Christine Fair and Bryan Shepherd (2006) analyze 2002 Pew Global Attitudes data and find that women, young people, computer users, those who believe Islam is under threat, and those who want religious leaders to play a larger role in politics are more likely to support suicide bombing and other attacks against civilians. Fair and Shepherd find that financial status is also a significant determinant -- that the very poor are less, not more, likely to support such attacks. [...]


Conclusions

The findings suggest several general conclusions about public opinion regarding terrorism in these six predominantly Muslim countries. First, the 2005 poll finds support for terrorism on the decline, although there are a few exceptions to this pattern, and support remains rather high in some countries, notably Jordan. Previous research has shown that support tends to decline among publics after they have experienced attacks on their own soil, and future research will determine whether such a drop has occurred in Jordan following the November 2005 bombings in Amman.

Second, terrorism is not a monolithic concept, and different facets of terrorism have different patterns of public support. Many individuals who say suicide bombing in defense of Islam may be justifiable do not support it in Iraq, and vice versa. For example, while Moroccans are the least supportive of suicide bombing when it is described in general terms, they are the most likely to approve of suicide bombing specifically in Iraq.

Third, demographic characteristics appear to have relatively small effects on attitudes towards terrorism, with the exception of gender. Contrary to Fair and Shepherd, we find that women are generally less likely to approve of terrorist acts and are less likely to hold favorable views of Osama bin Laden.

Fourth, views about Islam are linked, to some extent, to views about terrorism. In particular, and consistent with Fair and Shepherd, we find the perception that Islam is under threat is positively correlated with support for terrorism.

Next, we find that opinions of the United States and of American foreign policy are important determinants of attitudes towards terrorism. The perception that the U.S. acts unilaterally in international affairs, concerns about the American military becoming a threat, negative views of the Iraq war, the belief that the U.S. opposes democracy in the region, and a generally unfavorable view of America all drive pro-terrorism sentiments.

Finally, the multivariate analysis finds significant country-specific effects, suggesting that conditions giving rise to terror are greatly influenced by local political, social, and religious factors. Future studies should seek to shed more light on these country specific influences, as well as the factors that shape public opinion on terrorism across nations.

[...]

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #331 Online: 01 de Outubro de 2012, 12:59:03 »
Fabi, em sua opinião qual é a porcentagem dos 1,5 bi de muçulmanos que são terroristas ou apoiam o terror?
Repetindo: de onde vem o maior perigo de agressão, da maioria pacífica (e que não age nem para, pelo menos, criticar a violência) ou da minoria violenta?

Obviamente da minoria violenta.

Quanto a "não age para criticar a violência", todo mundo aqui vai nas passeatas do "sou da paz"?

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #332 Online: 01 de Outubro de 2012, 13:55:12 »
Buckaroo, é, pode ser que a maior parte dos entrevistados com melhor nível de escolaridade apoiem o extremismo mais no aspecto político do que no religioso, mas se o entrevistado for americano aí muda de figura:

Citar

http://www.people-press.org/2011/08/30/section-6-terrorism-concerns-about-extremism-foreign-policy/

College graduates are less likely to see support for extremism in the Muslim American community than those with less education. There are no significant differences in views of support for extremism by age or religious commitment.

Veja, a pesquisa é sobre a proporção entre escolarizados e ignorantes extremistas e não sobre se a educação leva a um maior extremismo. Eu pessoalmente não consigo ver dessa forma, porque é fácil ver que a religião é insustentável.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #333 Online: 01 de Outubro de 2012, 14:09:41 »
Não é que educação "leve" a terrorismo, é uma correlação apenas. E não é algo permanente, antes de 11 de setembro de 2001 a coisa tendia a ser ainda mais "forte" no sentido do perfil do terrorista ser educado e financeiramente confortável, depois (ou depois da reação dos EUA e do mundo), a coisa foi se ampliando um pouco e atingindo também os mais pobres e menos educados.


Esse trecho que você postou não fala de constatação de suporte ao terrorismo em si, mas sim da impressão que as pessoas têm sobre isso.




Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #334 Online: 01 de Outubro de 2012, 14:24:56 »
Esse trecho que você postou não fala de constatação de suporte ao terrorismo em si, mas sim da impressão que as pessoas têm sobre isso.

Ah sim, tá certo, mas os entrevistados foram os muçulmanos, né? Pela tabela do site que indiquei diz americanos muçulmanos. Deve ser uma estratégia do entrevistador para não constranger o entrevistado. Mas confesso que entendi errado.

O cara que é fortemente doutrinado nem a educação dá conta...

« Última modificação: 01 de Outubro de 2012, 14:28:16 por pasteur »

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #335 Online: 01 de Outubro de 2012, 14:43:55 »
Acabo de ouvir num podcast do Point of Inquiry, com Scott Atran, que a linha de carreira/formação cientifica é a que mais "prevê" envolvimento com jihad em muçulmanos.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #336 Online: 01 de Outubro de 2012, 16:22:10 »
Acabo de ouvir num podcast do Point of Inquiry, com Scott Atran, que a linha de carreira/formação cientifica é a que mais "prevê" envolvimento com jihad em muçulmanos.

Pode ser que esses são os recrutadores dos tolos, não os que se explodem, em busca de poder. Entre esses "doutores" deve estar fervilhando de covardes.  :nojo:

Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.503
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #337 Online: 02 de Outubro de 2012, 06:42:22 »
Quanto a "não age para criticar a violência", todo mundo aqui vai nas passeatas do "sou da paz"?
Há uma diferença entre não se mexer, mas criticar se perguntado, e não fazer nada e preferir nem comentar por medo de ser visto como herege (e se tornar uma vítima também).

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #338 Online: 02 de Outubro de 2012, 16:50:28 »
A quantos muçulmanos você já perguntou alguma coisa a respeito? Como isso se deu?

De onde geralmente vem esse "conhecimento" da não-reprovação afinal? Parece que as pessoas acham que se não viram na TV, é porque não acontece.


Eu não consigo deixar de pensar que se surgisse uma ideologia de "ateísmo radical" com o mesmo modus operandi dos islamistas radicais, que cometesse atrocidades de grande porte (em vez de apenas vandalismo esporádico), dizendo ser em nome da liberação dos grilhões da irracionalidade, a população geral teria a mesmíssima impressão, diria as mesmas coisas. O Datena diria, "eu não disse, não disse", e tudo que os ateus em geral fizessem que não fosse dar uma de Bruce Willis, irem lá e pegar os terroristas na marra, seria visto na melhor das hipóteses como algo insuficiente, e em geral como apoio/complacência. Me pergunto se já teria sido feita comparação de laicismo com uma sharia ateísta... acho vi que ao menos uma vez nesse fórum.

A diferença que usariam (e que usam aqui mesmo nesse instante) para se isentar é que o ateísmo "de verdade" não têm qualquer "prescrição". Mas é justamente isso que os Datenas da vida vêem como problema, isso não os pararia. Então não deveria ser difícil notar a similaridade com a pessoa que não compactua com os atos dos radicais pratiamente se limitar a dizer que "aquilo não é o ateísmo/islã de verdade".

Sem falar que é muita inenuidade (ou fingimento) querer que meramente um ateísmo "puro" do dicionário fosse ser o critério para algo desse tipo, tentando se isolar de qualquer associação ideológica como a postura comum de se ser "contra a ignorância", vendo na religião uma de suas manifestações mais perigosas, cuja erradicação seria benéfica à humanidade.

Offline Fabrício

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.318
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #339 Online: 02 de Outubro de 2012, 18:29:54 »
A quantos muçulmanos você já perguntou alguma coisa a respeito? Como isso se deu?

De onde geralmente vem esse "conhecimento" da não-reprovação afinal? Parece que as pessoas acham que se não viram na TV, é porque não acontece.


Eu não consigo deixar de pensar que se surgisse uma ideologia de "ateísmo radical" com o mesmo modus operandi dos islamistas radicais, que cometesse atrocidades de grande porte (em vez de apenas vandalismo esporádico), dizendo ser em nome da liberação dos grilhões da irracionalidade, a população geral teria a mesmíssima impressão, diria as mesmas coisas. O Datena diria, "eu não disse, não disse", e tudo que os ateus em geral fizessem que não fosse dar uma de Bruce Willis, irem lá e pegar os terroristas na marra, seria visto na melhor das hipóteses como algo insuficiente, e em geral como apoio/complacência. Me pergunto se já teria sido feita comparação de laicismo com uma sharia ateísta... acho vi que ao menos uma vez nesse fórum.

A diferença que usariam (e que usam aqui mesmo nesse instante) para se isentar é que o ateísmo "de verdade" não têm qualquer "prescrição". Mas é justamente isso que os Datenas da vida vêem como problema, isso não os pararia. Então não deveria ser difícil notar a similaridade com a pessoa que não compactua com os atos dos radicais pratiamente se limitar a dizer que "aquilo não é o ateísmo/islã de verdade".

Sem falar que é muita inenuidade (ou fingimento) querer que meramente um ateísmo "puro" do dicionário fosse ser o critério para algo desse tipo, tentando se isolar de qualquer associação ideológica como a postura comum de se ser "contra a ignorância", vendo na religião uma de suas manifestações mais perigosas, cuja erradicação seria benéfica à humanidade.

Buckaroo, acontece que NÃO EXISTE esse ateísmo hipotético, então sua comparação é puramente um espantalho.

Se houvesse uma manifestação ateísta nos moldes que você falou, duvido muito que "líderes ateístas" (caso houvessem) dariam aval a ela, como fazem muitos líderes islamitas. E, se os "líderes ateístas" dessem apoio à violência, e a maioria dos ateus moderados ficasse calada, seja à força ou por conivência, poderíamos com toda certeza chamar o ateísmo de violento e radical. Não vejo muito sentido nessa defesa do Islã, que é notoriamente uma religião violenta e radical,  porque "a maioria dos Islamistas é moderada e pacífica"

O problema aqui não é dizer que a maioria dos muçulmanos é radical. O problema é que, apesar dessa "maioria moderada" que nunca aparece (e nem estou dizendo que deveria, eu mesmo não me manifestaria se fosse um deles, afinal tenho amor à vida), quem dá o tom das manifestações são os radicais. São eles que aparecem, eles que destroem embaixadas, exigem a morte de infiéis.

O ponto de vista dos defensores do Islã parece ser "ah, eles matam, queimam embaixadas, destroem as cidades, seus líderes dão suporte á violencia por motivos completamente fúteis, mas não podemos dizer que o Islã é uma religião violenta porque a maioria é de moderados".

Tantos os moderados quanto os radicais são islamitas. Se os moderados não conseguem impor sua forma de ver a religião, então quem representa a verdadeira face do islã no momento são os radicais, e o Islã é inegavelmente uma religião violenta, pouco importando o número de moderados. Se no futuro os moderados conseguirem mudar as coisas, aí sim poderemos dizer que o Islã é um religião pacífica.
"Deus prefere os ateus"

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #340 Online: 02 de Outubro de 2012, 19:00:55 »
A quantos muçulmanos você já perguntou alguma coisa a respeito? Como isso se deu?

De onde geralmente vem esse "conhecimento" da não-reprovação afinal? Parece que as pessoas acham que se não viram na TV, é porque não acontece.


Eu não consigo deixar de pensar que se surgisse uma ideologia de "ateísmo radical" com o mesmo modus operandi dos islamistas radicais, que cometesse atrocidades de grande porte (em vez de apenas vandalismo esporádico), dizendo ser em nome da liberação dos grilhões da irracionalidade, a população geral teria a mesmíssima impressão, diria as mesmas coisas. O Datena diria, "eu não disse, não disse", e tudo que os ateus em geral fizessem que não fosse dar uma de Bruce Willis, irem lá e pegar os terroristas na marra, seria visto na melhor das hipóteses como algo insuficiente, e em geral como apoio/complacência. Me pergunto se já teria sido feita comparação de laicismo com uma sharia ateísta... acho vi que ao menos uma vez nesse fórum.

A diferença que usariam (e que usam aqui mesmo nesse instante) para se isentar é que o ateísmo "de verdade" não têm qualquer "prescrição". Mas é justamente isso que os Datenas da vida vêem como problema, isso não os pararia. Então não deveria ser difícil notar a similaridade com a pessoa que não compactua com os atos dos radicais pratiamente se limitar a dizer que "aquilo não é o ateísmo/islã de verdade".

Sem falar que é muita inenuidade (ou fingimento) querer que meramente um ateísmo "puro" do dicionário fosse ser o critério para algo desse tipo, tentando se isolar de qualquer associação ideológica como a postura comum de se ser "contra a ignorância", vendo na religião uma de suas manifestações mais perigosas, cuja erradicação seria benéfica à humanidade.

Buckaroo, acontece que NÃO EXISTE esse ateísmo hipotético, então sua comparação é puramente um espantalho.

Se houvesse uma manifestação ateísta nos moldes que você falou, duvido muito que "líderes ateístas" (caso houvessem) dariam aval a ela, como fazem muitos líderes islamitas. E, se os "líderes ateístas" dessem apoio à violência, e a maioria dos ateus moderados ficasse calada, seja à força ou por conivência, poderíamos com toda certeza chamar o ateísmo de violento e radical. Não vejo muito sentido nessa defesa do Islã, que é notoriamente uma religião violenta e radical,  porque "a maioria dos Islamistas é moderada e pacífica"

O problema aqui não é dizer que a maioria dos muçulmanos é radical. O problema é que, apesar dessa "maioria moderada" que nunca aparece (e nem estou dizendo que deveria, eu mesmo não me manifestaria se fosse um deles, afinal tenho amor à vida), quem dá o tom das manifestações são os radicais. São eles que aparecem, eles que destroem embaixadas, exigem a morte de infiéis.

O ponto de vista dos defensores do Islã parece ser "ah, eles matam, queimam embaixadas, destroem as cidades, seus líderes dão suporte á violencia por motivos completamente fúteis, mas não podemos dizer que o Islã é uma religião violenta porque a maioria é de moderados".

Tantos os moderados quanto os radicais são islamitas. Se os moderados não conseguem impor sua forma de ver a religião, então quem representa a verdadeira face do islã no momento são os radicais, e o Islã é inegavelmente uma religião violenta, pouco importando o número de moderados. Se no futuro os moderados conseguirem mudar as coisas, aí sim poderemos dizer que o Islã é um religião pacífica.

Fabrício, depois o Buckaroo pode confirmar ou não, mas a impressão que eu tive é que ele não está fazendo uma defesa do Islã, não está dizendo que o Islã é pacífico e sim que não podemos pré-julgar alguém só porque o seu semelhante cometeu algo violento. Não podemos exigir como você mesmo disse, que os moderados se manifestem. Pode ser que há muita discussão entre os islamitas e se não fosse por isso estaríamos vendo mais atentados, mas isso não aparece na TV.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #341 Online: 02 de Outubro de 2012, 21:05:37 »
Perguntas para os nobres colegas:

1- por que a taxa de homicídios do mundo islâmico é comparável às taxas dos países do primeiro mundo e menor que a dos EUA?

2- por que no Brasil moram um e meio milhão de muçulmanos e nem ao menos um deles quis conhecer suas 70 virgens? Nem a curva de gauss resolve esse mistério...

3- por que alguns libaneses no Brasil sonham em voltar para o Líbano com medo da violência?

Da próxima vez que você ver na TV um barbudo das arábias se explodindo, pense nisso.  :ok:


Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #342 Online: 03 de Outubro de 2012, 01:01:30 »
Perguntas para os nobres colegas:

1- por que a taxa de homicídios do mundo islâmico é comparável às taxas dos países do primeiro mundo e menor que a dos EUA?

2- por que no Brasil moram um e meio milhão de muçulmanos e nem ao menos um deles quis conhecer suas 70 virgens? Nem a curva de gauss resolve esse mistério...

3- por que alguns libaneses no Brasil sonham em voltar para o Líbano com medo da violência?

Da próxima vez que você ver na TV um barbudo das arábias se explodindo, pense nisso.  :ok:



Eu não entendo o que suas perguntas tem a ver com qualquer coisa e aonde você quer chegar com elas.

E se for onde desconfio que queira chegar, acho que elas não levam lá.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #343 Online: 03 de Outubro de 2012, 01:11:54 »
A quantos muçulmanos você já perguntou alguma coisa a respeito? Como isso se deu?

De onde geralmente vem esse "conhecimento" da não-reprovação afinal? Parece que as pessoas acham que se não viram na TV, é porque não acontece.


Eu não consigo deixar de pensar que se surgisse uma ideologia de "ateísmo radical" com o mesmo modus operandi dos islamistas radicais, que cometesse atrocidades de grande porte (em vez de apenas vandalismo esporádico), dizendo ser em nome da liberação dos grilhões da irracionalidade, a população geral teria a mesmíssima impressão, diria as mesmas coisas. O Datena diria, "eu não disse, não disse", e tudo que os ateus em geral fizessem que não fosse dar uma de Bruce Willis, irem lá e pegar os terroristas na marra, seria visto na melhor das hipóteses como algo insuficiente, e em geral como apoio/complacência. Me pergunto se já teria sido feita comparação de laicismo com uma sharia ateísta... acho vi que ao menos uma vez nesse fórum.

A diferença que usariam (e que usam aqui mesmo nesse instante) para se isentar é que o ateísmo "de verdade" não têm qualquer "prescrição". Mas é justamente isso que os Datenas da vida vêem como problema, isso não os pararia. Então não deveria ser difícil notar a similaridade com a pessoa que não compactua com os atos dos radicais pratiamente se limitar a dizer que "aquilo não é o ateísmo/islã de verdade".

Sem falar que é muita inenuidade (ou fingimento) querer que meramente um ateísmo "puro" do dicionário fosse ser o critério para algo desse tipo, tentando se isolar de qualquer associação ideológica como a postura comum de se ser "contra a ignorância", vendo na religião uma de suas manifestações mais perigosas, cuja erradicação seria benéfica à humanidade.

Buckaroo, acontece que NÃO EXISTE esse ateísmo hipotético, então sua comparação é puramente um espantalho.

A comparação não é espantalho (você ao menos sabe o que é a falácia de "espantalho"? Sério), eu jamais sugeri que tal ateísmo existisse.


Citar
Se houvesse uma manifestação ateísta nos moldes que você falou, duvido muito que "líderes ateístas" (caso houvessem) dariam aval a ela, como fazem muitos líderes islamitas.

Um movimento assim teria boa chance de ter seus líderes, e logo estes dariam aval ao mesmo, por definição. A reprovação de ateístas proeminentes teria boas chances de ser insuficiente para satisfazer boa parte da população preconceituosa contra os ateus, por mais vocais que eles tentassem ser.


Citar
E, se os "líderes ateístas" dessem apoio à violência, e a maioria dos ateus moderados ficasse calada, seja à força ou por conivência, poderíamos com toda certeza chamar o ateísmo de violento e radical.

Poder pode, ninguém te impede, mas seria errado/generalizador/preconceituoso.


Citar
Não vejo muito sentido nessa defesa do Islã, que é notoriamente uma religião violenta e radical,  porque "a maioria dos Islamistas é moderada e pacífica"

Defesa do islã? Onde?


Citar
O problema aqui não é dizer que a maioria dos muçulmanos é radical. O problema é que, apesar dessa "maioria moderada" que nunca aparece (e nem estou dizendo que deveria, eu mesmo não me manifestaria se fosse um deles, afinal tenho amor à vida), quem dá o tom das manifestações são os radicais. São eles que aparecem, eles que destroem embaixadas, exigem a morte de infiéis.

Ambas as coisas são problemáticas, e a primeira até alimenta a segunda, se for ver atrás algumas pesquisas sobre o que leva ao apoio ao terrorismo.


Citar
O ponto de vista dos defensores do Islã parece ser "ah, eles matam, queimam embaixadas, destroem as cidades, seus líderes dão suporte á violencia por motivos completamente fúteis, mas não podemos dizer que o Islã é uma religião violenta porque a maioria é de moderados".

Tantos os moderados quanto os radicais são islamitas. Se os moderados não conseguem impor sua forma de ver a religião, então quem representa a verdadeira face do islã no momento são os radicais, e o Islã é inegavelmente uma religião violenta, pouco importando o número de moderados. Se no futuro os moderados conseguirem mudar as coisas, aí sim poderemos dizer que o Islã é um religião pacífica.

Não existe tal coisa como "a verdadeira face do islã". Não existe um "islã platônico" que seja o "verdadeiro", isso é idéia/preocupação apenas de quem segue/quer seguir o islã. Para todas as demais pessoas o que existe são indivíduos seguidores do islã/vertentes, e as ações desses indivíduos. E não se pode colocar todos num mesmo saco rotulado pelas ações de uma minoria.

Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.503
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #344 Online: 03 de Outubro de 2012, 06:40:45 »
2- por que no Brasil moram um e meio milhão de muçulmanos e nem ao menos um deles quis conhecer suas 70 virgens? Nem a curva de gauss resolve esse mistério...
No Brasil, eles têm liberdade de serem moderados. Sem falar em que a maior parte deles nasceu aqui, na nossa cultura.
3- por que alguns libaneses no Brasil sonham em voltar para o Líbano com medo da violência?
Pois é, alguns.  Nem todo mundo se dá bem no estrangeiro. Além disto, o Líbano é a terra deles e eles só estão aqui porque tiveram problemas por lá.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #345 Online: 03 de Outubro de 2012, 08:27:01 »
Perguntas para os nobres colegas:

1- por que a taxa de homicídios do mundo islâmico é comparável às taxas dos países do primeiro mundo e menor que a dos EUA?

2- por que no Brasil moram um e meio milhão de muçulmanos e nem ao menos um deles quis conhecer suas 70 virgens? Nem a curva de gauss resolve esse mistério...

3- por que alguns libaneses no Brasil sonham em voltar para o Líbano com medo da violência?

Da próxima vez que você ver na TV um barbudo das arábias se explodindo, pense nisso.  :ok:



Eu não entendo o que suas perguntas tem a ver com qualquer coisa e aonde você quer chegar com elas.

E se for onde desconfio que queira chegar, acho que elas não levam lá.

Citar
1- por que a taxa de homicídios do mundo islâmico é comparável às taxas dos países do primeiro mundo e menor que a dos EUA?


Essa pergunta foi feita para provar que a esmagadora maioria dos muçulmanos não tem uma leitura literal do Alcorão que manda matar os infiéis.

Citar
2- por que no Brasil moram um e meio milhão de muçulmanos e nem ao menos um deles quis conhecer suas 70 virgens? Nem a curva de gauss resolve esse mistério...

Nem ao menos um maluco quis se explodir para matar "infiéis". Dá uma boa pista da leitura não literal do Alcorão

Citar
3- por que alguns libaneses no Brasil sonham em voltar para o Líbano com medo da violência?

Essa pergunta foi feita para provar que alguns libaneses acham seu país(com um passado de guerra) mais seguro do que o Brasil. Ou seja, sabem que raramente há homicídios e atentados lá.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #346 Online: 03 de Outubro de 2012, 08:39:28 »
No Brasil, eles têm liberdade de serem moderados. Sem falar em que a maior parte deles nasceu aqui, na nossa cultura.
Mas nem ao menos um doidão que possa ler o Alcorão literalmente não quis se explodir? Pelo menos um!

Pois é, alguns.  Nem todo mundo se dá bem no estrangeiro. Além disto, o Líbano é a terra deles e eles só estão aqui porque tiveram problemas por lá.
Eu não trocaria o Brasil pelo Líbano, primeiro porque sou brasileiro, segundo que aqui é um país mais democrático e respeita as liberdades civis, mas só quis dizer que lá, por incrível que pareça, é mais seguro de se viver do que aqui.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #347 Online: 03 de Outubro de 2012, 12:27:01 »
No Brasil, eles têm liberdade de serem moderados. Sem falar em que a maior parte deles nasceu aqui, na nossa cultura.
Mas nem ao menos um doidão que possa ler o Alcorão literalmente não quis se explodir? Pelo menos um!

Explodir não, mas teve a chacina do Realengo assim mesmo.

Se não me engano, também houve pelo menos ameaça de terrorismo na "tríplice fronteira".

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #348 Online: 03 de Outubro de 2012, 14:19:41 »
No Brasil, eles têm liberdade de serem moderados. Sem falar em que a maior parte deles nasceu aqui, na nossa cultura.
Mas nem ao menos um doidão que possa ler o Alcorão literalmente não quis se explodir? Pelo menos um!

Explodir não, mas teve a chacina do Realengo assim mesmo.

Se não me engano, também houve pelo menos ameaça de terrorismo na "tríplice fronteira".

Eu nunca imaginei ver um terrorista muçulmano com a intenção de matar preferencialmente as mulheres, muito pelo contrário. Veja um trecho da carta de Wellington Menezes de Oliveira:

Citar
"...Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.”

http://g1.globo.com/Tragedia-em-Realengo/noticia/2011/04/leia-trecho-da-carta-do-atirador-que-invadiu-escola-no-rj.html

Offline Fernando Silva

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 7.503
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #349 Online: 03 de Outubro de 2012, 14:48:41 »
Eu nunca imaginei ver um terrorista muçulmano com a intenção de matar preferencialmente as mulheres, muito pelo contrário. Veja um trecho da carta de Wellington Menezes de Oliveira:

Citar
"...Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.”

http://g1.globo.com/Tragedia-em-Realengo/noticia/2011/04/leia-trecho-da-carta-do-atirador-que-invadiu-escola-no-rj.html
O cara de Realengo embaralhou tudo na cabeça dele, certamente por ser fruto de uma sociedade cristã e depois ter sofrido a influência de islamitas. Os malucos de lá sofrem apenas a influência de sua seita islâmica e suas respectivas interpretações.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!