Autor Tópico: sistema penitenciário  (Lida 34352 vezes)

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Offline Fabrício

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #200 Online: 22 de Janeiro de 2014, 17:58:39 »
isso não é trollagem. É ironia, e normalmente apenas pessoas muito apegados a um ponto de vista confundem os dois.

É fácil achar dentro do fórum frases muito parecidas com a que ele postou vindo de outros foristas, sem contar na internet e nas groselhas ditas por nossos governantes.

Também acho, e inclusive acho positivo, senão as discussões ficam muito sem graça e monótonas, serve para evidenciar um ponto de vista com uma certa dose de humor.
"Deus prefere os ateus"

Offline _Juca_

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #201 Online: 22 de Janeiro de 2014, 18:04:21 »
isso não é trollagem. É ironia, e normalmente apenas pessoas muito apegados a um ponto de vista confundem os dois.

É fácil achar dentro do fórum frases muito parecidas com a que ele postou vindo de outros foristas, sem contar na internet e nas groselhas ditas por nossos governantes.

Também acho, e inclusive acho positivo, senão as discussões ficam muito sem graça e monótonas, serve para evidenciar um ponto de vista com uma certa dose de humor.

Não quando elas são sistemáticas, e a maioria contra as sua opiniões, e com o claro objetivo da provocação e não da discussão.

Offline Moro

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #202 Online: 22 de Janeiro de 2014, 18:09:05 »
sistemática e contra suas opiniões é porque você está em um fórum onde suas opiniões (petismo, lulismo e esquerdismo) estão longe de ser majoritárias e são debatidas sistematicamente em todos os tópicos. Por isso a sensação de perseguição.
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline _tiago

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #203 Online: 22 de Janeiro de 2014, 20:47:06 »
Se o que o Buck faz vez ou outra não é trollagem, como aqueles exemplos postados pelo Juca, precisamos de uma definição dela pro fórum. Por que, a meu ver...

Citar
Na Internet, a gíria derivou-se da expressão “trolling for suckers”, algo como “lançando a isca para os trouxas”. Assim, na rede o termo designa uma pessoa cujo comportamento tende a desestabilizar uma discussão e irritar outras pessoas.

http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/o-que-sao-trolls-e-o-que-e-trollagem.html

Eu, pessoalmente, não me importo, gosto do Buck. Vez ou outra ele irrita, mas pô, isso aqui não é quarta-série. Alguma trollagem na Internet sempre tem, normal. Agora, não poder nunca mais chamar o Buck de BuckTroll ou sacaneá-lo, coisa que ele sequer se ofende, é acabar com a graça do fórum :P.

Não sei se posso pedir, mas peço que revejam esse cartão do Juca.


Offline Buckaroo Banzai

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #204 Online: 22 de Janeiro de 2014, 21:11:33 »
Nenhum desses exemplos dados pelo Juca são trolagem, são ou formas não formais/super-sérias de se colocar um ponto, seja só como "charge textual" já como "ponto inicial" (em vez de, "eu acho comunismo insensato porque ..."), ou contestando a argumentação (como as respostas ao famado, estendendo a mesma lógica até onde ele provavelmente deixa de aceitar). Ou até 100% sérios, como na mensagem do tópico sobre panspermia, que ele deve ter colado por engano.

É quase como colocar o Skorpios como troll por causa do mal/mau e também citar algumas piadas do tópico "piadinhas" como embasamento.

:hein:



... algumas vezes essas paródias acabam sendo "trolagem acidental", em função da lei de Poe, mas de modo geral eu explico que não estava falando sério. Me lembro de só ter dado continuidade umas duas vezes, uma aqui e outra no FR. Aqui, recentemente com o famado, mas achava que ele fazia o mesmo "do outro lado" (meio como eu e o Gigaview de vez em quando discutimos inovações teóricas nas ciências espirituais e astrossociológicas).


Offline Barata Tenno

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #205 Online: 22 de Janeiro de 2014, 21:30:11 »
Se o que o Buck faz vez ou outra não é trollagem, como aqueles exemplos postados pelo Juca, precisamos de uma definição dela pro fórum. Por que, a meu ver...

Citar
Na Internet, a gíria derivou-se da expressão “trolling for suckers”, algo como “lançando a isca para os trouxas”. Assim, na rede o termo designa uma pessoa cujo comportamento tende a desestabilizar uma discussão e irritar outras pessoas.

http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/o-que-sao-trolls-e-o-que-e-trollagem.html

Eu, pessoalmente, não me importo, gosto do Buck. Vez ou outra ele irrita, mas pô, isso aqui não é quarta-série. Alguma trollagem na Internet sempre tem, normal. Agora, não poder nunca mais chamar o Buck de BuckTroll ou sacaneá-lo, coisa que ele sequer se ofende, é acabar com a graça do fórum :P.

Não sei se posso pedir, mas peço que revejam esse cartão do Juca.



O Juca e o Agnóstico foram avisados inúmeras vezes que ofensas, provocações e afins cometidos por eles teria tolerância zero. O Juca é o primeiro a reclamar e denunciar a moderação qualquer ofensa que é feita a ele. Qual a dificuldade em entender isso? Houve um aviso, ele escolheu não seguir esse aviso e levou um cartão, por fazer exatamente a mesma coisa que ele reclama que os outros fazem, ofender.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline _tiago

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #206 Online: 22 de Janeiro de 2014, 21:30:19 »
Nenhum desses exemplos dados pelo Juca são trolagem, são ou formas não formais/super-sérias de se colocar um ponto, seja só como "charge textual" já como "ponto inicial" (em vez de, "eu acho comunismo insensato porque ..."), ou contestando a argumentação (como as respostas ao famado, estendendo a mesma lógica até onde ele provavelmente deixa de aceitar). Ou até 100% sérios, como na mensagem do tópico sobre panspermia, que ele deve ter colado por engano.

É quase como colocar o Skorpios como troll por causa do mal/mau e também citar algumas piadas do tópico "piadinhas" como embasamento.

:hein:



... algumas vezes essas paródias acabam sendo "trolagem acidental", em função da lei de Poe, mas de modo geral eu explico que não estava falando sério. Me lembro de só ter dado continuidade umas duas vezes, uma aqui e outra no FR. Aqui, recentemente com o famado, mas achava que ele fazia o mesmo "do outro lado" (meio como eu e o Gigaview de vez em quando discutimos inovações teóricas nas ciências espirituais e astrossociológicas).



Então, meu caro, a coisa precisa ser melhor definida, então. A meu ver, aquilo lá é trollagem, sacaneada de leve, se preferir outro termo, tal qual ironias, em geral. E talvez a melhor perspectiva pra avaliar uma trollagem não seja essa sua, de quem fala, mas aquela de quem ouve. Quem escuta é quem se ofende, não quem fala. Tem gente que acha que é trollagem, eu sou um deles e realmente não me importo, principalmente suas conversas com o Giga. Agora, não poder nunca mais te chamar de BuckTroll daí acaba com a graça, ainda mais que você é praticamente uma instituição aqui do fórum... :P

Enfim, o Juca postou algo, você deu uma sacaneada, e a vida segue. Não vejo motivo pra cartão.

Offline _tiago

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #207 Online: 22 de Janeiro de 2014, 21:36:31 »
Se o que o Buck faz vez ou outra não é trollagem, como aqueles exemplos postados pelo Juca, precisamos de uma definição dela pro fórum. Por que, a meu ver...

Citar
Na Internet, a gíria derivou-se da expressão “trolling for suckers”, algo como “lançando a isca para os trouxas”. Assim, na rede o termo designa uma pessoa cujo comportamento tende a desestabilizar uma discussão e irritar outras pessoas.

http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/o-que-sao-trolls-e-o-que-e-trollagem.html

Eu, pessoalmente, não me importo, gosto do Buck. Vez ou outra ele irrita, mas pô, isso aqui não é quarta-série. Alguma trollagem na Internet sempre tem, normal. Agora, não poder nunca mais chamar o Buck de BuckTroll ou sacaneá-lo, coisa que ele sequer se ofende, é acabar com a graça do fórum :P.

Não sei se posso pedir, mas peço que revejam esse cartão do Juca.



O Juca e o Agnóstico foram avisados inúmeras vezes que ofensas, provocações e afins cometidos por eles teria tolerância zero. O Juca é o primeiro a reclamar e denunciar a moderação qualquer ofensa que é feita a ele. Qual a dificuldade em entender isso? Houve um aviso, ele escolheu não seguir esse aviso e levou um cartão, por fazer exatamente a mesma coisa que ele reclama que os outros fazem, ofender.

Anyway, vocês decidem. Dúvida pertinente: isso significa que eu nunca mais vou poder chamar o Buck de Buck****?  :umm:

**** Dica: começa com "T". :P

Offline Buckaroo Banzai

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #208 Online: 22 de Janeiro de 2014, 21:43:55 »
Então, meu caro, a coisa precisa ser melhor definida, então. A meu ver, aquilo lá é trollagem, sacaneada de leve, se preferir outro termo, tal qual ironias, em geral. E talvez a melhor perspectiva pra avaliar uma trollagem não seja essa sua, de quem fala, mas aquela de quem ouve. Quem escuta é quem se ofende, não quem fala. Tem gente que acha que é trollagem, eu sou um deles e realmente não me importo, principalmente suas conversas com o Giga. Agora, não poder nunca mais te chamar de BuckTroll daí acaba com a graça, ainda mais que você é praticamente uma instituição aqui do fórum... :P

Enfim, o Juca postou algo, você deu uma sacaneada, e a vida segue. Não vejo motivo pra cartão.

Então, vem um criacionista, coloca que o homem não pode vir do macaco porque os macacos ainda existem; se eu disser que o mesmo valeria para raças de cães e lobos, estou "trolando", uma vez que ele não vai gostar da comparação?

Offline _Juca_

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #209 Online: 22 de Janeiro de 2014, 21:46:17 »
Se o que o Buck faz vez ou outra não é trollagem, como aqueles exemplos postados pelo Juca, precisamos de uma definição dela pro fórum. Por que, a meu ver...

Citar
Na Internet, a gíria derivou-se da expressão “trolling for suckers”, algo como “lançando a isca para os trouxas”. Assim, na rede o termo designa uma pessoa cujo comportamento tende a desestabilizar uma discussão e irritar outras pessoas.

http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/o-que-sao-trolls-e-o-que-e-trollagem.html

Eu, pessoalmente, não me importo, gosto do Buck. Vez ou outra ele irrita, mas pô, isso aqui não é quarta-série. Alguma trollagem na Internet sempre tem, normal. Agora, não poder nunca mais chamar o Buck de BuckTroll ou sacaneá-lo, coisa que ele sequer se ofende, é acabar com a graça do fórum :P.

Não sei se posso pedir, mas peço que revejam esse cartão do Juca.



O Juca e o Agnóstico foram avisados inúmeras vezes que ofensas, provocações e afins cometidos por eles teria tolerância zero. O Juca é o primeiro a reclamar e denunciar a moderação qualquer ofensa que é feita a ele. Qual a dificuldade em entender isso? Houve um aviso, ele escolheu não seguir esse aviso e levou um cartão, por fazer exatamente a mesma coisa que ele reclama que os outros fazem, ofender.

Eu denuncio qualquer ofensa, como é isso? Talvez em todos esses anos de fórum tenha feito isso uma meia dúzia de vezes, não muito mais, se fizesse todas as denúncias, que inclusive você disse pra fazer, o conselho teria muito trabalho mesmo.

Quanto a tolerância zero, pra mim ficou implícito que era em razão e especificamente pela rivalidade com o forista supracitado, pois em tantas outras discussões com tantos outros forista houve aspereza de ambos os lados e nunca  ninguém se incomodou.

Qualquer um pode me tirar do fórum a partir de agora, basta procurar e denunciar as vezes que eu chamei o Buck de troll depois dessa advertência de tolerância zero.
« Última modificação: 22 de Janeiro de 2014, 21:55:19 por _Juca_ »

Offline _tiago

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #210 Online: 22 de Janeiro de 2014, 21:53:25 »
Então, meu caro, a coisa precisa ser melhor definida, então. A meu ver, aquilo lá é trollagem, sacaneada de leve, se preferir outro termo, tal qual ironias, em geral. E talvez a melhor perspectiva pra avaliar uma trollagem não seja essa sua, de quem fala, mas aquela de quem ouve. Quem escuta é quem se ofende, não quem fala. Tem gente que acha que é trollagem, eu sou um deles e realmente não me importo, principalmente suas conversas com o Giga. Agora, não poder nunca mais te chamar de BuckTroll daí acaba com a graça, ainda mais que você é praticamente uma instituição aqui do fórum... :P

Enfim, o Juca postou algo, você deu uma sacaneada, e a vida segue. Não vejo motivo pra cartão.

Então, vem um criacionista, coloca que o homem não pode vir do macaco porque os macacos ainda existem; se eu disser que o mesmo valeria para raças de cães e lobos, estou "trolando", uma vez que ele não vai gostar da comparação?

Não, na verdade eu acho que você teria um bom ponto! :)

Offline AlienígenA

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #211 Online: 22 de Janeiro de 2014, 22:30:17 »
Citar
Na Internet, a gíria derivou-se da expressão “trolling for suckers”, algo como “lançando a isca para os trouxas”. Assim, na rede o termo designa uma pessoa cujo comportamento tende a desestabilizar uma discussão e irritar outras pessoas.

http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/o-que-sao-trolls-e-o-que-e-trollagem.html

Não me lembro de ter visto o Buckaroo desestabilizando um debate, apenas um ou outro forista sensível ao estilo sarcástico, mas isso é subjetivo. Difícil enquadrar. Tanto que muitos aprovam.

Offline Barata Tenno

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #212 Online: 22 de Janeiro de 2014, 23:04:17 »
Se o que o Buck faz vez ou outra não é trollagem, como aqueles exemplos postados pelo Juca, precisamos de uma definição dela pro fórum. Por que, a meu ver...

Citar
Na Internet, a gíria derivou-se da expressão “trolling for suckers”, algo como “lançando a isca para os trouxas”. Assim, na rede o termo designa uma pessoa cujo comportamento tende a desestabilizar uma discussão e irritar outras pessoas.

http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/o-que-sao-trolls-e-o-que-e-trollagem.html

Eu, pessoalmente, não me importo, gosto do Buck. Vez ou outra ele irrita, mas pô, isso aqui não é quarta-série. Alguma trollagem na Internet sempre tem, normal. Agora, não poder nunca mais chamar o Buck de BuckTroll ou sacaneá-lo, coisa que ele sequer se ofende, é acabar com a graça do fórum :P.

Não sei se posso pedir, mas peço que revejam esse cartão do Juca.



O Juca e o Agnóstico foram avisados inúmeras vezes que ofensas, provocações e afins cometidos por eles teria tolerância zero. O Juca é o primeiro a reclamar e denunciar a moderação qualquer ofensa que é feita a ele. Qual a dificuldade em entender isso? Houve um aviso, ele escolheu não seguir esse aviso e levou um cartão, por fazer exatamente a mesma coisa que ele reclama que os outros fazem, ofender.

Eu denuncio qualquer ofensa, como é isso? Talvez em todos esses anos de fórum tenha feito isso uma meia dúzia de vezes, não muito mais, se fizesse todas as denúncias, que inclusive você disse pra fazer, o conselho teria muito trabalho mesmo.

Quanto a tolerância zero, pra mim ficou implícito que era em razão e especificamente pela rivalidade com o forista supracitado, pois em tantas outras discussões com tantos outros forista houve aspereza de ambos os lados e nunca  ninguém se incomodou.

Qualquer um pode me tirar do fórum a partir de agora, basta procurar e denunciar as vezes que eu chamei o Buck de troll depois dessa advertência de tolerância zero.
Denuncie mais, qualquer coisa que voce acha que quebre as regras deve ser denunciada, mas se voce pede o reenforço constante de uma lei não deve estranhar que esse reenforço seja usado quando voce infringi-la.

Tolerancia zero é tolerancia zero, significa que os dois tem seguir as regras a risca, não somente um com o outro, mas no fórum inteiro. Qual o sentido em proibir voces de se xingarem e deixarmos voces xingarem o resto dos membros? Se houve ofensas antes e ninguém denunciou antes e nenhum moderador viu, sorte sua, era pra ter levado cartão antes. Agora a mensagem foi denunciada e voce levou cartão.

Não precisa se preocupar, voce ja levou um cartão por chamar o Buck de troll, o que passou esta incluido no cartão, outro cartão só se voce ofender alguém a partir de agora.
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Offline Barata Tenno

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #213 Online: 22 de Janeiro de 2014, 23:05:39 »
Se o que o Buck faz vez ou outra não é trollagem, como aqueles exemplos postados pelo Juca, precisamos de uma definição dela pro fórum. Por que, a meu ver...

Citar
Na Internet, a gíria derivou-se da expressão “trolling for suckers”, algo como “lançando a isca para os trouxas”. Assim, na rede o termo designa uma pessoa cujo comportamento tende a desestabilizar uma discussão e irritar outras pessoas.

http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/06/o-que-sao-trolls-e-o-que-e-trollagem.html

Eu, pessoalmente, não me importo, gosto do Buck. Vez ou outra ele irrita, mas pô, isso aqui não é quarta-série. Alguma trollagem na Internet sempre tem, normal. Agora, não poder nunca mais chamar o Buck de BuckTroll ou sacaneá-lo, coisa que ele sequer se ofende, é acabar com a graça do fórum :P.

Não sei se posso pedir, mas peço que revejam esse cartão do Juca.



O Juca e o Agnóstico foram avisados inúmeras vezes que ofensas, provocações e afins cometidos por eles teria tolerância zero. O Juca é o primeiro a reclamar e denunciar a moderação qualquer ofensa que é feita a ele. Qual a dificuldade em entender isso? Houve um aviso, ele escolheu não seguir esse aviso e levou um cartão, por fazer exatamente a mesma coisa que ele reclama que os outros fazem, ofender.

Anyway, vocês decidem. Dúvida pertinente: isso significa que eu nunca mais vou poder chamar o Buck de Buck****?  :umm:

**** Dica: começa com "T". :P


Pode, mas se alguém denunciar e voce tiver um histórico de ofensas, pode ser que leve uma advertencia, se insistir em manter a mesma attude, ai sim pode ser que leve um cartão. Mas cada caso é um caso, cada forista é um forista.
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Offline Geotecton

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #214 Online: 23 de Janeiro de 2014, 00:35:55 »
[...]
Qualquer um pode me tirar do fórum a partir de agora, basta procurar e denunciar as vezes que eu chamei o Buck de troll depois dessa advertência de tolerância zero.

Negativo.

O passado está todo contido no cartão específico.
Foto USGS

Offline Gigaview

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #215 Online: 23 de Janeiro de 2014, 01:14:44 »
Talvez um dos motivos de o Buck não ter denunciado, foi porque ele não se importou muito em ser chamado de BuckTroll. O Juca atirou mas errou e levou um cartão como se tivesse acertado. Ainda há tempo de justificar o cartão emitido, dando ao Juca nova oportunidade de acertar o Buck combinando criativamente nomes verdadeiramente ofensivos ou de instituir no CC uma penalidade de "tentativa de ofensa".
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gigaview

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #216 Online: 23 de Janeiro de 2014, 01:23:50 »

...meio como eu e o Gigaview de vez em quando discutimos inovações teóricas nas ciências espirituais e astrossociológicas.


Cabe destacar que você fugiu do debate como uma alma penada perseguida por orbs devoradores de ectoplasma.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline AlienígenA

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #217 Online: 23 de Janeiro de 2014, 01:37:20 »
Nesse caso mal é algo com "humor"...

Eu ri.

Citar
Só coloquei que é equivalente (em lógica/oportunismo/(des)honestidade) culpar "privatização" e culpar "os nordestinos", no caso.

Por isso mesmo a graça. Mas confesso que às vezes tenho dificuldade de saber se foi acidental ou proposital. Pensei nisso:P

Offline Buckaroo Banzai

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #218 Online: 23 de Janeiro de 2014, 09:54:07 »

...meio como eu e o Gigaview de vez em quando discutimos inovações teóricas nas ciências espirituais e astrossociológicas.


Cabe destacar que você fugiu do debate como uma alma penada perseguida por orbs devoradores de ectoplasma.

Só se estiver falando de algo ocorrido em algum universo paralelo...

Offline _Juca_

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #219 Online: 23 de Janeiro de 2014, 10:16:22 »
Talvez um dos motivos de o Buck não ter denunciado, foi porque ele não se importou muito em ser chamado de BuckTroll. O Juca atirou mas errou e levou um cartão como se tivesse acertado. Ainda há tempo de justificar o cartão emitido, dando ao Juca nova oportunidade de acertar o Buck combinando criativamente nomes verdadeiramente ofensivos ou de instituir no CC uma penalidade de "tentativa de ofensa".

Seria algo como um Minority Report Cético?

Offline Diegojaf

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #220 Online: 23 de Janeiro de 2014, 10:40:33 »
E o sistema penitenciário, hein?
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.


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Re:sistema penitenciário
« Resposta #222 Online: 23 de Janeiro de 2014, 13:10:08 »

Offline Diegojaf

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #223 Online: 23 de Janeiro de 2014, 13:19:22 »
E o sistema penitenciário, hein?

A merda de sempre.

Nem sempre foi merda. Por exemplo, o famoso parricida Damien, teve um fim bem rápido e exemplar:

Citar
[Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757], a pedir perdão publicamente diante da poria principal da Igreja de Paris [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita
carroça, na praça de Greve, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e suas cinzas lançadas ao vento.

Finalmente foi esquartejado [relata a Gazette d’Amsterdam]. Essa última operação foi muito longa, porque os cavalos utilizados não estavam afeitos à tração; de modo que, em vez de quatro, foi preciso colocar seis; e como isso não bastasse, foi necessário, para desmembrar as coxas do infeliz, cortar-lhe os nervo s e retalhar-lhe as juntas... Afirma-se que, embora ele sempre tivesse sido um grande praguejador, nenhuma blasfêmia lhe escapou dos lábios; apenas as dores excessivas faziam-no dar gritos horríveis, e muitas vezes repetia: “Meu Deus, tende piedade de mim; Jesus, socorrei-me”.

Os espectadores ficaram todos edificados com a solicitude do cura de Saint-Paul que, a despeito de sua idade avançada, não perdia nenhum momento para consolar o paciente.

[O comissário de polícia Bouton relata]: Acendeu-se o enxofre, mas o fogo era tão fraco que a pele das costas da mão mal e mal sofreu.  Depois, um executor, de mangas arregaçadas acima dos cotovelos, tomou umas tenazes de aço preparadas ad hoc, medindo cerca de um pé e meio de comprimento, atenazou-lhe primeiro a barriga da perna direita, depois a coxa, daí passando às duas partes da barriga do braço direito; em seguida os mamilos. Este executor, ainda que forte e robusto, teve grande dificuldade em arrancar os pedaços de carne que tirava em suas tenazes duas ou três vezes do mesmo lado ao torcer, e o que ele arrancava formava em cada parte uma chaga do tamanho de
um escudo de seis libras. Depois desses suplícios, Damiens, que gritava muito sem contudo blasfemar, levantava a cabeça e se olhava; o mesmo carrasco tirou com uma colher de ferro do caldeirão daquela droga fervente e derramou-a fartamente sobre cada ferida. Em seguida,
com cordas menores se ataram as cordas destinadas a atrelar os cavalos, sendo estes atrelados a seguir a cada membro ao longo das coxas
, das pernas e dos braços. O senhor Le Breton, escrivão, aproximou-se diversas vezes do paciente para lhe perguntar se tinha algo a dizer. Disse que não; nem é preciso dizer que ele gritava, com cada tortura, da forma como costumamos ver representados os condenados: “Perdão,
meu Deus! Perdão, Senhor”. Apesar de todos esses sofrimentos referidos acima, ele levantava de vez em quando a cabeça e se olhava com
destemor. As cordas tão apertadas pelos homens que puxavam as extremidades faziam-no sofrer dores inexprimíveis. O senhor Le Breton aproximou-se outra vez dele e perguntou-lhe se não queria dizer nada; disse que não. Achegaram-se vários confessores e lhe falaram demoradamente; beijava conformado o crucifixo que lhe apresentavam; estendia os lábios e dizia sempre: “Perdão, Senhor”.

Os cavalos deram uma arrancada, puxando cada qual um membro em linha reta, cada cavalo segurado por um carrasco. Um quarto de hora mais tarde, a mesma cerimônia, e enfim, após várias tentativas, foi necessário fazer os cavalos puxar da seguinte forma: os do braço direito à cabeça, os das coxas voltando para o lado dos braços, fazendo-lhe romper os braços nas juntas Esses arrancos foram repetidos várias vezes, sem resultado. Ele levantava a cabeça e se olhava. Foi necessário colocar dois cavalos, diante das atrelados às coxas, totalizando seis cavalos. Mas sem resultado algum.

Enfim o carrasco Samson foi dizer ao senhor Le Breton que não havia meio nem esperança de se conseguir e lhe disse que perguntas se às autoridades se desejavam que ele fosse coitado em pedaços. O senhor Le Breton, de volta da cidade, deu ordem que se fizessem novos esforços, o que foi feito; mas os cavalos empacaram e um dos atrelados às coxas caiu na laje. Tendo voltado os confessores , falaram-lhe outra vez. Dizia-lhes ele (ouvi-o falar). “Beijem-me. reverendos”. O senhor cura de Saint-Paul não teve coragem, mas o de Marsilly passou por baixo da corda do braço esquerdo e beijou-o na testa. Os carrascos se reuniram, e Damiens dizia-lhes que não blasfemassem, que cumprissem seu oficio, pois não lhes queria mal por isso; rogava-lhes que orassem a Deus por ele e recomendava ao cura de Saint-Paul que rezasse por e
le na primeira missa. Depois de duas ou três tentativas, o carrasco Samson e o que lhe havia atenazado tiraram cada qual do bolso uma faca e lhe cortaram as coxas na junção com o tronco do corpo; os quatro cavalos, colocando toda força, levaram-lhe as duas coxas de arrasto, isto
é: a do lado direito por primeiro, e depois a outra ; a seguir fizeram o mesmo com os braços, com as espáduas e axilas e as quatro partes ; foi preciso cortar as carnes até quase aos ossos; os cavalos, puxando com toda força , arrebataram-lhe o braço direito primeiro e depois o outro.
Uma vez retiradas essas quatro partes, desceram os confessores para lhe falar, mas o carrasco informou-lhes que ele estava morto, embo
ra, na verdade, eu visse que o homem se agitava, mexendo o maxilar inferior como se falasse. Um dos carrascos chegou mesmo a dizer pouco depois que, assim que eles levantaram o tronco para o lançar na fogueira, ele ainda estava vivo. Os quatro membros, uma vez soltos das cordas dos cavalos, foram lançados numa fogueira preparada no local sito em linha reta do patíbulo, depois o tronco e o resto foram cobertos de achas e gravetos de lenha, e se pôs fogo à palha ajuntada a essa lenha. ...Em cumprimento da sentença, tudo foi reduzido a cinzas. O último pedaço encontrado nas brasas só acabou de se consumir às dez e meia da noite. Os pedaços de carne e o tronco permaneceram cerca de quatro horas ardendo. Os oficiais, entre os quais me encontrava eu e meu filho, com alguns arqueiros formados em destacamento, permanecemos no local até mais ou menos onze horas.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Fabrício

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Re:sistema penitenciário
« Resposta #224 Online: 23 de Janeiro de 2014, 13:56:30 »

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[Damiens fora condenado, a 2 de março de 1757], a pedir perdão publicamente diante da poria principal da Igreja de Paris [aonde devia ser] levado e acompanhado numa carroça, nu, de camisola, carregando uma tocha de cera acesa de duas libras; [em seguida], na dita
carroça, na praça de Greve, e sobre um patíbulo que aí será erguido, atenazado nos mamilos, braços, coxas e barrigas das pernas, sua mão direita segurando a faca com que cometeu o dito parricídio, queimada com fogo de enxofre, e às partes em que será atenazado se aplicarão chumbo derretido, óleo fervente, piche em fogo, cera e enxofre derretidos conjuntamente, e a seguir seu corpo será puxado e desmembrado por quatro cavalos e seus membros e corpo consumidos ao fogo, reduzidos a cinzas, e suas cinzas lançadas ao vento.

Finalmente foi esquartejado [relata a Gazette d’Amsterdam]. Essa última operação foi muito longa, porque os cavalos utilizados não estavam afeitos à tração; de modo que, em vez de quatro, foi preciso colocar seis; e como isso não bastasse, foi necessário, para desmembrar as coxas do infeliz, cortar-lhe os nervo s e retalhar-lhe as juntas... Afirma-se que, embora ele sempre tivesse sido um grande praguejador, nenhuma blasfêmia lhe escapou dos lábios; apenas as dores excessivas faziam-no dar gritos horríveis, e muitas vezes repetia: “Meu Deus, tende piedade de mim; Jesus, socorrei-me”.

Os espectadores ficaram todos edificados com a solicitude do cura de Saint-Paul que, a despeito de sua idade avançada, não perdia nenhum momento para consolar o paciente.

[O comissário de polícia Bouton relata]: Acendeu-se o enxofre, mas o fogo era tão fraco que a pele das costas da mão mal e mal sofreu.  Depois, um executor, de mangas arregaçadas acima dos cotovelos, tomou umas tenazes de aço preparadas ad hoc, medindo cerca de um pé e meio de comprimento, atenazou-lhe primeiro a barriga da perna direita, depois a coxa, daí passando às duas partes da barriga do braço direito; em seguida os mamilos. Este executor, ainda que forte e robusto, teve grande dificuldade em arrancar os pedaços de carne que tirava em suas tenazes duas ou três vezes do mesmo lado ao torcer, e o que ele arrancava formava em cada parte uma chaga do tamanho de
um escudo de seis libras. Depois desses suplícios, Damiens, que gritava muito sem contudo blasfemar, levantava a cabeça e se olhava; o mesmo carrasco tirou com uma colher de ferro do caldeirão daquela droga fervente e derramou-a fartamente sobre cada ferida. Em seguida,
com cordas menores se ataram as cordas destinadas a atrelar os cavalos, sendo estes atrelados a seguir a cada membro ao longo das coxas
, das pernas e dos braços. O senhor Le Breton, escrivão, aproximou-se diversas vezes do paciente para lhe perguntar se tinha algo a dizer. Disse que não; nem é preciso dizer que ele gritava, com cada tortura, da forma como costumamos ver representados os condenados: “Perdão,
meu Deus! Perdão, Senhor”. Apesar de todos esses sofrimentos referidos acima, ele levantava de vez em quando a cabeça e se olhava com
destemor. As cordas tão apertadas pelos homens que puxavam as extremidades faziam-no sofrer dores inexprimíveis. O senhor Le Breton aproximou-se outra vez dele e perguntou-lhe se não queria dizer nada; disse que não. Achegaram-se vários confessores e lhe falaram demoradamente; beijava conformado o crucifixo que lhe apresentavam; estendia os lábios e dizia sempre: “Perdão, Senhor”.

Os cavalos deram uma arrancada, puxando cada qual um membro em linha reta, cada cavalo segurado por um carrasco. Um quarto de hora mais tarde, a mesma cerimônia, e enfim, após várias tentativas, foi necessário fazer os cavalos puxar da seguinte forma: os do braço direito à cabeça, os das coxas voltando para o lado dos braços, fazendo-lhe romper os braços nas juntas Esses arrancos foram repetidos várias vezes, sem resultado. Ele levantava a cabeça e se olhava. Foi necessário colocar dois cavalos, diante das atrelados às coxas, totalizando seis cavalos. Mas sem resultado algum.

Enfim o carrasco Samson foi dizer ao senhor Le Breton que não havia meio nem esperança de se conseguir e lhe disse que perguntas se às autoridades se desejavam que ele fosse coitado em pedaços. O senhor Le Breton, de volta da cidade, deu ordem que se fizessem novos esforços, o que foi feito; mas os cavalos empacaram e um dos atrelados às coxas caiu na laje. Tendo voltado os confessores , falaram-lhe outra vez. Dizia-lhes ele (ouvi-o falar). “Beijem-me. reverendos”. O senhor cura de Saint-Paul não teve coragem, mas o de Marsilly passou por baixo da corda do braço esquerdo e beijou-o na testa. Os carrascos se reuniram, e Damiens dizia-lhes que não blasfemassem, que cumprissem seu oficio, pois não lhes queria mal por isso; rogava-lhes que orassem a Deus por ele e recomendava ao cura de Saint-Paul que rezasse por e
le na primeira missa. Depois de duas ou três tentativas, o carrasco Samson e o que lhe havia atenazado tiraram cada qual do bolso uma faca e lhe cortaram as coxas na junção com o tronco do corpo; os quatro cavalos, colocando toda força, levaram-lhe as duas coxas de arrasto, isto
é: a do lado direito por primeiro, e depois a outra ; a seguir fizeram o mesmo com os braços, com as espáduas e axilas e as quatro partes ; foi preciso cortar as carnes até quase aos ossos; os cavalos, puxando com toda força , arrebataram-lhe o braço direito primeiro e depois o outro.
Uma vez retiradas essas quatro partes, desceram os confessores para lhe falar, mas o carrasco informou-lhes que ele estava morto, embo
ra, na verdade, eu visse que o homem se agitava, mexendo o maxilar inferior como se falasse. Um dos carrascos chegou mesmo a dizer pouco depois que, assim que eles levantaram o tronco para o lançar na fogueira, ele ainda estava vivo. Os quatro membros, uma vez soltos das cordas dos cavalos, foram lançados numa fogueira preparada no local sito em linha reta do patíbulo, depois o tronco e o resto foram cobertos de achas e gravetos de lenha, e se pôs fogo à palha ajuntada a essa lenha. ...Em cumprimento da sentença, tudo foi reduzido a cinzas. O último pedaço encontrado nas brasas só acabou de se consumir às dez e meia da noite. Os pedaços de carne e o tronco permaneceram cerca de quatro horas ardendo. Os oficiais, entre os quais me encontrava eu e meu filho, com alguns arqueiros formados em destacamento, permanecemos no local até mais ou menos onze horas.

Se acontecer uns 4 casos destes em uma manhã nos presídios do Maranhão considera-se que foi um dia tranquilo.
"Deus prefere os ateus"

 

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