Continuando.
Eu acredito que nem as mulheres e nem os negros, para pegar somente dois exemplos, adquiriram ainda status de igualdade nas sociedades, justamente o que, na minha opinião, continua nutrindo os excessos. O ideal só será atingido SE após pender de um lado para o outro a balança se equilibrar. O ideal é o fim, mas só começamos a caminhar nessa direção outro dia. Faz muito pouco tempo na história das imposições sociais que começamos a questioná-las e creio que ainda vamos bater muita cabeça. Talvez cheguemos ao ponto que os excessos caiam de maduros. Se tornem caducos por um real equilíbrio. Assim espero, mas até lá não sei se temos muitas opções.
A questão da diferença salarial, por exemplo. Confesso que após ler seu post, cheguei à conclusão que não sei qual o critério adotado para se chegar a essa diferença. Julgava que pela ocupação do mesmo posto. Nesse caso, haveria tal diferença. Mas, estou supondo que o critério é que possa estar contaminando o resultado, aparentando diferenças.
Talvez você saiba exclarecer, pois é assunto do seu interesse.
Há diferença salarial média entre homens e mulheres ou brancos e negros que ocupam os mesmos postos de trabalho ou os postos de trabalho é que são em média ocupados de formas distintas? E no primeiro caso, a mesma diferença pode ser verificada entre somente homens ou brancos que ocupam os mesmos postos em todos os seguimentos?
Eu acredito firmemente que a questão da aposentadoria será inevitavelmente questionada, até porque se mulheres, de fato, vivem mais em média, e todos aparentemente tendemos a viver mais, isso acabará pesando na conta. Bem como a licença-maternidade e outros benefícios semelhantes, que acabarão ou sendo extintos, o que não acredito, ou estendidos aos homens, como aliás, já ocorre em cantos remotos ou, ao menos, assim li em algum lugar.
Enfim, eu tendo a ver todos essas ocorrências como processos em andamento e não como uma nova ordem estabelecida.