Colocando mais uma questão aqui também. Acho que até agora ninguém falou, ou eu não reparei, mas acho que a gente pode falar também numa auto-identidade sexual. No fundo no fundo ser gay, ou ser hétero é uma identidade, tem a ver com a forma como você se apresenta ao mundo e se vê no mundo. Se um cara não só faz sexo anal, mas dá para outro homem, sente atração por outro homem, somente isso em si não pode definir que ele é homossexual se ele não quiser assumir essa identidade para ele. Ele pode dizer, não não sou gay, sou um homem que transa com outros homens, simples assim. Nunca ouviram falar neste termo: Homem que transa com homens? Está relacionado a isso, o cara sente atração por alguém do mesmo sexo, transa mas não entra, não se vê como inserido em mais nada digamos da cultura homossexual. Então ele pode se definir inclusive como hétero que transa com outros homens.
Quem somos nós afirmar a sexualidade, o gênero, a orientação ou a identidade sexual de alguém. Cada um é o que acha é...
Apesar de questionarem minhas colocações...elas baseiam-se no em dois princípios.
- A definição de homossexualismo.
- Que todo tipo de penetração associa-se em ultima instância a penetração de um pênis.(simulada de outras maneiras)
A primeira é uma definição. Gostem ou não! Não tem esse negócio de homem que transa com homem e não é homossexual...fala sério...isso é coisa de "Gay Preconceituoso com medo de sair do armário"!
A segunda é uma colocação minha, e meu propósito de continuar aqui é concluir se eu penso de maneira correta ou não sobre isso.
Não gostaria só que escrevessem sobre o quanto eu estou certo ou errado sobre isso...gostaria que colocassem seus pontos de vista, e justificassem sua posição.
Todos sabemos que não vamos chegar a uma verdade universal aqui...mas com pontos de vistas variados podemos (cada um a seu modo) chegar a sua própria conclusão.
A definição de homosexual é "sentir atração por alguém do mesmo sexo", não "fazer sexo com alguém do mesmo sexo".
O segundo é apenas a
prática homossexual, que não necessariamente implica na
identidade homossexual, daquele que pratica. Ou não? Estaria mesmo correto o dizer que somos aquilo que fazemos? Ou aquilo que fazemos não define o que somos? Uma pessoa que comete um assassinato, é mesmo redutível a uma "assassina"? Ou é, antes de tudo, um SER HUMANO, cujo âmago não pode ser definido apenas por uma palavra, que serve assim apenas a função de desumanizar, de oprimir?
No mundo atual, a complexidade das expressões de sexualidade e identidade pode nos levar a considerar a reestruturação dos paradigmas vigentes. É importante questionar o quanto a necessidade de renovação conceitual representa uma abertura para a melhoria dos relacionamentos verticais entre as hierarquias caóticas não-lineares entre o ego, o idi e o super-ego. No entanto, não podemos esquecer que a determinação clara de objetivos obstaculiza a apreciação da importância do processo de comunicação social como um todo. O que temos que ter sempre em mente é que o aumento do diálogo entre os diferentes setores da sociedade e todas as suas expressões de identidade sexual talvez venha a ressaltar a relatividade das relações de opressão para o futuro.
Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a contínua expansão de nossa atividade intelectual promove a alavancagem dos níveis de motivação para futuros estudos, que não apenas constroem sobre o que era construído anteriormente, mas principalmente desconstrói aquilo que já não serve mais ao nosso presente entendimento. Gostaria de enfatizar que a hegemonia do ambiente político apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção de todos os paradigmas que preservam o status quo. O aparente incentivo ao avanço para a tolerância, assim como a crescente influência da mídia deve passar por modificações independentemente da gestão inovadora da qual fazemos parte. A nível organizacional, a mobilidade dos capitais internacionais agrega valor ao estabelecimento das condições inegavelmente apropriadas.
No entanto, o empenho em analisar o novo modelo estrutural aqui preconizado não pode mais se dissociar do investimento em reciclagem teórica e conceitual. Assim mesmo, a valorização de fatores subjetivos prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos índices pretendidos. É claro que a revolução dos costumes faz parte de um processo de gerenciamento dos procedimentos normalmente adotados. Do mesmo modo, o acompanhamento das preferências sexuais e estéticas é uma das consequências das posturas dos órgãos reprodutivos e das gônodas com relação às suas atribuições e conexões sinápticas. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se o questionamento das definições tradicionalmente aceitas não acaba por estimular uma nova padronização das direções preferenciais no pensamento da sociedade como um todo.