Doubt acho que está fazendo confusão.
Primeiro esqueça que podemos fazer uma analogia ( que acho tosca ) do nosso cerebro com um computador. Existe qualquer maneira de predizer o comportamento de alguém de maneira consistente, descartando a parte mais instintiva (fome, medo, dor, etc..)? Que perguntas eu posso fazer, que dados eu posso analisar, ou mesmo que hipóteses eu posso fazer para criar um modelo que prediz o comportamento de uma pessoa?
Nenhum, impossível sobre qualquer analise minimamente parcimoniosa.
O problema é ignorar essa conclusão de cunho absolutamente pratico e irrefutável para tentar sustentar hipóteses inviáveis, baseadas em achismos, sonhos tecnológicos e analogias equivocadas.
Não podemos comparar com hardware e software. Mas como exemplo, te digo que a geração de códigos randomicos em computador não são randomicos. São previsíveis e reproduzíveis. Para se ter algo randomicos, pegamos um seed aleatório (composição da temperatura, velocidade do vento, centésimo de segundo no Saara) para que a partir desse inicio, termos algo randomicos.
Nosso cerebro é assim.. Trata com bilhões de informações, memórias, humor, preconceitos, etc... que nos torna absolutamente imprevisíveis.
Não teríamos livre arbítrio apenas com uma divindade existente como hipótese. Ela seria divina para entender todos essa elementos e nos teria dado um destino devido a seus atributos como onisciência, onipotência, etc..
No mais, temos livre arbítrio, limitado às restrições (dinheiro, inteligência, momento, interesses, etc..)