Responderei os pontos mais importantes:
Se possível responda tudo, mesmo que seja para tecer as suas costumeiras críticas ácidas.
Neste último post acredito que posso resumir as respostas sem usar todas as citações, pois muitas repetem o mesmo assunto. Mas caso considere que passei batido em algum ponto, por favor, indique ele e ai eu falo. Vamos lá.
Ela somente seria ilógica, contrariando o que se conhece empiricamente, se já na singularidade-mor o tempo fosse igual a zero. Mas, na singularidade, o tempo não existe e as nossas teorias científicas não se aplicam lá. Isto pode indicar propriedades físicas que são completamente alheias a nós.
O que há de ilógico nisto, se é a hipótese com que os principais cosmologistas da atualidade trabalham?
Essa é uma questão bastante repetida, sendo assim respondendo a partir daqui irá responder outra em que supõe a mesma ideia.
1º A singularidade necessariamente está no tempo, por isso que se considera o retrocesso do universo chegando a um ponto ínfimo, que pode ser considerado "nada", de forma leiga, mas não de forma coerente com o "nada" em si, mas nunca poderá considera-la fora do tempo.
É ilógico supor uma lei/constante física anterior ao universo/singularidade porque você estaria utilizando base física que não tem qualquer relação com uma situação hipotética de "anterior" a singularidade. Ou seja você até pode utilizar o que você sabe sobre a força da gravidade ou mecânica quântica, por exemplo, para supor qualquer coisa, só que terá em mãos algo que por definição não deveria sofrer qualquer intervenção deste tipo de raciocínio.
Você fez uma analogia entre a imaterialidade transcendental e a da mente humana e eu lembrei-lhe que a mente humana precisa de um substrato material para existir e deixei implícito que a imaterialidade transcendental só existe por definição.
Sobre essa questão, como já disse: A mente é imaterial por definição. É o que sabemos dela. Simplesmente usei essa característica para exemplificar algo imaterial. Se nossa mente precisa de um substrato material e você afirma que necessariamente toda "tipo" de mente precisa igualmente de um substrato material, eu simplesmente não sei dizer como é a mente de deus ou se posso sequer chamar de mente. O objetivo é só exemplificar algo imaterial.
Foge sim. A singularidade-mor representa um "algo material" sob condições físicas desconhecidas pela ciência. Se fosse igual à fração do (deste?) Universo observável, nós conseguiríamos aplicar o atual conhecimento científico atual para melhor entendê-lo.
Seu raciocínio está incorreto. A singularidade que você diz tem necessariamente as mesmas características e leis físicas. Como disse ela é o universo, só que em um ínfimo ponto. Ou seja você confunde a própria singularidade em si com "antes da singularidade", que é o mesmo que universo, afinal tem as mesmas características físicas, é só questão de tempo. A singularidade está no tempo e espaço. O que temos hoje "explica" ela utilizando o que temos de informação.
Mas, mesmo assim, não invalida o fato que que havia condições físicas que antecederam o Big Bang e que são desconhecidas de nós. Ou você também discorda disto?
Já discordei. E mostrei que essa suposição carece de base.
Sim, tenho. Pode-se chamar de 'a não-aplicabilidade das leis físicas conhecidas na singularidade primordial do MCP e cujo colapso propiciou o Big Bang'.
Pois é Geo, acontece que não poder aplicar nossas leis físicas anteriormente ao Big Bang, não quer dizer que possa supor outras. Essa foi boa.
A refutação ao argumento se dá na sua premissa principal, a de que o "Universo passou a existir". 'Passar a existir' é diferente de 'ser criado intencionalmente do nada por um ente imaterial porque antes havia o nada (ontológico, é claro)'.
Confundiu bem as coisas. E ainda digita coisas que não foram afirmadas. Eu não afirmei que alguma coisa foi criada do nada. Na verdade foi outro forista que considerou isso.
Ou seja não refutou e quis usar um espantalho...
O raciocínio, mesmo que lógico, é feito por pessoas com o uso de seus sentidos, ou seja, por entidades materiais vivas capazes de pensar mais "avançadamente". O raciocínio lógico somente pode ser considerado consistente ("descrição da realidade") quando for comparado com algum produto da experiência sensível. Ou não?
Não entendi. você quer dizer que é preciso "alguém pensar avançadamente" e raciocinar sobre a realidade, logo usa os sentidos. Então por isso os sentidos são pregressos, logo a própria constatação da realidade ser objetiva está incorreta pois supões que utilizei os sentidos para isso. É isso?