Autor Tópico: Diminuição da maioridade penal  (Lida 47394 vezes)

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #50 Online: 14 de Abril de 2013, 15:58:38 »
E essa afirmação de que o fim da pobreza por si diminui a violência não corresponde aos fatos. No nordeste a pobreza diminui e a violência aumenta, segundo dados divulgados.

Realmente não é a pobreza, é a desigualdade social.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #51 Online: 14 de Abril de 2013, 16:26:45 »
E essa afirmação de que o fim da pobreza por si diminui a violência não corresponde aos fatos. No nordeste a pobreza diminui e a violência aumenta, segundo dados divulgados.

Realmente não é a pobreza, é a desigualdade social.

Então o problema é a inveja?
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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #52 Online: 14 de Abril de 2013, 16:31:58 »
E essa afirmação de que o fim da pobreza por si diminui a violência não corresponde aos fatos. No nordeste a pobreza diminui e a violência aumenta, segundo dados divulgados.

Realmente não é a pobreza, é a desigualdade social.

Então o problema é a inveja?

Não, é a desigualdade social.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #53 Online: 14 de Abril de 2013, 16:36:24 »
E essa afirmação de que o fim da pobreza por si diminui a violência não corresponde aos fatos. No nordeste a pobreza diminui e a violência aumenta, segundo dados divulgados.

Realmente não é a pobreza, é a desigualdade social.

Então o problema é a inveja?

Não, é a desigualdade social.


Desigualdade social sem pobreza gerando criminalidade é inveja.  Não é necessidade,  não é não ter posses, não é não ter qualidade de vida,  é querer ter o que o alheio tem, de qualquer maneira.
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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #54 Online: 14 de Abril de 2013, 16:46:59 »
E essa afirmação de que o fim da pobreza por si diminui a violência não corresponde aos fatos. No nordeste a pobreza diminui e a violência aumenta, segundo dados divulgados.

Realmente não é a pobreza, é a desigualdade social.

Então o problema é a inveja?

Não, é a desigualdade social.


Desigualdade social sem pobreza gerando criminalidade é inveja.  Não é necessidade,  não é não ter posses, não é não ter qualidade de vida,  é querer ter o que o alheio tem, de qualquer maneira.

Desigualdade social não vem somente da pobreza.
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Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #55 Online: 14 de Abril de 2013, 16:51:24 »
Exatamente, desigualdade social existe entre classe média e classe alta.  Se a classe média começa a assaltar a classe alta a desculpa de desigualdade social só serve para esconder o que é na verdade pura inveja.
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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #56 Online: 14 de Abril de 2013, 17:08:46 »
A sua frase não tem o menor sentido.

Os pobres não são da classe média, sequer têm à sua disposição serviços públicos de qualidade. Quando a renda deles aumenta a variação na desigualdade é minima ou nula, as classes mais altas também tem seus salários aumentados, e mesmo que somente os salários dos pobres melhorasse, a efetividade real seria mínima devido à desvaloriação que seus salários tiveram por tantos anos.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #57 Online: 14 de Abril de 2013, 17:20:19 »
E essa afirmação de que o fim da pobreza por si diminui a violência não corresponde aos fatos. No nordeste a pobreza diminui e a violência aumenta, segundo dados divulgados.

Realmente não é a pobreza, é a desigualdade social.

E como vc explica e existência de gente como aqueles cinco filhinhos de papai lá do Distrito Federal que queimaram o vivo índio Pataxó? Sinceridade?  Miséria gera criminosos, mas a sensação de impunidade e de "posso fazer o que eu quiser porque sou filho do DR Fulano" gera muito mais.

Basta vc ver nossa classe política e seus filhotes.

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #58 Online: 14 de Abril de 2013, 17:23:10 »
E essa afirmação de que o fim da pobreza por si diminui a violência não corresponde aos fatos. No nordeste a pobreza diminui e a violência aumenta, segundo dados divulgados.

Realmente não é a pobreza, é a desigualdade social.

E como vc explica e existência de gente como aqueles cinco filhinhos de papai lá do Distrito Federal que queimaram o vivo índio Pataxó? Sinceridade?  Miséria gera criminosos, mas a sensação de impunidade e de "posso fazer o que eu quiser porque sou filho do DR Fulano" gera muito mais.

Basta vc ver nossa classe política e seus filhotes.

Crimes contra patrimônio são diferentes de crime contra a vida, com excesão do latrocínio, que se baseia nos dois, e no homicídio, que é facilmente ligado aos crimes contra o patrimônio. A mensagem que você citou se refere aos primeiros.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #59 Online: 14 de Abril de 2013, 17:28:38 »
Bom, basta procurar na internet e vc encontra crimes cometidos por filhinhos de papai que partem de simples furtos, passam por tráfico de drogas e contrabando a chegam a homicídios.

Qual a explicação para alguém que supostamente nunca passou qualquer dificuldade se enfiar no crime?
 

Offline Price

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #60 Online: 14 de Abril de 2013, 17:33:40 »
Qual a proporção de pessoas de classe média cometendo crimes por "mera escolha" em relação com as pessoas de classe baixa?
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #61 Online: 14 de Abril de 2013, 17:39:06 »
Qual a proporção de pessoas de classe média cometendo crimes por "mera escolha" em relação com as pessoas de classe baixa?

Não sei, mas a questão aqui é por qual motivo fazem isso.


Offline Price

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #62 Online: 14 de Abril de 2013, 17:54:39 »
Não, a questão é a participação de estratos sociais no crime. Por isso que está se considerando que todos os maiores de 16 anos devem ter tratamento igual, por isso que está se considerando a educação como uma boa opção para diminuir o crime e por isso que está se considerando a desigualdade geral como um fator agravante de crimes contra o patromônio.
Se o crime praticado por pessoas de classe média é relevante, é necessário saber se eles não são uma mera excessão, para começar.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #63 Online: 14 de Abril de 2013, 18:21:03 »
Não, a questão é a participação de estratos sociais no crime. Por isso que está se considerando que todos os maiores de 16 anos devem ter tratamento igual, por isso que está se considerando a educação como uma boa opção para diminuir o crime e por isso que está se considerando a desigualdade geral como um fator agravante de crimes contra o patromônio.
Se o crime praticado por pessoas de classe média é relevante, é necessário saber se eles não são uma mera excessão, para começar.

Achei um artigo muito bom, é longo mas vale a pena ler:

http://epoca.globo.com/edic/19990809/especial2.htm

A vez do bandido rico

Delegado titular de Copacabana, Ivo Raposo alerta para a escalada do crime entre jovens de classe média da Zona Sul carioca


Citar
Os 26 anos de experiência na polícia ou os cursos de especialização criminal feitos na Alemanha, na Suécia e nos Estados Unidos não são suficientes para tranqüilizar o delegado carioca Ivo Raposo Júnior, 54 anos. Ele anda preocupado. Titular da 13a Delegacia de Polícia do Rio, que atende a casos ocorridos em Ipanema e Copacabana, área nobre da cidade, tem assistido de camarote à escalada dos crimes cometidos por jovens de classe média - e nota que eles estão cada dia mais organizados em ações sofisticadas, como assaltos planejados e seqüestros. Formam-se verdadeiras quadrilhas. O que deixa Raposo apreensivo é a dificuldade da polícia em investigar esse novo tipo de bandido. "Como são pessoas bem relacionadas, ninguém se dispõe a depor, a fazer um reconhecimento ou retrato falado", reclama. Há um ano e meio na agitada delegacia da Zona Sul carioca, Raposo dribla a correria ouvindo música clássica. Cinéfilo de carteirinha, também tem como hobby assistir a westerns na cabine de projeção que tem em casa. Em seu gabinete no segundo andar do prédio da 13a DP, Raposo recebeu Época para uma entrevista, na qual falou sobre a juventude que age contra a lei:

Época: A que o senhor atribui a crescente participação de jovens de classe média em crimes na Zona Sul?
Ivo Raposo: A principal causa é a desagregação da família. Ser filho de pais separados hoje é quase uma regra. A geração de filhos destas relações que não deram certo está agora na faixa dos 20 anos. Eles perderam o freio, não têm mais a consciência do erro. Junte-se isso com a facilidade de comprar uma arma ou ter acesso a drogas, e pronto: estamos diante de um criminoso.

Época: O crime começa em casa?
Raposo: Começa com a falta de diálogo, com a idéia de que uma prancha de surfe ou uma mesada pode substituir uma boa conversa. Recebo aqui pais de meninos de classe média e eles me dizem que não entendem como isso aconteceu, que sempre deram do bom e do melhor. Aí eu digo: "Mas o senhor conversava com seu filho, sabia o que ele estava fazendo na rua, convivia com ele?" Sabe como muitos pais reagem? Choram como crianças.

Época: Há mulheres no crime?
Raposo: Estas turmas ou gangues de rua têm muitas meninas, mas não sei de mulheres atuando nas quadrilhas. As meninas funcionam como combustível. Elas idolatram os mais fortes, e isso acirra a disputa. Se a gangue da Rua Farme de Amoedo, em Ipanema, assaltou uma cobertura, a turma da Cobal vai assaltar um prédio inteiro.

Época: Há como perceber quando os jovens enveredam pelo crime?
Raposo: O que está acontecendo hoje é um desdobramento natural de delitos menores, como roubos de toca-fitas e rádios nas garagens dos prédios e brigas de condomínio. As pessoas têm que perceber esses sinais: o bandido pode morar em seu edifício.

Época: Há quadrilhas organizadas?
Raposo: No mês passado, prendemos um universitário de 22 anos, filho de família de classe média de Ipanema, e descobrimos que ele fazia parte de uma quadrilha que assaltava apartamentos na região. Essa turma assaltou uma cobertura, mantendo um casal refém por duas horas. Levaram R$ 120 mil em jóias e dinheiro. Não estavam drogados nem bêbados. Agiram com a frieza dos profissionais.

Época: É mais difícil investigar crimes que envolvem a classe média?
Raposo: Muito mais. Para começar, a família custa a acreditar que o rapaz pode ter virado um marginal. Como o bandido é bem relacionado, ninguém se dispõe a depor. Dou um exemplo. Há pouco tempo, mataram a tiros um rapaz na Lagoa, numa noite de verão, na frente de um bar lotado e ao lado de uma faculdade. Teoricamente seria fácil conseguir dezenas de testemunhas, sair do local pelo menos com um retrato falado. Só conseguimos chegar aos culpados, jovens de classe média que freqüentavam a área, depois de muita investigação. Ninguém ajudou, apesar da brutalidade do crime.

Época: Como se comportam as famílias desses jovens perigosos?
Raposo:Os pais ficam furiosos e aprontam cenas na delegacia. Também contratam advogados. Esses impetram habeas-corpus preventivos que, para mim, nada mais são do que um salvo- conduto para o rapaz sair da cadeia e continuar fazendo o que bem entende na rua. Bandido pobre não tem dinheiro para ter advogado e fica preso. Bandido rico tem no bolso da calça um habeas-corpus preventivo. Isso quando não tenta corromper a polícia. Em muitos casos, o próprio bandido tenta subornar o policial militar que o prendeu. Quando não consegue, aciona o pai. E muitas vezes é o pai que tenta passar a propina. Isso acontece fora da delegacia, na rua, no momento da prisão. Dependendo do acordo, ou o caso chega à delegacia com atenuantes ou nem chega.

Época: A polícia está preparada para enfrentar esse tipo de crime?
Raposo: Infelizmente, não. Está mal aparelhada, mal remunerada e pessimamente estruturada. Um policial que recebe R$ 500 por mês certamente tem um bico que rende mais. Não se consegue exigir dedicação integral à polícia. Ele tem uma arma, um distintivo e mora em áreas pobres. Aceitar propina é uma conseqüência.

Época: Como reverter essa situação?
Raposo: Só com uma mudança total na polícia. Não temos de ter uma Polícia Militar e uma Polícia Civil. Temos de ter uma polícia só. Eu sei quais são as ruas onde mais ocorrem roubos de carros, sei os horários mais freqüentes, sei o tipo de carro mais roubado. Ou seja, tenho todas as informações para reprimir esse tipo de crime, mas não tenho gente nem viaturas. A Polícia Militar tem pessoal, mas não tem informações para reprimir.

Época: O governador Anthony Garotinho está criando áreas integradas. Não é um passo para melhorar?
Raposo: É um passo tímido. O governador faz o que é possível dentro dos limites, mas o problema da polícia é muito maior. As armas que chegam às mãos dos jovens de classe média vêm de fora do país. Não há controle nas fronteiras porque a Polícia Federal não tem estrutura para fiscalizar nada. Temos de ter uma Guarda Nacional para fazer isso.


O parágrafo em vermelho mostra exatamente o que eu afirmava, pobres cometem crimes pelo meio em que vivem, ricos cometem crimes pela impunidade.

Ambos se aproveitam de leis frouxas.

Offline Price

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #64 Online: 14 de Abril de 2013, 18:27:28 »
Não duvido que a impunidade facilite a entrada nos crimes, também não duvido que a ética, o respeito ao coletivo e as condições sociais também tenham sua significância. Aguardo os dados estatísticos.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #65 Online: 14 de Abril de 2013, 18:49:24 »
A sua frase não tem o menor sentido.

Os pobres não são da classe média, sequer têm à sua disposição serviços públicos de qualidade. Quando a renda deles aumenta a variação na desigualdade é minima ou nula, as classes mais altas também tem seus salários aumentados, e mesmo que somente os salários dos pobres melhorasse, a efetividade real seria mínima devido à desvaloriação que seus salários tiveram por tantdos anos.

É o que eu estou dizendo, se não importa a pobreza, se o pobre não é mais pobre e a criminalidade continua a unica desculpa que sobra é a inveja. Se o cara não precisa roubar pra comprar comida, pra ter saúde e educação, porque ele está roubando? Para ter bens que o Playboy não tem.  A classe C inchou no país, os pobres começaram a ter acesso na coisas que nunca tiveram, carros, celulares, TV a cabo, viagens de avião. A pobreza diminui e a violência não.  EEntão o problema não é ser pobre,  isso ele já não é, o problema é não ser tão rico quanto os outros são ee isso é inveja, pura e simples.
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #66 Online: 14 de Abril de 2013, 18:58:18 »
Não duvido que a impunidade facilite a entrada nos crimes, também não duvido que a ética, o respeito ao coletivo e as condições sociais também tenham sua significância. Aguardo os dados estatísticos.

Não achei as estatísticas, mas o que afirmei está comprovado aí acima.

Se vc se contentar com uma amostra, não achei estatísticas gerais:

Citar
Traficantes de classe

Como as drogas sintéticas mudaram o perfil-padrão do bandido

SÃO PAULO
Só neste ano, a polícia prendeu 180 universitários ligados ao tráfico de ecstasy no Estado. No ano passado, os casos passaram de 60

RIO DE JANEIRO
A classe média domina 90% do tráfico de drogas sintéticas. Os 10% restantes vão para o morro pelas mãos da classe média

Na Barra da Tijuca, onde a renda média familiar é de R$ 5.700, estima-se que 40% dos condomínios de prédios tenham pontos de venda de droga, alguns dirigidos por moradores

GOIÁS
A cada festa ou rave freqüentada por jovens da classe média há de 30 a 50 detenções por uso de drogas sintéticas. Em média, dois ou três desses presos são traficantes

SANTA CATARINA
Segundo a Polícia Federal, uma investigação feita no ano passado revelou 150 pessoas de classe média envolvidas com o tráfico. Trinta foram presas





Offline Buckaroo Banzai

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #67 Online: 14 de Abril de 2013, 19:08:24 »
Citar
http://en.wikipedia.org/wiki/Correlates_of_crime

[...] Socioeconomic factors

Higher total socioeconomic status (usually measured using the three variables income (or wealth), occupational level, and years of education) correlate with less crime. Longer education is associated with less crime. Higher income/wealth have a somewhat inconsistent correlation with less crime with the exception of self-report illegal drug use for which there is no relation. Higher parental socioeconomic status probably have an inverse relationship with crime.[1]

High frequency of changing jobs and high frequency of unemployment for a person correlate with criminality.[1]

Somewhat inconsistent evidence indicates that there is a relationship between low income, percentage under the poverty line, few years of education, and high income inequality in an area and more crime in the area.[1]

The relationship between the state of the economy and crime rates is inconsistent among the studies. The same for differences in unemployment between different regions and crime rates. There is a slight tendency in the majority of the studies for higher unemployment rate to be positively associated with crime rates.[1]

[...]


Citar
How murder fell out of fashion with the rich
Murder has become largely confined to the poor and disadvantaged whereas historical records show that in times gone past it was used equally by all levels of society.

This is taken from a 1997 study called ‘The Decline of Elite Homocide’, published in the journal Criminology, which attempts to explain how homicide has become less democratic over time.

Citar
The criminological literature consistently reports a negative relationship between social status and interpersonal homicide. Regardless of the setting studied, homicide tends, with just a few exceptions, to be concentrated among low-status groups, such as the poor, the unemployed, the young, and cultural minorities. Yet robust as it is, this relationship is confined to modern societies. In the premodern era, homicide was found at all levels of the social hierarchy, including its higher echelons.

What explains these facts? Why is homicide largely confined to low status people today but was not in the societies studied by anthropologists and historians? Why has elite homicide declined? The answer developed here builds on a theory advanced by Donald Black (1983), which argues that violent conflict is a function of the unavailability of law. In modern societies, low social status and law are antagonistic, and the result is that legal means of resolving conflict are effectively unavailable to those at the bottom of the social pyramid. In earlier societies, law tended to be unavailable to everybody, irrespective of their social standing.

Link to DOI entry and summary for study.

http://mindhacks.com/2010/07/24/how-murder-fell-out-of-fashion-with-the-rich/


Offline Price

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #68 Online: 14 de Abril de 2013, 21:37:11 »
A sua frase não tem o menor sentido.

Os pobres não são da classe média, sequer têm à sua disposição serviços públicos de qualidade. Quando a renda deles aumenta a variação na desigualdade é minima ou nula, as classes mais altas também tem seus salários aumentados, e mesmo que somente os salários dos pobres melhorasse, a efetividade real seria mínima devido à desvaloriação que seus salários tiveram por tantdos anos.

É o que eu estou dizendo, se não importa a pobreza, se o pobre não é mais pobre e a criminalidade continua a unica desculpa que sobra é a inveja. [...] A pobreza diminui e a violência não.
A pobreza não é o único fator que gera a desigualdade social.

Se o cara não precisa roubar pra comprar comida, pra ter saúde e educação, porque ele está roubando?
A classe pobre rouba para ter comida, mas também rouba e trafica por estar em um ambiente degenerado. E mais, o pobre no Brasil não tem acesso à educação, saúde, transporte e segurança, o que o leva facilmente para a criminalidade.
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Offline JJ

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #69 Online: 14 de Abril de 2013, 22:47:01 »
Criminalidade/violência tem causas múltiplas, não dá para reduzir a uma ou duas causas.





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Offline Barata Tenno

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #70 Online: 14 de Abril de 2013, 22:51:14 »
Price, se não tem pobreza, o que justifica o crime na desigualdade social senão a inveja?
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Offline Fabi

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #71 Online: 15 de Abril de 2013, 00:14:31 »
E a Índia é a maior evidência de que pobreza elevada não resulta em violência elevada.
Aquele país do estupro coletivo? Corrupção alta? Falta de solidariedade (seja atropelado lá e espere alguém pelo menos ligar pra emergência)...?

Falta de educação e miséria são devastantes.
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Offline Fabi

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #72 Online: 15 de Abril de 2013, 00:24:43 »
Price, se não tem pobreza, o que justifica o crime na desigualdade social senão a inveja?
:hein: Parece argumento de um nobre francês do século XVII, enquanto o povo passava fome e diversas injustiças eram cometidas.

Eu to falando de presos que não tem a mínima condição básica desde o nascimento, vai justificar os crimes deles como se fossem resultado de distúrbios mentais?
Não podemos esquecer de presos perigosos que não matam só por causa de pobreza ou infância pobre. De que adianta dar saúde e educação e não ter uma justiça eficiente?

Não estamos falando somente de miseráveis, existem pessoas pobres que se sentem injustiçadas quando saem pra trabalhar as 5h da manhã e voltam só as 20h pra casa e veem o vizinho roubando, não sendo preso e se sentem ameaçados.

Os pobres também são vítimas dos direitos dos manos humanos e do código penal. Sem falar que os maiores criminosos são ricos e influentes, ou você realmente acha que Fernandinho Beira-Mar é o auge dos traficantes?   

Precisamos passar o nosso código penal pelo picotador de papel e fazer outro melhor, sem 1/6 de pene, sem ECA inspirado em países de sucesso como a Bolívia.   
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Offline Rocky Joe

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #73 Online: 15 de Abril de 2013, 00:35:13 »
Por enquanto sou contra, por motivos práticos. Aumentaria bruscamente o gasto com presídios, que teriam que ser construídos vários e construídos rapidamente. Prefiro atacar a doença e não o síntoma; que se gaste com os serviços básicos que são servidos tão pobremente, como educação, saúde, etc...

Barata, é claro que é inveja. É inveja de ter algo a perder - o que os bandidos, em usa maioria, não tem, já que a maioria dos crimes é causada pelos pobres.

Offline Rocky Joe

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Re:Diminuição da maioridade penal
« Resposta #74 Online: 15 de Abril de 2013, 00:42:58 »
E essa afirmação de que o fim da pobreza por si diminui a violência não corresponde aos fatos. No nordeste a pobreza diminui e a violência aumenta, segundo dados divulgados.

E a Índia é a maior evidência de que pobreza elevada não resulta em violência elevada.

Para desespero dos esquerdistas e seu discurso anacrônico pretensamente "progressista".

Pode ser que a cultura local auxilie na "subjugação" das pessoas. Nossa cultura, individualista, não é conivente com a subjugação do indíviduo ao Estado. Mas, vale dizer, nada sei dessas coisas e é palpite de boteco. Cada população deve reagir diferentemente às condições econômicas adversas. No Japão, por ex, há o fenômeno de jovens que se "retiram da sociedade", se trancam em casa, vivem de renda dos pais e desistem do sexo oposto.  É o tipo de coisa impensável na cultura brasileira. Aqui vc pode ser perneta que vc não desiste dessas coisas.

 

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