Tem muitos aqui, que acham que, independentemente da classe, os caras chapadões, vão pensar antes de sair prá cometer algum crime. Não, não vão, como eu já disse, eles não estão nem aí para as leis, e não estarão, nem lembrarão que elas existem.
Tem muitos aqui, que são imediatistas, parece que os caras serão presos, regenerados e voltarão lindos e produtivos para a sociedade! Não, não voltarão, aprenderão mais artimanhas da vida criminosa, ou morrerão lá.
Tem muitos aqui, que não sabem que a maioria de jovens que caem na criminalidade, morrem bem cedo, já são condenados. Não duram muito, se não morrem na juventude, vão estar nas estatísticas quando adultos, se por sorte forem presos e ficarem vivos, não se regeneram, muito poucos dão a volta por cima.
Muita coisa deveria ser discutida antes da de diminuir a maioridade penal. O imediatismo, essa fúria vingadora nunca deu certo, não de maneira isolada, pois o problema não é algo simples como bem disse Derfel.
Tem muitos...
Tem muitos...
Tem muitos...
É sempre interessante ver todo tipo de conversa mole enroladora fugidia para fugir das regras. Regras são simples: não pode e pronto. Apenas que apenas registrar por escrito que não pode não cria um sistema de justiça. Além do que descompensações como negociar uma funcionalidade biológica plena por qualquer quantidade de tempo de outra (a que acionou a extinção vital da primeira) não compõe justiça.
Eu não estou totalmente interessado em se penas DEVIDAS, ADEQUADAS (não "duras") vão ou não desmotivar ações criminosas. Só deve haver retaliação social punitiva e pronto. E, nos casos em que pode desmotivar, que ótimo mais melhor ainda!
Eu não estou interessado em regeneração/(ressocialização -- re??? -- quando foram antes?) de bandidos. Se alguém teria que se interessar por isso, seriam eles próprios, o que incorreria num paradoxo: um bandido que praticou um crime irreversível hediondo que "quer se recuperar" consegue a façanha de ser pior ainda do que era antes. Há coisas que não têm mais volta, são visceralmente entrópicas.
Não me interessa quanto tempo dura um "jovem"(que sublime!) que "cai na criminalidade". Me interessa quantas barbaridades contra inocentes esse troço cometerá antes de parar de funcionar. Vítimas se defendendo não têm que se regenerar de nada. Se esses pobrezinhos são vítimas do sistema, de mim, de todos que vivem por seus meios honestos em suficiente conformidade com as regras, então eles estão certos em nos barbarizar e até nos matar, já que nós os estamos matando de fome. Mas isso é patético, ridículo.
Não tem nada para ser discutido. Regras são regras. Os infratores não são julgados coletivamente; não há sentido algum em racionalizar sobre números (coletivos) para se punir indivíduos por suas ações isoladas. Ou podem chegar (e chegam mesmo!) à fabulosa conclusão de que parar de punir seria o "melhor negócio".
Uma sociedade filosófica é uma M....! Por isso, só as (inevitáveis, por exata essa natureza comportamental humana) guerras cíclicas salvam.
Resumindo, só te interessa uma vingancinha disfarçada de concretude realística, seu imediatismo te satisfaz, e f...-se o que resultar disso.
E falando em regras, segundo a lei, menores....
HAHAHAHAHAHAHAHA... "Vingancinha disfarçada"? Pelo menos um pouquinho faz-me rir. Quer me desqualificar e... (oh, céus!) me intimidar psicológico-publicamente com semântica?! Tem que conseguir fazer bem melhor que isso, jovem. Aaaaaaaah, vamos lá ao esforço inútil...
A "concretude" realística" é bandidos matando e brutalizando de todas as formas i(ni)magináveis pessoas inocentes. Se, no seu entendimento filosófico "profundo", punir bandidos é vingança, se traduz justiça nessa palavra, então chame de vingança que eu vou querer assim mesmo e pode esquecer o efeitinho psicológico que espera causar com isso porque esse bicho aqui é imune a essa palhaçadinha psicologista. Você já aceita a "vingança" deles contra a "sociedade maligna demoniaca de cidadãos de bem maligno-demoníacos", então você é favorável à "vingança", assim como eu; só estamos de lados diferentes.
Meu imediatismo é mais rápido que o tempo de disparo de um tiro na sua cabeça, caso seja a sua a próxima (é, você também pode ser o próximo; eles não livram a cara -- literalmente, rsrsrsrsrs -- nem de simpatizantes), como a do rapaz que estava chegando em casa quando o "pobre menino de 17 aninhos" surgiu do inferno (é, aquele em que eles vivem, construído por todos nós malévolas criaturas que temos alguma coisa nesse mudo a mais, ou não até, que eles) para atravessar o seu caminho e matá-lo. Você viu a cena? Não, não é para se sensibilizar, não sou desse tipo de coisa. É para você me dizer se daria para você, com sua retórica linda sociologistóide, dialogar com o capetinha menininho e explicar para ele todas essas coisas bonitas que você diz aqui em sua escritinha.
E, exatamente, que vá para o cerro "o que resultar disso", que não passa da sua especulação vazia para implantar terror ridiculamente. O que me interessa é o que ocorre agora, não o que está dentro do rabo da galinha invisível da garagem.
E falando em regras, segundo a lei, menores....
não podem matar nem roubar nem estuprar nem... assim como todo mundo. As regras da sociedade são estas; as punições é que devem validá-las. Códigos punitivos são hierarquicamente posteriores; devem seguir os prévios para coferir-lhes efetividade.
Não podem fazer as mesmas coisas que ninguém mais pode. Fazem assim mesmo. Apenas não são punidos nem mesmo com as já insuficientes punições dadas aos outros. Mas se você acha que menorinhos podem e devem ter permissão para fazer tudo isso e muito mais, prossiga com sua "coerência".